EQUINOS AIE E MORMO, RAIVA. E Outras Flashcards

1
Q

Art. 30. Ao médico veterinário responsável pela assistência veterinária referida no art. 29 compete:

A

I - manter atualizado o controle clínico e laboratorial dos equídeos alojados na propriedade;

II - comunicar imediatamente, ao serviço veterinário oficial qualquer suspeita de A.I.E. e adotar as medidas sanitárias previstas nesta Instrução Normativa;

III - zelar pelas condições higiênico-sanitárias da propriedade;

IV - submeter o equídeo procedente de propriedade não controlada à quarentena, antes de incorporá-lo ao rebanho sob controle; e

V - a propriedade controlada deverá encaminhar ao SSA da respectiva UF, até o quinto dia útil do mês subsequente, relatório mensal de suas atividades (ANEXO VIII).

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2
Q

Art. 17. Detectado foco de A.I.E., deverão ser adotadas as seguintes medidas:

A

III - marcação permanente dos equídeos portadores da A.I.E., por meio da aplicação de ferro candente na paleta do lado esquerdo com um “A”, contido em um círculo de 8 (oito) centímetros de diâmetro, seguido da sigla da UF, conforme modelo (ANEXO V);

Parágrafo único.A marcação dos equídeos é deresponsabilidade do serviço veterinário oficiale não será obrigatória se os animais forem imediatamente sacrificados ou enviados para abate sanitário. Caso o transporte até o estabelecimento de abate não possa ser realizado sem uma parada para descanso ou alimentação, os animais deverão ser marcados e o local de descanso aprovado previamente pelo Serviço de Sanidade Animal da respectiva UF.

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3
Q

Mormo controle trânsito 🚛 de 🐴.?

A

Para o controle da doença, o trânsito intramunicipal, intraestadual e internacional deve ser
rigorosamente controlado para evitar que animais com a infecção latente sejam comercializados
de áreas onde ocorra mormo para áreas livres da doença.

Fazendas ou outros centros de equídeos devem ser mantidos sob rigorosa quarentena, por até seis meses ou mais, se possível, quando houver casos confirmados.

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4
Q

Achados clínicos do mormo em 🐴?

A

.Os principais achados são:
áreas de pneumonia, circulares ou não;
abscessos pulmonares múltiplos, de tamanhos variados, formando cavidades, cujo conteúdo é um pus amarelo-acinzentado; espessamento da pleura e sinéquias.
Nas fossas nasais encontram-seabscessos circulares, medindo 0,3-0,6cm de diâmetro,acinzentados,ou ulcerações que se localizam no septo cartilaginoso e/ou nas conchas, as quais se curam, tomando a forma de cicatrizes estrelares.

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5
Q

Desinfecção fomites contaminados com Burkoderia malley?

A

Para desinfecção, recomenda-se cloreto de benzalcônio, hipoclorito de sódio, iodo, cloreto de mercúrio em álcool, e permanganato de potássio.O fenol é menos efetivo e o lisol ineficaz.

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6
Q

Outros nomes dados ao mormo 🐴?

A

Em muitos casos, pode ocasionar corrimento nasal intenso, por isso, o mormo também é conhecido porcatarro de burro, catarro de mormo, lamparão, garrotilho atípico ou cancro nasal.

Febre lenta e Febre da montanha são outros sinônimos para a anemia infecciosa equina (AIE).

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7
Q

História 📙 da 💢 raiva?

A
  • A raiva é conhecida há muitos séculos, desde a Grécia Antiga e o Império Romano, antes de Cristo, os gregos a denominaram Lyssa, que significa loucura, e os romanos de vírus, por acreditarem que o agente se tratasse de um veneno, no entanto, os primeiros estudos científicos sobre o agente causal datam de 1804, com a demonstração da infecciosidade da saliva de animais raivosos.

A raiva é conhecida há mais de 4 mil anos. mas somente em 1804, Zinke demonstrou pela primeira vez que a raiva podia ser transmitida a cães sadios pela inoculação de saliva em feridas cutâneas (Babboni e Modolo, 2011, online).

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8
Q

Diagnóstico da 💢?

A

os corpúsculos de Negri, identificados comocorpúsculos intracitoplasmáticos neuronais, podem ser vistos no tecido cerebral de animais ou pessoas infectadas com cepas do vírus da raiva“de rua”, diferentemente do que acontece com cepas do vírus “fixadas”. No entanto, os corpúsculos de Negri são notados, infrequentemente, quando a infecção é causada por cepas de vírus “fixadas”. Corpúsculos de Negri são identificados como inclusões citoplasmáticas eosinofílicas ovais ou redondas, bem-definidas e densas que, tipicamente, apresentam 2 a 10 mm de diâmetro.

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9
Q

Características do vírus da raiva 💢

A

os rhabdovírusapresentam RNA de filamento único, não segmentado, com formato de projétil, e infectam ampla variedade de hospedeiros.

IV- Cinco proteínas principais designadas como L, G, N, M1 e M2 estão identificadas com o vírus rábico.

Segundo Mcvey (2013)os vírus da família Rhabdoviridae mais bem-estudados são o vírus da raiva e o vírus da estomatite vesicular. A maioria dos rhabdovírus contém cinco genes estruturais, os quais codificam nucleoproteína (N), fosfoproteína (P), proteína da matriz (M), glicoproteína (G) e proteína de subunidade grande (L)

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10
Q

Sorotipos do vírus da 💢? No mundo ?

A

A aplicação dos anticorpos monoclonais ao estudo da raiva possibilitou a classificação do vírus rábico dentro do gênero dos Lyssavirus com a identificação de quatro sorotipos: (1) vírus rábico clássico, (2) Lagos Bat Vírus, (3) Mokola, e (4) o Duvenhage. O sorotipo 1 pode ser isolado em quase todos os países do globo, enquanto os 2, 3 e 4 são encontrados no continente africano, embora o sorotipo 4 tenha sido isolado de morcegos frugíveros na Europa Central, e hoje continua uma preocupação das autoridades de saúde.

Segundo a Fiocruz (2020, online)o agente infeccioso da raiva é o vírus da raiva, da família Rhabdoviridae e pertencente ao gênero dos Lissavirus que inclue quatro sorotipos:
os vírus da Raiva,
Lagos Bat,
Mobola e
Duvenhage.

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11
Q

PNCR objetivo?

A

Art. 5° O Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros tem como objetivo baixar a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos.

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12
Q

Re💉 de 💢 ?

A

Art. 7. § 2° Animais primovacinadosDEVERÃOser revacinados após 30 (trinta) dias.

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13
Q

Atestado e validade 💉 de raiva?

A

Art. 9° O atestado de vacinação antirrábica será expedido por médico veterinário, sendo válido pelo período de proteção conferido pela vacinausada.

Art 10 . A duração da imunidade das vacinas para uso em herbívoros, para efeito de revacinação, será
de no máximo 12 (doze) meses

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14
Q

Coleta material diagnóstico de 💢?

A

Do animal suspeito de raiva deverão ser coletadas amostras dosistema nervoso centralapós o óbito, ou quando sacrificado na fase adiantada da doença (fase paralítica).

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15
Q

Notificação ao proprietário positivo para mormo.?

A

Compete aosÓrgãos Executores de Sanidade Agropecuária (OESA)a notificação dos resultados positivos ao proprietário dos animais.

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16
Q

Art. 18. O trânsito interestadual de equídeos está condicionado à apresentação de: (mormo)

A

I - documento oficial de trânsito animal, aprovado pelo MAPA;

II - resultado negativo para mormo dentro do prazo de validade, contemplando todo o período da movimentação; e

III - demais exigências sanitárias, observada a legislação específica.

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17
Q

Reteste AIE?

A

Art. 14. O reteste será realizado em laboratório oficial, com amostra colhida pelo serviço oficial, para fins de perícia.

Parágrafo único. Em caso de resultado positivo e havendo decisão do proprietário em requerer contraprova ou reteste, o animal deverá permanecer isolado após o recebimento do resultado positivo no primeiro exame até a classificação final, quando serão adotadas as medidas preconizadas.

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18
Q

Contraprova para AIE?

A

Art. 13. É facultado ao proprietário do animal requerer exame de contraprova. A contraprova deverá ser solicitada ao SSA da DFA da respectiva UF, no prazo máximo de 8 (oito) dias, contados a partir do recebimento da notificação do resultado.A contraprova será efetuada no laboratório que realizou o primeiro exame.

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19
Q

Diagnóstico de AIE.?

A

Art. 9º Para diagnóstico da A.I.E., usar-se-á a prova sorológica deImunodifusão em Gel de Agar (IDGA),efetuada com antígeno registrado e aprovado pelo DDA, ou outra prova oficialmente reconhecida.

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20
Q

Validade do exame de AIE?

A

Art. 12. A validade do resultado negativo para o exame laboratorial da A.I.E. será de 180 (cento e oitenta) dias para propriedade controlada e de60 (sessenta) diaspara os demais casos, a contar da data da colheita da amostra.

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21
Q

LEVANTAMENTO sorológicos para AIE?

A

Art. 11. Em caso de levantamento sorológico para controle de propriedade, poderá ser utilizado o formulário “Requisição e resultado para exame de Anemia Infecciosa Equina para fins de levantamento sorológico” (ANEXO II),o qual não possui validade para trânsito.

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22
Q

Teste 💢 OMS e OIE?

A

O teste mais amplamente utilizado para o diagnóstico da raiva é deimunofluorescência direta (IFD),recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

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23
Q

Clínica suficiente para a diagnóstico?

A

A observação clínica permite levar somente àsuspeição da raiva, pois os sinais da doençanão são característicose podem variar de um animal a outro ou entre indivíduos da mesma espécie.Não se deve concluir o diagnóstico de raiva somente com a observação clínica e epidemiológica, pois existem várias outras doenças e distúrbios genéticos, nutricionais e tóxicos nos quais os sinais clínicos compatíveis com a raiva podem estar presentes.

24
Q

Teste 💢 camundongos características ?

A

Teste de inoculação em camundongo: um grupo de camundongos com idade entre 3 e 4 semanas ou neonatos de 2 a 5 dias de idade sãoinoculados intracerebralmente.
Os camundongos adulto-jovens são observados por 30 dias e todo camundongo morto é examinado por meio daIFD. Para apressar o resultado da inoculação de camundongos neonatos, recomenda-se o sacrifício de um camundongo por vez, aos 5, 7, 9 e 11 dias pós inoculação, seguidos da realização da IFD. O teste de isolamento in vivo em camundongos é oneroso e deve ser substituído, sempre que possível, por isolamento em cultivo celular.

25
Q

Teste de 💢 em cultura celula?

A

Teste em cultura celular: a linhagem celular preconizada para esse tipo de teste é de células de neuroblastoma murino (NA-C1300). A replicação do vírus é revelada pela IFD. O resultado do teste é obtido 18 horas pós-inoculação. Geralmente a incubação é continuada por 48 horas e, em alguns laboratórios, por até 4 dias. Este teste é tão sensível quanto o teste de inoculação em camundongos.Uma vez existindo a unidade de cultura celular no laboratório, este teste deve substituir o teste de inoculação em camundongos, evitando assim o uso de animais, além do fato de ser menos oneroso e mais rápido.

26
Q

Exame de 💢 em animais vivos?

A

Não existe, até o momento, um teste diagnóstico laboratorial conclusivo antes da morte do animal doente que expresse resultados absolutos. No entanto, existem procedimentos laboratoriais padronizados internacionalmente, para amostras obtidas post mortem de animais ou humanos suspeitos de raiva.

27
Q

Características do vírus da AIE?

A

agente etiológico é umLentivirusda famíliaRetroviridae.

Em equinos, este vírus persiste nos leucócitos do sangue por toda a vida, e também ocorre no plasma durante episódios de febre.

O VAIE sobrevive por umtempo limitadonas peças bucais dos insetos,reduzindoa probabilidade de disseminação para hospedeiros mais distantes.

(V) Cavalos afetados com mais severidade podem se tornar fracos, deprimidos e inapetentes, com sinais adicionais como icterícia, taquipneia, taquicardia, edema ventral, trombocitopenia, petéquias nas membranas mucosas, epistaxe ou fezes manchadas com sangue.

O VAIE parece não ser excretado na saliva e urina.

28
Q

FNO sinais clínicos?

A

Em geral, a infecção gera um quadro clínico inaparente. Estima-se que 20% dos indivíduos infectados desenvolvem sintomas, na maioria das vezes leves (FNO). A forma leve da doença caracteriza-se por febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar, anorexia, náusea, vômito, dor nos olhos, dor de cabeça, mialgia, exantema maculopapular e linfadenopatia. Nas formas graves e menos frequentes (aproximadamente um a cada 150 indivíduos infectados), ocorre doença neurológica severa (meningite, encefalite ou paralisia flácida aguda), cujo maior fator de risco é a idade avançada. A encefalite é mais comumente relatada do que as demais manifestações neurológicas.

29
Q

Transmissão FNO?

A

.A transmissão ocorre pelapicada de mosquitos, que se infectam ao realizar o repasto sanguíneo em aves infectadas, em período de viremia. O vírus se replica no intestino dos mosquitos e migra para as glândulas salivares, de onde pode ser transmitido para outros animais durante novos repastos sanguíneos. Uma vez infectados, os mosquitos são capazes de transmitir o vírus durante toda a vida e, portanto, são reservatórios do vírus. Outras formas de transmissão já foram relatadas em menor frequência, como transfusão sanguínea, transplante de órgãos, aleitamento materno e transmissão transplacentária. A transmissão por contato direto foi demonstrada em laboratório em algumas espécies de aves. Não há transmissão de pessoa para pessoa.

30
Q

FNO características do vírus?

A

O vírus do Nilo Ocidental (VNO) pertence aogênero Flavivirus, da família Flaviviridae,que é a mesma dos vírus dengue e Zika. O VNO faz parte do complexo de vírus da encefalite japonesa, que, assim como os vírus Saint Louis, Rocio, Murray Valley e Ilhéus, também pode acometer o SNC.

31
Q

Hospedeiro do vírus da FNO?

A

A suscetibilidade varia entre as espécies, sendo aves, humanos e equinos os hospedeiros mais acometidos pela doença.Após a infecção, os hospedeiros desenvolvem imunidade duradoura.

O VNO pode infectar humanos, equinos, primatas, outros mamíferos e outras animais cuja importância epidemiológica ainda é pouco conhecida. Algumas espécies de aves atuam como reservatórios e amplificadores do vírus, pois apresentam viremia prolongada em níveis elevados, quando atuam como importantes fontes de infecção para vetores.O homem e os equídeos são considerados hospedeiros acidentais e terminais, pois, uma vez infectados, apresentam viremia de curta duração e baixa intensidade, insuficiente para infectar mosquitos.

32
Q

Para atingir seus objetivos o PNCRH possui seis estratégias de atuação:

A

Vigilância ativa em áreas de maior risco;

Diagnóstico laboratorial acessível a todos;

Investigação epidemiológica e laboratorial de todos os casos suspeitos de raiva em herbívoros domésticos e em morcegos;

VacinaçãoESTRATÉGICAdos herbívoros domésticos;

Monitoramento de abrigos e atividades de morcegos hematófagos visando detecção de atividade viral nas colônias e;

Comunicação de risco nas áreas vulneráveis, educação em saúde e outros procedimentos de defesa sanitária animal.

33
Q

AIE sobre a doença?

A

. As infecções são particularmente comuns em locais úmidos e pantanosos.
IIO homem pode ser um importante componente na cadeia de transmissão do vírus, devido ao manejo
inadequado dos animais, levando à transmissão iatrogênica ou mecânica.
A doença pode se apresentar na forma aguda, subaguda, crônica e latente.

34
Q

a Instrução Normativa nº 6/2018, que aprova as Diretrizes Gerais para Prevenção, Controle
e Erradicação do Mormo no Território Nacional, no âmbito do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos
(PNSE), é considerado um caso confirmado de mormo o equídeo que apresentar:

A

apresentar resultado positivo nos testes de triagem e complementar de diagnóstico ou somente no teste complementar;

II - resultado positivo no teste de triagem, estando o animal em uma unidade epidemiológica onde haja foco de mormo e apresentando quadro clínico compatível com mormo;ou

III - detecção da bactériaBurkholderia malleipor meio de método microbiológico ou molecular.

35
Q

Art. 10. Será consideradocaso suspeitode mormo o equídeo que apresentar pelo menos uma das seguintes condições:

A

I - resultado diferente de negativo no teste sorológico de triagem realizado em laboratório credenciado;

II - quadro clínico compatível com o mormo ou diagnóstico clínico inconclusivo de doença respiratória ou cutânea, refratária a tratamentos prévios ou com recidivas; ou

III - vínculo epidemiológico com caso confirmado da doença.

Art. 16. c) Potros com idade inferior a 6 (seis) meses de idade, filhos de éguas positivas para mormo deverão ser examinados clinicamente e, caso não apresentem sintomas de mormo, devem ser mantidos isolados e submetidos a testes sorológicos ao completarem 6 (seis) meses de vida.

36
Q

AIE sinais clínicos?

A

AIE é uma infecção persistente, que resulta em episódios periódicos de febre, anemia, hemorragias, perda de peso, depressão, desorientação, andar em círculos e edema ventral, no entanto, podem existir animais portadores assintomáticos, ou seja, que não apresentam sinal clínico.

37
Q

Diagnóstico AIE pelo MAPA?

A

O diagnóstico laboratorial se faz necessário para detecção dos portadores da doença que, de acordo com a legislação, devem ser sacrificados. Até início de década de 70, o diagnóstico era feito com base na sintomatologia clínica,em 1970, o teste de Imunodifusão em Gel de Agar (IDGA)foi descrito constituindo um marco no diagnóstico da AIE, por ser de fácil execução, relativamente sensível e específico.Foi o primeiro teste disponível comercialmente e o único prescrito oficialmente para trânsito pela Organização Mundial de Sanidade Animal, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

38
Q

Raiva herbívoros formas ?

A

Sinais clínicos nos herbívoros: passado o período de incubação, podem surgir diferentes sinais da doença, sendo a paralisia o mais comum, porémpode ocorrer a forma furiosa, levando o animal a atacar outros animais ou seres humanos.

39
Q

Raiva lesões no SNC?

A

As lesões de poliencefalomielite rábica são caracterizadas pela infiltração perivascular de células mononucleares, gliose focal e regional e neuronofagia. A degeneração do neurônio, circundada por macrófagos e, ocasionalmente, por outras células inflamatórias, forma um núcleo de neuronofagia, denominado de nódulo de Babe. Eventualmente, a vacuolização produz o aparecimento de lesão espongiforme na raiva. Ocorre também desmielinização.

40
Q

Fisiopatologia da raiva?

A

Alcançando o SNC e após intensa replicação, os vírus seguemcentrifugamentepara o sistema nervoso periférico e autônomo, alcançando órgãos como o pulmão, o coração, os rins, a bexiga, o útero, os testículos, o folículo piloso e, principalmente, as glândulas salivares, sendo eliminados pela saliva.

41
Q

Vírus da raiva ( Rabv) características

A

O vírus da raiva (RabV) pertence àfamília Rhabdoviridae,gênero Lyssavirus.

Os vírions apresentam a forma característica da família, que lembra um projétil de revólver, com cerca de 75 nm de diâmetro e comprimento entre 100 e 300 nm. A partícula apresenta-se como um denso cilindro formado pelo genoma viral, cadeia de RNA defita simples, disposto em formato de mola e envolto em uma proteína denominada nucleoproteína (N). Este conjunto forma, junto com moléculas de outras três proteínas estruturais (P, M e L), o nucleocapsídeo, que apresentasimetria helicoidal. O nucleocapsídeo, por sua vez, é envolto em um envelope, que deriva das membranas celulares.

42
Q

Vírus e reservatórios

A

Associar alguns reservatórios a variantes antigênicas conhecidas do vírus da raiva, como, por exemplo,

a variante 3, associada ao morcego hematófago Desmodus rotundus (principal reservatório em nosso meio);
asvariantes 1 ou 2, relacionadas à raiva em populações de cães;
ou ainda avariante 4, relacionada ao vírus da raiva mantido e transmitido por populações de morcegos insetívoros Tadarida brasiliensise outras já estabelecidas.

43
Q

Vacinação contra raiva?

A

1° A vacinação de bovídeos e equídeos com idade inferior a 3 (três) meses e a de outras espéciespoderá ser realizada a critério do médico veterinário.

44
Q

Vacina raiva dose e a via aplicação?

A

Art. 7° Na profilaxia da raiva dos herbívoros, será utilizadavacina inativada, na dosagem de 2 (dois) ml, administrada pelo proprietário, através da viasubcutânea ou intramuscular.

45
Q

Notificação ao SVO?

A

Art. 3º O Serviço Veterinário Oficial deverá registrar as notificações de que trata o art. 2º deste Anexo e atendê-las dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas contadas a partir de sua apresentação.

46
Q

Diagnóstico diferencial?

A

Art. 2º Incluir a encefalopatia espongiforme bovina, a paraplexia enzoótica dos ovinos (scrapie) e outras doenças com sintomatologia nervosa de caráter progressivo no sistema de vigilância da raiva dos herbívoros domésticos, na forma a ser estabelecida em ato do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

47
Q

Aplicação de substância anticoagulantes?

A

A aplicação de substâncias anticoagulantes, ao redor das lesões recentes provocadas por morcegos hematófagos em herbívoros, deverá ser feitapelo produtor, sob orientação de médico veterinário.

48
Q

Áreas de ocorrência de raiva?

A

Art. 8ºNas áreas de ocorrência de raiva, a vacinação será adotada sistematicamente, em bovídeos e equídeos com idade igual ou superior a 3 (três) meses, sob a supervisão do médico veterinário.
Art. 27. Será considerada área de ocorrência de raiva aquela onde a doença tenha sido confirmada durante os 2 (dois) anos precedentes.

49
Q

Raiva em humanos variantes?

A

Variantes 2, 3 e 6 acometem humanos

50
Q

variantes identificadas no Brasil são

A

2,3,4,5

51
Q

variantes identificadas no Brasil são

A

2,3,4,5

52
Q

Variantes da raiva?

A

variante 3 foi isolada de morcegos, animais de companhia domésticos, silvestres terrestres e humanos.

CORRETA!

D. A variante 2 foi isolada cães e humanos. –
Tamém foi isolada de animais silvestres terrestres.

A variante 3 foi isolada deDesmodus rotundus,além disso, não há relatos do isolamento da variante 4 em humanos.

53
Q

Vacina raiva vias?

A

Art. 7° Na profilaxia da raiva dos herbívoros, será utilizada vacina inativada, na dosagem de 2 (dois) ml, administrada pelo proprietário,através da via subcutânea ou intramuscular.

54
Q

Áreas de ocorrência da raiva?

A

Art. 8º Nas áreas de ocorrência de raiva, a vacinação será adotada sistematicamente, em bovídeos e eqüídeos com idade igual ou superior a3 (TRÊS) MESES, sob a supervisão do médico veterinário.

55
Q

Controle de morcegos?

A

Art. 20. A aplicação de substâncias anticoagulantes, ao redor das lesões recentes provocadas por morcegos hematófagos em herbívoros,deverá ser feita pelo deverá ser feita pelo produtor, sob orientação de médico veterinário.

56
Q

Área de ocorrência de raiva?

A

Art. 27. Será considerada área de ocorrência de raiva aquela onde a doença tenha sido confirmada durante os 2 (dois) anos precedentes.