Ruptura do Tendão de Aquiles Flashcards
1
Q
- Sexo, perfil e faixa etária?
- Frequência entre as rupturas tendíneas?
- Ruptura de um lado aumento o risco no lado contralateral %
- Taxa de ruptra contralateral em 4 anos?
- Zona onde mais rompe?
- Vascularização
- Carga em relação ao peso corporal?
A
- Homens atletas recreacionais dos 30 a 40 anos
- 3ª mais frequente
- 200x mais chance de romper
- 6%
- Zona hipovascular de 2 a 6cm da inserção distal
- Tibial posterior e Fibular profunda. Maior irrigação vem pelo mesotendão. Porção anterior
- 4-7 x durante a marcha
2
Q
Fatores de Risco para Ruptura
Intrínsecos e Extrínsecos
A
3
Q
Mecanismo de Lesão
A
- Impulsão da parte anterior do pé com sustentação do peso e extensão do joelho
- Dorsiflexão súbita e inesperada
- Dorsiflexão violenta do pé em flexão plantar (queda de local elevado)
4
Q
Diagnóstico
- Diagnóstico Clínico
- Diagnóstico AAOS
A
- Diagnóstico Clínico
- Gap
- Diminuição da força da flexão plantar
- Incapacidade de elevar-se na ponta dos dedos
- Teste de Thompson + <em><strong>96%sensibilidade, 93%especificidade</strong></em>
- Teste de O’Brien (agulha aplicada percutaneamente na linha média do tendão proximal – observação da movimentação da agulha com mobilização passiva do pé)
- Teste de Matles paciente pronado deve fletir joelhos – flexão do joelho deve causar flexão plantar - Ausência de flexão plantar é sinal de ruptura
- AAOS presença de 2 faz diagnóstico
- Thompson
- Redução da força de flexão plantar
- Aumento da flexão dorsal passiva
- Gap
5
Q
- Conservador vs. Cirúrgico
- Tratamento Cirúrgico
A
- Conservador tem menos complicações, mas tem maior taxa de reruptura e maior perda de força.
- Tratamento Cirúrgico
- Atletas (reabilitar no menor tempo possível), reabilitação precoce. Sem diferença entre técnicas.
- Reparo aberto se mantém como padrão-ouro
6
Q
Contraindicações do Tratamento Cirúrgico
A
Contraindicações
- Insuficiência arterial
- Pele ruim e más condições partes moles
- Comorbidades com mau controle (diabetes principal)
- Falta de capacidade de seguir o protocolo de reabilitação
- Obs. Idade avançada somente NÃO É CONTRAINDICAÇÃO!!!!!
7
Q
Técnicas Cirúrgicas para Reparo do Tendão Aquileu
- Krakov
- Lindholm
- Lynn
- Teuffer
- Turco & Spinella
- Ma & Griffith
- Bosworth
- Abraham & Pankovich
A
- Lindholm
- 2 bandas de 1 cm de largura por 7 a 8 cm de comprimento. 3 cm proximal ao local da ruptura. Torcer cada aba 180
- Lynn <strong><em>Plantar Delgado</em></strong>
- Abrir o T. plantar delgado no sentido longitudinal, formando uma banda. Recobrir o T. de Aquiles
- Teuffer <em><strong>Fibular curto</strong></em>
- Túnel pelo calcâneo, passando fibular curto
- Turco & Spinella Fibular curto
- O fibular curto é passado através de uma fenda no coto distal do tendão de Aquiles
- Ma & Griffith Percutânea
- Percutânea com fio absorvível
- Bosworth Tendão Calcâneo
- Tira do tendão 1,5 cm de largura e 17,5 - 22,5 cm de comprimento do tendão calcâneo
- Abraham & Pankovich V-Y
- Avanco em V-Y
8
Q
Posoperatório
A
- Brace com salto de 2 cm nas 2 primeiras semanas sem carga
- 3ª e 4ª semana flexão plantar ativa e dorsiflexão até neutro
- 4ª semana inicia carga conforme tolerancia
- 6ª semana retira salto, inicia alongamento com dorsiflexão e exercícios de resistência
- 8ª semana retira brace
- 12ª semana inicia exercícios mais intensos
9
Q
Ruptura Crônica
- Definição
- Quando operarar?
- Possibilidade de reparo primário
- Técnicas
- Força dos tendões que podem ser transferidos
A
- Definição – após 4 a 6 semanas da ruptura
- Se não tratar, tendão cicatriza alongado, perde força
- Se sintomático → operar
- Até 3 meses e e até 3cm GAP – possível reparo primário
- Técnicas
- Transferência FLH, FLD, TP, FIBULARES, PLANTAR
- ENXERTO HOMOLOGO OU ALOENXERTO
- V-Y
- SINTÉTICO
- Força
- FLH 13x mais fraco
- FLD 27x mais fraco
- Fibularcurto 18x mais fraco, perde inversão
10
Q
Complicações
A
Complicações
- Mais comum - RERUPTURA!! = 3%, com “taxas mais altas ligadas ao ttoconservador”
- Lesão nervo sural
- Complicações ferida