Sondas e Drenos Flashcards

1
Q

Sonda

A

tubo que se introduz em canal do organismo, natural ou não, para reconhecer-lhe o estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria. Introduz por orifício natural ou artificial, em um orgão oco -> para extrair ou colocar algo neste local.

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2
Q

Dreno

A

estabelecer ou criar um trajeto artificial, de menor resistência, ao longo do qual exsudatos ou secreções possam atingir o meio externo (colocado em algum local que tem uma coleção) // não é colocado em órgão oco.

Drenagem pode ser interna (endoscopia) ou externa

Não se drena a cavidade abdominal em caso de uma peritonite difusa, sem abcesso localizado. Não se coloca com abcesso difuso

Não se deve utilizar drenos rígidos no abdome!!! (colocar sempre um maleável)

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3
Q

Classificação de drenos por atividade

A

Passivos: coleção drena por ela mesmo por diferença de pressão entre o meio externo e interno

Ativos: vem com sucção de fábrica – cria-se uma pressão negativa; e de sistema de sucção fechada x aberta.

cirugia limpa – dreno sucção fechada;
cirurgia contaminada – dreno aberto.

Deve ser bem fixado com ponto na parede (pelo menos 1 cm de pele pegando)!!!

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4
Q

Drenagem aberta laminar - Pen-Rose

A

(+++ conhecido e barato) – pode ser feito com “dedo de luva estéril”: látex fino, paredes delgadas e maleáveis.

30 cm comprimento;

tamanhos: 1, 2 ou 3 (largura cm).
* * usado em cirurgia contaminada ou em uma limpa caso não se tenha outro dreno disponível
* Drena secreção mais fina/líquida

É Radiotransparente (não se vê no Raio- x)

Drena por capilaridade (+++) pela superfície externa (“calha”)

Causa mínimo reação inflamatória, molda-se as vísceras, fácil manipulação

Pode ficar longo período (até 40 dias). Coleções purulentas. – maior parte fica dentro da “loja” de coleção — só se vê quando molha a gase

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5
Q

Drenagem aberta laminar - Med-drain

A

silicone
transparente, com fita radiopaca.
Não causa reação.

Linhas paralelas internas impedindo que colabe.

Mais caro. (melhor drenagem é por dentro do dreno)

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6
Q

Dreno Tubular

A

Mais rígido
Não colaba

Silicone é o mais inerte

1 Fr: 0,33mm
3 Fr: 1mm

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7
Q

Utilizações do dreno tubular

A
  1. Permite drenagem de secreção mais espessa
  2. Pode ser multivias permitindo irrigação
  3. Injeção de ATB local
  4. Pode ser acoplado a sistema de aspiração contínua ou intermitente.

Só é utilizado para lesões pancreática graves onde o débito da secreção é alto. Pode lesar tecidos ao redor pela rigidez. (drena tecido necrótico da região abdominal evitando operações constantes do paciente com pâncreas necrótico ** única situação para drenagem de vísceras)

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8
Q

Dreno túbulo laminar

A

Veste o dreno tubular com um pen-rose
.
Exemplo: pós operatório de apendicite (coleção difusa nunca é drenada!!!)

Permite maior drenagem com proteção aos tecidos ao redor, retificação do trajeto.

Pode fazer uma calha no tubular.

Retirada gradual conforme a drenagem vai dimuíndo.

Se parar de drenar bruscamente é provável obstrução!!! ( lavar e observar se há nova drenagem)

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9
Q

Utilização dreno abdominal

A

fluido – laminar
espesso – túbulolaminar
conteúdo grosso – túbulo

Incisão na pele sempre deve ser do tamanho do dreno /// muito grande > risco de hérnia x // muito pequeno > risco de estrangular.

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10
Q

Complicações de dreno abdominal

A
  1. Efeitos corpo estranho com erosão de vísceras ou vasos;
  2. Hematoma/ sangramento da parede na colocação;
  3. Infiltração parede celulite e abcesso (se não estiver drenando bem);
  4. Infecção ascendente (porta entrada).

Colocar sempre afastado de vísceras ocas e vasos (risco de que o dreno fure a estrutura levando a sangramento)

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11
Q

Tipo de material do dreno

A

Látex/borracha: mais macios e maleáveis, evitando lesão de tecidos ao redor. Um pouco irritantes e facilmente colonizaveis pois tem superfície irregular.

Polietileno: transparente, mais duro, pouco irritante, radiopaco.

Silicone (MELHOR DE TODOS): inerte, radiopaco, máleável, menos sujeito a colonização. Mais caro.

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12
Q

Dreno de Kher

A

VIAS BILIARES

Látex

Usado após abertura do colédoco - colocado após exploração de via biliar para se retirar cálculo

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13
Q

Dreno de Tórax

A

Tubular
Rígido, transparente e multiperfurado
Possui fita radiopaca

Drenagem em selo d’agua pra evitar que o ar entre. +- 2cm. 1cm em kids < 20kg.

Local: espaço intercostal, borda supereio da costela inferior.

Drenar ar? dreno fino em cima
Drenar sangue ou pus? dreno grosso na parte de baixo

Indicações: pneumotorax, derrame pleural, empiema, hemotorax.

Pode necessitar de aspiração contínua quando o volume de secreção for mt grande.

Menos agua no selo d’agua, menor vacuo.

Mais de um dreno: fistula bronco-pleural de alto débito

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14
Q

Dreno sucção fechado

A

Cateteres de silastic acoplados a um reservatório com vácuo. Esse vácuo pode vir de fábrica ou ser criado por compressão do reservatório. Esses sistemas fechados não devem ser violados, apenas para esvaziar o conteúdo líquido e refeito o vácuo.

Abre-se para esvaziar e depois fecha-se o local

Para Cirurgia limpa: linfadenectomia regional, mastectomia, extensas dissecções de subcutâneo, cirurgia hepatobiliar complexa, etc…

Retira quando não tiver mais drenagem, geralmente entre 1 e 7 dias.

Sutura na pele para não sair do lugar com alça larga e bailarina (varios nós ao redor e um ponto largo na pele para fixação).

Multiperfurado.

Jackson Pratts - menor
Portovac - maior.

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15
Q

Sondas

A

tubo que se introduz em canal do organismo, natural ou não, para reconhecer-lhe o estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria. Introduz por orifício natural ou artificial, em um orgão oco -> para extrair ou colocar algo neste local.

SEMPRE EM ORGAOS OCOS

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16
Q

Sonda Malecot

A

Utlilizado para gastrostostomia

Evita que a sonda saia

Orifícios grandes, cabem alimentos maiores.

Látex envolvido com silicone.

17
Q

Sonda de Pezzer

A

“Ponta de cogumelo”, laterais mais largas.

De látex ou PVC

Drenar Vias urinárias altas, estômago.

Orifícios menores

18
Q

Sonda de nelaton/silicone

A

Vários materiais (inclusive silicone)

Nasogástrica (longa e curta), aspiração traqueal, uretral e retal.
Tamanhos (2, 4, 6 … 40 French)

Varia o número de orifícios na lateral (define para qual uso ela é indicada)

Para alimentar: sonda fina (reduz probabilidade de refluxo)

Para drenar: sonda ++ grossa (Favorece o refluxo – para o líquido passar dentro da sonda.)

19
Q

Sonda Nelaton - tipos

A

Nasogástrica: 5 furos, sonda de Levine, orifícios laterais e na ponta.
*** Se o líquido mexe indica que está circulando ar por algum motivo (ex. RN com comunicação traqueoesofágica). Alimentação ou drenagem.

Retal: 1 orificio na ponta e 1 na lateral. Descompressão, lavagem

Aspiração traqueal: 2 orificios laterais e 1 frontal. não tem mais pelo risco de lesar a traqueia com a força de sucção. Drenagem por aspiração a vacuo

Uretra: parecida com a traqueal

20
Q

Sonda nasojejunal Dub-Hoff

A

Para alimentações por longos períodos e para evitar aspiração e vômitos do paciente

Peso na ponta para ajudar a progredir no TGI

Fio guia

Posição ideal: abaixo do piloro (evita aspiração), ou da anastomose (de jejuno alta – ex. obstrução duodenal)

Boa fixação no rosto.

Posicionamento endoscópico
ou pela gravidade

21
Q

Sonda Foley

A

Muito utilizada (irrigar e drenar)

Com balão inflável;

Inicialmente vesical, mas pode ser utilizado em gastrostomia, cistostomia, nefrostomia, vagionostomnia, etc…

Duas ou três vias; latex ou silicone.
2 vias para irrigação (+ 1 do balão)

Orifício pequeno, bilateral.

22
Q

Cateter Pig Tail

A

Silástica ou silicone (não existe de látex)

Não sai de onde se coloca pois é enrolado na ponta

Utilizado para drenagem percutânea de fluidos e abcessos (guiada por USG ou por TC)

Nefrostomia, cistostomia, drenagem de coleções biliares, outros líquidos.

Para procedimentos mais modernos (e menos invasivos)

Acesso Seldinger: agulha para punção, fio guia para inserção (RETO), estilete, dilatadores cutâneos (também para catéter central)

Drenagem cirurgia fetal intraútero.

23
Q

Cateter Duplo J

A

Duas pontas enroladas

Drenagem fechada (interna) de vias urinárias (ex. cálculo renal, obstrução a nível de ureter)

Pode ficar até 6 meses no lugar, geralmente no máximo 8 semanas.

Coloca e retira por procedimento cirúrgico (endoscopia urológica).

Pós operatório litotripsia, reconstrução vias urinárias, obstrução extrínseca de ureter.

Pode causar desconforto na bexiga (“cólica”)

24
Q

Sonda de Sengstaken-Blakemore

A

Tratamento de sangramentos de varizes esofageanas/gástricas e de fundo gástrico;

Possui três luzes com dois balões, sendo uma luz para insuflar (comprime o vaso – não deixar muito tempo no esôfago por risco de necrose) o balão gástrico e outra para o balão esofageano.