Semiologia Flashcards
método exame físico respiratório
- sentido craniocaudal
- simetria: comparar lados
- iniciar pelo lado sadio
- inspeção, palpação, percussão, ausculta
inspeção exame físico respiratório
- estática
- dinâmica
- cianose central
- hipocromatismo digital
inspeção estática respiratória
deformidades torácicas
assimetria
cicatrizes
abcessos
tumores
posição de tripé
inspeção dinamica respiratória
eupneico ou não
- FR (>35 é gravidade)
- sinais de esforços: tiragem intercostal, mm acessória, mm abdominal, batimento de asa de nariz
- amplitude
- tipos de respiração
palpação exame físico respiratória
- expansibilidade
- posição do mediastino
- pesquisa de linfonodos supraclaviculares
- palpação de áreas dolorosas
- pesquisa de enfisema subcutaneo
- fremito toracovocal
fremito toracovocal
com mão espalmada no torax pedir para falar 33, som tem que reverberar
- se não sentir: atelectasia, derrame pleural
- aumentado: consolidações, líquidos
percussão exame físico respiratório
sequencia posterior - lateral - anterior; cruza braços
pontos tipo ziguezague- escadinha
normal: som claro atimpanico (pulmonar); submacicez na transição hepática e cardíaca; timpanismo no espaço de traube
detecção de áreas anormais na percussão de tórax
- som timpanico: hiperinsulfação pulmonar, ruptura de víscera oca
- som maciço: som consolidação, atelectasia, derrame pleural
ausculta pulmonar
usar diafragma do esteto
respiração pausada, boca entreaberta
sequencia P-L-A
tipos de som: traqueal/bronqual; broncovesicular; vesicular (murmúrio)
sons anormais da asculta
- som branquial no tórax: consolidação ou cavitação
- sons respiratórios reduzidos: obstrução, atelectasia, derrame, pneumotórax, enfisema
ruídos adventícios
descontínuos: estretores ou creptação
- finos (creptantes)
- grossos (bolhosos)
contínuos: roncos, sibilos e estridor
atrito pleural
sinal de Hoover
angulo de charpy aproxima na inspiração
síndromes bronquicas
asma, dpoc, bronquiectasia
síndromes pleurais
derrame pleural, pneumotórax, pneumonia, abcesso, tuberculose, neoplasias, micoses
síndromes do parenquima
pneumonia, abcesso, tuberculose, neoplasias, micoses
dpoc
doença inflamatória cronica
reduz diametro e obstrui fluxo expiratório
padrão enfisematoso x bronquítico cronico
relação cigarro
sintomas dpoc
tosse, dispneia, aumento da FR, redução da expansibilidade da caixa toracica, mm acessorios, fremito toracovocal diminuído, percussão hiperressonancia, aumento do diametro anteroposteiror (torax em tonel) , diminuição do murmurio vesicular, sibilos expiratórios, roncos e estretores
testes para dpoc
caminhada, ecodoplercardio, polissonografia, dosagem alfa1tripsina, espirometria, oximetria, RX de torax, CAT, escala medical research
asma
doença heterogenea, inflamação cronica reversível das vias aereas, prevalencia em adolescentes
sintomas: sibilos, dispneia, opressão torácica retroesternal, tosse
bronquiectasias
dilatação irreversível nos bronquios pela destruição da parede, tosse produtiva, expectoração purulenta pela manhã
Congênitas ou sequelas de infecção
segmentar ou lobar
Pneumonias comunitárias
infecção do parenquima pulmonar
tosse, febre alta, dispneia, dor torácia, fraqueza, prostração; estertores, macicez, fremito aumetado
consolidações alveolares
pneumonias nosocomial
adquirida em ambiente hospitalar após 48 hrs da internação
relacionada aos cuidados da saúde e suporte mecanico ventilatório
exame radiologico diariamente
abcesso pulmonar
geralmente secundario a agente infeccioso
- primário: aspiração/ embolia séptica
- secundário: neoplasia, imunossupressão, complicações cirurgicas
infecção -> supuração/necrose -> cavitação
pneumonia por aspiração
decorrente da inalação de conteúdo orofaríngeo nas vias aéreas inferiores, conduzindo a lesão pulmonar e a infecção bacteriana
pacientes com estado mental alterado que apresentam diminuição no reflexo de gag
tuberculose
Mycobacterium tuberculosis
formação de granuloma
pode ser latente, primária, secundaria, extrapulmonar
focos auscultatórios
aórtico: 2ei direita
pulmonar: 2ei esquerda
tricúspede: xifoide esquerda
mitral: 5ei linha hemiclavicular
3 fases do ciclo cardíaco
sístole atrial: enchimento dos ventrículos
sistole ventricular: contração ventricular isovolumétrica
diástole ventricular: relaxamento ventriculo
ictus cordis
impulso apical/ choque da ponta
durante a contração isovolumétrica
percebido em 25% dos pacientes
palpavel em decubito lateral esquerdo
medir em polpas digitais
bulhas cardíacas
1: fechamento das valvulas av: sístole ventricular
2: fechamento das valvulas semilunares: díastole ventricular
3: logo depois de B2 - mais audível na área mitral com o paciente em decúbito lateral esquerdo
4: logo antes de B1 -
sopros
lesões valvulares
deve se indentificar se é sistólico ou diastólico
insuficîência cardíaca
10% da população maior q 70 anos
altas taxas de internação e mortalidade
causas: coronariana, arritmia, valvopatias, HAS
bombeia sangue de forma ineficiente
sinais e sintomas da insuficencia cardíaca
dispneia
- progressiva aos esforços
- em repouso: comprometimento mais grave
edema: sinal congestivo
diminuição perfusão renal, mental
cianose, hipotensão
semiologia vascular - arterias inspeção
alteração de cor e temperatura, alterações tróficas, unhas, pelos, edema, fenomeno de raynauld, bolhas, gangrena
semiologia vascular palpação
dor, claudicação intermitente, sensação de peso, frêmito
palpação das artérias: subclávia, axilar, braquial, cubital, carótida, femoral, poplítea
manobras na palpação vascular
- marcha: mede tempo e distancia para provocar dor
- isquemia provocada: elevar MMII a 90 grausa e comparar cor, deve demorar 5-12 segundos para voltra
- hiperemia reativa: elevar MMII a 90 graus, colocar manguito pneumático
- do enchimento venoso: esvazia veias, depois deve voltar em 10 segundos
- adson
- costoclavicular
- costoclavicular passiva
- hiperabdução
- allen
sindrome isquemica aguda
interrupção brusca de sangue
- embolia arterial, trombose, dissecçãoa orta
dor, alteração de cor e temperatura, contratura muscular, ausencia pulsos, pele palída, cianótica
sindrome isquemica cronica
- aterosclerose, arterite, fístula, neoplasia
circulação colateral, claudicação intermitente, dor em repouso agravada pelo frio, plaidez, cianose, atrofia de membro, ausencia de pulso, gangrena
semio veias
Dor , alterações tróficas, hemorragias, hiperidrose
Alterações tróficas : edema, celulite, hiperpigmentação, eczema, úlceras e dermatofibrose
manobras veias
Brodie-Trendelenburg modificada
Dos torniquetes múltiplos
Perthes
Homans
Olow
Denecke-Payr
inspeção cardio
olhar em decubito, frontal e tangencialmente
abaulamentos, ictus cordis, cicatriz, lesão, impulsões paraesternal
ictus cordis de acordo com biotipo
Mediolíneos: cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com o 5º espaço intercostal.
Brevelíneos: desloca-se cerca de 2 cm para fora e para cima, no 4º espaço intercostal.
Longilíneos: 6º espaço intercostal, 1 a 2 cm para dentro da linha hemclavicular.
Frêmito cardiovascular
sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração ou nos vasos - associados aos sopros
1 a 4 cruzes
como caracterizar ausculta cardíaca
fonética, ritmo, tempo das bulhas, com ou sem sopros
regiões do abdome
4 quadrantes
hipocondrio direito e esquerdo
epigástrio
flanco direito e esquerdo
região umbilical/ mesogastrio
ilíaca/ inguinal direito e esquerdo
hipogástrio
semiologia dor abdominal
início
localização
característica
irradiação
fatores agravantes/ atenuantes
história mórbida pregressa
sintomas associados
3 categorias de dor abdominal
visceral: distensão órgãos ocos
- inespecífico, difícil localizar
somática/parietal
- peritonio: estável, contínua, intensa, precisa
referida
- dor duodenal/ pancreatica: referida para dorso; dor vias biliares: região escapular direita
suspeita dor apendicite
QID, migra a partir da região periumbilical, combinada com náuseas e perda do apetite
esse quadro em mulheres pode ser doença inflamatória pélvica, ruptura foliculo ovariano, gravidez ectópica
suspeita nefrolitíase
dor em cólica, se irradia para flanco e virilha, acompanhado por sintomas urinários
suspeita diverticulite
dor no QIE, diarreia, com histórico de constipação intestinal
suspeita obstrução intestinal
dor difusa, inespecífica, náuseas, êmese, ausencia de flatos
suspeita peritonite
dor abdominal difusa, intensa, com rigidez
sintomas associados abdominal
indigestão, náuseas, vomitos, regurgitação, hematêmese, saciedade precoce, disfagia, diarreia, constipação
inspeção abdominal
a direita do paciente
lesões, estrias, icterícia, palidez, descamação, distribuição de pelos, cicatrizes, forma do umbigo, posições antálgicas, circulação colateral, tipo de abdome
sinal de grey-turner e sinal de cullen
grey-turner: esquimose nos flancos
cullen: equimose periumbilical
podem ser indicativos de pancreatite
tipos de abdome
plano
globoso
ventre de batráquios
pendular
avental
escavado
avaliação da circulação colateral
compressão do trajeto das veias com 2 dedos e soltar
- portal: de cima p/ baixo abaixo do umbigo
- veia cava: de baixo para cima
cicatriz umbilical
protusão: ascite, abdome agudo obstrutivo, pneumoperitonio, íleo paralítico
movimentos na inspeção abdominal
movimentos peristálticos: visível patológico
respiratório: desaparece em inflamação difusa do peritônio
pulsações: visíveis em magros ou aneurisma aórtico
ausculta abdominal
antes da palpação para não alterar
som normal: hidroaéreo - gorgolejo
em 1 ou 2 pontos de cada lado por 1 minuto
sons anormais na ausculta abdominal
borborigmo: maior motilidade intestinal
gargarejo: grossas bolhas - tipo borborgimo
alterados na diarreia, obstrução íleo paralítico, peritonite (ausencia)
sopros: fisiológico em pessoas magras
atritos: hepático ou esplenico
percussão abdominal
4 quadrantes + fígado + baço
normal: timpânico exceto QSD
fígado: 6-12cm
espaço de traube
espaço semilunar onde pode estar o baço
circundado pela borda inferior do pulmão esquerdo, a borda anterior do baço, o rebordo costal esquerdo e a margem inferior do lobo esquerdo do fígado
normal timpânico
maciço: esplenomegalia
dispneia
difuldade para respirar
subjetiva ou objetiva
pode-se classificá-la em dispneia aos grandes, médios e pequenos esforços.
pode se acompanhar de taquipneia ou hiperpneia
ortopneia
dispneia que melhora sentado ou em pé
trepopneia
dispneia em decubito lateral
derrame pleural sob lado são
platipneia
dispneia que piora sentado/ em pé
causas mais frequentes: malformação arteriovenosa pulmonar, síndrome hepatopulmonar, forame oval patente ou um defeito no septo atrial (shunt direitaesquerda intracardíaco).
escala dispneia medical research council
0- exercicio fisico intenso
1- subir escadas
2- andar
3- poucos minutos andando
4- parado
dispneia paroxística noturna
paciente acordar com intensa dispneia, a qual se acompanha de sufocação, tosse seca e opressão
torácica
distúrbios cardiovasculares, insuficiencia cardíaca esquerda
dispneia na IC esquerda/ estenose mitral
A dispneia pode progredir de modo lento ou súbito, como no edema pulmonar agudo
piora com Esforço físico, decúbito
melhora com Repouso, posição sentada, embora a dispneia possa se tornar persistente.
manifestações associadas Com frequência tosse, ortopneia, dispneia paroxística noturna; às vezes sibilos.
História pregressa de doença cardíaca ou seus fatores predisponentes.
dispneia na broquite cronica
Tosse produtiva crônica seguida por dispneia lentamente progressiva.
piora com Esforço físico, inalação de irritantes, infecções respiratórias
melhora com Expectoração, repouso, embora a dispneia possa se tornar persistente.
manifestações associadas Tosse produtiva crônica, infecções respiratórias recorrentes; pode haver sibilos.
História pregressa de tabagismo, poluentes no ar, infecções respiratórias recorrentes, muitas vezes com DPOC.
dispneia na dpoc
Dispneia lentamente progressiva; tosse relativamente leve mais tarde.
piora com Esforço físico
melhora com Repouso, embora a dispneia possa se tornar persistente.
manifestações associadas Tosse, com expectoração mucoide escassa.
História de tabagismo, poluentes no ar, às vezes deficiência familiar de α1-antitripsina.
dispneia na asma
Episódios agudos, separados por períodos assintomáticos. Episódios noturnos são comuns.
piora: Variável, incluindo alergênios, irritantes, infecções respiratórias, exercício, frio e emoções
melhora: Afastamento dos fatores agravantes.
manifestações associadas: Sibilos, tosse, opressão no tórax.
contexto: Condições ambientais.
dispneia nas doenças pulmonares intersticiais difusas
Dispneia progressiva, cuja velocidade de desenvolvimento varia com a causa.
piora: Esforço físico
melhora: Repouso, embora a dispneia possa se tornar persistente.
manifestações associadas: Com frequência fraqueza, fadiga, tosse menos comum que em outras doenças pulmonares.
contexto Variável; exposição a substâncias desencadeantes.
sarcoidose
presença de coleções de células inflamatórias (granulomas). A doença afeta principalmente linfonodos e um dos pulmões, mas também pode haver a formação de granulomas em qualquer órgão
causa desconhecidas
sintomas: astenia, febre, dispneia, extrapulmonares
dispneia na pneumonia
Uma doença aguda, cuja evolução temporal varia conforme o agente causador.
piora: Esforço físico, tabagismo
melhora: Repouso, embora a dispneia possa se tornar persistente.
manifestações associadas: Dor pleurítica, tosse, expectoração, febre, embora nem sempre ocorram.
contexto Variável.
dispneia TEP agudo
Início súbito de taquipneia, dispneia.
piora: Esforço físico
melhora: Repouso, embora a dispneia possa se tornar persistente.
sintomas associados: Com frequência nenhum; dor retroesternal em opressão se a oclusão for maciça, dor pleurítica, tosse, síncope, hemoptise e/ou edema e dor unilaterais na perna decorrentes de trombose venosa profunda; ansiedade.
Períodos pós-parto ou pós-operatório, repouso prolongado no leito, insuficiência cardíaca, doença pulmonar crônica e fraturas do colo do fêmur ou da perna; trombose venosa profunda (muitas vezes não aparente na clínica); também hipercoagulabilidade, hereditária (ou seja, proteína C, S, deficiência do fator V de Leiden) ou adquirida (p. ex., câncer, terapia hormonal)
torax globoso/ barril/ tonel
aumento do diametro ap
dpoc
Em um paciente homem com padrão respiratório normal, durante a inspiração profunda o tórax
(expande/reduz) e o abdome (expande/ retrai). Qual o padrão respiratório mais comum para essa essa parcela da população (homens)?
expande, expande
Toracoabdominal, também mais comum
em crianças.