Síndromes oncológicas Flashcards
Características do tumor carcinóide de estomago
- Aspecto macroscópico amarelado
- Cora-se pelo cromato de potássio
- O tipo mais frequente costuma se associar à atrofia gastrica e anemia perniciosa
- Curso geralmente benigno
Com que idade iniciar o rastreio de cancer colorretal com colonoscopia ?
- A partir dos 50 anos
- HFAM de cancer colorretal/polipose adenomatosa familiar
Próximo passo na investigação de sangramento digestivo oculto após EDA e colono s/ alterações
1) Avaliar nova EDA e colono
2) Vídeo endoscopia por cápsula
3) Angio-TC de abdome (controverso)
Tratamento curativo de CA gastrico
-Subtipo indiferenciado (c/ célula em anel de sinete): gastrectomia total
-Tumores gástricos proximais(cárdia e fundo): gastrectomia total + esofagectomia distal
-Tumores gástricos médios(corpo): gastrectomia total
-Tumores gástricos distais(antro): gastrectomia subtotal + reconstrução à BillrothI/II/Y de roux
OBS: A todos os tumores com proposta curativa (ausência de metástases à distância deve ser associada a linfadenectomia D2
Epidemiologia e imagem do hemangioma hepático
Tumor benigno relacionado à uso de estrogênios e anabolizantes.
Exibe captação periférica de contraste na TC
Estadiamento do CA de próstata
TNM
- T: exame físico
- N e M: cintilografia óssea + TC/RM pélvica (indicados apenas em casos de Gleason ≥8, PSA > 10 ou extensão extraprostática no USG)
Definição de CA gástrico precoce
Aquele que acomete mucosa e submucosa, independentemente do comprometimento linfonodal
Local de aparecimento mais comum de GIST
Estômago (40-60%), seguido do intestino delgado (30%) e cólon (15%)
Seguimento de CA de colon
Objetiva-se em detectar recidivas precoces, com exame colonoscópico um ano após a colectomia segmentar a fim de avaliar a anastomose e detectar e remover pólipos surgidos. Deve ser feita anualmente até que não se detectem mais pólipos, passando a ser de 5 em 5 anos.
Nos primeiros 2 anos também deve ser solicitado CEA a cada 3 meses, sendo que a elevação deste indica exames adicionais para busca de metástase incluindo TC/RM de abdome
Metástases hepáticas/pulmonares isoladas devem ser ressecadas e metástases múltiplas ou irresecáveis podem responder a quimioterápicos
Tumores hepáticos mais comuns
- Malignos: metástases (múltiplas, de tamanho semelhantes, bilobares e com captação periférica de contraste) e carcinoma hepatocelular (multicentricos, com captação de contraste na fase dinâmica)
- Benignos: hemangioma (mais comum, ocorre em mulheres, tem captação periférica de contraste e não maligniza), hiperplasia nodular focal
O que pesquisar em pacientes com HFAM de carcinoma medular da tireóide ?
Mutações do gene RET, com tireoidectomia total profilática indicada em caso de mutações
Clínica do adenocarcinoma de colon E
Sintomas obstrutivos (fezes em fita, constipação crescente) e sangue visível nas fezes
Clínica do adenocarcinoma de colon D
Apenas anemia, evoluindo para obstrução apenas em fases muito avançadas.
Porque o CA de esofago tem um comportamento tão agressivo ?
Devido ao fato do esofago não possuir uma camada serosa de revestimento.
TC da hiperplasia nodular focal
Cicatriz estrelada no centro de um nódulo, com tecido adjacente de aspecto normal
Estratificação de risco dos GISTs
Baseia-se em tamanho do tumor e seu índice mitótico, são tumores de alto risco:
- > 5cm + >5 figuras de mitose por 50 campos de alta potência
- > 10cm independentemente do índice mitótico
- > 10 figuras de mitose por 50 campos de alta potência independentemente do tamanho
Conduta nos GISTs
A base to tratamento consiste na ressecção da lesão, sem necessidade de grandes margens de segurança. Além disso, turmoes de alto risco têm indicação para tratamento adjuvante com imatinibe.
Estadiamento de CA urotelial
T1: invadem lamina própria - tratados com ressecção transuretral
-Baixo grau: cistoscopias e citologias periódicas
-Alto grau: cistoscopias + quimioterapia intravesicla com BCG ou mitomicina C
T2: invadem musculatura detrusora - cistectomia radical
Conduta em adenocarcinoma de cólon não retal com envolvimento linfático
Cirurgia + QT adjuvante (em T2 selecionados e T3)
Em quais tipos do CA colorretal é indicada a RT neoadjuvante ?
Tumores de reto irresecáveis ou que a ressecção acarretasse em perda de esfíncteres
Laboratório da síndrome de lise tumoral
Hiperuricemia, hiperpotassemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia
Abordagem diagnóstica do CA de esofago
USG endoscópico de alta frequencia é o exame mais acurado para estadiamento. A TC de torax e abdome avalia espessura da parede esofágica, linfonodos mediastinais e metástases à distância
Para quem deve ser proposta a conduta de vigilância ativa no CA de próstata ?
Indíviduos com baixa expectativa de vida (>75a.), com múltiplas comorbidades graves, com Ca asssintomático, restrito à glandula e de pequeno volume (<3 fragmentos positivos, com <50%) de cada fragmento comprometido) e com características biológicas favoráveis
Abordagem diagnóstica de CA de testículo
- Exame físico evidenciando massa endurecida, indolor e de contornos irregulares
- USG: exame inicial, diferenciando lesões cisticas de sólidas e avaliando a vascularização
- TC: para estadiamento e investigação de metástases
- Biópsia deve ser feita em congelação, após abordagem cirúrgica via inguinal, procedendo ou não com orquiectomia
Tipos histológicos de CA gástrico (classificação de Lauren)
- Intestinal: mais no estomago distal, associado à infecção por H. pylori, gastrite atrófica cronica e metaplasia intestinal. Acomete mais homens de meia idade ou idosos. Bem diferenciado e com prognóstico mais favorável. Quando há disseminação, é por via hematogênica
- Difuso: pouco diferenciado, infiltra difusamente todas as camadas, tem relação com tipo sanguíneo A, histologicamente apresenta células em anel de sinete. Tendência a disseminar por via linfática e contiguidade
Fatores de risco para CA de próstata
Idade avançada
HFAM
Raça negra
Clínica da síndrome de Peutz-Jeghers
Pólipos hamartosos no TGI, hiperpigmentação da mucos em lábios, boca e pele. Os pólipos costumam cursar com sangramento ou obstrução intestinal. Há aumento de risco de malignidades de todo o TGI, mama, ovário, cérvice, trompas, tireoide, vias biliares, pancreas e testículo
Tratamento da hipercalcemia humoral do cancer
Hidratação venosa generosa
Em casos graves, associar diuréticos de alça e bifosfonatos
Tratamento do adenoma hepático
Ressecção ou radioablação em pacientes com riscos proibitivos.
Tratamento de CA de reto
Ressecção retal. Associar QT e RT neoadjuvante em casos de tumores estadio T3/T4/N+, invasão de mesorreto e tumores de reto baixo
Diagnóstico de carcinoma hepatocelular (critérios de Barcelona)
Tumores entre 1-2cm: biópsia guiada
Tumores >2cm: imagem sugestiva (hipervascularização arterial ‘‘wash-out’’) vista em duas técnicas radiológicas diferentes ou apenas uma empacientes com alfafetoproteína ≥ 400
Critérios para transplante hepático em casos de CHC (critérios de Milão)
Lesão única <5 cm OU até 3 lesões < 3cm + ausência de invasão vascular ou metástases
Abordagem de carcinoma hepatocelular fora de condições de transplante
- Terapia local com injeção percutânea de etanol ou ablação térmica: em lesão única < 5 cm e child A/B
- Quimioembolização:lesões >5cm, multifocais e com função hepática preservada (até Child C)
- Uso de sorafenibe: doença avançada (invasão vascular, linfonodal e metástases)
Qual CA se associa a acantose nigricans ?
Adenocarcinoma gástrico
Clínica da síndrome de veia cava superior e CAs mais frequentemente associados
Cursa com dispnéia, tosse, edema facial e de MMSS e tontura. Pode também haver cefaléia, dor torácica, disfagia, alteração de consciência e síncope quando o pacientetosse, se abaixa ou pende o corpo para frente.
Mais frequentes são carcinoma broncogênico, seguido de linfomas e metástases.
Abordagem diagnóstica do CA de pulmão
1) Exame físico
2) Exame de imagem (Rx/TC)
3) Biópsia guiada por TC
Achados de imagem sugestivos de massa pulmonar benigna
1) Calcificação periférica
2) Parênquima pulmonar normal na interface com as bordas do nódulo
3) ‘‘Bolhas de ar’’ no interior do nódulo
Abordagem do tumor de cabeça e pescoço
1) Anamnese + exame físico da cavidade oral
2) PAAF + TC cervical (biópsia aberta em caso de dúvida ou PAAF -)
3) Cirurgia ou terapia adjuvante
Fisiopatologia da SD de lise tumoral
Excesso de ácido úrico devido a morte de celulas cancerígenas gera cristais que ocluem os túbulos e geram IRA
Tratamento da síndrome de lise tumoral
1) Profilaxia com hidratação vigorosa pré e pós quimioterapia
2) Alopurinol e rasburicase (diminui e facilita a excreção de ácido úrico, respectivamente)
OBS: Alcalinização da urina é contraindicada por propiciar geração de cristais de fosfato
Fatores de risco para CA de esofago
- Subtipo escamoso: Etilismo, tabagismo, alimentação (nitrosaminas), acalasia, estenose cáustica e tilose palmoplantar
- Adenocarcinoma: DRGE e esôfago de Barret
Clínica da síndrome de Claude-Bernard-Horner
Alterações ipsilaterais ao tumor, como:
1) Ptose palpebral
2) Miose
3) Enoftalmia
4) Anidrose
Estadiamento de linfomas
Ia: apenas 1 cadeia linfonodal/orgão linfóide acometido Ib: Mesmo acima + sintomas B IIa IIb IIIa IIIb IV
O que é e característica do tumor de Krunkenberg
Metástase ovariana de CA gástrico. Células em anel de sinete