PNCEBT/ PNEFA Flashcards

1
Q

Art. 24. Os testes sorológicos de diagnóstico para brucelose serão realizados em animais identificados individualmente, de acordo com os seguintes critérios:

A

I - fêmeas com idade igual ou superior a24meses, se vacinadas com a B19;

II - fêmeas com idade igual ou superior a 8meses, se vacinadas com a RB51 ou não vacinadas; e

III - machos com idade igual ou superior a 8meses, destinados à reprodução.

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2
Q

Art. 25. O teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) será utilizado como teste de rotina, de acordo com as seguintes condições e critérios:

A

V - animais reagentes deverão, em até 30 dias, ser submetidos a teste confirmatório ou, a critério do médico veterinário responsável pela coleta e do proprietário dos animais, serem destinados ao abate sanitário ou à eutanásia.

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3
Q

Teste de Polarização Fluorescente (FPA)

A

Art. 27. O Teste de Polarização Fluorescente (FPA) será utilizado como teste único ou como teste confirmatório em animais reagentes ao teste do AAT ou inconclusivos ao teste do 2-ME, de acordo com as seguintes condições e critérios:

II - ser realizado porlaboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;

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4
Q

Teste confirmatório, Fixação de Complemento.

A

Art. 28. O teste de Fixação de Complemento será utilizado comoteste confirmatório, realizado e interpretado de acordo com recomendações da SDA, e deverá seguir as seguintes orientações e critérios:

III - ser utilizado para o trânsito internacional de animais;

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5
Q

A 💉 de emergência contra febre aftosa?

A

Art. 19.A critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,a vacinação de emergênciapoderáser utilizada como parte das estratégias para contenção de focos de febre aftosa no país, conforme previsto em manuais e planos disponibilizados pelo Departamento de Saúde Animal no endereço eletrônico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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6
Q

Art. 14. A vacinação contra a febre aftosa éde encargo do responsável legal pelos animais, que deverá adotar os seguintes procedimentos:

A

I - adquirir as vacinas em quantidade compatível com os animais a serem vacinados na etapa, existentes em sua exploração pecuária;

II - conservar as vacinas de acordo com as determinações técnicas do fabricante até o momento da aplicação;

III - administrar as vacinas pela via aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dentro dos períodos estabelecidos pelo SVO; e

IV - comprovar, ao SVO, a realização da vacinação, na forma e nos prazos estabelecidos.

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7
Q

Produção de 💉febre aftosa?

A

Art. 18. A critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,poderãoser produzidas vacinas com características específicas para utilização em animais situados em áreas de risco para a febre aftosa

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8
Q

A vacinação poderá ser dispensada em estabelecimentos específicos?

A

§ 4º A critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a vacinação poderá ser dispensada em estabelecimentos específicos, incluídos Estabelecimentos de Pré-Embarque (EPE) e aqueles envolvidos nos testes de controle de qualidade de vacina, apenas para os animais participantes dos testes, devendo estes estabelecimentos seguirem normas específicas do SVO da UF.

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9
Q

Etapa da vacina 💉 contra febre aftosa.?

A

§ 3º A prorrogação ou a antecipação das etapas de vacinação deverá ser aprovada peloMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mediante solicitação fundamentada emparecer técnico do SVO nas UF, seguindo os prazos e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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10
Q

A proteção contra a infecção e a eliminação da bactéria do organismo hospedeiro dependem
primariamente da resposta imune mediada por células.
Brucelose bovina?

A

Tal resposta dá-se pela interação de
células fagocitárias – neutrófilos e macrófagos – e de células específicas, linfócitos T auxiliares e
citotóxicos.
Apesar de existirem metodologias para se medir a intensidade dessa resposta imune
celular, essas técnicas, por serem complexas e de difícil execução, não são utilizadas na rotina de
diagnóstico da infecção por Brucella sp.

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11
Q

Brucelose localização.?

A

As localizações preferenciais são:
linfonodos, baço,fígado, aparelho reprodutor masculino, úbere e útero.Eventualmente, pode instalar-se nas articulações mais exigidas, dando origem a lesões denominadas higromas, que podem supurar.
Devido ao seu tropismo por algumas substâncias, como o eritritol, grande parte das brucelas se localiza nos testículos e no útero gestante

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12
Q

Reação de falso-positivo brucelose?

A

Reações falso-positivas em testes sorológicos para diagnóstico da brucelose podem ocorrer quando há anticorpos não específicos presentes nas infecções por outras bactérias, como:
Yersinia enterocoliticaO:9,
Salmonella sp,
Escherichia coli O:157 e
Pseudomonas sp. ou
como resultado da vacinação com aB19após a idade recomendada.

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13
Q

Isolamento e identificação de b. Abortus?

A

O isolamento e a identificação daB. abortusa partir de material de aborto (feto, conteúdo estomacal de feto, placenta) ou de secreções apresentam resultados muito bons se a colheita e o transporte da amostra forem bem realizados e se a amostra for processada em laboratórios capacitados e com experiência.
Entretanto, devido ao risco de contaminação humana durante o processamento da amostra, poucos são os laboratórios que realizam o exame.

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14
Q

A B19 e a vacina não indutora de anticorpos aglutinantes (amostra RB51).?

A

Desde a identificação do agente etiológico da brucelose, vários pesquisadores têm procurado desenvolver vacinas que sejam protetoras e que não interfiram no diagnóstico da doença. Em decorrência desses estudos, vem sendo desenvolvido um grande número de vacinas vivas atenuadas, mortas, de subunidades, recombinantes e de DNA.Muitas dessas vacinas mostraram-se pouco protetoras, como as vacinas mortas, ou ainda estão em fases de testes, como as vacinas de subunidades, recombinantes e de DNA.As vacinas vivas atenuadas são aquelas que efetivamente foram e ainda são utilizadas nos programas de controle da brucelose. Duas delas, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), são as mais empregadas: a B19 e a vacina não indutora de anticorpos aglutinantes (amostra RB51).

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15
Q

Tuberculose agente e hospedeiro? 🐔 🐂 🐽

A

As micobactérias do complexoM. tuberculosisincluemM. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti, M. pinnipedieM. caprae.

causadoras da tuberculose nos mamíferos são:M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum.

OM. aviumé o causador da tuberculose em várias espécies de aves e é integrante do complexo
MAIS (M.avium, M. intracellulare e M. scrofulaceum).

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16
Q

Diagnóstico alérgico turberculina?

A

Diagnóstico Alérgico-cutâneo

Mecanismos da Reação Alérgica à Tuberculina

Alergia significa uma reação anormal e específica do organismo após sensibilização por uma substância estranha. A reação alérgica à tuberculina ocorre de várias maneiras: após infecção por micobactérias, administração parenteral de proteínas micobacterianas, inoculação de micobactérias inativadas ou vacina BCG. Na prática, a alergia tuberculínica indica que o organismo está infectado por bacilos virulentos, atenuados, inativados, vacinais ou ambientais, não significando que tenha imunidade contra atuberculose, nem indicando o órgão ou local da infecção ou extensão das lesões.

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17
Q

Tuberculose porta de entrada bezerros?

A

trato digestivo também é uma porta de entrada da tuberculose bovina, principalmente em bezerros
alimentados com leite proveniente de vacas com mastite tuberculosa e em animais que ingerem água ou
forragens contaminadas;

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18
Q

Transmissão da tuberculose?

A

“Em90% dos casos, a transmissão doM. bovisse dá por aerossóis durante o contato direto entre animais infectados e sadios. O animal infectado pode eliminar o agente em secreções respiratórias e vaginais, sêmen, fezes, urina e leite.”

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19
Q

Características da bactéria que causa tuberculose ?

A

As bactérias causadoras da tuberculose pertencem à famíliaMycobacteriaceae, gêneroMycobacterium. São bastonetes curtos aeróbicos, imóveis, não capsulados, não flagelados, sendo a álcool-ácido resistência a sua propriedade mais característica.”

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20
Q

Introdução de tuberculose nos rebanhos?

A

A introdução e a manutenção da doença em um rebanho são fortemente influenciadas por características da unidade de criação, entre as quais se destacam o tipo de exploração, o tamanho do rebanho, a densidade populacional e as práticas zootécnicas e sanitárias.”

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21
Q

Apresentação da tuberculose?

A

Geralmente a infecção tem evolução crônica e muitas vezes não são observados sinais clínicos, mesmo quando há envolvimento de vários órgãos. Em estágios mais avançados pode ocorrer febre, inapetência, fraqueza e emagrecimento progressivo.”

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22
Q

O diagnóstico de brucelose deve ser realizado pelo Médico Veterinário Habilitado ou pelo laboratório da
rede credenciada ao Ministério da Agricultura.?

A

Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT);

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23
Q

Exame Mormo, triagem na investigação de suspeitas e certificação de trânsito nacional o seguinte teste deverá ser utilizado:

A

ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay ou ensaio de imunoabsorção enzimática);

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24
Q

. A Febre Aftosa é uma doença de notificação obrigatória conforme o Código Sanitário para Animais
Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e a Instrução Normativa nº 50/2013,
TEMPO SOBREVIVÊNCIA DO VÍRUS no trato Respiratória DE SER HUMANO?

A

24 a 48 horas;
É sensível ao pH, sendo inativado em faixas inferiores a 6 ou superiores a 9.
Temperaturas acima de 60°C também inativam o vírus.
O período de incubação é de 2 a 14 dia

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25
Q

Vacinação de raiva 💢 ? Por quem?

A

Na profilaxia da raiva dos herbívoros, será utilizada vacina inativada, na dosagem de 2 (dois) ml, administrada pelo proprietário, através da via subcutânea ou intramuscular.”

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26
Q

EEB? Incubação forma atípica e clássica?

A

Período de Incubação: forma clássica: pelo menos 2 anos, podendo chegar a 10 anos.

FormaATÍPICA:indeterminado.

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27
Q

Influenza Aviária manutenção?
Sinais aves domésticas?

A

A grande maioria dos vírus da IABP são mantidos de forma assintomática em aves silvestres. Nas aves domésticas os sinais podem estar ausentes ou ser brandos, incluindo sinais respiratórios, diarreia, letargia, edema da face, além de queda de produção e consumo de água e alimento”

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28
Q

Período de Incubação da influenza aviária?

A

Período de incubação: o período de incubação de IAAP depende da dose infectante, via de exposição, espécie afetada e capacidade de detecção de sinais, podendo variar de algumas horas até 14 dias.

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29
Q

Influenza Aviária notificação?

A

Enfermidade de Notificação imediata ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) de qualquer caso suspeito de IA (categoria 1 da lista de doenças do anexo da IN MAPA nº 50/2013).

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30
Q

Das Exigências a Serem Cumpridas pelos Estabelecimentos Avícolas, Livres de
Salmonella Gallinarum e de Salmonella Pullorum e Livres ou Controlados para Salmonella Enteritidis e para
Salmonella Typhimurium são definidas pela Instrução Normativa nº 78, de 3 de novembro de 200.

A

Estar devidamente registrados e habilitados na DFA do Estado em que se localiza o estabelecimento;

Defesa do Estado em que se localiza o estabelecimento avícola;

localiza o estabelecimento;

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31
Q

Anemia infecciosa equina forma aguda?

A

forma é aguda é caracterizada por Início brusco, com febre alta (40 – 42ºC) nos dois primeiros dias, fraqueza muscular muito pronunciada, perturbação circulatória com pulso fraco e acelerado, perturbação respiratória ao mais leve esforço, diminuição do apetite, poliúria, albuminúria e abortamento. Esta forma da doença dura de 5 a 21 dias.

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32
Q

Anemia infecciosa equina forma subaguda?

A

forma subaguda é caracterizada pelos mesmos sintomas da forma aguda, porém mais atenuados e intermitentes

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33
Q

Anemia infecciosa equina forma crônica ?

A

Sintomatologia é caracterizada por febre
intermitente com maior duração, fraqueza muscular, andar cambaleante, emagrecimento progressivo, cólicas
e edemas, tem-se um animal com demonstração de quadro clínico.

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34
Q

Peste Suína Africana
(PSA), sem tratamento térmico, é a forma de introdução da doença mais comum em países ou zonas livres.
Todavia, a transmissão do patógeno também pode ocorrer por meio de vetores artrópodes, especialmente:

A

carrapatos do gênero Ornithodoro.

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35
Q

Clostridium sordelli
Clostridium septicume
Clostridium novyi

A

edema maligno;

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36
Q

Clostridium tetani

A

Tétano

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37
Q

Clostridium chauvoei;

A

O principal agente etiológico e associado a

CARBÚNCULO SINTOMÁTICO, ocorre geralmente em bovinos de 6 meses a 2 anos de idade. Ocasionalmente,
pode afetar bovinos de até 36 meses e bezerros de 2-6 meses.

maioria dos casos é um bacilo Gram-positivo, anaeróbio, que esporula e pode manter-se no meio ambiente
por períodos prolongados.

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38
Q

Sarcocistose prevenção?

A

Consiste em medidas preventivas e ações relacionadas à educação sanitária da população.

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39
Q

Sarcocistose agente, etiológico e hospedeiros?

A

Gênero Sarcocystis pertence ao Filo Protozoa,
Família Sarcocystidae, e são coccídeos obrigatórios e/ou facultativos;

As espécies de Sarcocystis do homem (Sarcocystis hominis) e do gato (Sarcocystis hirsuta) são pouco
patogênicas para os bovinos;

Sarcocystis cruziapresenta como hospedeiro definitivo o cão; é responsável pela manifestação clínica e doença severa em bovinos.

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40
Q

DTA:
E. coli Enteropatogênica (EPEC) e E. coli Enterohemorrágica (EHEC).

A

A Escherichia coli é uma bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae, sendo amplamente
distribuída na natureza. A classificação das cepas patogênicas de E. coli é realizada de acordo com as suas
características antigênicas e seus fatores de virulência. Desse modo, são patótipos conhecidos por causarem
uma lesão histopatológica característica, conhecida como attaching and effacing (A/E), na qual as
microvilosidades são perdidas e a membrana celular subjacente é elevada para a formação de um pedestal,
e que é codificada por genes em uma ilha de patogenicidade chamada de local de desaparecimento do
enterócito (locus of enterocyte effacement - LEE):

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41
Q

Listeriose características?

A

Listeria Monocytogenes é uma bactéria patogênica de distribuição ubiquitária, responsável por casos
isolados e por surtos de listeriose em humanos e em animais.
Listerias sãoGram-positivas, não formadoras de endósporos,móveis, anaeróbias facultativas em forma de bastão.
Listeriaspodem crescer em baixas temperaturas (0 a 42°C)e são bastante resistentes a estresses ambientais, como baixo pH (4,1 a 9,6), baixa atividade de água (> 0,92) e altas concentrações de sal (10%).

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42
Q

Listerias fatores de virulência?

A

A Shigatoxina não é considerada um fator de virulência deL. monocytogenes.

L. monocytogenes possui capacidade de produzir biofilmes, assim como aderir, invadir e se multiplicar em diferentes tipos celulares, como macrófagos e uma variedade de células não fagocíticas como as células endoteliais e os hepatócitos. Essa capacidade está relacionada a uma variedade de proteínas conhecidas comointernalinas.A bactéria é absorvida por fagocitose induzida: o organismo é engolfado por pseudópodos das células epiteliais, resultando na formação de vacúolos. AL. monocytogenesé envolvida em uma membrana vesicular, a qual é destruída utilizandolisteriolisina O(LLO). O organismo produz catalase e superóxido dismutase, os quais podem proteger do estresse oxidativo no fagossomo e também produz duas enzimasfosfolipases do tipo C(PI e

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43
Q

Listeriose seres humanos mais suscetíveis?

A

A bactéria é oportunista e raramente infecta indivíduos saudáveis. Indivíduos sujeitos a alto risco de contrair listeriose após a ingestão de alimentos infectados incluem fetos e recém-nascidos que se contaminam por meio da mãe durante a gravidez, idosos e pessoas com o sistema imune comprometido, além de indivíduos com a acidez estomacal reduzida.

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44
Q

Art. 72. O estabelecimento de criação especializado em pecuária de leite ou sem especialização (rebanho misto) em saneamento para tuberculose deve cumprir as seguintes medidas:

A

I - realizar testes de rebanho para diagnóstico de tuberculose em bovinos e bubalinos a partir de seis semanas, num intervalo de sessenta a noventa dias entre testes, sendo que o primeiro deverá ser realizado em até noventa dias do abate sanitário ou eutanásia do(s) positivo(s);

II - o saneamento termina após obter-se um teste de rebanho negativo, sendo que os animais reagentes positivos deverão ser destinados ao abate sanitário ou à eutanásia;

III - o médico veterinário habilitado realizará o saneamento e deverá informar à unidade local do serviço veterinário estadual as datas de realização dos testes, com antecedência mínima de sete dias;

IV - o proprietário é responsável por viabilizar as medidas previstas neste artigo,arcando com os custos inerentes;e

V - o serviço veterinário oficial fiscalizará o processo de saneamento

45
Q

Art. 51. O ingresso de animais em estabelecimento de criação certificado ou em certificação para a condição de livre de brucelose fica condicionado a terem origem em estabelecimento de criação livre de brucelose ou à realização de dois testes de diagnóstico para brucelose, cumprindo os seguintes requisitos:

A

I - os dois testes deverão ter resultado negativo;

II - o primeiro teste deverá ser realizado durante ostrinta diasque antecedem o embarque e o segundo teste atésessenta diasapós o ingresso no estabelecimento de criação de destino, num intervalo mínimo detrinta diasentre testes, sendo que os animais deverão permanecer isolados desde o ingresso no estabelecimento até o segundo resultado negativo;

III - caso não seja possível manter os animais isolados no estabelecimento de criação de destino, os dois testes poderão ser efetuados durante ossessenta diasque antecedem o embarque, num intervalo detrinta a sessenta diasentre testes; e

IV - os testes serão realizados por médico veterinário habilitado ou por laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

46
Q

Teste alérgico Tuberculose?
Animais recente infectados?
Reação imunológica?

A

A intensidade da reação alérgica à tuberculinanão é proporcionalà evolução da doença no organismo do animal.

Animais infectados há menos de 40 dias podem não responder aos testes tuberculínicos.As fêmeas que estiverem no período compreendido entre 15 dias antes e 15 dias depois do parto, não devem ser submetidas ao teste tuberculínico, pois podem apresentar-se menos reativas nesse período.

A reação é mediada por células e classificada como reação dehipersensibilidade retardada do tipo IV. Quando se injeta a tuberculina na pele de um animal normal, não ocorre nenhuma resposta significativa. Mas, ao injetá-la em um animal infectado por micobactérias, portanto, sensibilizado para a tuberculina, ocorrerá uma resposta de hipersensibilidade retardada com endurecimento e edema progressivo no local da inoculação, que atinge seu máximo às 72 horas, com uma variação de até 6 horas para mais ou para menos.

47
Q

Teste de tuberculina, inoculação.
Novo teste?

A

A inoculação intradérmica da tuberculina só é perfeita quandohá formação de uma pápula.

Um único teste tuberculínico não garante ausência de infecção.Um novo teste tuberculínico só deverá ser realizado após um período mínimo de60 dias.

48
Q

Brucella spp. 9 espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial:

A

Brucella abortus 🐂 (bovinos e bubalinos),
Brucella melitensis 🐑 (caprinos e ovinos),
Brucella suis 🐽 (suínos),
Brucella ovis 🐑 (ovinos),
Brucella canis cachorro 🐶(cães),
Brucella neotomae 🐭(rato do deserto),
B. pinnipediae (mamíferos aquáticos - focas, leões marinhos, morsas),
B. ceti (Cetáceos - golfinhos, botos, baleia e
B. microti (ratos, camundongo do campo).

49
Q

Teste de Soroaglutinação com Antígeno Acidificado Tamponado (AAT)?

A

É preparado com o antígeno na concentração de 8%, tamponado em pH ácido (3,65) e corado com o Rosa de Bengala.É o teste de triagem do rebanho. A maioria dos soros de animais bacteriologicamente positivos apresenta reação a essa prova. Como podem ocorrer alguns poucos casos de reações falso-positivas em decorrência da utilização da vacina B19, sugere-se a confirmação por meio de testes de maior especificidade para se evitar o sacrifício de animais não infectados. É umaprova qualitativa, pois não indica o título de anticorpos do soro testado.

50
Q

teste do anel em leite (TAL)?

A

O teste do anel em leite foiidealizado para ser aplicado em misturas de leite de vários animais, uma vez que a baixa concentração celular do antígeno (4%) o tornabastante sensível.Tal prova tem limitações, pois poderá apresentar resultadosfalso-positivosem presença de leites ácidos, ou provenientes de animais portadores de mamites ou, ainda, de animais em início de lactação (colostro).

51
Q

Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME)?

A

(2-ME) é umaprova quantitativaseletiva que detecta somente a presença deIgGno soro, que é a imunoglobulina indicativa deinfecção crônica.Deve ser executada sempre em paralelo com a prova lenta em tubos. Baseia-se no fato de os anticorpos da classe IgM, com configuração pentamérica, degradarem-se em subunidades pela ação de compostos que contenham radicais tiol. Essas subunidades não dão origem a complexos suficientemente grandes para provocar aglutinação. Desse modo, soros com predomínio de IgM apresentam reações negativas nessa prova e reações positivas na prova lenta.

52
Q

Teste de Fixação de Complemento (FC)?

A

o teste de referência recomendado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) para o trânsito internacional de animais. Na brucelose bovina, apesar de a FC detectar tanto IgG1 como IgM, o isotipo IgG1 é muito mais efetivo como fixador do complemento.

53
Q

Teste de Soroaglutinação em Tubos (SAT),

A

O Teste de Soroaglutinação em Tubos (SAT), também chamada de prova lenta – porque a leitura dos resultados é feita em 48 horas –, é a prova sorológica mais antiga e ainda hoje bastante empregada. É utilizada em associação com o teste do 2-Mercaptoetanol para confirmar resultados positivos em provas de rotina. A prova permite identificar uma alta proporção de animais infectados, porém, costuma apresentar resultados falso-negativos, no caso de infecção crônica e, em algumas situações, podem aparecer títulos significativos em animais não infectados por B. abortus como decorrência de reações cruzadas com outras bactérias.

54
Q

Brucella nos seres humanos mais graves e menos graves?

A

humano, os quadros clínicos mais graves são provocados pelaB. melitensis, decrescendo em gravidade quando a doença é decorrente da infecção por B. suis e, assim, sucessivamente para aB. abortuseB. canis

55
Q

g.Brucella, são descritas 9 espécies independentes,
cada uma com seu hospedeiro preferencial.

A

Brucella abortus(bovinos e bubalinos),
Brucella melitensis(caprinos e ovinos),
Brucella suis(suínos),
Brucella ovis(ovinos),
Brucella canis(cães),
Brucella neotomae(rato do deserto),
B. pinnipediae(mamíferos aquáticos - focas, leões marinhos, morsas),
B. ceti(Cetáceos - golfinhos, botos, baleias) e
B. microti(ratos, camundongo do campo).

56
Q

Brucella não encontro no Brasil e não patogênico ao homem?

A

AB. ovis(ovinos) presente no Brasil, e aB. neotomae(rato do deserto), não encontrada no Brasil, não são patogênicas para o homem.Quanto às espécies marinhas, há poucos registros de infecções humanas, na maioria dos casos ocasionada por acidentes em laboratórios.

57
Q

Inoculação de tuberculina?

A

As inoculações das tuberculinas PPD aviária e bovina serão realizadas por via intradérmica, na dosagem de 0,1 mL, na região cervical ou na região escapular, a uma distância entre as duas inoculações de quinze a vinte centímetros, sendo a PPD aviária inoculada cranialmente e a PPD bovina caudalmente.

58
Q

Animais inconclusivos ao teste ?

A

animais inconclusivos ao teste poderão ser submetidos a um segundo teste cervical comparativo, num intervalo desessenta a noventa dias, ou, a critério do médico veterinário responsável pela realização do exame e do proprietário, serem considerados positivos e destinados ao abate sanitário ou à eutanásia;

59
Q

Animais 2 testes inconclusivos tuberculina ?

A

Animais que apresentarem dois resultados inconclusivos consecutivos serão classificados como positivos.

60
Q

Interpretação dos testes ?

A

Serão classificados
positivos ΔB ≥ 4,0 mm.

<1,9 negativo.

2,0 a 3,9 inconclusivos.

61
Q

Características do vírus da febre aftosa?

A

As partículas víricas dos picornavírus são icosaédricas (25-30 nm de diâmetro), sem envelope e contêm uma molécula de RNA de fita simples e polaridade positiva como genoma. O capsídeo possui uma superfície externa regular, é perfeitamente simétrico, e é composto por 60 unidades estruturais. Cada uma dessas unidades, denominadas protômero, é formada por uma cópia das quatro proteínas estruturais:VP1, VP2, VP3 e VP4.

As proteínas não estruturais (L, 2A, 2B, 2C, 3A, 3B, 3C e 3D) exercem funções diversas para a manutenção e replicação do vírus; além disso, a maioria dos testes de diagnóstico sorológico são baseados em uma ou mais dessas proteínas.

62
Q

Nível de bisseguridade do laboratório e resistência do viris da febre aftosa!?

A

O vírus pode ser progressivamente inativado por temperaturas superiores a50°C.

.Carne e produtos derivados em que o pH tenha permanecido acima de 6,0 são fontes do vírus.

.INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 28 DE MARÇO DE 2012: Art. 3º O vírus da febre aftosa somente poderá ser manipulado em instalações que atendam as condições de biossegurança apresentadas nesta Instrução Normativa e baseadas noNível de BIOSSEGURANÇA 4 - NB 4 OIE- recomendado pela Organização Mundial de Saúde Animal.

.O vírus pode serpreservadopor refrigeração ou congelamento.

63
Q

Art. 26. A emissão de GTA para movimentação de bovinos e bubalinos oriundos de UF ou região onde a vacinação contra a febre aftosa é obrigatória, deve considerar os seguintes requisitos: etapa se vacinação?

A

I - o estabelecimento rural onde estão os animais está em acordo com as regras descritas nesta Instrução Normativa;

II - durante as etapas de vacinação contra a febre aftosa, os bovinos e bubalinos somente poderão sair do estabelecimento rural após comprovada a vacinação da etapa em andamento, exceto quando destinados ao abate imediato;

III - durante a etapa de vacinação e aténoventa diasapós seu término, os animais destinados diretamente ao abate ficam dispensados da obrigatoriedade da vacinação contra febre aftosa;

64
Q

Captura em frente ao abrigo? 🦇

A

Devem ser montadas a partir donível mais baixo possível, 5 a 10cm do solo, visto que estes morcegostendem a voar a poucos centímetros do chão, principalmente quando retornam de sua alimentação, por estar pesados.

65
Q

Captura no interior do abrigo 🦇?
Enviar machos ao laboratório!

A

Terminado o processo de captura, dois gramas de pasta anticoagulante serão aplicados nas costas de cada morcego hematófago, que, em seguida, será solto. Preferencialmente, os machos deverão ser encaminhados para exames laboratoriais.

66
Q

Método seletivo direto 🦇?

A

Esta técnica pode ser executada junto aos abrigos naturais e artificiais (grutas, furnas, túneis, ocos de árvores, etc.) ou junto a fonte de alimento (currais, pocilgas, galinheiros, etc.). Consiste em capturar oDesmodus rotunduscom redes de neblina,aplicar o produto anticoagulante em seu dorso e liberá-lo.Ao retornar para os abrigos, estes indivíduos estabelecerão contato físico com outros membros da colônia, difundindo o produto para os demais.

Objetivando manter uma vigilância efetiva, deverão ser encaminhados10%dos morcegosDesmodus rotunduscapturados para o laboratório, preferencialmente os suspeitos de raiva.

67
Q

Os depositários, vendedores e outros que, a qualquer título, tenham em seu poder vacina contra a febre
aftosa, a brucelose e a raiva dos herbívoros, deverão estar devidamente credenciados e aparelhados para a
sua conservação e acondicionamento adequado para o transporte, sendo exigido, segundo o Decreto nº
30879, de 23 de janeiro 1990, que os produtos estocados permaneçam em condições de temperatura entre:

A

dois (2) e seis (6) graus centígrados, controlada por termômetro de máxima e mínima;

68
Q

Art. 32. O ingresso e incorporação de animais susceptíveis à febre aftosa em zona livre sem vacinação fica autorizado para:

A

I - animais nascidos ou que permaneceram por um período mínimo de 3 (três) meses imediatamente antes de seu ingresso em outra zona livre de febre aftosa sem vacinação; e

II - animais procedentes de zona livre de febre aftosa com vacinação, exceto bovinos e bubalinos, atendendo às seguintes condições:

a) não tenham sido vacinados contra febre aftosa;

b) tenham nascido ou permaneceram em zona livre de febre aftosa com vacinação por período mínimo de 3 (três) meses imediatamente antes de seu ingresso;

c) quando transportados em veículos, a carga deverá ser lacrada pelo SVO ou por médico veterinário habilitado pelo SVO para a emissão de GTA;

d) ingressem por local autorizado pelo SVO da UF de destino; e) estejam identificados individualmente, de forma permanente ou de longa duração; e

f) foram submetidos a testes de diagnóstico com resultados negativos para febre aftosa, sob supervisão do SVO, em até trinta dias anteriores ao embarque, de acordo com definições do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Parágrafo único. No caso de suínos procedentes de GRSC, de quarentenários oficiais e de compartimentos para febre aftosa, fica dispensada a realização dos testes de diagnóstico mencionado na alínea “f”, do inciso II, do presente artigo.

69
Q

Tuberculose?

A

A Tuberculose é uma doença crônica debilitante em bovinos e bubalinos, normalmente assintomática em sua fase inicial. A detecção de casos clínicos não é muito comum, havendo predomínio de manifestações pouco específicas.

70
Q

Tuberculose transmissão ?

A

Na maioria dos casos, o M. bovis é transmitido entre bovinos por aerossóis durante o contato direto. Alguns animais tornam-se infectados quando ingerem o organismo; essa via pode ser particularmente importante em bezerros que se amamentam de vacas infectadas.A transmissão transplacentária da tuberculose bovina é muito rara,pois as porções materna e fetal da placenta são unidas por um tecido conjuntivo frouxo, pouco permeável, que, quando íntegro, não permite a passagem do bacilo.

71
Q

Metodos diagnóstico tuberculose?

A

Areação tuberculínica, a bacteriologia e a histopatologiasão os métodos mais utilizados para o diagnóstico da tuberculose bovina e bubalina.

A grande inespecificidade dos sinais clínicos, a dificuldade de isolamento do M. bovis do animal vivo e o baixo nível de anticorpos durante o período inicial de infecção fazem com que osdiagnósticos clínico, bacteriológico e sorológico tenham um valor relativo.

O diagnóstico definitivo da tuberculose é realizado mediante oisolamento e a identificação do agentepor métodos bacteriológicos.

72
Q

Reação alérgico Tuberculose?

A

A reação alérgica à tuberculina ocorre de várias maneiras: após infecção por microbactérias, administração parenteral de proteínas microbacterianas, inoculação de microbactérias inativadas ou vacina BCG. Na prática, a alergia tuberculínica indica que o organismo está infectado por bacilos virulentos, atenuados, inativados, vacinais ou ambientais,não significando que tenha imunidade contra a tuberculose, nem indicando o órgão ou local da infecção ou extensão das lesões.

73
Q

Transmissão tuberculose ao seres humanos?

A

O M. bovis pode infectar humanos, primariamente por ingestão de produtos lácteosnão pasteurizados, mas também em aerossóis e através de lesões na pele. Carne crua ou mal cozida também pode ser uma fonte de infecção

74
Q

Brucelose bezerras filhas de vacas brucelicas?

A

Fêmeas nascidas de vacas brucélicas podem infectar-se no útero, durante ou logo após o parto.Quando infectadas, essas fêmeas em geral abortam na primeira prenhez, e só apresentam resultados positivos para os testes sorológicos no decorrer da gestação.Esse fenômeno ocorre em frequência baixa, porém, apesar de não impedir o avanço dos programas de controle e erradicação, invariavelmente acarreta considerável retardo na obtenção de bons resultados deles.

75
Q

Agente casado de brucelose em humanos?

A

No ser humano, os quadros clínicos mais graves são provocados pelaB. melitensis,decrescendo em gravidade quando a doença é decorrente da infecção porB. suise, assim, sucessivamente para aB. abortuseB. canis

76
Q

Agente brucelose em equinos? O que causam?

A

A brucelose em equinos é causada principalmente pelaBrucella abortus. Além disso,não se caracteriza por transtornos reprodutivoscomo se observa em outras espécies. Os equinos por terem baixa produção de substâncias que favorecem o metabolismo bacteriano, reduzem o impacto da esfera reprodutiva nesta espécie.

O microrganismo tem predileção por bursas, tendões, ligamentos, sinóvia e articulações, acarretando severas inflamações nesses locais, e por esse motivo é chamada popularmente por “Mal da Cernelha”.

77
Q

Vacinas contra brucelose agente utilizado?

A

Tanto a vacina B19 quanto a RB51 são elaboradas com a amostra deB. abortus.No entanto, a vacina RB51 é elaborada com uma amostra deB. abortusrugosa atenuada. Ela possui características de proteção semelhantes às da B19, porém, por ser uma amostra rugosa, não induz a formação de anticorpos anti-LPS liso e não interfere no diagnóstico sorológico da doença.

78
Q

Disseminação da brucelose ?

A

disseminação da doença entre rebanhos ocorre primariamente pela ingestão de materiais contaminados e animais assintomáticos cronicamente infectados. As infecções venéreas podem ocorrer, mas são mais comuns com aB. suis. Infecções congênitas (in útero) ou perinatais podem também ocorrer originando infecções latentes.

79
Q

Art. 26. IV - animais reagentes inconclusivos poderão ser, a critério do médico veterinário responsável pela coleta e do proprietário dos animais:

A

a) retestados em um intervalo de trinta a sessenta dias, usando o teste do 2-ME, sendo classificados como reagentes positivos se apresentarem, no reteste, resultado positivo ou segundo resultado inconclusivo; ou

b) submetidos, em até trinta dias, ao teste de fixação de complemento outeste de polarização fluorescente; ou

c) destinados ao abate sanitário ou à eutanásia.

80
Q

EEB contágio?

A

A EEBnão é contagiosaenão há evidências de transmissão horizontal ou verticalentre animais, sendo a infectividade restrita ao tecido do SNC e alguns outros tecidos, como as placas de Peyer e tonsilas.

81
Q

EEB é espécie específica ?

A

Ainda que a maioria das enfermidades causadas por príons ocorrem frequentemente em uma espécie ou eventualmente em espécies próximas, os príons podem cruzar barreias entre espécies.A EEB tem um amplo leque de espécies acometidas, sendo os bovinos os animais primariamente afetados, mas outros ruminantes, gatos, lêmures e humanos também podem ser infectados.

82
Q

Formas EEB
For a encontrada no Brasil?
Incidência!

A

As formas atípicassurgem espontaneamenteem bovinos, como enfermidades genéticas. Já a forma clássica ocorre pela ingestão de alimentos contaminados com o príon infeccioso.

.A forma clássica da EEB nunca foi registrada no Brasil.

.O pico de incidência de EEB clássica ocorre em bovinos com 4 a 6 anos. Já as formas atípicas tendem a ocorrer em animais mais velhos, sendo a maioria dos casos descritos em animais maiores de 8 anos.

83
Q

Art. 3º As medidas de vigilância epidemiológica a campo, deverão ser intensificadas com colheita de material nos seguintes casos:Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB)?

A

I - Bovinos ou ovinos/caprinos com sinais clínicos de distúrbios nervosos ou alterações comportamentais de evolução subaguda, com evolução clínica igual ou superior a 15 dias;

II - Bovinos ou ovinos/caprinos em decúbito, sem causa determinada;

III - Bovinos ou ovinos/caprinos com doenças depauperantes.

84
Q

As vacinas utilizadas no Brasil são formuladas com as cepas?

A

Utilização de vacina inativada, bivalente (cepas O e Ado vírus da febre aftosa), na dose de 2,0 ml.

85
Q

Complexo M. Tuberculosis?

A

As micobactérias do complexo M. tuberculosis incluemM. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti, M. pinnipedi e M. caprae. Dentre essas, as principais causadoras da tuberculose nos mamíferos são:

86
Q

Tuberculose em seres humanos?

A

OM. tuberculosisé a principal causa de tuberculoseno ser humano.Pode infectar bovinos, porém não causa doença progressiva nessa espécie; todavia, ocasionalmente, pode sensibilizá-los ao teste tuberculínico.

87
Q

Complexo MAIS?

A

As micobactérias do complexo MAIS causam lesões granulomatosas nos linfonodos dotrato gastrointestinal de suínos, a linfadenite granulomatosa, que leva a sérias perdas no abate desses animais. No ser humano, a infecção pelas micobactérias do complexo MAIS tem importância para os indivíduos com deficiência imunológica.

88
Q

Complexo MAIS bovinos e bubalinos?

A

As micobactérias do complexo MAIS não são patogênicas para os bovinos e bubalinos; entretanto, provocam reações inespecíficas à tuberculinização, dificultando o diagnóstico da tuberculose nessas espécies.

89
Q

Etiologia da Brucelose?

A

Dentro do gênero Brucella, são descritas nove espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial:Brucella abortus(bovinos e bubalinos),Brucella melitensis(caprinos e ovinos),Brucella suis(suínos),Brucella ovis(ovinos),Brucella canis(cães),Brucella neotomae(rato do deserto),B. pinnipediae(mamíferos aquáticos - focas, leões marinhos, morsas),B. ceti(Cetáceos - golfinhos, botos, baleias) eB. microti(ratos, camundongo do campo).

As três espécies principais, também denominadas clássicas, são subdivididas em biovariedades ou biovares:B. abortus– 7 biovares;B. melitensis– 3 biovares;B. suis– 5 biovares.

90
Q

Brucella e suas biovares?

A

As três espécies principais, também denominadas clássicas, são subdivididas em biovariedades ou biovares:B. abortus– 7 biovares;B. melitensis– 3 biovares;B. suis– 5 biovares.

91
Q

B. Pinnipediae ?

A

,B. pinnipediae(mamíferos aquáticos - focas, leões marinhos, morsas),B. ceti(Cetáceos - golfinhos, botos, baleias)

92
Q

B. Microti?

A

B. microti(ratos, camundongo do campo).

93
Q

Os testes sorológicos de diagnóstico para brucelose serão realizados em animais identificados individualmente, de acordo com os seguintes critérios:

A

I - fêmeas com idade igual ou superior a vinte e quatro meses,se vacinadas com a B19;

II - fêmeas com idade igual ou superior a oito meses, se vacinadas com a RB51 ou não vacinadas;

III - machos com idade igual ou superior a oito meses, destinados à reprodução.

94
Q

Teste AAT?

A

O teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) será utilizado comoteste de rotina, de acordo com as seguintes condições e critérios:

I - a amostra ser colhida por médico veterinário habilitado ou oficial;

95
Q

Teste de Polarização Fluorescente (FPA)?

A

Teste de Polarização Fluorescente (FPA) será utilizado como teste único ou como teste confirmatório emanimais reagentes ao teste do AAT ou inconclusivos ao teste do 2-ME,de acordo com as seguintes condições e critérios:

I - a amostra ser colhida e encaminhada ao laboratório por médico veterinário habilitado ou oficial;(…)

96
Q

TAL resultado?

A

O Teste do Anel em Leite (“TAL”) poderá ser utilizado pelo serviço veterinário oficial ou por médico veterinário habilitado, para monitoramento de estabelecimentos, ou para outros fins, segundo critérios estabelecidos pelo serviço veterinário oficial.

Considera-se o resultado do teste comonão reagente quando a intensidade da cor do anel for menor que a da coluna de leite.

97
Q

Teste diagnóstico tuberculose ?

A

Fêmeas submetidas a teste de diagnóstico detuberculoseno intervalo de quinze dias antes até quinze dias depois do parto ou aborto, cujos resultados sejam negativos, deverão ser retestadas entre sessenta e noventa dias após o parto ou aborto, obedecendo a um intervalo mínimo de sessenta dias entre testes.

98
Q

Teste Brucelose?

A

Fêmeas submetidas a testes sorológicos de diagnóstico debruceloseno intervalo de quinze dias antes até quinze dias depois do parto ou aborto, cujos resultados sejam negativos, deverão ser retestadas entre trinta a sessenta dias após o parto ou aborto.

99
Q

Marcação animais positivos?

A

Animais reagentes positivos a teste de diagnóstico para brucelose ou tuberculose serão marcados,pelo médico veterinário responsável pelo exame,a ferro candente ou nitrogênio líquido, no LADO DIREITO DA CARA com um “P” contido num círculo de oito centímetros de diâmetro.

100
Q

Animais positivos?

A

Animais reagentes positivos deverão ser isolados do rebanho, AFASTADOS DA PRODUÇÃO LEITEIRA E ABATIDOS NO PRAZO MÁXIMO DE TRINTA DIAS APÓS O DIAGNÓSTICO, em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial. Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, os animais serão submetidos à eutanásia no estabelecimento de criação, conforme normatizado pelo CFMV.

101
Q

Eutanásia dos animais positivos?

A

O médico veterinário oficial deverá realizar a eutanásia dos animais reagentes positivos.

102
Q

Diagnóstico de febre aftosa?

A

Teste preconizado para comprovar ausência de infecção na população animal: NSP Ab ELISA = ELISA para anticorpos contra proteínas não estruturais

103
Q

Teste para programa de erradicação:de febre aftosa?

A

Real-time RT PCR, RT PCR, NSP Ab ELISA, Vírus Neutralização e SP Ab ELISA (ELISA para anticorpos contra proteínas estruturais).

104
Q

Teste confirmatório ?
Teste vigilância epidemiológica?
Nível de proteção?

A

Teste para confirmação de caso clínico: Real-time RT PCR, RT PCR, NSP Ab ELISA, Vírus Neutralização e SP Ab ELISA (ELISA para anticorpos contra proteínas estruturais).

Teste para vigilância epidemiológica: NSP Ab ELISA.

Nível de proteção imunológica: Vírus Neutralização e SP Ab ELISA.

105
Q

A emissão de GTA para movimentação de bovinos e bubalinos oriundos de UF ou região onde a vacinação contra a febre aftosa é obrigatória, deve considerar os seguintes requisitos:

A

I - o estabelecimento rural onde estão os animais está em acordo com as regras descritas nesta IN;

II - durante as etapas de vacinação contra a febre aftosa, os bovinos e bubalinos somente poderão sair do estabelecimento rural após comprovada a vacinação da etapa em andamento, exceto quando destinados ao abate imediato;

III - durante a etapa de vacinação eaté noventa dias após seu término, os animais destinados diretamente ao abate ficam dispensados da obrigatoriedade da vacinação contra febre aftosa;

IV - quando a exploração pecuária não possuir bovinos ou bubalinos na faixa etária prevista na etapa de vacinação, a movimentação de seus animais fica condicionada a regularidade da declaração de atualização cadastral, de acordo com a legislação sanitária adotada em cada UF;

V - a emissão de GTA para a movimentação de ovinos, caprinos e suínos em zona livre de febre aftosa com vacinação fica condicionada à comprovação da regularidade da vacinação contra febre aftosa em bovinos e bubalinos, caso estes últimos existam no estabelecimento rural; e

VI - a critério do MAPA, considerando a situação epidemiológica para febre aftosa em determinada região, o trânsito animal, incluindo a participação de animais susceptíveis à febre aftosa em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de animais poderá ser suspensa temporariamente ou submetida a normas sanitárias complementares, incluindo o reforço da vacinação contra a febre aftosa.

106
Q

O INGRESSO de bovinos e bubalinos VACINADOS contra a febre aftosa EM ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA SEM VACINAÇÃO PROCEDENTES DE ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA COM VACINAÇÃO e ingressados por local autorizado pelo SVO, fica autorizado nas seguintes situações:

A

I - destinados diretamente ao abate, quando:

a) transportados em veículos lacrados pelo SVO ou por médico veterinário habilitado pelo SVO para a emissão de GTA; e

b) encaminhados diretamente a estabelecimento de abate com inspeção oficial.

II - destinados à exportação, conforme legislação vigente, quando:

a) encaminhados diretamente para Estabelecimentos de Pré-Embarque (EPE) autorizado pelo MAPA e, deste, para o local de egresso do país; e

b) animais não exportados, por não atendimento aos requisitos do país importador ou qualquer outro motivo, deverão seguir diretamente para abate em estabelecimento autorizado e supervisionado pelo SVO.

107
Q

O ingresso de animais susceptíveis à febre aftosa em zona livre com vacinação com origem em zona livre de febre aftosa sem vacinação fica condicionado ao atendimento dos seguintes requisitos:

A

I -ovinos, caprinos, suínos e outros animais susceptíveis, com exceção de bovinos e bubalinos, estão dispensados de requisitos adicionais com referência à febre aftosa; e

II - bovinos e bubalinos, com exceção daqueles destinados diretamente ao abate, Estabelecimentos de PréEmbarque (EPE), participação de eventos de exposição ou julgamentos e centrais de coleta e processamento de sêmen, desde que cumpridas as regras estabelecidas para regresso para zona livre de febre aftosa sem vacinação, ou outras finalidades que o MAPA venha a autorizar, deverão ser vacinados contra a febre aftosa na UF de destino durante o período da etapa de vacinação subsequente ao seu ingresso.

108
Q

O REGRESSO para zona livre de febre aftosa sem vacinação de animais susceptíveis à febre aftosa de alto valor zootécnico, portadores de identificação individual permanente e registro genealógico ou certificado especial de identificação e produção, movimentados para fins de participação em eventos de exposição ou julgamentos, assim como mantidos em centrais de coleta e processamento de sêmen, poderá ser autorizado, mediante as seguintes condições:

A

I - tenham como origem uma zona livre de febre aftosa sem vacinação;

II -NÃOtenham sido vacinados contra febre aftosa; e

III - tenham sido mantidos sob supervisão do SVO durante toda a permanência no evento de aglomeração ou nas centrais de coleta e processamento de sêmen.