Sistema Regional Interamericano Flashcards

1
Q

Qual o documento que deu origem ao sistema interamericano?

A

Carta da OEA - Carta de Bogotá.

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2
Q

Qual o instrumento que fundamenta o sistema interamericano antes da Convenção Americana de Direitos Humanos?

A

Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem

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3
Q

Atualmente, qual o instrumento fundamental do sistema interamericano?

A

Convenção Americana de Direitos Humanos - pacto de São José da Costa Rica

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4
Q

Quando o Brasil ratificou a CADH? Ela já é internalizada?

A

a)Em 1992

b)Sim - como norma supralegal.

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5
Q

A DUDH é do mesmo ano de aprovação da CADH?

A

Não. A DUDH é do mesmo ano de aprovação da Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem - 1948. A CADH é de 1969, mas entrou em vigor em 1978 depois de atingir 11 ratificações.

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6
Q

A CADH é norma de hard law ou soft law?

A

Hard law, ou seja, vinculante, impositiva.

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7
Q

A Declaração Americana de direitos e deveres do homem é norma de hard law ou soft law?

A

Soft law, ou seja, não são vinculativas e não prevêem sanções em caso de de descumprimento.

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8
Q

A CIDH foi criada pela CADH?

A

Não. Ela foi criada pela carta da OEA, mas adquiriu um caráter dúplice na CADH.

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9
Q

Em que consiste o caráter dúplica da CIDH instituído pela CADH?

A

Significa que a CIDH além de ser o principal órgão da OEA, zelando pelos direitos humanos de modo amplo e processando petições individuais de violação da Carta da OEA e da Declaração, também passou a ser órgão da CADH, analisando petições individuais e interpondo ação de responsabilidade contra Estado perante a Corte.

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10
Q

O Brasil ratificou a CADH e aderiu à ela. Nesse sentido, a CIDH pode realizar automaticamente visitas e inspeções in loco no Brasil, sem aviso prévio?

A

Não. O Brasil ao depositar a carta de adesão à convenção fez a declaração interpretativa de que as visitas e inspeções in loco dependem de anuência expressa do Estado e não são automáticas.

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11
Q

A CADH prevê direito irrenunicável de toda pessoa ser assistida por um Defensor proporcionado pelo Estado?

A

Sim. Salvo se escolher a autodefesa ou nomear um defensor no prazo legal.

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12
Q

A CADH prevê que toda pessoa é presumidamente inocente até o trânsito em julgado da condenação?

A

Não. A CADH prevê enquanto não for provada legalmente a culpa.

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13
Q

A CADH, quanto ao início da vida, adota a teoria natalista ou concepcionista?

A

Concepcionista.

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14
Q

A CADH aboliu a pena de morte?

A

Não, ncessariamente.
a)para Estado que já aboliram, ela prevê a proibição de restabelecimento;
b)para Estado que não aboliram, prevê que a pena de morte só pode ser impsota para cirimes mais graves.

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15
Q

É possível a suspensão das garantias previstas na CADH?

A

Sim, mas não de todas as garantias.

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16
Q

Em quais casos é possível a suspensão de garantias previstas na CADH?

A

Em caso de guerra, perigo público ou outra emergência que ameace a independência ou segurança do Estado-Parte.

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17
Q

Todas as garantias da CADH podem ser suspensas em caso de guerra, perigo público ou outra emergência que ameace a independência ou segurança do Estado-Parte?

A

Não. As garantias abaixo não podem ser suspensas:
reconhecimento da personalidade jurídica; direito à vida; direito à integridade pessoal; proibição da escravidão e servidão; princípio da legalidade e retroatividade; liberdade de consciência e de religião; proteção à família; direito ao nome; direitos da criança; direito à nacionalidade; direitos políticos.

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18
Q

A CADH criou a Corte IDH?

A

Sim.

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19
Q

A CADH apronfundou em direitos tratados da Declaração Americana?

A

Sim.

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20
Q

Do que trata o primeiro protocolo adicional à CADH? Como ele também é conhecido? Ele foi ratificado pelo Brasil?

A

a) Trata de direitos sociais, econômicos e culturais tratados de forma genérica na CADH;
b)chamado de Protocolo de San Salvador;
c)sim. Brasil aprovou em 1995, aderiu em 1996, ratificou no mesmo ano. O documento entrou em vigor em 1999.

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21
Q

Cite um meio de proteção dos direitos previsto no Protocolo de San Salvador.

A

Sistema de petições individuais.

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22
Q

O protocolo à CADH relativo à abolição da pena de morte admite alguma ressalva?

A

Em regra não será admitida nenhuam ressalva, sendo proibida a aplicação da pena de morte;

Salvo em caso de tempo de guerra, para delitos sumamente graves de caráter militar.

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23
Q

Brasil já depositou o instrumento de ratificação do protocolo relativo à abolição da pena de morte?

A

Sim, com a aposição de reserva para guerra declarada, que foi devidamente comunicada ao Secretario geral da OEA.

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24
Q

Quais condutas previstas na Convenção interamericana para prevenir a tortura são consideradas tortura?

A

atos que causem sofrimento físico ou mental:
a)em razão de investigação criminal;
b) ou como meio de intimidação
c)como castigo pessoal ou medida preventiva ou como pena ou com qualquer outro fim.
d)atos que anulem a personalidade, ou diminua a capacidade física ou mental, embora não cause dor física/psiquica.

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25
Q

O crime de tortura é crime especial ou comum?

A

Para a convenção interamericana, trata-se de crime especial, ou seja, só pode ser cometido por funcionário público ou particular instigado por aquele. No âmbito na nacional, é crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.

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26
Q

O Brasil possui legislação própria definindo a tortura, informe o que significa tortura para a normativa nacional.

A

a)contranger alguém, com violência/grave ameaça, lhe causando sofrimento físico ou mental: com o fim de obter informação, confissão, ou declaração da vítima/3ª pessoa; para provocar ação ou omissão criminosa; por discriminação racial/religiosa;

b)submeter alguém, sob sua guarda, poder/autoridade, com emprego de violência/grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como castigo/medida preventiva.

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27
Q

O Brasil é sugnatário da Convenção da ONU e Interamericana contra a tortura?

A

Sim. Ambas são assinada, aprovadas, ratificadas no Brasil.

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28
Q

Em que consiste a Convenção de Belém do Pará?

A

Convenção para prevenir, punir e erradicar a violência contra a Mulher.

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29
Q

Em que consiste a violência contra a mulher para a Convenção de Belém do Pará?

A

qualquer ato ou conduta baseada no baseada no gênero que cause morte, dano, sofrimento físico/psiquico/sexual à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada.

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30
Q

A interseccionalidade é abordada na Convenção de Belém do Pará?

A

Sim.

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31
Q

Os Estados podem formular reservas à Convenção de Belém do Pará no momento de assiná-las?

A

Sim, mas
a)não pode ser incompatível com o objeto da convenção;
b)não pode ser de caráter geral - pode ser referir a uma ou mais disposições

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32
Q

O caso Maria da Penha Fernandes foi julgado pelo Corte IDH?

A

Não, mas foi objeto de recomendações pela CIDH em seu relatório anual, aplicando as disposições da Convenção de Belém do Pará.

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33
Q

A Corte IDH tem pronunciamento sobre a lei de anistia?

A

Sim, apesar de não funcionar como revisora de tribunais nacionais, a corte já manifestou pela incompatibilidade da lei de anistia com a CADH

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34
Q

Qual o primeio caso de violência doméstica julgado pela Corte IDH e em que aplicou-se a Convenção de Belém do Pará?

A

Caso Presídio Miguel Castro Castro vs Peru. Varias detentas ficaram feridas e foram mortas em uma operação da polícia no presídio, incluindo três delas que estavam grávidas.

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35
Q

Porque o caso Maria da Penha foi um divisor de águas no assunto violência doméstica no Brasil e na América Latina?

A

Porque foi a partir da condenação do Brasil e das recomendações da Corte que o Brasil adequou nossa legislação aos termos da Convenção, aprovando a Lei Maria da Penha.

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36
Q

Em que consiste o Caso Gonzalez e outras vs México (Campo Algodoeiro)?

A

Foi o primeiro caso sobre violência estrutural de gênero julgado pela Corte IDH. Tratou-se de caso relacionado ao desaparecimento de 3 mulheres e ao aumento de homicídio na cidade de Juarez, bem como a desídia do poder estatal nas investigações.

37
Q

Em que consistiu o caso Barbosa de Souza e outros vs Brasil?

A

Brasil foi condenado em um caso de feminicídio em que houve a aplicação indevida da imunidade parlamentar para atrapalhar as investigações de um crime praticado por deputado em face de Marcia Barbosa de Souza. Foi a primeira condenação do Brasil por feminicídio.

38
Q

Em que consistiu o caso Velasquez Paíz y otros vs Guatemala?

A

Corte IDH julgou um caso em que o Estado, além de falhar na investigação, discriminou a vítima em razão de estereótipos de gênero, atribuindo a ela a culpa do crime em razão de sua roupa.

39
Q

Informe quantas são as ondas do feminismo e fale sobre elas brevemente.

A

a) pimeira onda: por meio do movimento sufragista;
b)segunda onda: amplia a discussão sobre igualdade de gênero, abarcando questões sexuais repodutivas;
c)terceira onda: expande os temas e inclui grupo diversificado, com identidades variadas, para além das mulheres brancas e abastadas.

40
Q

A CEDAW é a mesma coisa que a Convenção de Belém do Pará?

A

Não. Aquela é onusiana e esta do sistema regional interamericano

41
Q

Qual a principal diferença entre a Corte IDH e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos?

A

A Corte IDH é instituição autônoma criado pela CADH.

A CIDH: é principal órgão da OEA composta por 7 membros.

42
Q

Informe a composição da CIDH.

A

Composta por 7 membros de alta autoridade moral e de reconehcido saber em matéria de direitos humanos.

43
Q

Quem a comissão IDH representa?

A

Os membros da OEA

44
Q

Os membros da CIDH são eleitos à título pessoal?

A

Sim. São eleitos pela Assembleia Geral, a partir de uma lista proposta pelos Estados membros.

Cada Estado pode indicar até 3 candidatos

45
Q

Qual o mandato do membro da CIDH?

A

4 anos e uma recondução, mas o mandato de 3 designados na primeira eleição expirará após 2 anos

46
Q

É possível que mais de um nacional de um Estado membro possa integrar a CIDH?

A

Não.

47
Q

Quais as funções da CIDH?

A

a)conscientizar em matérias de direitos humanos;
b)fazer recomendações aos estados membros;
c)fazer relatórios convenientes para suas funções;
d)atender consultas formuladas pelos estados membros, via secretaria-geral da OEA;
e)solicitar informações de estados membros;
f)atuar com respeito às petições e outras comunicações;
g)apresentar relatório anual à assembleia da OEA.

48
Q

Em casos graves, qual medida a CIDH pode adotar?

A

Pode realizar uma investigação prévia, mediante consentimeno, no estado membro em cujo território se alegue a voalçao de direitos humanos.

49
Q

É possível chegar a uma solução amistosa? E se não chegar?

A

a)sim. Nesse caso a CIDH fará um relatório e encaminhará ao peticionário e aos estados partes, após, seja publicado tal relatório

b)caso não se chegue a uma solução amistosa, a CIDH redigirá relatório no qual exporá os fatos e suas conclusões. Qualquer membro discordante poderá agregar seu voto a esse relatório

50
Q

Qual o primeiro caso brasileiro que foi objeto de conciliação?

A

Caso dos Meninos Emasculados do Maranhão em 2005

51
Q

Qualquer pessoa pode acionar a Corte Interamericana? E no curso do processo, quem pode fazer pedidos?

A

a) Não. Somente os Estados contratantes da CADH e a CIDH podem acionar a Corte.

b) no curso do processo podem pleitear a vítima ou seus representantes.

52
Q

É correto afirmar que a CIDH exerce função similar à do Ministério Público?

A

Sim.

53
Q

Existe uma convenção para defesa da mulher no sistema onusiano e um no sistema interamericano?

A

Sim. CEDAW e Belém do Pará.

54
Q

No sistema interamericano o indivíduo pode ingressar diretamente na Corte Interamericana? E no sistema onusiano?

A

No sistema interamericano não pode, devendo o indvíduo acionar a Comissão para essa finalidade

55
Q

Pode-se dizer que a CIDH funciona como substituta processual?

A

Sim. Pois defende em nome próprio os direitos das vítimas perante a Corte.

56
Q

Quem pode provocar a CIDH?

A

a) a vítima; b) terceiros - incluidos ONGS; C) outro Estado; D) CIDH pode agir de ofício.

57
Q

Qualquer estado parte pode comunicar à CIDH alguma situação de violação de direitos humanos por outro estado parte?

A

Não. Somente aqueles que, no momento do depósito do instrumento de ratificaçao da CADH ou de adesão a ela ou em qualquer momento posterior, declararem que reconhece a competência da CIDH para receber e examinar comunicações em que um estado parte alega violação de direitos humanos por outro estado parte.

58
Q

Quais as condições de admissibilidade das petições individuais à CIDH?

A

a)esgotamento dos recursos locais;
b)ausência do decurso de prazo de 6 meses, contados do esgotamento dos recursos internos, para apresentação da petição;
c)ausência de litispendência internacional
d)ausência de coisa julgada internacional

59
Q

Existe alguma possibilidade de dispensa pela CIDH de esgotamento do recursos locias?

A

Sim. Diante das seguintes situações:
a)ausência de devido processo legal;
b)vítima não ter acesso ao recursos da jurisdição interna;
c)demora injustificada na decisão dos recursos;
d)recursos inúteis ou inidôneos.
e)ausência de defensores/barreiras de acesso à justiça.

60
Q

Em quais casos a CIDH pode emitir medidas cautelares?

A

a)risco de dano irreparável;
b)situações de gravidade e urgência, quer haja relação ou não com a petição em trâmite.

61
Q

Em que consiste o “primeiro informe” da CIDH?

A

Em casos em que não houve conciliação, o processo continua e a CIDH apresenta seu primeiro informe, com recomendações a estado denunciado. Esse informe é confidencial e estado tem até 3 meses para sanar a violação.

62
Q

O que acontece se o Estado Membro não atender às recomendações do primeiro informe no prazo?

A

O caso poderá ser submetido à Corte:
a) se o Estado infrator tiver reconhecido a jurisdição obrigatória da Corte;
b) se a comissão entender que tal ação é conveniente para proteção do direitos humanos.

63
Q

O que acontece se o Estado membro não tiver reconhecido a jurisdição da corte e o primeiro informe não tiver sido cumprido?

A

Nesse caso, a CIDH elabora um segundo informe, que será público. Ele só é elaborado na ausência de ação judicial perante a Corte.

64
Q

E se o segundo informe também não for cumprido?

A

CIDH encaminha relatório anual à assembleia da OEA e informa o descumprimento pelo Estado membro, para que a OEA adote medidas para convencer o Estado a restaurar os direitos protegidos.

65
Q

As medidas cautelares que podem ser emitidas pela CADH possuem natureza vinculante?

A

Não. Por ausência de disposição expressa da convenção nesse sentido. São tratadas como recomendações.

66
Q

O crime de desacato é convencional?

A

Não. Para a CIDH e para a Corte IDH, o crime de desacato viola a liberdade de manifestação do pensamento. E tem por consequencia o chilling effect ou efeito amedrontador/resfriador/paralisante.

67
Q

Em que consiste o chamado Chilling effect?

A

É um efeito que inibe o indivíduo de apresentar sua críticas contra o agente público.

68
Q

Qual o entendimento do STJ e do STF quando à constitucionalidade e convencionalidade do crime de desacato?

A

Para ambos o crime é convencional/constitucional, mas o STF fixou alguns requisitos para interpretação do art. 331 do Código Penal.

69
Q

Quais os critério interpretativos fixados pelo STF para viabilizar a intepretação restritiva do art. 331 do Código Penal?

A

a)praticado na presença de funcionário público;
b)ofensa deve ter relação com o exercício da função;
c)ato deve perturbar/obstruir a execução das funções do funcionário público;
d)eventuais excessos de discordância devem ser relevados.

70
Q

Em que consiste o caso Palamara Iribarne vs Chile?

A

Precedente importante da Corte IDH contra as leis de desacato. Palamara foi processado por ter escrito um livro no qual criticou a inteligência militar chilena.

71
Q

Existe algum precendete do STJ que descriminalizou a conduta do desacato?

A

Sim, aplicando o controle de convencionalidade em relação ao art. 13 da CADH, o STJ já reconheceu que a conduta não seria crime, em sede de recurso especial.

72
Q

Em que consiste o Caso Fontevecchia e outros vs. Argentina?

A

Caso levado à Corte IDH reconheceu que a divulgação de informações, por uma revista, sobre o filho não reconhecido do presidente Carlos Menem com uma deputada não viola o direito à vida privada e viola art. 13 da CADH, pois está no espectro do direito à liberdade de expressão

73
Q

Quais as funções da Corte IDH?

A

Tem duas funções: contenciosa e consultiva.

74
Q

Em caso de ratificação da CADH, é obrigatório o reconhecimento da jurisdição contenciosa da Corte Interamericana?

A

Não. Tal reconhecimento é cláusula facultativa.

75
Q

O Brasil reconhece a jurisdição da Corte IDH?

A

Sim. Desde 1998, apesar de ter ratificado e incorporado internamente a CADH em 1992.

76
Q

Qual a composição da corte IDH? Como os juízes são escolhidos?

A

a) 7 juízes;

b) São eleitos e votação secreta e pelo voto da maioria absoluta do Estado Partes na Convenção. Cada Estado pode indicar até 3 candidatos. Caso indicados 3, pelo menos um deve ser não nacional do estado proponente

77
Q

Quais os requisitos exigidos para ser juiz da Corte IDH?

A

Alta autoridade moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos

78
Q

Informe a legitimidade ativa e passiva oara acionar a Corte IDH.

A

Ativa: CIDH e Estado que tenha reconhecido a jurisdição da Corte;
Passiva: somente Estado.

79
Q

Pode haver dois juízes de mesma nacionalidade na Corte IDH?

A

Não.

80
Q

Qual o mandato dos juízes da Corte IDH?

A

6 anos, admitida uma só recondução.

81
Q

Qual o quórum para deliberação na Corte IDH?

A

mínimo de 5 juízes

82
Q

Pode-se dizer que a CIDH funciona como fiscal da ordem jurídica na Corte IDH?

A

Sim.

83
Q

Qual o recurso cabível em face das sentenças da Corte IDH? O que ocorre se houver divergência sobre o sentido ou alcance da sentença?

A

a) Nenhum. As sentenças da Corte são definitivas e inapeláveis;

b)cabe fazer pedido de interpretação pela corte no prazo de 90 dias da notificação da sentença.

84
Q

Quem é o órgão responsável por homologar as sentenças da Corte IDH (internacional)?

A

A sentenças internacionais, diferente das sentenças estrangeiras, não precisam ser homologadas pelo STJ

85
Q

Indique as três hipóteses de solução abreviada de processos perante a Corte IDH.

A

solução consensual, reconhecimento do pedido pelo Estado Réu e desistência pela vítima.

86
Q

Nas hipóteses de desistência, reconhecimento do pedido ou acordo, a Corte é obrigada a extiguir o processo?

A

Não, dada a indisponibilidade dos direitos humanos, ainda nesses casos,a corte pode optar por prosseguir com o processo.

87
Q

Do que trata a resolução 2.656 da OEA?

A
  • Reconhece o acesso à justiça como direito humano;
  • apoia o trabalho dos defensores públicos;
  • recomenda os Estado que ainda não tem, a criarem a Defensoria Pública
88
Q

Do que trata a resolução 2929/2018 da OEA?

A
  • importância da DP para o acesso à justiça pelas pessoas em situação de vulnerabilidade;
  • independência do Defensores Públicos
  • DP e suas atividades para pessoas em situação de privação de liberdade;