Puerpério Flashcards

1
Q

Definição de puerpério Imediato, Tardio e Remoto:

A

Imeadiato- 1º ao 10º dia
Tardio- 10º ao 45º dia
Remoto- além do 45º dia.

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2
Q

Involução do corpo uterino:

A

O órgão torna-se novamente intrapélvico em torno do 15º dia e volta às dimensões pré-gravídicas dentro de quatro semanas. Ao útero contraído, de consistência firme, damos o nome de “globo de segurança de Pinard”

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3
Q

V ou F: A involução uterina ocorre principalmente por uma diminuição no tamanho das fibras musculares à custa de diminuição do citoplasma, mas não de seu número.

A

Verdadeiro.

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4
Q

O colostro está presente no ___ dia do parto. A descida do leite (apojadura) ocorre _______ dia após o parto.

A

O colostro está presente no primeiro dia do parto. A descida do leite (apojadura) ocorre entre o primeiro e terceiro dia após o parto.

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5
Q

Qual o valor de leucócitos é considerado normal nas puérperas?

A

Até 25.000 (à custa de granulócitos e sem desvio para a esquerda)

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6
Q

Nos 3 primeiros dias os lóquios são denominados de __________, que gradativamente se tornam ________. Na segunda semana são chamados de _________, e em torno do décimo dia, passam a ser chamados de __________.

A

Nos 3 primeiros dias os lóquios são denominados de lóquios rubros, que gradativamente se tornam róseos os serossanguíneos (lochia fusca). Na segunda semana são chamados de lóquios serosos (ou flava), e em torno do décimo dia, passam a ser chamados de lóquios alvos (lochia alba)

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7
Q

A apojadura (febre do leite) deve durar menos de:

A

48h

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8
Q

Definição de Maternity Blue:

A

alterações de humor transitórias, benignas e autolimitadas. A puérpera afirma que gosta do recém nascido (diferente da depressão pós-parto).

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9
Q

Profilaxia da aloimunização pelo antígeno Rh (D):

A

A paciente Rh negativo, não sensibilizada, com recém-nato Rh positivo, deve receber imunoglobulina anti-Rh (D) na dose de 300mcg IM, nas primeiras 72h.

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10
Q

Ausência de intercorrências, alta hospitalar em:

A

48h- parto vaginal.

72h- parto cesariano.

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11
Q

Principais causas de hemorragia pós-parto: (4)

A

4Ts:

  1. Tono (Atonia uterina)
  2. Trauma (laceração de trajeto)
  3. Tecido (retenção placentária ou de fragmentos)
  4. Trombina (coagulopatia)
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12
Q

Prevenção da hemorragia pós-parto, de acordo com a OMS:

A

10U de ocitocina, IM, logo após a expulsão fetal. Também pode ser infundida de 10 a 40 UI em 1000ml de solução IV

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13
Q

Conduta nos casos de hemorragia por Hipotonia Uterina:

A
  1. acesso venoso calibroso com infusão rápida de 2000 a 3000ml de SF ou RL.
  2. Sonda vesical de demora (manter débito acima de 30ml/h)
  3. Reserva de hemoderivados.
  4. Manobra de Hamilton
  5. TT farmacológico: uterotônicos= ocitocina ou misoprostol. Prostaglandinas intramiometrais (não tem no brasil)
  6. TT cirurgico (em caso de falha): Sutura de B-Lynch, ligadura das artérias uterinas ou artérias hipogástricas. Histerectomia, em último caso.
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14
Q

Principais causas de laceração de trajeto: (4)

A
  1. Episiotomia extensa
  2. Feto macrossômico
  3. Manobra de Kristeller intempestiva/inadequada
  4. Parto pélvico operatório (fórcipe)
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15
Q

Tratamento de hemorragias por laceração de trajeto:

A
  1. Revisão sistemática do canal de parto
  2. Hemostasia imediata
  3. Correção das lacerações
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16
Q

Tratamento para hemorragias por retenção placentária:

A
  1. Infusão de ocitócitos

2. Remoção dos restos placentários por: Manobra de Credé, curagem ou curetagem.

17
Q

Manobra de Credé:

A

A mão esquerda se apoia na parede abdominal, segura o fundo de útero e corrige sua eventual anteflexão. Espera-se que a matriz uterina responda à pequena massagem

18
Q

Fatores predisponentes para Inversão Uterina: (3)

A
  1. Cordão umbilical excessivamente espesso;
  2. Placenta firmemente aderida ao útero;
  3. Multiparidade.
19
Q

Condições clássicas para o diagnóstico de inversão uterina: (3)

A
  1. Fuga da matriz na palpação abdominal.
  2. Hemorragia precoce
  3. Choque (neurogênico)
20
Q

Tratamento da inversão uterina:

A
  1. 2 acessos venosos calibrosos distintos (solução salina e hemotransfusão).
  2. Correção manual imediata da inversão (manobra de Taxe)
21
Q

O que é o procedimento de Huntington?

A

Laparotomia que consiste na tração do fundo uterino até sua posição original utilizando-se pinças de Allis, no tratamento da inversão uterina.

22
Q

Endometrite:

A

Infecções que envolvem o endométrio. A endometrite é considerada a forma clínica mais frequente de infecção puerperal e, provavelmente, constitui o início de quase todos os processos infecciosos do útero e anexos.

23
Q

Principais causas de morbidade febril no puerpério:

A
  1. Infecção de útero e anexos.
  2. Infecções da ferida operatória (abdominal ou perineal)
  3. Infeções da mama
  4. Infecções em outros sítios (ITU)
24
Q

Fatores de risco para infecção no parto vaginal: (6)

A
  1. Rotura de membrana superior a 12h.
  2. Bacteriúria intraparto.
  3. Múltiplos toques vaginais.
  4. Monitoração interna.
  5. Corioamnionite.
  6. Traumatismo intraparto.
25
Q

Esquema terapêutico para Endometrite:

A

Clindamicina: 900mg IV, 8/8h
Gentamicina: 1,5mg/jg, IV, 8/8h

Suspeita de sepse ou infecção por enterococo: + Ampicilina: 2g, IV, a cada 6h

26
Q

Bactéria associada à endometrite puerperal

tardia (após o décimo dia):

A

CLAMÍDIA.

27
Q

Tríade de Brumm:

A

Útero doloroso, amolecido e hipoinvoluído encontrado nas pacientes com infecção puperperal.

28
Q

Tratamento da Infecção da parede abdominal:

A

7 a 10 dias:
Gentamicina: 240mg/dia (até 70kg) ou 320 mg/dia (acima de 70kg), IV em dose diaria única.
+ Oxacilina: 1g IV, 4/4h, por 24h. Depois, troca para cefalexina 500mg VO, 8/8h.

29
Q

Na presença de fissuras mamárias, a paciente não deve/ deve suspender a lactação e deve realizar ______ frequente para evitar e/ou tratar o ingurgitamento mamário.

A

Na presença de fissuras mamárias, a paciente não deve suspender a lactação e deve realizar ordenha frequente para evitar e/ou tratar o ingurgitamento mamário.

30
Q

Principal agente etiológico da mastite:

A

Staphylococcus aureus.

31
Q

V ou F: Em infecções da mama, a amamentação deve ser iniciada na mama comprometida.

A

Falso. Início preferencial pela mama não afetada.

32
Q

Conduta no abscesso mamário:

A

Antibioticoterapia e drenagem cirúrgica (se houver flutuação),

33
Q

Nos casos de abscesso mamário, a amamentação deve ser:

A

MANTIDA. Exceto nos casos de drenagem purulenta espontânea pela papila e de incisão cirúrgica muito próxima do mamilo. Nessas situações, a amamentação na mama contralateral deve prosseguir normalmente, e a mama afetada deve ser esvaziada por ordenha manual ou por bomba elétrica adequada.