Sangramentos da Gestação Flashcards
Qual a definição de abortamento?
<20/22 semanas ou <500 g.
Defina abortamento habitual.
≥3 perdas consecutivas.
Diferencie abortamento precoce de abortamento tardio.
Precoce: ≤12 semanas;
Tardio: maior que 12 semanas.
Quais tipos de abortamento cursam com colo aberto?
Inevitável, incompleto e infectado.
Quais tipos de abortamento cursam com colo fechado?
Ameaça, completo e retido.
Qual a conduta diante de um abortamento infectado?
Esvaziamento + ATB (clinda + genta).
Qual a conduta diante de uma ameaça de abortamento?
Repouso (com abstinência sexual) e antiespasmódico.
Qual o método de preferência para esvaziamento uterino em abortamentos <12 semanas?
AMIU.
Qual o método de preferência para esvaziamento uterino em abortamentos >12 semanas (com feto e sem feto)?
Com feto: misoprostol + curetagem;
Sem feto: curetagem.
Até que idade gestacional é permitido o aborto em casos de estupro?
<20-22 semanas.
Até que idade gestacional é permitido o aborto em casos de anencefalia?
Qualquer idade >12 semanas.
Qual a principal causa de abortamentos de repetição tardios?
Insuficiência istmo-cervical.
Qual a diferença da insuficiência istmo-cervical para o abortamento inevitável?
A dilatação da insuficiência istmo-cervical é indolor.
Qual a principal técnica para a realização da cerclagem?
Técnica de Mac Donald.
Na mola completa não há tecido fetal e na mola incompleta há tecido fetal. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Como ocorre a formação da mola completa?
1 espermatozoide penetra óvulo sem material genético e duplica o seu conteúdo.
Como ocorre a formação da mola incompleta?
2 espermatozoides penetram o mesmo óvulo.
Em qual tipo de mola há tecido fetal?
Mola incompleta.
Qual o cariótipo da mola completa e da mola incompleta?
46, XX e 69, XXY.
Qual tipo de mola possui maior risco de malignização?
Mola completa.
Qual o achado no USG de uma paciente portadora de doença trofoblástica gestacional?
Flocos de neve na cavidade uterina e cistos luteínicos nos ovários.
Qual o tratamento da doença trofoblástica gestacional?
- Esvaziamento: vacuoaspiração ou curetagem;
- Histerectomia (sem anexectomia): se >40 anos + prole constituída.
Como é feito o controle de cura da doença trofoblástica gestacional?
Dosagem de beta-HCG. Semanalmente, até 3 resultados negativos, e, após, mensalmente, até completar 6 meses.
Qual método contraceptivo está contraindicado durante o período de controle de cura da doença trofoblástica gestacional?
DIU.
Quando pensar em malignização da doença trofoblástica gestacional?
- 03 dosagens de beta-HCG em ascensão;
- 04 dosagens de beta-HCG em platô;
- 06 meses e beta-HCG ainda +.
Quais os tipos de doenças trofoblásticas gestacionais malignas?
Mola invasora, coriocarcinoma e tumor trofoblástico placentário.
Qual o tipo mais comum de doença trofoblástica gestacional maligna?
Mola invasora.
Quais os sítios que mais fazem metástase na doença trofoblástica gestacional maligna?
Pulmão e vagina.
Qual o tratamento da doença trofoblástica gestacional maligna?
Metotrexate.
Quais os fatores de risco para gestação ectópica?
Endometriose, cirurgia tubária previa, tabagismo, uso de DIU, negras, ectópica prévia, tratamento de indução ovariana, DIP…
Como fazer o diagnóstico da gestação ectópica?
USG com útero vazio + beta-HCG >1.500.
Quando fazer tratamento expectante na gestação ectópica?
Beta-HCG declinante e paciente assintomática.
Quais os critérios utilizados na gestação ectópica para a realização do metotrexate?
Massa <3,5 cm, ausência de BCE e beta-HCG <5.000.
Qual cirurgia conservadora pode ser feita na gestação ectópica?
Salpingostomia laparoscópica.
Qual a conduta diante de uma paciente com uma gestação ectópica rota?
Salpingectomia.
Qual tipo de incompatibilidade causa com maior frequência a doença hemolítica perinatal?
ABO.
A incompatibilidade ABO na gestação não exige sensibilização prévia. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Qual a profilaxia para a incompatibilidade ABO na gestante?
Não há profilaxia.
Mãe Rh - e coombs indireto - no primeiro trimestre. Qual a conduta?
Solicitar o coombs indireto novamente com 28, 32, 36 e 40 semanas.
Mãe Rh - e coombs indireto +. Qual a conduta?
Titular o coombs: ≥ 1:16 ➡️ investigar anemia fetal (doppler de cerebral média e cordocentese); <1:16, repetir o exame mensalmente.
Quando realizar a imunoglobulina anti-D em gestante Rh - e coombs indireto -?
- 28 semanas + após o parto;
- Após sangramento;
- Após exame invasivo.
Após a administração da imunoglobulina anti-D, a mãe pode ficar com o coombs indireto + por até 03 meses. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Qual o principal fator de risco da DPP?
HAS.
Descreva a classificação da DPP.
Grau 0: assintomático e diagnóstico no histopatológico;
Grau I: assintomático e diagnóstico no exame da placenta;
Grau II: sinais clássicos e feto vivo;
Grau III: óbito fetal; A - sem coagulopatia e B - com coagulopatia.
Qual a conduta diante de um útero de Couvelaire?
- Massagem uterina + ocitocina;
- Sutura B-Lynch;
- Ligadura de hipogástrica/uterina;
- Histerectomia subtotal.
Qual a clínica da sd. de Sheehan?
Amenorreia e agalactia pós-parto.
A partir de qual idade gestacional pode diagnosticar-se a placenta prévia?
A partir de 28 semanas.
Qual a via de parto da placenta prévia de acordo com a classificação?
Marginal: pode ser vaginal;
Parcial: maioria cesárea;
Total: indicação absoluta de cesárea.
Quais as camadas do endométrio?
Superficial, esponjosa e basal.
Em qual camada do endométrio a placenta normalmente está inserida?
Camada superficial.
Descreva a classificação do acretismo placentário.
Acreta: penetração da placenta até a camada esponjosa do endométrio;
Increta: penetração da placenta até o miometrio;
Percreta: penetração da placenta pode ultrapassar a serosa e atingir órgãos adjacentes.
Como fazer o diagnóstico do acretismo placentário?
USG e RNM.
Qual o tratamento do acretismo placentário de acordo com a classificação?
Acreta: tentar extração manual;
Increta e percreta: histerectomia.
Defina a rotura do seio marginal.
Descolamento da borda da placenta.
Qual a conduta diante de uma rotura do seio marginal?
Observar o trabalho de parto.
Defina a rotura de vasa prévia.
Vaso do cordão umbilical que passa entre a apresentação fetal e o colo se rompe.
Quais os fatores de risco para a rotura de vasa prévia?
- Inserção velamentosa de cordão (cordão inserido nas membranas amnióticas);
- Placenta bilobada;
- Placenta suscenturiada (placenta acessória).
Qual a clínica da rotura de vasa prévia?
Sangramento após a amniorrexe + SFA.
Qual a conduta diante de uma rotura de vasa prévia?
Cesárea de urgência.
Qual a classificação da rotura uterina?
Total: serosa também se rompe;
Parcial: preserva a serosa.
Qual a síndrome que indica iminência de rotura uterina?
Sd. de Bandl-Frommel: anel que separa o corpo do segmento uterino + distensão do ligamento redondo.
Cite 2 sinais indicativos de rotura uterina.
Sinal de Clark: enfisema subcutâneo;
Sinal de Reasens: subida da apresentação fetal.
Qual a conduta diante de uma rotura uterina (iminente e consumada)?
Iminência: cesárea;
Consumada: histerorrafia ou histerectomia.
Qual o achado na USTV de um abortamento completo?
Endométrio <15 mm.
Defina gestação heterotópica.
Gestação tópica + ectópica.
Qual o exame padrão-ouro para o diagnóstico de anemia fetal?
Cordocentese.
Qual a principal causa de abortamento?
Trissomia do 16.
Como avaliar se houve uma boa resposta ao metotrexate na gestação ectópica?
Queda >15% do beta-HCG entre o 4º-7º dia.