Dor abdominal Flashcards

1
Q

Como deve ser a abordagem de uma dor abdominal?

A

1) Avaliação da gravidade
2) Alívio sintomático
3) Excluir gravidez/doença pélvica
4) Clínico x cirúrgico

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Q

Dor no abdome superior que irradia para dorso, com vômitos importantes

A

Pancreatite

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3
Q

Dor contínua por mais de 6 horas no hipocôndrio direito, irradiação escapular, após alimentação gordurosa

A

Colecistite

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4
Q

Dor abdominal súbita, difusa, grande intensidade com defesa e rebote

A

Perfuração intestinal

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5
Q

Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácido

A

Úlcera duodenal

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6
Q

Dor súbita, mesogástrica + massa pulsátil + hipotensão

A

Ruptura de aneurisma de aorta

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7
Q

Dor periumbilical que localiza na fossa ilíaca direita

A

Apendicite

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8
Q

Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia

A

Colangite

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9
Q

Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico + acidose metabólica + fibrilação atrial

A

Isquemia mesentérica

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10
Q

Dor periumbilical que localiza na fossa ilíaca esquerda

A

Diverticulite

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11
Q

Dor abdominal difusa + distensão + hiperperistaltismo

A

Início da obstrução intestinal

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12
Q

Quais as causas de dor abdominal com encefalopatia?

A
  • Intoxicação: exposição? (normalmente ocupacional)

* Metabólico: história familiar? precipitantes?

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13
Q

Qual a causa de dor abdominal com febre prévia?

A

Infecção

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14
Q

Defina porfiria

A

É um distúrbio na síntese da PORFIRINA do grupo heme. O grupo heme é formado por ferro e protoporfirina IX (ou porfirina)

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15
Q

O que é porfiria cutânea tardia (diminuição do uroporfirinogênio descarboxilase)?

A

É uma hipersensibilidade cutânea à luz do sol. Ao sair do sol, depois de algum tempo, as lesões melhoram.

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16
Q

O que a porfiria intermitente aguda causa?

A

Dor abdominal

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17
Q

Qual a fisiopatologia da porfiria?

A

Diminuição da HMB-sintase + precipitantes (álcool, tabagismo, droga e estresse). Há aumento de porfobilinogênio (PNG) e A. aminolevulínico (ALA)

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18
Q

Qual a população em que ocorre a porfiria?

A

Adultos 20-30 anos

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19
Q

Qual o quadro clínico da porfiria?

A

Ocorre surtos de:

  • Dor/distensão abdominal
  • Hiperatividade simpática (HAS, peristalse aumentada)
  • Neuropatia, convulsão
  • Distúrbio psiquiátrico
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20
Q

Como é feito o diagnóstico da porfiria?

A
  • Dosagem de PBG urinário (INICIAL)
  • ALA urinário
  • PBG deaminase eritrocitária e testes genéticos
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21
Q

Qual o tratamento da porfiria?

A
  • Afastar precipitantes
  • Hematina, Arginato de heme
  • Soro glicosado hipertônico (10%) - a succinilCoA também entra no metabolismo de carboidrato
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22
Q

O que é saturnismo?

A

Intoxicação pelo CHUMBO

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23
Q

O que é “pontilhado basofílico”?

A

É uma hemácia enorme com pontinhos. Significa que ela foi jogada muito nova no sangue. Quando esse pontilhado ocorre, isso indica anemia hemolítica por hemoglobinopatia ou intoxicação por metais

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24
Q

Qual o fator de risco para saturnismo?

A
  • Exposição (mineradoras; baterias; indústria automobilística; tintas; projéteis; destilados clandestinos)
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25
Q

Qual o quadro clínico do saturnismo?

A
  • Dor e distensão abdominal
  • Anemia, diminuição da libido; disfunção erétil
  • Encefalopatia, amnesia, demência
  • Distúrbios psiquiátricos
  • Linha gengival de Burton
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26
Q

Como é feito o diagnóstico de saturnismo?

A

Dosagem de chumbo sérico

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27
Q

Qual o tratamento do saturnismo?

A
  • Interromper a exposição

* Quelantes: Dimercaprol/DMSA/EDTA

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28
Q

Defina sinal de Faget

A

Febre sem taquicardia (ocorre nas febres amarela e tifóide e leptospirose)

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29
Q

Qual o agente etiológico da febre tifóide?

A

Salmonella enterica (sorotipo Typhi)

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30
Q

Como é a transmissão da febre tifóide?

A

Fecal-oral

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31
Q

Quais são os fatores de risco para febre tifóide?

A
  • Falta de saneamento

* Falta de higiene

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32
Q

Qual o quadro clínico da febre tifóide?

A
  • 1ª semana: febre + sinal de Faget + dor abdominal
  • 2ª semana: Roséolas, torpor
  • 3ª semana: hepatoesplenomegalias. Complicações: hemorragia digestiva (+ comum); perfuração ileal (+ grave)
  • 4ª semana: Menos de 5% evoluem para portador crônico. Maior risco em mulher adulta com doença biliar
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33
Q

Como é feito o diagnóstico da febre tifóide?

A

Por culturas:

  • Sangue: + 50-70% dos casos (começo da doença)
  • Fezes: + 30-40% (depois)
  • Medula (mielocultura): > 90% (permanece positiva mesmo com uso de ATB por 5/6 dias). A mielocultura é a mais sensível.
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34
Q

Como é o tratamento da febre tifóide?

A
  • Antibioticoterapia:
    • Agudo: Cefalosporina de 3ª geração (10-14 dias)/Ciprofloxacino (7-10 dias)/ CLORANFENICOL (14-21 DIAS. Tratamento específico pelo MS)
    • Portador crônico: Ciprofloxaciano por 4 semanas/ colecistectomia (se ATB por 4 semanas não der certo)
  • Corticoides => Graves: Dexametasona por 2-3 dias
  • Vacina: Viajantes para áreas endêmicas
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35
Q

Qual a fisiopatologia da apendicite aguda?

A
  • Obstrução da luz do apêndice: fecalito, hiperplasia linfoide…
  • Distensão => dor periumbilical (peritônio visceral). Após 12-24 horas:
    • Isquemia => dor em FID (peritônio parietal)
36
Q

Qual a clínica da apendicite aguda?

A
  • Dor periumbilical que migra para FID; anorexia; náuseas; vômitos; febre; disúria
  • Sinais: Blumberg; Rovsing; Dunphy; Lenander
37
Q

Caracterize o sinal de Blumberg

A

Descompressão súbita dolorosa no ponto de McBurney

38
Q

Caracterize o sinal de Rovsing

A

Pressão em FIE e dor em FID

39
Q

Caracterize o sinal de Dunphy

A

Dor em FID que piora com a tosse

40
Q

Caracterize o sinal de Lenander

A

Temperatura retal maior do que a temperatura axilar em pelo menos 1º C

41
Q

Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda?

A
  • Alta probabilidade (história clássica, homem) => CLÍNICO
  • Probabilidade média (criança, idoso, mulher) => IMAGEM
  • Complicação? (massa ou tardio > 48 horas) => IMAGEM
42
Q

Como é o diagnóstico de apendicite aguda na criança ou gestante?

A
  • USG: > ou = 7 mm (diâmetro), espessamento, aumento da vascularização
  • Na gestante, se USG inconclusivo: RM
43
Q

Como é o diagnóstico de apendicite aguda em homem ou não gestante?

A
  • Tomografia > ou = 7 mm, espessamento, borramento da gordura perpendicular, abscesso, apendicolito
44
Q

Qual o tratamento da apendicite aguda simples e precoce (< 48 horas)?

A

Apendicectomia + ATB profilático

45
Q

Como é o tratamento da apendicite aguda complicada ou tardia (> 48 horas)?

A
  • IMAGEM
    • Não complicada: apendicite simples
    • Abscesso: drenagem + ATB + colonoscopia (4-6 semanas) +/- apendicectomia tardia
    • Fleimão (“pré-abscesso”): ATB + colonoscopia (4-6 semanas) +/- apendicectomia tardia
46
Q

Como é o tratamento da apendicite aguda com peritonite difusa?

A

Cirurgia de urgência + antibioticoterapia

47
Q

Defina doença diverticular dos cólons

A

Presença de divertículos nos cólons. É um divertículo falso, pois apresenta apenas mucosa e submucosa (entrada das artérias retas - local de maior fragilidade)

48
Q

Qual a epidemiologia da doença diverticular dos cólons?

A
  • Ocidente; aumento da pressão dos cólons; idoso; assintomáticos
49
Q

Como é feito o diagnóstico da doença diverticular dos cólons?

A
  • Colonoscopia
  • Clister opaco
  • Local mais comum: sigmoide
50
Q

Quais são as complicações da doença diverticular dos cólons?

A
  • Hemorragia - cólon direito (15%)

* Diverticulite - cólon esquerdo (25%)

51
Q

O que ocorre na diverticulite aguda?

A

Microperfurações => abscesso pericólico

52
Q

Qual a clínica da diverticulite aguda?

A
  • “Apendicite” do lado esquerdo

* Recorrente, há alguns dias e maior idade

53
Q

Como é feito o diagnóstico da diverticulite aguda?

A
  • Tomografia

* Evitar colonoscopia e enema durante a inflamação. Deve ser feita após 4-6 semanas para afastar câncer colorretal

54
Q

Como é a classificação de Hinchey para diverticulite aguda?

A
  • I: TC mostra abscesso pericólico
    • Ia: Fleimão
    • Ib: Abscesso pericólico
  • II: Abscesso pélvico
  • III: Peritonite purulenta
  • IV: Peritonite fecal
55
Q

Qual o tratamento para diverticulite aguda sem complicação (abscesso > ou = 4 cm. peritonite, obstrução)?

A
  • Geralmente Hinchey I
    • Mínimos: dieta líquida + ATB VO - Ambulatório
    • Sintomas exuberantes: dieta zero + ATB IV - Internação
56
Q

Qual o tratamento para diverticulite aguda com complicação (abscesso > ou = 4 cm. peritonite, obstrução)?

A
  • Hinchey I ou II
    • Abscesso > 4 cm: drenagem + ATB + colonoscopia + cirurgia eletiva
  • Hinchey II ou III
    • Peritonite ou obstrução: ATB + cirurgia de urgência (Hartmann). Tipo III: Lavagem laparoscópica
57
Q

Quando há indicação de cirurgia eletiva no caso de diverticulite não complicada?

A

Imunodeprimidos; incapaz de excluir câncer; fístula (do cólon para a bexiga é mais comum). No homem é mais comum, pois na mulher o útero fica no meio do caminho
* Cirurgia eletiva: ressecção e anastomose primária

58
Q

Na doença vascular intestinal, quais são os locais afetados pela isquemia mesentérica aguda e crônica?

A

Grandes vasos, INTESTINO DELGADO, artéria mesentérica superior

59
Q

Na doença vascular intestinal, quais são os locais afetados pela colite isquêmica?

A

Pequenos vasos, mucosa (que sofre)

60
Q

Quais as causas da isquemia mesentérica aguda?

A
  • Embolia (50%): cardiopatia emboligênica (FA, IAM recente); dor abdominal desproporcional ao exame físico
  • Vasoconstrição (20%): isquemia não oclusiva => choque; vasoconstritor; cocaína
  • Trombose arterial (15%): aterosclerose => doença vascular periférica
  • Trombose venosa (5%): hipercoagulabilidade
61
Q

Qual o quadro clínico da isquemia mesentérica aguda?

A
  • Dor abdominal DESPROPORCIONAL ao exame físico
  • Temperatura retal < temperatura axilar
  • Metabolismo anaeróbico => acidose metabólica => taquipneia
  • Irritação peritoneal => achado tardio
62
Q

Como é feito o diagnóstico da isquemia mesentérica aguda?

A
  • Laboratório inespecífico: leucocitose, acidose, aumento do lactato
  • Radiografia: achados tardios => pneumatose intestinal
  • AngioTC: falha de enchimento de contraste (+ utilizado)
  • Angiografia mesentérica seletiva: padrão-ouro
63
Q

Qual o tratamento da isquemia mesentérica aguda?

A

Suporte inicial: HV, ATB, distúrbios hidroeletrolíticos (DHE) e ácido-base

64
Q

Qual o tratamento da isquemia mesentérica aguda em caso de embolia ou trombose?

A
  • Suporte inicial
  • Heparinização: evitar progressão da isquemia
  • Laparaotomia: embolectomia/trombectomia + avaliar alça
  • Papaverina pós-operatória: evitar vasoespasmo
65
Q

Qual o tratamento da isquemia mesentérica aguda em caso de vasoconstrição?

A
  • Papaverina intra-arterial: restabelecer vascularização

* Cirurgia se: refratário, irritação peritoneal

66
Q

Qual a causa da isquemia mesentérica crônica?

A

Aterosclerose

67
Q

Qual o quadro clínico da isquemia mesentérica crônica?

A
  • Angina mesentérica: “comeu e doeu”
  • Emagrecimento
  • Doença aterosclerótica
68
Q

Como é feito o diagnóstico da isquemia mesentérica crônica?

A

Angiografia mesentérica

69
Q

Qual o tratamento da isquemia mesentérica crônica?

A
  • Revascularização
    • Cirurgia: jovens
    • Stents: idoso ou comorbidades
70
Q

Defina colite isquêmica (isquemia do cólon)

A

É a isquemia intestinal mais comum: idoso + hipoperfusão

71
Q

Qual o quadro clínico da colite isquêmica?

A
  • Colite: dor, diarreia mucossanguinolenta, febre, distensão
72
Q

Como é feito o diagnóstico da colite isquêmica?

A
  • Clister opaco: “Impressões digitais” (Thumbprinting)

* Retossigmoidoscopia: mucosa inflamada

73
Q

Qual o tratamento da colite isquêmica?

A
  • Suporte clínico
  • Cirurgia: colectomia parcial ou total
    • Peritonite, hemorragia, colite fulminante, refratário
74
Q

Quais são as dicas nas provas que fazem pensar em colite isquêmica?

A
  • Paciente com condição clínica mais grave

* Paciente idoso que vai fazer correção de aneurisma de aorta abdominal

75
Q

Quais são as causas de pancreatite aguda?

A
  • Biliar: 30-60%
  • Alcoólica: 15-30%
  • Drogas, pós-CPRE, idiopática, escorpião (Tytius trinitatis)
76
Q

Como é feito o diagnóstico da pancreatite aguda?

A
  • 2 dos 3 achados:
  • Clínica: dor abdominal em barra; náuseas; vômitos
  • Laboratório: amilase ou LIPASE (> 3x normal). As duas se elevam juntas de 2 a 12 horas. A amilase volta ao normal entre 48 e 72 horas e a lipase permanece alta. A lipase é mais específica para a pancreatite aguda. A amilase e lipase são boas para o diagnóstico, mas não guardam relação com o prognóstico.
  • Imagem: tomografia (ideal: após 48-72 horas) + USG (colelitíase)
77
Q

O que é importante saber sobre a classificação de RANSON para pancreatite aguda?

A
  • RANSONS > ou = 3: quadro grave de pancreatite crônica => diferencia biliar e não biliar
    • Avaliado na enfermaria
    • Não é imediato
    • NÃO CONSIDERA AMILASE, LIPASE E BILIRRUBINA
78
Q

O que é importante saber sobre a classificação APACHE-II para pancreatite aguda?

A
  • APACHE-II > ou = 8 é um quadro grave (utilizado na terapia intensiva)
    • Imediato, CTI
    • PCR > 150 mg/dl (> 48 horas)
79
Q

Como ficou a revisão dos critérios de ATLANTA para pancreatite aguda?

A
  • Leve: sem falência orgânica ou complicações
  • Moderadamente grave: falência orgânica transitória (< 48 horas) ou complicação local isolada
  • Grave: falência persistente (> 48 horas)
80
Q

Qual o tratamento para pancreatite aguda leve?

A
  • Suporte: dieta zero, analgesia, HV, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-base
  • Consegue conduzir na enfermaria
81
Q

Qual o tratamento para pancreatite aguda moderadamente grave ou grave?

A
  • CTI
  • HV: reanimação volêmica (diurese 0,5 ml/Kg/h)
  • Analgesia
  • Antibiótico? NÃO (Se fizer: IMIPENEM)
  • Suporte nutricional: enteral x NPT (nutrição parenteral total)
  • Vias biliares? CPRE => colangite ou icterícia progressiva
82
Q

Quais as complicações da pancreatite aguda?

A
  • Coleção fluida aguda: 30-50%
  • Necrose pancreática
  • Pseudocisto pancreático: 15% => não epitelizado
83
Q

Qual a conduta diante de uma coleção fluida aguda no caso de complicação de pancreatite aguda?

A
  • “Bobagem” - não se faz nada
  • Expectante.
    • Se infectado (pico de febre/dor abdominal): punção + ATB
84
Q

Qual a conduta diante da necrose pancreática no caso de complicação de pancreatite aguda?

A
  • Estéril: expectante

* Infectada: punção + NECROSECTOMIA + ATB (Imipenem)

85
Q

Qual a conduta diante de um pseudocisto pancreático no caso de complicação de pancreatite aguda?

A
  • 4-6 semanas: aumento de amilase ou massa
  • Tratamento: se sintomático ou complicação => EDA
  • Antes da alta: colecistectomia
    • Leve: na mesma internação
    • Grave: após 6 semanas