Sangramento da 1a Metade da Gestação Flashcards
Em torno de 80% das gestações são interrompidas até a:
12ª semana
Quadro clínico na ameaça de aborto:
Sangramento leve e cólica leve B-HCG positivo USG normal com BCF presente Colo fechado Útero compatível com IG
Quadro clínico no aborto inevitável e conduta:
- Sangramento e cólica intensos
- Colo aberto
- Utero incompatível com IG
- B-HCG positivo
- USG: Descolamento decidual, saco gestacional irregular BCF positivo ou negativo
- Conduta: até 70% espectante até 8s. Se não houver resolução até 72h OU SE INSTÁVEL = esvaziamento uterino. Até 12s: AMIU. Após: expulsão fetal com ocitocina ou miso, seguido de curetagem
Quadro clínico no aborto completo e conduta:
- Parada ou diminuição súbita dos sangramentos e cólicas
- Colo fechado
- Utero incompatível com IG
- B-HCG negativo ou decrescente
- USG: útero vazio. Imagens sugestivas de coágulos.
- Conduta: acompanhamento ambulatorial
Quadro clínico no aborto incompleto e conduta:
- Quadro clínico variável
- Colo fechado ou aberto
- Utero incompatível com IG
- B-HCG negativo ou decrescente
- USG: restos ovulares. Ecos endometriais amorfos.
- Conduta: esvaziamento uterino. Se até 12s: AMIU. >12: esvaziamento uterino com miso ou ocitocina seguido de curetagem.
Quadro clínico no aborto infectado e conduta:
- Sangramento variável que pode ter odor fétido
- Pode haver sinais de peritonite
- Febre baixa (se limitado a cavidade) ou alta (peritonite)
- útero maior para idade gestacional, amolecido;
- B-HCG negativo
- USG: restos ovulares e/ou coleção purulenta do FDS
- Conduta: internação, hemocultura, correção volemia, manutenção da hemodinâmica. 7dias: Gentamicina + clindamicina + ampicilina (caso falha)
Quadro clínico no aborto retido e conduta:
- Assintomática
- Diagnóstico pela USG: embrião presente mas sem BCF.
- Utero menor para IG
- Conduta: esvaziamento uterino
Abortamento é permitido no Brasil: (3)
- Em situações de risco para gestante (aborto terapêutico) 2. Decorrente de violência sexual 3. Anencefalia fetal
Fatores de alto (7), moderado (3) e baixo risco para gravidez tubária:
Alto risco: 1. Cirurgia prévia sobre a tromba 2. Exposição ao dietilestilbestrol 3. DIU 4. G.E. prévia 5. Salpingites e endossalpingites 6. Alterações anatômicas 7. Encometriose
Risco moderado: 1. Infertilidade tratada com indutores de ovulação (citrato de clomifeno) 2. Infecção pélvica prévia (tuberculose genital) 3. múltiplos parceiros sexuais
Baixo risco: Cirurgias abdominais prévias Uso frequente de duchas vaginais Tabagismo Sexarca <18A Fertilização in vitro
V ou F: Usuárias do DIU apresentam um risco relativo diminuido e um risco absoluto elevado para GE.
Risco relativo é MAIOR com o uso de DIU, porém o risco absoluto NÃO.
Local mais comum de GE:
Ampola tubária
Sinais presentes em casos de rotura da tromba com irritação peritoneal e hemorragia abdominal: (4)
- Sinal de Laffon: dor no ombro pela irritação do frênico 2. Sinal de Blumberg 3. Sinal de Cullen (equimose periumbilical) 4. Sinal de Proust (ou grito de Douglas)
O saco gestacional pode ser visualizado com ______semanas por ultrassonografia transvaginal. A vesícula vitelínica pode ser visualizada com _______semanas por ultrassonografia transvaginal. O embrião e o BCF podem ser visualizados com _______semanas por ultrassonografia transvaginal. Como regra geral, as mesmas estruturas podem ser visualizadas à ultrassonografia abdominal com _____semanas de atraso em relação à ultrassonografia transvaginal.
O saco gestacional pode ser visualizado com 4 SEMANAS por ultrassonografia transvaginal. A vesícula vitelínica pode ser visualizada com 5 SEMANAS por ultrassonografia transvaginal. O embrião e o BCF podem ser visualizados com 6 a 7 SEMANAS por ultrassonografia transvaginal. Como regra geral, as mesmas estruturas podem ser visualizadas à ultrassonografia abdominal com UMA SEMANA de atraso em relação à ultrassonografia transvaginal.
Tratamento conservador na GE: Indicações: (3)
- Ausência de BCF
- Estabilidade hemodinâmica
- Embrião < 5,0 cm
- B-hcg <2000
- B-hcg em queda nas últimas 24-48h
Forma do útero na MOLA:
É característico o fenômeno do “útero em
sanfona”, com um aumento do volume uterino,
posterior eliminação do material intrauterino,
e novo crescimento, com grande acúmulo de
coágulos