Síndrome disfágica e dispéptica Flashcards

1
Q

Como ocorre a gastrite alcalina ou gastropatia por refluxo biliar?

A
  • Ocorre um refluxo biliar e pancreático, formando a gastrite
  • Mais comum: Billroth II
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2
Q

Qual o sintoma do Dumping tardio (2-3 horas após a refeição)?

A
  • Hipoglicemia
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3
Q

Qual o tratamento da síndrome da alça aferente?

A
  • Reoperar em Y de Roux
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4
Q

O que ocorre na neoplasia endócrina múltipla 1 (Síndrome de Wermer)?

A
  • 3 P’s:
  • Gastrinoma - Pâncreas
  • Prolactinoma - Pituitária
  • Hiperparatireoidismo - Paratireoide
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5
Q

Como se confirma a síndrome de Zollinger-Ellison (gastrinomas)?

A
  • Gastrinemia (> 1000pg/ml)
  • pH gástrico (< 2,5)
  • Teste de da secretina (aumenta gastrinemia) - aumenta a produção hormonal pelo tumor
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6
Q

Como é feita a pesquisa de H. pylori?

A
  • EDA: teste rápido da urease (enzima que a bactéria tem)/histologia
  • SEM EDA: UREASE RESPIRATÓRIA / antígeno fecal / sorologia
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7
Q

Como é feita a erradicação da H. pylori?

A
  • 14 dias:
    • Claritromicina 500 mg 2x/dia
    • Amoxicilina 1 g 2x/dia
    • Omeprazol 20 mg 2x/dia
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8
Q

Qual a abordagem da síndrome dispéptica em paciente < 40 anos e sem alarme?

A

Testa e trata H. pylori–sem resposta–> IBP–sem resposta–> Tricíclico–sem resposta–> Procinético

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9
Q

Como é feito o diagnóstico de esôfago de Barret?

A
  • Necessita obrigatoriamente de biópsia
    • Histologia: metaplasia intestinal
    • Endoscopia: área cor vermelho-salmão => SUGERE área de Barret
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10
Q

Qual a lesão que o esôfago de Barret predispõe?

A
  • Lesão pré-adenocarcinomatosa
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11
Q

Como é feito o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico?

A
  • Clínico: pirose + regurgitação
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12
Q

Quais os sintomas extra-esofagianos (atípicos) da doença do refluxo gastroesofágico?

A
  • Faringite
  • Rouquidão
  • Tosse crônica
  • Broncoespasmo
  • Pneumonia
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13
Q

Qual a clínica da síndrome da alça aferente?

A
  • Dor que melhora com vômito (bilioso e em jato - não precedido de náusea)
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14
Q

Quando realizar endoscopia digestiva alta na doença do refluxo gastroesofágico?

A
  • Idade > 40-45 anos
  • Sinais de alarme
  • Refratariedade
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15
Q

Como ocorre a síndrome da alça aferente?

A
  • Ocorre uma angulação da alça aferente: semi-obstrução (acotovelamento da alça)
  • Só ocorre em Billroth II
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16
Q

O que ocorre com os sintomas do esôfago de Barret quando ocorre a metaplasia intestinal?

A
  • Os sintomas melhoram, pois o epitélio novo é mais resistente
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17
Q

Quais as complicações da doença do refluxo gastroesofágico? (Não são obrigatórios)

A
  • Esofagite
  • Úlcera
  • Estenose péptica (disfagia) - lesão e cicatrização do lúmen do esôfago, diminuindo-o
  • Esôfago de Barret
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18
Q

Quais os sintomas esofagianos (típicos) da doença do refluxo gastroesofágico?

A
  • Pirose (queimação retroesternal) e regurgitação

- O ácido do estômago volta para o esôfago, o qual não está acostumado com esse pH

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19
Q

Quais sintomas do Dumping precoce (15-20 minutos após a refeição)?

A
  • Distensão intestinal
  • Gastrointestinais: dor; náusea; diarreia
  • Vasomotores: taquicardia; palpitação; rubor
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20
Q

Qual a clínica da gastrite alcalina ou gastropatia por refluxo biliar?

A
  • Dor contínua, sem melhora com vômitos (bilioso)
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21
Q

Qual a fisiopatologia da doença do refluxo gastroesofágico?

A
  • Perda do mecanismo antirrefluxo
    • Esfíncter esofagiano inferior
    • Alteração anatômica na junção esofagogástrica. Ex.: hérnia de hiato
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22
Q

Quando se tem risco de câncer na síndrome dispéptica?

A
  • > 40 anos

* Sinal de alarme: diminuição de peso; anemia; disfagia; odinofagia (dor durante a deglutição)

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23
Q

Qual o tratamento da gastrite alcalina ou gastropatia por refluxo biliar?

A
  • Reoperar em Y de Roux

* Colestiramina (?) - quelante de sal biliar (pode atenuar sintomas, mas não resolve)

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24
Q

Na acalásia, quais são os achados da esofagomanometria?

A
  • Hipertonia do esfíncter esofagiano inferior (pressão > 35 mmHg)
  • Perda do relaxamento fisiológico do EEI
    • Peristalse anormal
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25
Q

Qual a classificação de Mascarenhas para acalásia?

A

I) Até 4 cm: conservador (nitrato; antagonista de Ca; sildenafil; botox)
II) 4-7 cm: dilatação endoscópica
III) 7-10 cm: cardiotomia a Heller + fundoplicatura (evitar refluxo)
IV) > 10 cm: esofagectomia (dolicomegaesôfago)

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26
Q

Como é feito o diagnóstico do espasmo esofagiano difuso?

A
  • PADRÃO-OURO: esofagomanometria - contrações simultâneas
  • Esofagografia baritada: esôfago em saca-rolha
  • OBS.: São feitos com teste de provocação
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27
Q

Caracterize disfagia de transferência

A
  • Dificuldade de iniciar a deglutição
  • Engasgo
  • Causas:
    • Doenças musculares
    • Doenças neurológicas
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28
Q

Qual a clínica da acalásia?

A
  • Disfagia
  • Regurgitação
  • Perda de peso
  • Geralmente em pacientes mais novos (40-50 anos)
  • Insidioso
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29
Q

Dolicomegaesôfago é fator de risco para qual tipo de câncer?

A
  • Câncer escamoso de esôfago
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30
Q

Caraterize disfagia de condução e suas causas

A
  • Entalo
  • Causas:
    • Obstrução mecânica da luz do esôfago
    • Distúrbio motor
31
Q

Quais plexos mioentéricos são destruídos na acalásia secundária por Chagas?

A
  • Plexo de Meissner e plexo de Auerbach
32
Q

Qual a clínica do espasmo esofagiano difuso? E o diagnóstico diferencial?

A
  • Disfagia
  • Cólica esofágica (precordialgia)
  • Diagnóstico diferencial: IAM
33
Q

Qual a fisiopatologia da acalásia primária idiopática?

A
  • Destruição dos plexos mioentéricos de Auerbach
34
Q

Defina Anel de Schatzki

A
  • É um estreitamento laminar do corpo do esôfago
35
Q

Quais músculos formam o triângulo de Killian? (Divertículo de Zenker)

A
  • Músculo cricofaríngeo e tireofaríngeo
36
Q

Qual o diagnóstico e o tratamento do Anel de Schatzki?

A
  • Diagnóstico: esofagografia baritada

* Tratamento: dilatação endoscópica

37
Q

Qual a formação muscular do esôfago?

A
  • 1/3 proximal: músculo esquelético

* 2/3 distais: músculo liso

38
Q

Em que se baseia o tratamento da acalásia?

A
  • Se baseia na evolução do quadro de acordo com a classificação de Mascarenhas
39
Q

Como é feito o diagnóstico de acalásia?

A
  • Padrão-ouro: esofagomanometria
  • Esofafografia baritada: sinal do bico de pássaro ou chama de vela (afilamento)
  • EDA: não dá diagnóstico. SEMPRE se faz para afastar câncer de esôfago.
40
Q

Como se forma o divertículo de Zenker?

A
  • O paciente engole com mais intensidade e contrai o músculo tireofaríngeo. O aumento da pressão expulsa a mucosa e submucosa na junção do cricofaríngeo com o tireofaríngeo
41
Q

Quais os distúrbios motores da disfagia de condução?

A
  • Acalásia
  • Espasmo esofagiano difuso
  • Esclerodermia
42
Q

Defina espasmo esofagiano difuso

A
  • São contrações simultâneas do corpo do esôfago
43
Q

Quais as causas de obstrução mecânica da disfagia de condução?

A
  • Divertículo de Zenker
  • Anel de Schatzki (estreitamento laminar do corpo do esôfago)
  • Tumores, estenose péptica
44
Q

Qual músculo forma o esfíncter esofagiano superior?

A
  • Músculo crocifaríngeo
45
Q

Qual a abordagem inicial na disfagia de condução?

A
  • EsofagoGRAFIA baritada (radiografia de tórax com contraste)
46
Q

Qual a clínica do Anel de Schatzki?

A
  • Disfagia intermitente: relacionada a grandes pedaços de alimentos (Síndrome do Steakhouse)
47
Q

Qual exame padrão-ouro para diagnosticar o divertículo de Zenker?

A
  • Esofagografia baritada
48
Q

Qual a clínica do divertículo de Zenker?

A
  • Disfagia (o divertículo comprime a luz do esôfago)
  • Halitose, regurgitação
  • Massa palpável
49
Q

Qual o tratamento do divertículo de Zenker?

A
  • < 2 cm: miotomia
  • > ou = 2cm: miotomia + diverticulopexia (até 5 cm) ou diverticulectomia
  • > ou = 3 cm: EDA (miotomia + diverticulotomia)
50
Q

Qual o tratamento do espasmo esofagiano difuso?

A
  • Nitratos; antagonista de cálcio

* Refratária: miotomia longitudinal

51
Q

Qual o quadro clínico da úlcera duodenal?

A
  • Dispepsia pior 2-3 horas após a alimentação

* Dispepsia pior à noite

52
Q

O que ocorre na síndrome de Dumping (derramamento/inundação)?

A
  • Perda da barreira pilórica: alimento direto ao duodeno
53
Q

Qual o tratamento da síndrome de Dumping?

A
  • Tratamento dietético:
    1) Fracionar as refeições
    2) Deitar logo após a alimentação
54
Q

Qual o conceito de Síndrome dispéptica?

A
  • Dor epigástrica por um período maior ou igual a 01 mês
55
Q

Qual a abordagem da síndrome dispéptica em pacientes > 40 anos ou alarme?

A
  • EDA
    • Dispepsia orgânica: úlcera péptica, câncer…
    • Dispepsia funcional: testa e trata H. pylori
56
Q

Qual a clínica da disfagia de condução?

A
  • Disfagia: entalo
  • Regurgitação, halitose
  • Perda de peso
57
Q

O que significa ACALÁSIA?

A
  • A = não
  • CALÁSIA = relaxamento
  • Ausência do relaxamento do esfíncter esofagiano inferior
58
Q

Qual o tratamento farmacológico da DRGE?

A
  • Objetivo: reduzir acidez
  • Duração: 8 semanas
    • IBP em “dose padrão”
    • Recorrência: IBP sob demanda ou crônico
    • Sem melhora: IBP “dose dobrada” (2x/dia)
59
Q

Quais as complicações cirúrgicas da úlceras pépticas?

A
  • Síndrome de Dumping
  • Gastrite alcalina ou gastropatia por refluxo biliar
  • Síndrome da alça aferente
60
Q

Como é feito o controle de cura no tratamento da úlcera péptica?

A
  • Úlcera gástrica: nova EDA
  • H. pylori: 4 semanas depois de tratar dever ser pesquisada novamente. Não usar sorologia, pois ela permanece positiva por anos mesmo com a erradicação da bactéria.
61
Q

Doença do refluxo gastroesofágico tem relação com H. pylori?

A
  • NÃO
62
Q

Qual o conceito de doença do refluxo gastroesofágico?

A
  • Refluxo intenso o suficiente para causar manifestação clínica ou endoscópica
63
Q

Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é dispepsia?

A
  • Não. Mas confunde. Tem sua abordagem própria
64
Q

Qual o quadro clínico da úlcera gástrica?

A
  • Dispepsia pior com a alimentação
65
Q

Quais as indicações da cirurgia antirrefluxo na DRGE?

A
  • Refratário (sintoma mesmo com IBP 2x)
  • Alternativa ao uso crônico
  • Complicações: estenose/úlcera
  • Fazer antes:
    • pHmetria 24 horas (padrão-ouro: confirmação)
    • Esofagomanometria: escolha da técnica
66
Q

Quais os possíveis locais de uma úlcera péptica?

A
  • Estômago

* Duodeno

67
Q

Qual a fisiopatologia de uma úlcera péptica?

A
  • A agressão do ÁCIDO à mucosa é maior do que a barreira de proteção
  • Facilitadores: AINES; H. pylori
  • OBS.: Sem AINE e H. pylori, lembrar de Síndrome de Zollinger-Ellison (GASTRINOMA)
68
Q

Qual o mecanismo de ação dos anti-inflamatórios?

A
  • COX-1: prostaglandinas “do bem” => barreira mucosa
  • COX-2: prostaglandinas “do mal” => inflamação…
  • OBS.: Inibidor seletico da COX-2 => complicações isquêmicas (agregação plaquetária)
69
Q

Como a H. pylori facilita a formação de uma úlcera péptica?

A
  • Infecta o antro (aumento da gastrina): hipercloridria

* Infecta TUDO: hipocloridria + diminuição da barreira

70
Q

Quais as modalidades de tratamento para a doença do refluxo gastroesofágico?

A
  • Medidas antirrefluxo
  • Tratamento farmacológico
  • Cirurgia antirrefluxo
71
Q

Qual a cirurgia da úlcera duodenal (hipercloridria)?

A
  • Vagotomia troncular + piloroplastia (senão não relaxa)
  • Vagotomia troncular + antrectomia:
    • Billroth I: gastroduodenostomia
    • Billroth II: gastrojejunostomia + alça aferente
  • Vagotomia superseletiva (gástrica proximal)
72
Q

Qual a cirurgia e seus tipos para DRGE?

A
  • Fundoplicatura
    • Total (Nissen): 360º. Evitar se < 30 mmHg distal ou < 60% de atividade peristáltica
    • Parcial
      => Anterior: 180º
      => Posterior: 140º +/-20º
73
Q

Quais as medidas antirrefluxo para DRGE?

A
  • Diminuir peso; elevar cabeceira; evitar comer 2-3 horas antes de deitar
  • Eliminar alimentos que pessoalmente causem sintomas
74
Q

Qual a cirurgia da úlcera gástrica?

A
  • Tipo I (pequena curvatura baixa) - hipocloridria => gastrectomia distal + BI
  • Tipo II (corpo) - hipercloridria => vagotomia troncular + gastrectomia distal + BI (ou BII)
  • Tipo III (pré-pilórica) - hipercloridria => vagotomia troncular + gastrectomia distal + BI (ou BII)
  • Tipo IV (pequena curvatura alta) - hipocloridria => gastrectomia subtotal + Y de Roux