Semiologia Cirúrgica Cardiovascular Flashcards

1
Q

Manifestações da DAOP

A

-Processo obstrutivo em MMI = claudicação
-Redução ou ausência dos pulsos
-Palidez ou cianose
-Impotência
-Sopro (gerado pelo turbilhonamento decorrente do processo obstrutivo)

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2
Q

Agravamento da isquemia e da claudicação na DAOP

A

Necrose tecidual
Lesão trófica

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3
Q

Eritrose de declive (DAOP)

A

-A perfusão é melhorada com a elevação das pernas, resultando em um rubor.
-O organismo lança enzimas que promovem vasodilatação. Ex: óxido nítrico tenta estimular artérias de menor caibre cumprirem o papel de artérias maiores obstruídas.

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4
Q

Exames complementares para a DAOP

A

Sonar Doppler: onde há reflexão sonora, há hemácias e a partir disso, sabe-se a direção do fluxo sanguíneo.

USG com efeito doppler: imagem + fluxo sanguíneo (artéria: sangue vermelho= vai para a periferia e sangue azul= vai para a centralidade)

Arteriografia: confirma a doença, sua exensão e a localização da área obstruída. Angio-TC e angio-RM são alternativas melhores para quem tem nefropatia (sem contraste).

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5
Q

Síndrome de Leriche

A

-Exclusiva de homens.
-A doença de aorta é tão significante que também obstrui as artérias femorais.
-Pulsos femorais débeis ou ausentes (gera impotência sexual por disfunção erétil).
-Claudicação em glúteos.
-Fraqueza e dormência na parte inferior das costas, nádegas, quadris e membros inferiores.
-Circulação colateral (ocorre somente em doenças crônicas), já que a via principal está obstruída.

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6
Q

OAA - o que é e como pode ser gerado

A

Processo de coagulação que obstrui a artéria (fluxo tubilhonar ativa a cascata de coagulação e a superfície rugosa da placa de ateroma favorece o contato dos fatores de coagulação).
-Pode ser sobreposto a um processo crônico.
-Pode ser gerado por uma fenda endotelial que expoẽ o subendotélio e por contato com os fatores de coagulação, eles são ativados. Isso ocorre em consequência de estresse, processo inflamatório ou condição genética.

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7
Q

Relação da febre reumática com a OAA

A

na febre reumática, o coração pode ficar mais dilatado em consequência de uma endocardite = câmera cardíaca dilatada = fluxo sanguíneo turbilhonar = fatores de coagulação interagem mais entre si = o coágulo pode migrar = êmbolo = impacto nas artérias sem doença crônica.

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8
Q

Manifestações da OAA

A
  1. Dor.
  2. Pulso débil ou ausente.
  3. Hipotermia.
  4. Parestesia/ anestesia/ paralisia muscular (hipofunção muscular e déficit neurológico).
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9
Q

Passagem abrupta de palidez para cianose em OAA

A

Exemplo de processo oclusivo arterial sobreposto a processos crônicos

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10
Q

Exames complementares para OAA

A

Sonar Doppler, USG com efeito Doppler e arteriografia (igual a DAOP)

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11
Q

Solução cirúrgica para OAA

A

Ponte safena: veia safena funciona como artéria para transpassar a área obstruída = by pass

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12
Q

Aneurismas - definição e características

A

-São sítios de formação de coágulos (artéria dilatada = turbilhonamento).

-Tumoração pulsátil/expansibilidade (inicialmente, depois compressão).

-Dor/parestesias (compressões nervosas).

-Complicações isquêmicas = os coágulos podem ser fragmentados e migrarem (êmbolos); as gorduras podem adentrar a parede arterial com maior facilidade, o que formará a placa de ateroma dentro do aneurisma = a luz dentro do aneurisma estará comprimida.

-Sopro (ausculta) /frêmito (palpação) - devido ao turbilhonamento.

-Edema (compressão venosa) = o retorno venoso não estará normal.

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13
Q

Exame físico dos aneurismas

A

Inspeção (percebe a tumoração pulsátil).
Ausculta (sopro).
Palpação (frêmito).

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14
Q

Exames complementares dos aneurismas

A

Sonar doppler, angiografia, angio-TC ou angio-RM, ultrassom vascular

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15
Q

Doença carotídea

A

-Aterosclerose nas artérias carótidas.
-Áreas de bifurcação são mais propensas a ter placas aterocleróritas.
-A. carótidea interna irriga o SNC e externa irriga a face.

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16
Q

Doença carotídea e SNC

A

Coágulos de sangue podem obstruir as carótidas e lançar êmbolos para a circulação encefálica -> Episódios neurológicos/visuais transitórios; ataque isquêmico transitório (AIT); AVE

17
Q

Exme físico da doença carotídea

A

Ausculta: sopro
Palpação: frêmito e diminuição da amplitude dos pulsos

18
Q

Exames complementares para a doença carotídea

A

-Ultrassom vascular com efeito doppler (área turbilhonar de sangue fica colorida)
-Angiografia
-Angio-TC e angio-RM

19
Q

Varizes do MMI

A

Geradas por insuficiência venosa = a drenagem é comprometida, gerando estase venosa e então tortuosidade das paredes das veias.

20
Q

Manifestações das varizes dos MMI

A

-Sensação de peso/cansaço.
-Edema.
-Formigamento (parestesias).
-Câimbras.
-Sensação de queimação.
-Aumento de fenestras endoteliais = inflamação por invasão das hemácias.
• Processo inflamatório crônico de subcutâneo = fibrose de subcutâneo. As áreas ficam mais propensas a feridas/ úlceras venosas.
• Pigmentação/ dermatite ocre = pigmentação das hemácias extravasadas.
• Lipodermatoesclerose: esclerose do tecido sbcutâneo (endurecimento e hiperpigmentação).

21
Q

Exames complementares para varizes dos MMI

A

ultrassom vascular com efeito Doppler (sangue em retorno às câmeras cardíacas = azul; sangue refluído = vermelho)

22
Q

Pé diabético e circulação sanguínea

A

Diabetes favorece as alterações inflamatórias mais intensas nas artérias (grandes artérias = comprometimento da perfusão; pequenas artérias que irrigam os nervos = neuropatia= disfunção neuronal)

23
Q

Manifestações do pé diabético

A

-Perde o mecanismo da dor como defesa/ sensibilidade
-Pulsos diminuídos pelo acometimento das artérias -> palidez -> cianose
-Lesões tróficas

24
Q

Exames complementares para o pé diabético

A

-Hematológicos e bioquímicos= verifica glicemia, leucocitose (infecções).
-Monofilamento = testa a sensibilidade do paciente.
-Sonar doppler.
-Ultrassom vascular.
-Angiografia convencional
-Angio-TC e angio-RM.

25
Q

Processos cirúrgicos para arteriopatias

A

-Angioplastia: uso de balão no local da estenose, fazendo uma dilatação; para evitar voltar a estenosar = uso de stent (só tem finalidade se tiver feito angioplastia antes).
-Cateterismo.
-Ponte safena (revascularização) = faz um by pass no rompimento da artéria.

26
Q

Tríade do pé diabético

A

ateriosclerose + neuropatia + feridas com suscetibilidade à infecção