Saúde na população LGBTQIA+ Flashcards
Quais são os principais problemas na população LGBTQIA+?
A estigmatização e a discriminação são os principais fatores que levam a agravos de saúde nessa população. Esse fator faz com que o público trans procure menos os serviços de saúde básicos.
Como deve ser feito o atendimento médico aos LGBTQIA+?
Deve ser feito em um ambiente acolhedor e privativo, com escuta e aceitações das diferentes expressões de gênero.
Deve buscar compreender as expectativas e experiências do paciente, fazendo orientação detalhada das rotinas médicas.
Qual a equipe médica mínima do processo transexualizador?
Pediatra;
Ginecologista;
Psiquiatra;
Urologista;
Endocrinologista;
Cirurgião plástico;
Qual a idade para poder iniciar a hormonioterapia no processo transexualizador?
16 anos.
Qual a idade para poder fazer a cirurgia de mudança de sexo no processo transexualizador?
18 anos.
Qual o tempo mínimo de hormonização para fazer a cirurgia de mudança de sexo?
2 anos.
Qual os aspectos gerais sobre o processo transexualizador?
- Variação em função da idade de busca;
- Suporte desde a infância;
- Acompanhamento psicológico;
- Realização do bloqueio hipotalâmico na puberdade;
O que é o bloqueio hipotalâmico puberal?
É o bloqueio das definições de caracteres sexuais do sexo biológico, sendo feito na fase 2 de Tanner.
Quando é feito o bloqueio hipotalâmico?
É feito na fase 2 de Tanner.
- Na mulher: quando tem início de broto mamário e pilificação (10 aos 13 anos).
- No homem: quando tem aumento testicular e pilificação (12 aos 14 anos).
Qual é o esquema terapêutico padrão do bloqueio hipotalâmico?
Análogos de GnRh (Leuprorrelina e Gosserelina) em esquema mensal ou trimestral
Como é feito o monitoramento no bloqueio hipotalâmico?
De 6 em 6 meses pede LH, FSH, estradiol, testosterona, 25-hidroxivitamina D.
Anualmente pede densitometria óssea e idade óssea.
Como é feito a hormonização se houve bloqueio hipotalâmico?
Se houve bloqueio hipotalâmico, as doses de hormônios são progressivas, visando estirão puberal.
Estrogenização: medicamento de escolha é o estradiol em dose progressiva 5,10 e 15 mcg/kg, sendo aumentados a cada 6 meses e mantida até 2 mg.
Antiandrogênicos: Faz uso suplementar para reduzir as características masculinas - faz uso de Espironolactona (100 a 300 mcg/dia) ou de Ciproterona (25 a 50 mg/dia).
Androgenização: Testosterona IM 25mg/m a cada 2 semanas, aumentando dose a cada 6 meses em 25 mg/m (50 - 75 - 100mg), após isso faz manutenção de 100 a 200 mg a cada 2 semanas.
Como é feita a Estrogenização em casos de realização de bloqueio hipotalâmico?
Estrogenização: medicamento de escolha é o estradiol em dose progressiva 5,10 e 15 mcg/kg, sendo aumentados a cada 6 meses e mantida até 2 mg.
Antiandrogênicos: Faz uso suplementar para reduzir as características masculinas - faz uso de Espironolactona (100 a 300 mcg/dia) ou de Ciproterona (25 a 50 mg/dia).
Como é feita a Androgenização em casos de realização de bloqueio hipotalâmico?
Antiandrogênicos: Faz uso suplementar para reduzir as características masculinas - faz uso de Espironolactona (100 a 300 mcg/dia) ou de Ciproterona (25 a 50 mg/dia).
Como é feita a hormonização em casos de adulto que não realizaram o bloqueio hipotalâmico?
A dosagem não é definida pela questão sérica, mas pela ação clínica.
Estrogenização: Estradiol 2 a 6 mg/dia via oral; Valerato de estradiol 2 a 4 mg/dia. Realiza uso de Antiandrogênicos em conjunto: Ciproterona 25 a 50 mg/dia ou Espironolactona 100 a 300 mcg/dia.
Androgenização: Enantato de testosterona 200 mg IM (a cada 14 a 28 dias); Undecanoato de testosterona 1000 mg IM (a cada 90 a 120 dias); Durateston 250 mg IM (a cada 14 a 28 dias);