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Brucelose espécie e hospedeiro?
gêneroBrucella, são descritas nove espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial:
Brucella abortus(bovinos e bubalinos),
Brucella melitensis(caprinos e ovinos),
Brucella suis(suínos),
Brucella ovis(ovinos),
Brucella canis(cães),
Brucella neotomae(rato do deserto),
B. pinnipediae(mamíferos aquáticos - focas, leões marinhos, morsas),
B. ceti(Cetáceos - golfinhos, botos, baleias) e
B. microti(ratos, camundongo do campo).
Brucelose fonte?
A principal fonte de infecção é representada pela vaca prenhe, que elimina grandes quantidades do agente por ocasião do aborto ou parto e em todo o período puerperal (até, aproximadamente, 30 dias após o parto), contaminando pastagens, água, alimentos e fômites. Essas bactérias podem permanecer viáveis no meio ambiente por longos períodos, dependendo das condições de umidade, temperatura e sombreamento, ampliando de forma significativa a chance de o agente entrar em contato e infectar um novo indivíduo suscetível.
Como o animal se infecta por brucelose?
A porta de entrada mais importante é o trato digestivo, sendo que a infecção se inicia quando um animal suscetível ingere água e alimentos contaminados ou pelo hábito de lamber as crias recém-nascidas. Uma vaca pode adquirir a doença apenas por cheirar fetos abortados, pois a bactéria também pode entrar pelas mucosas do nariz e dos olhos.
Patologia brucelose?
Após o primeiro aborto, são mais frequentes a presença de natimortos e o nascimento de bezerros fracos. Vesículas seminais, ampolas, testículos e epidídimos podem ser infectados em touros; portanto, os organismos estão presentes no sêmen. As aglutininas podem ser demonstradas no plasma seminal de touros infectados. Podem ocorrer abscessos testiculares. Infecções persistentes podem resultar em articulações artríticas em alguns bovinos.
💉 brucelose?
art. 9 o é obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 deBrucella abortus(B19).
obtenção do certificado livre de Brucelose?
I - todas as fêmeas, entre três e oito meses de idade, devem ser vacinadas contra a brucelose;
II - realização de dois testes de rebanho negativos consecutivos com intervalo de seis a doze meses, sendo o segundo realizado em laboratório da rede nacional de laboratórios agropecuários do suasa.
Diagnóstico de brucelose?
Art. 33. Para o diagnóstico indireto da tuberculose, serão utilizados testes alérgicos de tuberculinização intradérmica em bovinos e bubalinos identificados individualmente, com idade igual ou superior a seis semanas, realizados por médico veterinário habilitado ou médico veterinário oficial.
§ 1 o Fêmeas submetidas a teste de diagnóstico de tuberculose no intervalo de quinze dias antes até quinze dias depois do parto ou aborto, cujos resultados sejam negativos, deverão ser retestadas entre sessenta e noventa dias após o parto ou aborto, obedecendo a um intervalo mínimo de sessenta dias entre testes
Atestado de 3xame negativo brucelose?
ART. 77. os atestados de exames negativos para brucelose e tuberculose serão válidos por sessenta dias, a contar da data da colheita de sangue para diagnóstico de brucelose e da inoculação para diagnóstico de tuberculose.
💉 febre aftosa?
Art. 13. A vacinação sistemática e obrigatória contra a febre aftosa será realizada em bovinos e bubalinos nas zonas livres de febre aftosa com vacinação, sendo proibida a vacinação de outras espécies susceptíveis, salvo em situações especiais determinadas pelo ministério da agricultura, pecuária e abastecimento.
Art. 17. É proibida a aplicação, manutenção e comercialização de vacina contra a febre aftosa em zonas livres de febre aftosa sem vacinação, ou em zonas livres com vacinação em transição para livre sem vacinação, exceto em condições autorizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 18. A critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, poderão ser produzidas vacinas com características específicas para utilização em animais situados em áreas de risco para a febre aftosa definidas pelo SVO.
💉de raiva conservação ?
Art. 13. Desde a produção até seu uso, a vacina antirrábica deverá ser mantida em temperatura entre dois e oito graus centígrados.
Controle de 🦇 transmite raiva?
Art. 20. A aplicação de substâncias anticoagulantes, ao redor das lesões recentes provocadas por morcegos hematófagos em herbívoros, deverá ser feita pelo produtor, sob orientação de médico veterinário.
Área de ocorrência de Raiva?
Art. 27. Será considerada área de ocorrência de raiva aquela onde a doença tenha sido confirmada durante os 2 (dois) anos precedentes.
EEB outras espécies acometidas?
A EEB tem um amplo leque de espécies acometidas, sendo os bovinos os animais primariamente afetados, mas outros ruminantes, gatos, lêmures e humanos também podem ser infectados. Em gatos, a doença é conhecida como Encefalopatia Espongiforme Felina, e em humanos é chamada de Doença de CreutzfeldtJakob variante (vCJD).
EEB etiologia?
As Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis são causadas por príons, proteínas infecciosas que aparentemente se replicam pela conversão de proteínas celulares normais em cópias de príons. A proteína celular, chamada DE PRPC , é encontrada na superfície de neurônios. Isoformas patogênicas de PrPc são designadas de PrPres (‘res’ refere-se a proteinasa K resistente dos príons). PrPTSE e PrPSc são outros nomes alternativos para essas proteínas patogênicas (‘Sc’ refere-se ao Scrapie, a primeira enfermidade priônica descrita) e PrPD (para a doença associada). Diferentes príons (ou, de forma mais precisa, diferentes variantes de PrPres) causam Scrapie e, encefalopatia espongiforme bovina (EEB) e a enfermidade debilitante crônica (EDC). EEB em felinos é chamada encefalopatia espongiforme felina (EEF). Já a EEB em ruminantes de zoológico era denominada encefalopatia espongiforme dos ruminantes exóticos.
Transmissão zoonotica EEB?
Em humanos, variantes da doença de Creutzfeldt-Jakob usualmente resultam da ingestão de príons de EEB, mas poucas pessoas têm sido infectadas em transfusões sanguíneas de indivíduos assintomáticos. Outras rotas potenciais de infecção incluem transplante de órgãos/tecidos e transmissão cirúrgica por equipamentos contaminados. Príons não se espalham entre pessoas durante contato casual.