Sangramento Uterino Anormal Flashcards
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Verso
O que é o sangramento uterino anormal (SUA) na adolescência?
O SUA é definido como todo sangramento excessivo ou prolongado, decorrente de causas estruturais e não estruturais, comum nos primeiros anos após a menarca.
Quais são as principais causas estruturais de SUA segundo a classificação PALM-COEIN?
Pólipos, adenomiose, leiomioma, malignidades e hiperplasias.
Quais são as principais causas não estruturais de SUA segundo a classificação PALM-COEIN?
Coagulopatias, disfunção ovulatória, alterações endometriais, causas iatrogênicas e condições não classificadas.
Como a anovulação influencia no desenvolvimento de SUA em adolescentes?
A anovulação leva à ausência do efeito estabilizador da progesterona no endométrio, resultando em descamação intensa e sangramento prolongado.
Quais são os principais sinais de alerta no diagnóstico de SUA em adolescentes?
Menstruações superiores a 7 dias, trocas frequentes de absorventes, anemia, e histórico familiar de distúrbios hematológicos.
Qual é o papel do exame clínico e ginecológico no diagnóstico de SUA?
É essencial para confirmar ou excluir doenças sistêmicas ou genitais, além de avaliar fatores como estresse, hábitos alimentares e exercício físico excessivo.
Como o SUA pode ser diferenciado de um ciclo menstrual normal?
Considera-se SUA quando o ciclo menstrual apresenta intervalos fora da normalidade, duração prolongada ou fluxo excessivo superior a 80 mL.
Quais exames laboratoriais iniciais são recomendados na investigação de SUA?
Teste de gravidez, hemograma completo, dosagem de ferritina, TTPA, TP, fibrinogênio, fator de von Willebrand, e função tireoidiana.
Quando deve ser realizada uma investigação diagnóstica mais aprofundada em casos de SUA?
Em casos de falha no tratamento, presença de anemia grave, ou histórico de sangramentos anormais após procedimentos médicos.
Qual é a importância do diagnóstico precoce de coagulopatias em adolescentes com SUA?
Coagulopatias, como a doença de von Willebrand, são causas comuns de SUA e podem levar a anemia e necessidade de tratamento especializado.
Qual é a importância da classificação PALM-COEIN para o diagnóstico de SUA?
A classificação PALM-COEIN categoriza as causas de SUA em estruturais (PALM) e não estruturais (COEIN), facilitando o diagnóstico e tratamento adequado.
Quais são os fatores de risco para desenvolvimento de SUA na adolescência?
Fatores de risco incluem obesidade, síndrome dos ovários policísticos, disfunções da tireoide, estresse, distúrbios alimentares e uso de contraceptivos hormonais.
Como o uso de anticoagulantes pode impactar o desenvolvimento de SUA?
O uso de anticoagulantes pode aumentar o risco de sangramento excessivo, agravando o quadro de SUA.
Quais são as indicações para o uso de ultrassonografia no diagnóstico de SUA?
A ultrassonografia é indicada para avaliar a presença de causas estruturais, como pólipos, miomas e hiperplasia endometrial.
Como o tratamento do SUA deve ser ajustado em pacientes com anemia leve?
Em casos de anemia leve (Hb 10-12 g/dL), o tratamento inclui terapia hormonal com contraceptivos combinados ou progestagênios isolados, com acompanhamento regular do padrão de sangramento.
Quais são as abordagens terapêuticas recomendadas para SUA sem desejo de contracepção?
Conduta expectante, observação do calendário menstrual e, se necessário, progesterona micronizada na segunda fase do ciclo.
Quando deve ser considerada a hospitalização em casos de SUA?
Hospitalização é recomendada em casos de instabilidade hemodinâmica, sangramento incontrolável ou anemia grave que requer transfusão.
Quais são os objetivos do tratamento do SUA em adolescentes?
Estabilizar a condição hemodinâmica, tratar anemia, restaurar o ciclo menstrual normal e prevenir recorrências.
Como a condição hemodinâmica influencia o manejo do SUA?
A avaliação da condição hemodinâmica determina se o tratamento será ambulatorial ou hospitalar, baseado na gravidade do sangramento.
Qual é o papel da ultrassonografia na avaliação endometrial em adolescentes com SUA?
A ultrassonografia ajuda a identificar a espessura endometrial e a presença de anormalidades, auxiliando na escolha do tratamento adequado.
Quais são os objetivos principais no tratamento de adolescentes com SUA?
Estabilizar a condição hemodinâmica, tratar anemia, restaurar o ciclo menstrual normal, prevenir recorrências e tratar causas estruturais quando presentes.
Como a gravidade da anemia influencia o tratamento do SUA?
Anemia leve pode ser tratada com terapia hormonal e suplementação de ferro, enquanto anemia grave pode exigir transfusões e intervenção hospitalar.
Quais são os principais agentes farmacológicos usados no tratamento do SUA com anemia moderada?
Progesterona micronizada, ácido tranexâmico e, quando necessário, contraceptivos hormonais combinados.
Quando o uso de ácido tranexâmico é recomendado no manejo do SUA?
É recomendado para controlar sangramentos intensos, especialmente em combinação com terapia hormonal.
Qual é a importância do seguimento regular para adolescentes em tratamento de SUA?
Monitorar a resposta ao tratamento, ajustar a terapia conforme necessário e prevenir complicações como anemia persistente ou recorrente.
Quais são as opções de tratamento para adolescentes com SUA e contraindicação ao uso de estrogênio?
Uso de contraceptivos contendo apenas progestágeno, como o DIU com levonorgestrel ou acetato de noretisterona.
Como o sistema PALM-COEIN ajuda na categorização das causas de SUA?
Classifica as causas em estruturais (PALM) e não estruturais (COEIN), orientando a investigação e tratamento adequado.
Qual é o papel do DIU com levonorgestrel no tratamento de SUA?
Oferece controle do sangramento e pode induzir amenorreia, sendo uma opção para adolescentes que necessitam de contracepção.
Como as coagulopatias devem ser tratadas em adolescentes com SUA?
Com manejo especializado, incluindo possível uso de desmopressina, antifibrinolíticos e terapia de reposição de fatores de coagulação.
Quando considerar a necessidade de tratamento cirúrgico em adolescentes com SUA?
Em casos de falha no tratamento clínico e presença de causas estruturais significativas, como miomas ou pólipos.