Sistema hematopoiético: hemograma, anemias Flashcards

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1
Q

O que são os elementos figurados do sangue?

A

São as células:

  • Ertrócitos
  • Leucócitos
  • Plaquetas
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2
Q

Leucócitos:

1) Granulares
2) Agranulares

A

1) - Neutrófilos
- Eosinófilos
- Basófilos
2) Kinfócitos
- Monócitos

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3
Q

Etapas da avaliação do hemograma:

A

1) Análise em equipamento automatizado. Fornece:
▪ Contagem de hemácias, leucócitos, plaquetas
▪ Contagem diferencial de leucócitos(
neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosnófilos)
▪Dosagem de hemoglobina, hematócrito,
índices hematimétricos.
2) Manual: análise morfológica do esfregaço sanguíneo em lâmina histológica.

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4
Q

Questionamentos do estudo do hemograma:

A
  • Anemia?
  • Leucocitose?
  • Leucopenia?
  • Neutrofilia?
  • Linfocitose?
  • Linfocitopenia?
  • Eosinofilia?
  • Plaquetopenia?
  • Plaquetose?
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5
Q

Propriedades funcionais da células tronco pluripotentes da medula óssea:

A

1) Capacidade de gerar novas células tronco - autorrenovação
2) Diferenciação em células sanguíneas

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6
Q

Quando inicia-se a hematopoiese?

A

Durante a vida intrauterina, nas ilhotas do saco vitelino, já nas primeiras semanas de gestação. Nessa fase, ela se restringe a eritropoiese.

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7
Q

Qual o principal órgão hematopoiético após a sexta/oitava semana de gestação?

A

O fígado.

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8
Q

A partir de qual mês a medula se torna o principal órgão hematopoiético?

A

A partir do quinto mês de gestação. Já apresenta diferenciação das três linhagens.

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9
Q

Compartimentos da hematopoese (3)

A

1) Células troncos: possuem capacidade de auto renovação, devido a divisão assimétrica. Além disso, elas possuem capacidade de diferenciação celular.
2) Compartimento de progenitores: progenitores que sofreram a diferenciação celular sobre o efeito de citocinas e de fatores de crescimento.
3) Compartimento de células hematopoiéticas maduras - precursores tardios: originados dos progenitores linfoides e mielóides. Ex: pró-eritroblasto, monoblasto, mieloblasto (dão origem aos elementos figurados do sangue).

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10
Q

Divisão dos progenitores celulares da medula óssea (2):

A

1) Linfoide

2) Granulocítico ou mielóide:

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11
Q

Diferenciações do progenitor mieloide/ granulocítico:

A

1) Granulocítico imunocítico: responsável pelo processo maturativo de neutrófilos, basófilos, eosinófilos e monócitos.
2) Eritrocítico megacariocítico: responsável pela maturação da célula eritróide em megacariocítica.

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12
Q

O que é a eritropoiese?

A

Processo natural de produção dos eritrócitos.

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13
Q

Características do pré-ritroblasto,

A

Células mais imatura morfologicamente (em relação a outras células do processo de eritropoese), nucléolo bem evidente, citoplasma bem basofílico.
A partir dele, ocorre a diferenciação para eritroblasto basófilo,

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14
Q

O eritroblasto basófilo origina-se de qual célula e da origem a qual célula?

A

Origina-se de pré-ritroblasto.

Diferencia-se em: eritroblasto policitocromático.

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15
Q

Depois do eritroblasto policitocromárico

vem qual célula?

A

Eritroblasto ortocromático

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16
Q

Como ocorre a diferenciação do eritroblasto ortocromático para o reticulócito?

A

O eritroblasto ortocromático perde seu núcleo e da origem ao reticulócito.

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17
Q

Características do reticulócito:

A

Eritrócito grande e maduro, com RNA ribossômico em quantidade variável no citoplasma.
Fica na medula óssea por 1 a 3 dias e, posteriormente, é liberado para a circulação e fica lá em torno de 2 dias. Ele perde as organelas, reduz o volume e se torna uma hemácea.

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18
Q

Diferenças entre reticulócitos (hemáceas jovens) e hemáceas maduras.

A

1) Apresentam RNA ribossomal e organelas.
2) Disco bicôncavo, presença de hemoglobina, meia vida em torno de 120 dias. Após esse período ela é destruída pelo sistema fagocítico mononuclear do baço.
obs: as duas células são anucleada.

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19
Q

Como o reticulócito é observado no sangue periférico?

A

Ele apresenta uma coloração mais acinzentado (aspecto de pocromasia).

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20
Q

É normal observar eritroblasto no sangue periférico?

A

Não, isso, normalmente, indica patologia.

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21
Q

Como é possível analisar reticulócitos?

A

1) Através do sangue periférico
2) Através da contagem de reticulócitos que pode ser feita de forma automatizada ou manual (coloração de azul de cresil brilhante).

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22
Q

Glóbulos brancos:

1) Maturação granulocítica (granulocitopoese)

A
1) Começa com o Mieloblasto.
Vai para pró-mielócito.
Posteriormente para mielócito
Depois metamielócito
Batonetes
Neutrófilo maduro
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23
Q

Características do mieloblasto:

A

Células com núcleo maior (alta relação núcleo-citoplasmática). Apresenta evidência de nucléolos, citoplasma azul claro.
Não possui grânulos.
Identificada do hemograma e mielograma.

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24
Q

Características do pró-mielócito:

A

Já adquire um granulo primário.

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25
Q

Quais são os dois tipos de granulação no processo de maturação do neutrófilo?

A

1) Granulo primário: aparece mais precocemente e é chamado de azurófilo
2) Granulo secundário: aparece em estágios maturativos posteriores.

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26
Q

Características dos mielócitos:

A

Já adquire a granulação secundária.

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27
Q

Características do metamielócito:

A

Já sofre mudança no núcleo (em forma de rim).

Possui granulação secundária.

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28
Q

Carcaterísticas do bastonete:

A

Núcleo que no metamielócito era em formato de rim, passa a ser em formato de bastão.

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29
Q

Características do neutrófilo maduro:

A

Sofre divisão em lóbulos (varia de 3 a 4 lóbulos).

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30
Q

Processo maturativo da linhagem monocítica (monocitopoiese):

A

1) Mieloblasto, pró-monócito, monócito maduro.

O monócito maduro fica cerca de oito horas na corrente sanguínea e, posteriormente, migra para os tecido (macrófago).

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31
Q

Processo maturativo da linhagem linfóide (linfopoiese):

A

Linfoblasto, pró-linfócito, linfócito maduto.

O plasmócito deriva de um linfócito B ativado.

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32
Q

Megacariócitos:

1) Origem e maturação
2) Citocina mais relevante na maturação dos megacariócitos
3) Onde é encontrado?

A

1) São derivados das células tronco hematopoiético e, durante seu processo maturativo, várias citocinas são produzidas, atuando sobre os progenitores.
2) Trombopoetina: proteína produzida pelos hepatócitos, nos sinusóides hepáticos e nos túbulos contorcidos dos rins.
É responsável pela maturação dos megacariócitos, formação de grânulos específicos nas plaquetas e formação de proteínas de membrana (receptores de fibrinogênio, fator de von willerbrand) - importância na coagulação sanguínea.
3) Na medula óssea (maior célula observada em um esfregaço sanguíneo de medula óssea)

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33
Q

Como ocorre a formação das plaquetas?

A

Há expansão do citoplasma do megacariócito nos últimos estágios de maturação, ocorre demarcação com liberação de fragmentos citoplasmáticos (formam as plaquetas).

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34
Q

Plaquetopoese:

A

Megacariblasto, pró-megacariócito, megacariócito e plaquetas.

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35
Q

1) O que são as plaquetas?

2) Qual a principal função delas?

A
1) São fragmentos granulares de
células gigantes da medula óssea
chamadas megacariócitos.
• Produção regulada pelo hormônio
trombopoietina.
2) Possuem um papel fundamental
no controle do sangramento através
da cascata da coagulação
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36
Q

Hemograma:

1) Conceito
2) Função
3) Como é realizado a coleta para exame?

A

1) O hemograma é o conjunto de análises quantitativas e
morfológicas das células sanguíneas.
2) Diagnóstico, manejo terapêutico e triagem de doenças.
3) A praticidade de realização do exame, o fácil acesso ao sangue por punção venosa

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37
Q

Pontos importantes na fase pré-analítica do hemograma:

1) Cor da tampa do frasco para coleta
2) Alterações que podem ocorrer após 6 horas da coleta do material
3) Qual a amostra colida?

A

1) Frasco com tampa roxa: contém o conservante EDTA que preserva a morfologia celular por aproximadamente 6 horas em temp. ambiente e 24 horas em geladeira (-4°C)
2) 6 hs - alteração da coloração e lobulação nuclear de
leucócitos, o citoplasma perde a definição, ocorre a
formação de vacúolos em monócitos e em
segmentados e ainda ↑ Ht,↓ leucócitos e plaquetas
(agregação induzida pelo EDTA)
3) Sangue Venoso

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38
Q

Cutelas no momento da coleta da amostra para realização do hemograma (8)

A

Antissepsia
• Não permitir garroteamento excessivo (importante)
• Não puncionar em membro com infusão venosa
• Coleta com tubos inadequados para os exames
• Proporção entre sangue e anticoagulante EDTA (importante - pode facilitar a formação de coágulos)
• Volume da amostra
• Calibre correto da agulha
• Qualidade da agulha e dos tubos à vácuo

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39
Q

Quais os erros nas amostras podem ocorrer devido as variáveis existentes na fase pré-analítica do hemograma?

A

Hemólise - pode interferir nos métodos colorimétricos.
Formação de coágulos - pode interferir na contagem de células pelos equipamentos automáticos
Nesse caso é necessária solicitar nova amostragem.

40
Q

Divisão do hemograma (relacionado a avaliação dos tipos celulares)

A
  • Leucograma: composto pela contagem total de leucócitos e pelo diferencial
  • Eritrograma: relacionado a células de linhagem eritroide (hemáceas, quantificação de hemoglobina, hematrácrito, indices hemantiméricos)
  • Plaquetograma: contagem de plaquetas
41
Q

Índices hemantiméricos ou eritrocitários:

1) São derivados de quais parâmetros?
2) Quais são esses índices?

A

1) Contagem de hemáceas, dosagem de hemoglobina e dosagem de hematrócrito.
2) • Volume Globular (corpuscular) Médio (VCM) - medida do volume médio das hemáceas.
• Hemoglobina Globular (corpuscular) Média (HCM) - quantidade médica de hemoglobina por eritrócito.
• Concentração de Hemoglobina Globular Média (CHCM) - leva em consideração a massa (quantidade de hemoglobina) e o volume das hemáceas.
• Dispersão do volume globular médio (RDW) - indica a variação do tamanho das hemácias (anisocitose)

42
Q

Qual a utilidade do índice eritrocitário VCM

A

Classificação das anemias (mede o volume médio das hemáceas):

  • Micocíticas
  • Normocíticas
  • Macrocíticas
43
Q

Qual a utilidade do índice eritrocitário HCM?

A
  • Controle de qualidade do aparelhos hematológicos

- Auxilia a dividir as anemias em hipocrômicas de normocrômicas.

44
Q

Qual a utilidade do índice eritrocitário CHCM?

A
  • Auxilia a dividir as anemias em hipocrômicas de normocrômicas.
45
Q

Qual a utilidade do índice eritrocitário RDW?

A

Auxilia na classificação das anemias microcíticas.
Em seu eixo X: tamanho da hemácia. Em torno de 50 (hemácias microcíticas),
Em seu eixo Y: número de hemácias contadas (frequência)

46
Q

O que os equipamentos automatizados não são capazes de captar para o hemograma?

A

Dificuldade de análise da morfologia celular. No entanto, eles emitem alarmes (flags) para que o técnico que está operando faça as lâminas para análise em microscópio.

47
Q

O que a hematoscopia permite?

A
  • Análise de alterações morfológicas em hemácias, plaquetas, neutrófilos.
  • Visualização de grumos plaquetários: fatores que interferem na análise automatizada.
  • Tamanho das hemácias
  • Teor de hemoglobina
48
Q

A variação da anisocitose é melhor analisada de forma automática ou manual?

A

Automática, mas a análise manual permite checar os valores que foram gerados pelo contador eletrênico, por meio do VCM e do RDW.

49
Q

A anemia microcítica hipocromica é comum em qual tipo de anemia?

A

Ferropriva

50
Q

Drepanócitos:

1) O que são
2) São comuns em qual doença?

A

1) Hemácias em formato de foice

2) Anemia falciforme

51
Q

Porque eritroblastos são encontrados no sangue periféricos de indivídus com anemia falciforme?

A

Como esses indivíduos sofrem com muita lise de hemácia, a medula óssea acelera a produção de célula eritroide, assim, esses eritroblastos são encontrados no sangue periférico.
Também é possível observar a presença de reticulócitos (hemácias jovens) em maior quantidade na corrente sanguínea.

52
Q

O que é a policromasia ou policromatofilia?

A

Hemácias com coloração “diferente” das demais. Podem
corresponder a reticulócitos presentes em amostra normal de
recém-nascidos e casos de anemias hiperrregenerativas.

53
Q

Contagem de reticulócitos:

A

Pode ocorrer por meio de métodos manuais (contagem em lâminas) ou automátizados.
Valor é fornecido como absoluto e em percentual.
Fornece, indiretamente, a velocidade com que a eritropoiese está acontecendo.
Auxilia na classificação das anemias em: regenerativas ou hiporregenerativas

54
Q

Classificação morfológica das anemias:

1) Quais são?
2) Como podem ser identificadas?

A

1) - Microcíticas e/ou hipocrômicas. Ex: Anemia ferropriva (microcítica hipocrômica)
- Normocítica. Ex: anemias hemolíticas
- Macrocíticas. Ex: anemias megaloblásticas
2) Análise dos índices hematimétricos e hematoscopia

55
Q

Agrupamento das anemias de acordo com a fisiopatologia:

A

a) Anemias por diminuição ou defeitos na produção de hemácias
b) Anemias por aumento na destruição das hemácias
c) Anemias por perda sanguínea

56
Q

Anemias por diminuição ou defeitos na produção de
hemácias:
1) Porque ocorrem?
2) Exemplos

A

1) São decorrentes de interferências na maturação e
diferenciação das células.
2) a)Deficiência de ferro
b)Anemia da doença crônica. Ex: artrite reumatóide.
c)Defeitos na síntese de DNA (deficiencia efolato e vitamina B12). Ex: anemia mieloblástica.
d)Invasão medular
e)Anemia aplástica: dano medular secundário a radioterapia, quimioterapia, medicamentos, infecções substências químicas tóxicas, etc
f)Anemia sideroblástica: ocorre alterações nas enzima eritrocitárias importantes para a formação da protoporfirina, infeterindo na formação do grupo heme.

57
Q

Anemias por aumento na destruição das hemácias::

1) Intravascular
2) Extravscular

A

1) hemácias sofrem lise e liberam seu conteúdo no
próprio plasma (medicamentos, deficiencia de G6PD, hemoglobinúria
paroxística noturna).
2) Extravascular :(hemácias são removidas da circulação por macrófagos
do baço), anemia hemolítica auto imune, desordens de membrana das hemácias (ex: esferocitose congênita).

58
Q

Exemplos de anemia por perda aguda:

A

Anemias que ocorrem por: pós trauma, lesões vasculares, cirurgia.

59
Q

1) Qual a metodologia utilizada atualmente para a realização da contagem diferencial de leucócitos?
2) Com ela realiza essa contagem?

A

1) A citometria de fluxo.
2) Ela separa os leucócitos de acordo com o tamanho e com a granulação do citoplasma. Essa separação é realizada por um fluxo contínuo de laser que atravessa a célula e tem sua luz desviada por ela.

60
Q

Em um processo infeccioso, qual alteração pode-se observar no leucograma?

A

Leucotitose - com maior neitrofilia
Presença de granulócitos imaturos (bastonetes, metamielócitos, mielócitos) - quando ocorre esse tipo de alteração, ele é denominado desvio esquerdo.

61
Q

Quais alterações no leucograma é comum observar em pacientes com leucemia mieloide crônica?

A

Basofilia e eosinofilia

62
Q

1) Os equipamentos de análise hematológica liberam valores de leucócito e o diferencial de leucócitos absolutos ou relativos?
2) E a análise do esfregaço sanguíeneo?

A

1) Valores de leucócitos: absolutos
Diferencial de leucócitos: valores absolutos e relativo
2) As células são contadas em grupos de 100. Assim, tem-se valores relativos que são convertidos em laboratório para valores absolutos.

63
Q

A classificação das alterações quantitativas dos leucócitos é realizada em valores relativos ou absolutos?

A

Em valores absolutos

64
Q

Alterações quantitativos de leucócitos:

1) Sufixos filia e citose
2) Sufixo penia

A

1) Aumento da quantidade: neutrofilia, eosinofilia, basofilia, linfocitose, monocitose
2) Neutropenia, linfocitopenia, eosinopenia, monocitopenia, basopenia

65
Q

Distribuição de leucócitos na corrente sanguínea de um indivíduo adulto:

A

1) Granulócitos (65%): neutrófilo, basófilo, eosinófilo

2) Agranulócitos (35%): linfócito (T e B) e monócito

66
Q

Neutrofilia:

1) Conceito
2) Causas

A

1) Contagem de neutrófilos acima de 7.500/mm3
2)• Infecções bacterianas agudas:
-apendicite, diverticulite, pneumonias, meningite, artrite
séptica, amigdalite, peritonite.
• Outras infecções (fungos, rickettsiae),
• Doenças inflamatórias, do tecido conjuntivo e auto-imunes (AR, vasculites,
Crohn, retocolite ulcerativa)
• Neoplasias (pâncreas, estômago, linfoma)
• Agentes químicos (veneno réptil, histamina)
• Queimaduras, hipotermia, IAM
• Doenças endócrinas e metabólicas (cetoacidose, tireotoxicose)
• Doenças hematológicas (anemias hemolíticas, pós-esplenectomia)
• Drogas (corticosteróide, lítio, adrenalina)
• Outras (gestação, eclâmpsia)

67
Q

Alterações no leucograma que sugerem a presença de infecção bacteriana aguda:

A
  • Desvio para a esquerda: presença das formas imaturas de neutrófilos no sangue periférico
  • Presença de granulação tóxica: persistência de granulação primária nos neutrófilos
  • Presença de vacuolização nos neutrófilos
  • Lucocitose com neutrofilia e eosinofilia
  • Pode ocorrer linfopenia relativa ou absoluta, como consequência da neutrofilia.
68
Q

Quando ocorre lucocitose com neutrofilia e eosinofilia?

A

Essas elevações sugerem alteração nos mecanismos de distribuição dos eosinófilos.
Essa distribuição é influênciada pela a liberação de glicocorticóides, adrenalina e citocinas.
Ela ocorre em situações como: infecções agudas, neoplasias, e pós operatório de grandes cirurgias.

69
Q

Causas da neutrofilia por alterações no pool circulante /marginal de neutrófilos:

A
o Stress de causas diversas:
o trauma,
o pânico,
o choro intenso,
o exercício intenso,
o Convulsão
o descargas adrenérgicas
o Uso exógeno de adrenalina
o Liberação endógena ou uso de corticosteróides:
o demarginação dos neutrófilos
o diminuição da diapedese
o liberação pool de reserva da MO
70
Q

O que é o pool circulante e o pool marginal de neutrófilos?

A

Após a liberação no sangue periférico, os neutrófilos podem se mover em 2 compartimentos:

  • Metade das células circula livremente: pool circulante
  • A outra metade fica marginando o endotélio vascular: pool marginal.
71
Q

Como ocorre a enarginação de neutrófilos?

A

Por alguns estímulo, os neutrófilos do pool marginal passam para o pool circulante, levado a percepção de maior número de neutrófilos na circulação.

72
Q

Reação leucimóide:

1) O que é?
2) Porque ela ocorre?
3) Características dessa reação:

A

1) Leucocitose acima de 25.000/mm3, 30.000/mm3,
50. 000/mm3 (varia de autor para autor).
2) Ocorre devido a uma resposta medular reacional ao estímulo de citocinas - infecções, cirurgia, intoxicações, etc.
1) - O paciente não possui um dano medular primário
- O desvio no sangue periférico é escalonado: possui neutrófilos, bastonetes, metamielócitos, mielócio, pró-mielócito.

73
Q

1) Qual o principal diagnóstico diferencial da reação leucimóide?
2) Quais as características dessa doença que a diferenciam dessa reação?
3) Como é feito o diagnóstico dessa doença?

A

1) LMC (Leucemia mielóide crônica).
2) . Febre pouco frequente, presença de espleno e hepatomegalia
. Desvio não escalonado
. Presença de células imaturas no sangue periférico - blastos
. Eosinofilia e basofilia comumente presentes
3) Análise citogenética com confirmação do cromossoma Ph1.

74
Q

Neutropenia:

1) Definição
2) Classificação quanto a gravidade
3) Classificação quanto a “origem”

A

1) Redução significativa do número absoluto de neutrófilos circulantes.
2) . Leve: 1000 – 1500/mm3
. Moderada: 500 – 1000/mm3
. Grave: < 500/mm3 - podem evoluir para sepse em um curto período de tempo
3) Adiquiridas:
. Infecciosa
. Drogas
. Imunológica
. Hiperesplenismo
. Doenças medulares
Congênitas:
. Neutropenia congênita grave
. Síndrome de Chediak-Higashi
. Disgenesia reticular
. Associada à imunodeficiência congênita
. Cíclica – 21 dias

75
Q

Mecanismos da neutropenia por doença infecciosa:

A
. Bactéria, vírus, rickettsias
. Mecanismos
- destruição por anticorpos
- agregação por anticorpos
- sequestro baço
- redistribuição com marginalização
- lesão de precursores na MO
76
Q

Neutropenia infecciosa:

1) Principais bacterianas
2) Parasitoses
3) Vírus

A

1) Tuberculose miliar (sempre por bactéria gram negativa) e Febre Tifóide.
2) - Leishmaniose visceral (+eosinopenia)
- Malária
3) - HIV: 40% dos pacientes com AIDS
- Epstein-Barr (+ linfocitose atípica)
- Citomegalovírus (imunossuprimidos)
- Hepatite A – 2ª semana doença (+linfopenia)
- Hepatite B e C – cirrose/hiperesplenismo
- Doenças exantemáticas infância: sarampo, rubéola, varicela
- Dengue, febre amarela

77
Q

Neutropedina como consequência de drogas:

1) Nesse caso, é importante interrogar o paciente sobre qual aspecto?
2) Quais são os mecanimos dessa neutropenia?
3) Quanto tempo após a suspenção da droga deve-se observar melhora do quadro?

A

1) Sobre o uso de medicamentos nas quatro semanas anteriores ao quadro de neutropenia.
2) - imunológico (anticorpos anti-neutrófilos
e precursores neutrofílicos)
- efeito tóxico direto sobre precursores
granulocíticos na medula óssea
3) 1 mês

78
Q

Exemplos de drogas que podem causar neutropenia:

A
. clozapina (anti psicótico)
. sulfasalazina (tto DII e AR)
. ticlopidina (anti plaquetário)
. metimazol, propiltiouracil (anti tiroidianos)
. cimetidina (bloqueador H2)
. antiinflamatórios não esteróides
. procainamida (antiarrítmico)
. carbamazepina, fenitoína (anticonvulsivantes)
. dipirona
. cloranfenicol, penicilina, sulfonamida, sulfatrimetoprim, rifampicina, vancomicina,
isoniazida, nitrofurantoína
. metildopa, captopril
. interferon,
. zidovudina (3/6 meses após início)
79
Q

Linfocitose:

1) Definição
2) Causa principal
3) Presença de linfócitos atípicos
4) Presença de linfócitos típicos

A

1) Linfócitos > 4500/mm3 em adultos
2) Infecções virais
3) Linfócitos ativados em resposta a estímulos
imunológicos.
Possuem cromatina frouxa, nucléolos
identificáveis, citoplasma amplo e basofílico.
4) Ocorre em doenças como:
. Coqueluche
. Leucemia linfocítica crônica
. Linfocitose infecciosa (vírus
coxsackie, outros enterovírus,
mais comum em criança)

80
Q

Na dengue, quais alterações podem ser observadas no leucograma?

A
  • Linfocitose com a presença de linfócitos atípicos

- Plaquetopenia

81
Q

Infecções bacterianas causam linfocitose?

A

Raramente. Um exemplo é a coqueluche.

82
Q

1) Na molonucleose, geralmente, quais são os valores de linfócitos?
2) E em outras infecções virais

A

1) Acima de 15.000

2) Leucocitose, porém, abaixo de 15.000

83
Q

Infecções crônicas que causam linfocitose:

A
  • Brucelose
  • Tuberculose
  • Sífilis secundária
  • Sífilis congênita
84
Q

Desordens

hematopoéticas causam linfocitose:

A
• Leucemia linfóide
crônica - linfocitose persistente em paciente adultos
• Tricoleucemia
• Alguns linfomas
• Doença de cadeia
pesada
85
Q

Situações em que se observa linfocitose relativa:

A
• Caxumba
• Rubéola
• Tireotoxicose
• Fase de
convalescença de
infecção aguda
• Situações
associadas a
neutropenia
86
Q

Linfocitopenia:

1) Definição
2) Causas

A

1) Linfócitos < 1000/mm3 em adultos
2) ✓ Diminuição da produção: radiação/radioterapia, imunossupressores, imunodeficiência congênitas, viroses, desnutrição protéico-calórica.
✓ “Stress”, trauma, uso de corticosteróides
✓ Infecções bacterianas graves (acompanha a neutrofilia)
✓ Destruição ou perda: viroses, enteropatia perdedora de proteínas
✓ Hodgkin (doença avançada) - é uma doença hematológica
✓LES (lúpus eritematoso sistêmico)
✓AIDS

87
Q

Monocitose:

1) Definição
2) Quando ocorre?
3) Exemplo de causas

A

1) MONOCITOS > 800/uL (em crianças) e acima de 500 em adultos.
2) Na presença de reações inflamatórias granulomatosas
3) Infecções (tuberculose, brucelose, febre tifóide, endocardite, listeriose, sífilis, micose).

88
Q

Monocitopenia

A

Incomum, mas está presente na tricoleucemia (Leucemia de Linfócitos B).

89
Q

Causas de eosinofilia:

A
  • Parasitoses (esquistossomose, ascaridíase, escabiose )
  • Atopias (rinite, asma, urticária, dermatite, hipersensibilidade a drogas)
  • Escarlatina
  • Paracoccidioidomicose, tuberculose, aspergilose
  • Doenças tecido conjuntivo (vasculites, AR)
  • Recuperação infecção bacteriana
  • Síndrome Loffler
  • Reação enxerto vs hospedeiro
  • Síndrome hipereosinofílica
  • Linfomas
  • LMC
90
Q

Causas de eosinopenia:

A

Estress
– Infecções Agudas
– Corticosteroides
– ACTH

91
Q

Basocitose:

1) Relacionada a:

A

1) Reações alérgicas e algumas doenças hematológicas. É marcador de mal prognóstico nas doenças hematológicas.
Não há correlação entre aumento de basófilos e parasitoses intestinais, como ocorre com os eosinófilos.

92
Q

Valor de referência da contagem de plaquetas no hemograma:

A

150.000 a 450.000 plaquetas por mm3

93
Q

Hemograma:

1) VPM
2) PDW

A

1) Volume plaquetário médio:

2) Platelet distribuition width: Indica grau de variabilidade do volume de plaquetas

94
Q

Para que são utilizados o VPM e o PDW do hemograma?

A

Identificação e diferenciação de plaquetopenias:
• Plaquetopenia por destruição ()
X
• Plaquetopenia por defeito na produção ()

95
Q

Qual alteração no hemograma pode ocasionar os grupos de plaqueta:

A

Valores de plaqueta diminuídos

96
Q

Trombocitopenia ou plaquetopenia:

1) Definição
2) Causas

A

1) Plaquetas abaixo de < 150.000/uL
2) – Púrpuras trombocitopênicas
– Mieloaplasias
– Leucemias
– Grandes Hemorragias
– Viroses
– Esplenomegalia
– CIVD – Coagulação Intravascular Disseminada
– Septicemias

97
Q

Trombocitose:

1) Definição
2) Causas

A

1) Plaquetas > 600.000/uL
2) – Sindromes Mieloproliferativas
– Pós-Hemorragia
– Doenças Inflamatórias Crônicas
– Pós-Esplenectomia
– Anemia Ferropriva