Semiologia do sistema urológico - Prática Flashcards

1
Q

Litíase renal - sinais e sintomas

A

-Dor lombar tipo cólica
-Estase urinária
-Infecção
-Desequilíbrio do pH
-Piúria
-Hematúria
-Hiperssensibilidade do ângulo costo-vertebral (dor na projeção da saída da urina)
-Edema renal: hiperdistensão da cápsula renal (comum de pielonefrite = giordano +)

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2
Q

Técnica para palpação do rim

A

-Mão dominante palpa o polo inferior renal (abaixo do rebordo costal)
-Mão não dominante fica na região dorsal empurrando o rim para cima.
-Pede para o paciente inspirar e aprofunda a mão ao mesmo tempo, aproveitando o rebaixamento diafragmático.

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3
Q

Método de Guyon

A

-Técnica da palpação do rim aplicada com o paciente em DD.

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4
Q

Manobra de Israel

A

-Aplica a técnica de palpação do rim com o paciente em DL (DLE para palpar o rim direito e DLD para palpar o rim esquerdo) e com as mãos em pinça.

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5
Q

Método de Goelet

A

-Aplica a técnica de palpação renal com o pacinte com o joelho apoiado em uma bancada do lado que está sendo palpado. Isso diminui a tensão abdominal, facilitando um pouco a palpação renal.

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6
Q

Punho percussão do rim

A

-Pode ser feito com o punho fechado ou aberto (borda ulnar), sem ou com a outra mão por baixo para gerar amortecimento.
-Pesquisa pielonefrite na 11 ou 12 costelas dorsais ( Sinal de Giordano + se o paciente se deslocar para frente e referir muita dor).

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7
Q

Quais são os métodos diagnósticos de pielonefrite?

A

TC (padrão ouro), exame de urina, exame de sangue, análise quantitativa do cálculo (substâncias cristalogênicas), radiografia toracoabdominal convencional ou contrastada, ecografia vesico-prostática, urografia intravenosa (excretora), urografia retrógrada (pielografia), uretrocistografia retrograda e miccional (estreitamento da uretra prostática), USG (sombra acústica posterior)

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8
Q

Cálculo com origem cálcica - aspecto, Rx e pH urinário

A

-É o tipo mais comum.
-Tem aspecto inflamado, coraliforme ou arredondado.
-Rx opaco.
-pH alcalino.

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9
Q

Cálculo com origem úrica - aspecto, RX e pH urinário

A

-Aspecto amarelo-alaranjado e uniforme
-Rx transparente
-pH ácido

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10
Q

Cálculo com origem cística - aspecto, RX e pH urinário

A

-Aspecto inflamado, regular e amarelo âmbar
-pH ácido

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11
Q

Litíase vesical (cálculo na bexiga) - Sinais e sintomas

A

-Dor pós-miccional (para urinar os m. da bexiga se contraem).
-Polaciúria (não consegue eliminar toda a urina de uma vez só por causa da obstrução e da dor).
-Hematúria (lesão pelo atrito com o cálculo).

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12
Q

Métodos diagnósticos para litíase vesical

A

-Uretrocistografia e USG.
-A litotripsia fragmenta os cálculos para facilitar a eliminação na urina.

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13
Q

Hiperplasia prostática benigna - sinais e sintomas

A

• Sintomas irritativos: polaciúria, imperiosidade (vontade emergencial de urinar)
• Sintomas obstrutivos: jato fraco, micção em dois tempos.
• Retenção de urina (meio de cultura que facilita infecções urinária baixas).
• Distensão vesical.
• Infecções.
• Estreitamento da uretra prostática (gera resíduo urinário).

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14
Q

Hiperplasia prostática benigna - Exame físico

A

-Exame digital da próstata/ toque retal.
-O médico insere o dedo indicador no ânus do paciente (fazendo uma rotação horária), utilizando luva e lubrificante, até a altura da próstata e analisa a região por cerca de 10 segundos.
-As posições podem ser DL, abaixado, genito-cubital e ginecológica.

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15
Q

O que o toque retal pode detectar?

A

-Hiperplasia prostática benigna
-CA de próstata, ânus ou reto
-Traumas, úlceras, nódulos, hemorroidas, inflamações na porção final do intestino

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16
Q

Hiperplasia protática benigna - Exames cmplementares

A

-Úreia e creatinina
-PSA
-Sumário de urina
-USG

17
Q

Hiperlasia prostática benigna - Métodos diagnósticos

A

-Ecografia vesico-prostática
-Urografia intravenosa
-Uretrocistografia retrógrada e miccional
-Fluxometria urinária (o jato é alongado, fracionado e enfraquecido pela obstrução da uretra prostática).

18
Q

Varicocele - sinais e sintomas

A

-Assintomática, na maiora das vezes
-Dor em peso (por causa da estase venosa)
-Queimor (aumenta a temperatura por causa da estase venosa)
-Infertilidade (pelo aumento da temperatura)

19
Q

Varicocele - métodos diagnósticos

A

-Flebografia/ venografia testicular (contraste)
-USG + doppler

20
Q

Hidrocele - sinais e sintomas

A

-Inicalmnte assintomático
-Desconforto local
-Sensação de peso

21
Q

Hidrocele - exame físico e método diagnósico

A

-Transluminação testicular (com hidrocele, o feixe de luz passa de um lado para o outro)
-USG

22
Q

Torção testicular - sinais e sintomas

A

-Dor intensa
-Escroto vermelho e edematoso (pela dificuldade de retorno do sangue)
-Febrícula (snal de alerta/ desequilíbrio)
-Isquemia testicular que pode levar a necrose
-Pode ser apendicular (torção no próprio eixo), extravaginl ou intravaginal

23
Q

Diferença entre hiperplasia prostática benigna e neoplasia prostática

A

-HPB: a próstata aumenta, mas ainda tem consistência “mole”
-Neoplasia: a próstata fica enrigecida e fixada nas estruturas próximas

24
Q

Exame físico da torção testicular

A

-Reflexo cremastérico abolido (a torção acomete os nervos do plexo pampiniforme)
-Sinal de Prehn negativo (quando o testículo é elevado a dor não é aliviada)
-Sinal do ponto azul (ponto de torção do apêndice testicular)
-Deformidade em badalo de sino/ pêndulo (não está bem aderido)
-Sinal de Angell (mobilidade excessiva)
-Sinal de Brunzel (testículo acometido mais elevado)

25
Q

Torção testicular - exame complementar

A

USG com efeito doppler (o sangue não flui, não conseguindo iferenciar o que é arterial e venoso)

26
Q

Escroto agudo

A

Orquiepididimite ou torção testicular
-Orquiepididimite: mais comum em indivíduos sexualmente ativos, dor com início gradual, sintomas urinários presentes, sinal de Prenh +, reflexo cremastérico +
-Torção testicular: mais comum nos primeiros anos de vida e na puberdade, dor súbita e unilateral, sintomas urinários ausentes, sinal de Prehn -, reflexo cremastérico -

27
Q

Fratura de pênis - sinais e sintomas

A

É considerada uma emergência urológica e o reparo imedito minimiza o risco de futura impotência e curvatura peniana

-Dor forte
-Vermelhidão
-Edema
-Sangue ao urinar (lesiona a uretra)
-Estalo

28
Q

Fratura de pênis - métodos diagnósticos

A

-Raio X do pênis (evidencia alteração do eixo peniano)
-Cavernosografia (estudo contrastado)
-Uretrocistografia

29
Q

Doença de Peyronie - características e método diagnóstico

A

-Desenvolvimento de uma placa fibrótica, principamente no dorso peniano, ou de um nódulo na túnica albugínea, comprometendo elasticidade, ereção (dolorida), forma e inclinação natural do órgão genital (desvia para o lado da fibrose).
-Diagnóstico: exame clínico.

30
Q

Bexigoma

A

-A bexiga fica distendida por acúmulo de urina e é maciça à percussão (normalmente é timpânica, quando vazia)

31
Q

Reflexo cremastérico

A

A bolsa hemiescrotal eleva do lado ipsilateral da estimulação da região interna de coxa

32
Q

Sinal de Angell

A

Horizontalização e movimentação excessiva do testículo afetado, devido ao encurtamento do cordão espermático pela torção testicular

33
Q

Sinal de Brunzel

A

O testículo acometido fica mais elevado que o contra-lateral na torção testicular

34
Q

Sinal de Prehn

A

Alívio de quadro doloroso ao elevar a bolsa testicular do lado acometido
+ na orquiepididimite e - na torção testicular