Farmaco 2 Flashcards
patogenese da asma
IgE -> degranula mastócito ->histamina
hipótese de higiene (apartamento)
usar droga à tarde porque crises acontecem entre 4e5h
começar com dose alta e ir diminuindo
diagnóstico diferencial asma
vias aéreas: DPOC, infecções virais, disfunções cordas vocais, fibrose cística, obstrução mecanica
CV: ICC, embolia pulmonar, tosse secundária a droga
tratamento asma objetivos
minimizar necessidade por visitas hospitalares
manter função do pulmão normal
reduzir exacerbações
uso mínimo de B2agonistas
tipos de medicamento para asma
- de alívio rápido (crise): Bagonista, antimuscarinico, aminofilina
- de longa duração (doença de base): corticoides, Bagonistas, antagonistas de leucotrieno, teofilinas, cromoglicato
omalizumab
anti IgE
sinusites, dor de cabeça
B agonista para asma
seletivos
- longa duração: FORMOTEROL, SALMETEROL
- curta duração: SULBUTAMOL, TERBUTALINA, FENOTEROL (alta afinidade)
relaxa m liso dos bronquios
efeito adverso: aumento da FC, arritmia, tremores, ansiedade, distúrbios metabólicos
via inalatória mais rápida e efetiva
metilxantinas
TEOFILINA/ AMINOFILINA
bloqueadores de fosfodiesterase (hidrolisa o AMPc, transformando-o em AMP) (ação SNC, SVC, Renal,gastro)
não impede hiperresponsividade brônquica
baixo índice terapeutico - toxico
ef adverso: nauseas, vomitos, tremor, nervosismo, convulsões em crianças
farmacocinética: metabolizada no fígado (interações medicamentosas), MV 8h
aminofilina pode ser intravenosa
cromonas anti-inflamatórias
CROMOGLICATO/ NEDOCROMIL
profilaxia da asma, asma induzida por exercícios
antidesgranulante de mastócito
não tira da crise
- reduz tosse, produção de muco, necessidade de outras drogas, numero de ataques
- aumenta resposta a broncodilatadores
resposta só depois de 2-4 semanas
cromonas anti-inflamatórias
CROMOGLICATO/ NEDOCROMIL
profilaxia da asma, asma induzida por exercícios
antidesgranulante de mastócito
não tira da crise
- reduz tosse, produção de muco, necessidade de outras drogas, numero de ataques
- aumenta resposta a broncodilatadores
resposta só depois de 2-4 semanas
uso e efeito adverso de cromoglicato
usos: rinite, conjuntivite alérgica, mastocitose e colite ulcerativa
ef adverso: irritação nasal, espirro, irritação ocular, de garganta, náusea, diarreia
antagonista de receptor de leucotrieno
MONTELUCASTE/ZILEUTONO/ ZARFILUCASTE
em pacientes que não precisam usar AINES
impede desenvolvimento de asma sensível ao AINE e ao exercicio
af adverso: cefaleia intensa e disturbios TGI
corticosteroides para asma
inibição do acúmulo de basófilos, eosinófilos, leucócitos nos pulmões e diminuição da permeabilidade vascular
- inalatórios: BECLOMETASONA, BUDESONIDA, FLUTICASONA
- sistemicos: PREDNISONA, PREDNISOLONA, DEFLAZACORT (usar em dias alternados)
fatoress de risco para asma fatal
uso de beta bloqueadores
uso constante de B2 agonista de alívio
obesidade
sensibilidade ao AINE
uso de >3 medicamentos para asma
rinite alérgica
inflamação da mucoda nasal: congestão, prurido, espirros, gotejamento, rinorreia
sazonal ou perene
alergia via histamina: receptor H1
- alérgeno > mastócito > degranula > histamina
receptores de histamina
H1: vasodilatação intensa e rápida
H2: produção de ácido estomago e vasodilatação leve e duradoura
H3: neuronal
H4: migração celular
anti-histamínicos de primeira geração - fármacos
AZELASTINA
CIPROEPTADINA
CLEMASTINA
CLORFENIRAMINA
HIDROXINA
DEXCLORFENIRAMINA (histamin)
DIFENIDRAMINA (dramin)
PROMETAZINA (fenergan)
anti-histamínicos de primeira geração
fazem tambem sedação e reduz cinetose, pois atravessam a BHE
na verdade são agonistas inversos
mais seguros
efeitos anti-colinérgicos: boca seca
anti-histamínicos de segunda geração
CETIRIZINA, DESLORATADINA, LORATADINA, FEXOFENADINA
não causam sedação, mas não é isento de riscos
cognição prejudicada
descongestionantes nasais
vasoconstritores
intranasais: NAFAZOLINA, OXIMETAZOLINA, XILOMETAZOLINA
orais: FENILEFRINA
usar a curto prazo (3-5 dias)
efeito até 24horas
contraindicações: paciente cardíaco, DM, doença de tireoide, hiperplasia prostatica, gestação
viciam - mas da para parar de usar com alternancia com corticoida nasal
corticosteroide para rinite alérgica
FLUTICAZONA, BUDESONIDA, BLECOMETASONA, TRIAMCINOLONA, MOMATASONA
efeito adverso: sangramento nasal, ardencia, diminuição de altura em crianças
antimuscarínico para rinite alérgica
BROMETO DE IPRATRÓPRIO
(em gotas nasais 0,03-0,06)
controle da rinorreia: impede secreção das glandulas
efeito colaterais: epistaxe, seura de mucosa, irritação
bronquite
tosse cronica por mais de 3 meses consecutivos, com produção de muco
- antitussígenos
- expectorantes
- mucolítico
antitussígenos
inibem reflexo da tosse no SNC
não associar com expectorante
CODEÍNA, DEXTROMETORFANO
expectorantes
GUAIFENESINA
liquefaz secreções respiratórias e permite remoção mais rápida porque irrita e induz tosse
mucolítico
ACETILCISTEÍNA
liquefaz o muco, sem induzir tosse
antídoto para paracetamol
sinusite
inflamação dos seios paranasais: dor ao toque, febre, cefaleia
aguda (<1mes), subaguda ou cronica (>3meses)
- fatores maiores: dor facial, congestão, obstrução facial, purulencia facial, hiposmia, febre
- fatores menores: cefaleia, halitose, fadiga, dore dental, tosse, otalgia
tratamento sinusite
- salina intranasal
- antibióticos: amoxicilina associada à ácido clavulonico, claritromicina, ceflacor, azitromicina)
- descongestionante nasal
- antimuscarínico
- corticosteroides tópicos
bomba de prótons na célula parietal
receptores que estimulam: histaminicoH2, muscarinicoM3, gastrinaCCK2
proteinas quinases: estimula a bomba através de AMPc e Ca
fatores protetores da mucosa estomacal
muco/bicarbonato
prostanglandinas: aumenta secreção de muco, diminui secreção da célula parietal
fatores agressores externos da mucosa estomacal
Helicobacter pylori
AINES
tabagismo
úlcera péptica
perda da integridade da mucosa
H pylori consegue sobreviver ao ácido atraves da liberação de amonia
farmacos gastricos
antiácidos
antagonistas de H2
inibidores da bomba de prótons
protetores da mucosa
anti-ácidos
bases fracas neutralizando
não sistemicos: MgOH2 e AlOH3
sistemicos: CaCO3, NAHCO3
urina fica alcalina
síndrome de leite-álcoli
antagonista de H2
bloqueia receptor H2 de histamina, reduzindo secreção de H+
usos: DRGE, úlcera péptica, gastrite, prevenção de sangramentos
toxicidade: atravessam barreiras SNC e placenta, diarreia, reações alergicas cutaneas, trombocitopenia
antagonistas H2 - fármacos
CIMETIDINA: efeitos hormonais com uso cronico pois antagoniza receptor da testo (galactorreia, ginecomastia, impotencia)
- inibie CYP450
RANITIDINA
NIZATIDINA E FAMOTIDINA
- não inibem cyp450, tolerancia farmacologica e efeito rebote
inibidores da bomba de prótons
OMEPRAZOL, RABEPRAZOL, ESOMEPRAZOL, PANTOPRAZOL
inibem irreversivelmente a bomba de prótons
inibidores do CYP2C19: interação com clopidogrel
efeito máximo ente 4-5o dia
esquema tríplice com antibiótico na úlcera por H pylori
protetores da mucosa - fármacos
SUCRALFATO:
SUBSALICILATO DE BISMUTO:
MISOPROSTOL:
classes de Anti inflamatórios
AINES: bloqueia cox
glicocorticoides: mais potente, mais reação adversa
via da cicloxigenase
- prostaciclina (PGI2): vasodilatação, diminui agregação plaquetária
- tromboxanas (TXA2): vasoconstrição, aumenta agregação plaquetária
- PGD2, PGE2: vasodilatação, aumenta permeabilidade vascular
via da lipoxigenase
leucotrieno B4: quimiotático para neutrófilo
leucotrieno C4,D4,E4: broncoespasmo, vasoconstrição, aumento permeabilidade
prostanglandinas
derivado da via das cicloxigenases
produz inflamação, dor e febre
participa da função renal, gástrica, ovulação, espermatogenese
COX-1
constituitiva - ação fisiológica
COX-2
induzida - expressa apenas no processo inflamatório
HISTÓRICO dos anti-inflamatórios
- Salicina: ácido salicílico - ação queratolítica, não dava para ser por via oral
- AAS/ aspirina
- endometacina: reação adversa no SNC
- nimesulida (maior afinidade pela COX-2
- celecoxibe: específica para COX-2, mas não é isento de risco
AINES bloqueadores inespecíficos derivados do ácido carboxilico
- salicilatos: AAS e diflunisal
- ácido acético: ENDOMETACINA, DICLOFENACO, SULINDACO, CETOROLACO
- derivados propriônicos: IBUPROFENO
- derivados ácido antralínico: AC MEFENÁMICO
AINES bloqueadores inespecíficos não derivados do ácido carboxílico
- derivados oxicanos: PIROXICAM, TENOXICAM
- derivados do paraaminoferol: PARACETAMOL
- derivaods pirazolonicos: FENILBUTAZONA, SULFIMPIRAZONA, (DIPIRONA)
AAS
ação antiagregante plaquetário (ruim para cirurgia, cólicas)
bloqueio irreversível da cox
causa elsão gástrica
dose inflamatória é o dobro da dose analgésica
- dose baixa: anti-plaquetario
DIFLUNISAL
salicilato que saiu do mercao devido ao alto período de latencia (3h)
endometacina
muito potente
induz úlcera
muito efeito adverso (inclusive SNC) - caiu em desuso
único que reduz citocina pró-inflamatória
DICLOFENACO
formulação injetável
altera marcadores hepáticos (interfere exames laboratoriais)
SULINDACO
parece endometacina, mas tem menos potencia
CETOROLACO
Toragesic
via sublingual para dores intensas
IBUPROFENO
muito popular
dose analgésica: 1200 mg
dose anti-inflamatória: 2400mg
antes a dose que tinha era 200mg (tinha que tomar vários) hoje 600mg
ÁCIDO METANÂMICO
usado na cólica menstrual (dismenorreia)
não utilizar por mais de 5 dias seguidos
PIROXICAM
alta meia vida, mais potente
maior toxicidade gástrica
TENOXICAM
injetável (pré e pós cirurgico)
PARACETAMOL
base fraca
fraco,
ação de dor e febre, mas não de antiinflamatório
melhor para dengue
FENILBUTAZONA
excelente, potente, barata
bom para artrite gotosa
causa agrunolocitose, candidíase, imunodepressão
SULFIMPIRAZONA
forma menos potente de fenilbutazona
usado para gota
pela uriglicosúria
DIPIRONA
não é inibidora da COX - não é AINE
dor e febre
causa agranulocitose
Bloqueadores seletivos da COX
segunda geração
vantagem: menos lesão gástrica
derivado sulfanilida: NIMESULIDA
derivado oxicano: MELOXICAM
nimesulida
bloqueador fraco de cox
reduz degranulação de mediadores inflamatórios
hepatotoxicidade
dose inflamatória quase nunca alcançada pelos médicos
MELOXICAM
maior seletividade ara COX-2
1 dose por dia
bloqueadores específicos para cox-2
coxibes
CELECOXIBE, LUMIRACIBE, VALDECOXIBE, ROFECOXIBE
celecoxibe: vende só com prescrição, não causa evento tromboembólico
hiperssensibilidade as sulfas
VIOXX (rofecoxibe): afinidade 500x com cox-2, inibe prostaciclina e produz TXa2 -> causa agregação plaquetária e infarto
não usar uso crônico
efeitos adversos de AINES
lesão renal, gástrica, bloqueio da agregação plaquetário, hepatotoxidade, aumenta PA, broncoespasmi, reação SNC, síndrome steven-johnson e síndrome de reye
SÍNDROME DE STEVEN-JOHNSON
reação cutanea (olho - mucosa)
necrólise epidermal tóxica - vai a óbito