Resistencia A Insulina Flashcards

1
Q

Diabetes

A

Diabetes é caracterizado por hiperglicemia. No tipo 2 podemos dizer que há componentes genéticos e obesidade, inatividade física, e o envelhecimento. Na DM2, a hiperglicemia e outras alterações metabólicas agravam a resistência e a disfunção secretória de insulina, dificultando a investigação da sequência patogênica nessa forma de diabete.

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2
Q

Inflamação crônica subclínica no tecido adiposo:

A

infiltração de células do sistema imune no tecido adiposo do obeso - o papel do macrófago

Um mecanismo importante que conecta a obesidade ao fenômeno inflamatório é o acúmulo de macrófagos, particularmente no tecido adiposo, mas também em outros tecidos. Essas células imunes infiltradas são as principais contribuintes para a inflamação crônica subclínica associada à obesidade

Além do aumento do número de macrófagos no tecido adiposo do obeso, esses macrófagos sofrem uma mudança, assumem o fenótipo pró-inflamatório são chamados de M1 ou macrófagos classicamente ativados e são caracterizados pela expressão elevada de TNF-a, IL6, eiNOS. Essas citocinas podem atuar de maneira parácrina, inibindo a ação da insulina em células alvo como hepatócitos, miócitos e adipócitos ou, então, entrar na circulação sistémica e causar resistência à insulina por efeitos endócrinos. Portanto, os macrófagos MI amplificam o sinal inflamatório na obesidade e contribuem para a instalação da resistência à insulina. Por outro lado, os macrófagos alternativamente ativados ou M2 promovem a homeostase do tecido pela liberação de IL10 e TGF-B que são fatores anti-inflamatórios; metabolicamente, os macrófagos M2 dependem em grande parte da beta oxidação, em oposição a glicólise utilizada pelo macrófago MI. A classificação dos macrófagos em MI versus M2 está relacionada com a sua cascata de ativação: macrófagos

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3
Q

ACÚMULO DE LIPÍDEOS INTRACELULARES E AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA CIRCULANTES NA RESISTÊNCIA À INSULINA

A

O processo inflamatório subclínico pode também ser ativado ou mantido por outras alterações celulares descritas na obesidade, como acúmulo de Lipídeos intracelulares e elevação dos níveis circulantes de alguns aminoácidos, que alteraram a sinalização de insulina.
O excesso de consumo de lipídios, principalmente ácidos graxos saturados na dieta, pode induzir efeitos lipotóxicos, contribuindo para a instalação da resistência à insulina. efeito dos ácidos graxos saturados é aumentar, nos tecidos, a biossíntese intracelular de ceramidas que, por sua vez, ativam fosfatases que diretamente inibe a ativação da Akt, induzindo resistência à insulina.

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4
Q

Estresse de RE e resistência à insulina

A

A exposição crônica excessiva de nutrientes sob a forma de lipídeos, proteínas e carboidratos, como ocorre, em geral, nos quadros de obesidade, pode causar uma sobrecarga às respostas adaptativas metabólicas.

O retículo endoplasmático (RE) é uma das organelas celulares que desempenham papel fundamental na manutenção da homeostase metabólica celular. No RE, existem diversos mecanismos de controle para assegurar o transporte de proteínas que estão corretamente dobradas, modificadas e montadas. Uma alteração da homeostase do RE leva ao acúmulo de proteínas mal dobradas ou deformadas no lúmen do RE, conhecido como estresse de RE. O estresse de RE ativa uma resposta conhecida como UPR. A UPR é importante para auxiliar a célula a se adaptar ao estresse de RE, sendo nesse caso, chamada de UPR adaptativa, promovendo a sobrevivência celular pela ativação de três vias de sinalização

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5
Q

Estresse oxidativo e resistência à insulina

A

O aumento de produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) induzido por dieta hiper lipidica, por obesidade e também pela hiperglicemia, pode ser consequência da auto-oxidação de glicose ou ativação das NADPH oxidases. O aumento de ROS derivado de xantinas ou nadph oxidases pode induzir ativação de serina quinases que contribui para a resistência à insulina.
A dieta hiperlipídica e obesidade induzem disfunção mitocondrial, evidenciada por aumento de biogênese e autofagia, alterações de função mitocondrial e aumento da fragmentação dessa organela. isso leva a um aumento da produção de ros e assim, induzir a resistência à insulina

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6
Q

FALÊNCIA DA CÉLULA B

REDUÇÃO DA MASSA DE CÉLULAS E DISFUNÇÃO SECRETÓRIA

A

O diabete tipo 2 tem efeito quando o pâncreas endócrino falha em secretar insulina adequadamente para as demandas metabólicas, por disfunção secretória e (ou) diminuição da massa de células B. A disfunção secretória bem caracterizada é uma redução relativa da fase rápida de secreção de insulina, demonstrada durante o teste oral ou endovenoso de tolerância à glicose, ou mesmo após refeições mistas. Esta menor secreção pode ser consequência de alterações funcionais genéticas e (ou) adquiridas da célula B, mas a hipótese mais provável, para a maior parte dos casos de DM2, é que há uma associação de disfunção secretória com redução da massa dessas células.
Em obesos que não desenvolvem diabete apresentam um aumento de massa das células B, que parece compensar a maior necessidade metabólica da resistência à insulina associada à obesidade. Essa adaptação da célula não ocorre de maneira apropriada em obesos que desenvolvem diabete. Nesse sentido, a maioria dos pacientes com DM2, magros ou obesos, apresentam uma redução de massa de células B. Assim, o diabete tipo 2 pode ser visto como uma doença de deficiência relativa à insulina.

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7
Q

Características da obesidade resistência

A

A obesidade reflete a capacidade que o tecido adiposo tem de hipertrofia e principalmente hiperplasia, fazendo com que cresça não só a estrutura mas também sua função. Já a resistência à insulina é uma condição muito importante e frequente na nossa população tem relação com esse aumento do tecido adiposo. O envelhecimento também acarreta essas mudanças, os países desenvolvidos passam por um aumento da expectativa de vida e também está associada a esse aumento da resistência. A gestação também é uma condição fisiológica que também está associada à resistência à insulina.

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8
Q

Obesidade armazenamento de energia

A

O armazenamento de energia, traz à memória que não tem outro tecido que tem essa capacidade de expansão que traz diversas alterações nos Padrões de Secreção de Hormônios e Citocinas. Essa hipertrofia estaria associada a doenças dependendo da localização.isso mostra a heterogeneidade que esse tecido possui, sua distribuição e seus subtipos como influência nesses quadros, como por exemplo o branco que é o sub cutâneo visceral está mais associado a padrões lipolíticos, e assim maior maior resistência, maior estado inflamatório com presença de il-6 e tnf-a. Há também o marrom, mais relacionado com a termogênese e o tecido adiposo da medula óssea, adipogênese da medula óssea?
na anorexia nervosa, o indivíduo perde massa óssea, mas o tecido adiposo na medula óssea, que está relacionada com a adipogênese que acontece por conta da perda de massa óssea ( pesquisar sobre)

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9
Q

Alteração Padrão de Secreção de Hormônios e Citocina

A

Quando tecido adiposo está pouco lipídico, por exemplo em pessoas magras, a adiponectina está aumentada, o oposto ocorre em obesos. além de aumenta a resistina, os fatores inflamatórios, uma outra coisa é o tecido adiposos da região visceral, a atividade lipolítica está aumentada, quebra de triglicérides, assim, há maior liberação de ácido graxo livre e glicerol que estão associados também a resistência à insulina, principalmente os acidos graxos.

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10
Q

O SUCESSO DE SOBREVIVÊNCIA DO SER HUMANO CERTAMENTE ESTÁ LIGADO À GRANDE CAPACIDADE DO ORGANISMO EM MANTER O APORTE ENERGÉTICO NAS MAIS VARIADAS SITUAÇÕES FISIOLÓGICAS.

A

Temos uma capacidade de armazenar energia muito grande e viver em escassez de alimento, jejum, aumento de demanda, atividade física, isso ocorre devido a manutenção de oferta de substrato energético. O HÁBITO ALIMENTAR INTERMITENTE: consumimos energia o tempo todo, e esse suporte energético existe mesmo com esse hábito de não alimentação, como ao dormir. além da necessidade de alguns tecidos que consomem apenas glicose, independente do estado energético, usam apenas glicose como é o caso do SNC, que, apenas em estados de crise que se usa outros substratos. Há ainda o ponto da CAPACIDADE LIMITADA EM ARMAZENAR GLICOSE: Hepático armazena apenas 70g e é usado para a manutenção da glicose sanguínea.

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11
Q

ELEMENTO CHAVE: TRANSPORTE DE GLICOSE- resistencia a insulina

A

cascata de fosforilação, da tirosina quinase, irs 1 pi3k- akt e glut4 para a membrana sendo ele o transportador de glicose e a resistência insulina mexe justamente nessa castacata de fosforilação, ao invés dela acontecer em tirosina acontece em serina e parte das ações da insulina fica prejudicada.

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12
Q

Resistência Insulínica Fisiológica

A

ocorre Poupar glicose para tecidos Com menor capacidade adaptativa: p. ex. cérebro e feto em situações de
Jejum
Gestação - pq não fica diabética? Aumente a produção de insulina, resposta natural para vencer a resistência, uma consequência dessa resistência é o aumento do peso do feto quando não tratado, quando não criado pelos hormônios produzidos pela placenta.

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13
Q

Resistência Insulínica

A

Resistência Insulínica
↓Resposta Biológica à Insulina Hiperinsulinemia
em algum momento o pâncreas perde a capacidade de produzir tanta insulina, aí já podemos dizer que a pessoa entra em um estado de diabetes

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14
Q

Distribuição de Gordura Abdominal
a relação entre IMC/ circunferência abdominal

A

a relação entre IMC/ circunferência abdominal
quando s e aumenta o depósito de gordura, aumenta o índice de gordura visceral capaz de se perceber pela circunferência abdominal, e ela que está associada a problemas cardiovasculares e diabetes. capacidade lipolítica maior, e vai para o sistema porta que direciona para o pâncreas que vai determinar as mudanças estruturais e funcionais relacionados ao aparecimento de doenças.
doença hepática gordurosa não alcoólica, está

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15
Q

Regulação da Sensibilidade Insulínica Tecido Adiposo

A

O tecido adiposo possui células do sistema imune como macrofagos, a pessoa obesa tem mais tipo m1 que é pró inflamatório enquanto pessoas magras têm mais m2, esse processo também ocorre com envelhecimento.
A lipólise aumentada altera a distribuição de gordura no fígado, no coração, no músculo, quando ganha-se muito tecido adiposo, redistribuição de lipídeos também fica alterado gerando mudanças em diversos órgãos. adipócitos no tecido muscular aumenta gerando resistência à insulina e inflamação no tecido muscular

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16
Q

Resistência à insulina e hipertensão

A

o asiatico tende a ter mais sobrepeso, a quantidade de gordura visceral é maior que em caucasianos.

pq a pessoa com resistência tende a ter hipertensão
por conta da resistência à ação da insulina, há ações que aparecem
aumento da reabsor ção sódio, ativação do sistema nervoso simpático,Proliferação da parede muscular de vasos Angiotensinogênio, resistina, leptina Deficiência de vitamina D tudo isso gerando resistência vascular e assim hipertensão

17
Q

HIPERGLICEMIA

A

Diminuição da secreção de insulina
diminuição da produção de incretinas, controle da fome e da saciedade fica alterada.
↑ Secreção de glucagon
↑ Produção de glicose hepática
Disfunção de neurotransmissores
Diminuição da captação de glicose
Aumento da lipólise
↑ reabsorção de glicose

Síndrome dos Ovários Micropolicísticos

Hiperinsulinemia - AGE de maneira sinérgica na produção de endógenos, amenorreia..
Ação em seu receptor Ação em receptor de IGF-I Efeito sinérgico com LH na teca Aumentando a produção de andrógeno

18
Q

LIPOTOXICIDADE

A

AGL Ativação de serinas-quinases Proteína quinase C (PKC) IKK, JNK Fosforilação em Serina de IRS1 e IRS2 ↓ Captação de Glicose, Gliconeogênese AGL Acúmulo de gordura muscular Ácido graxo de cadeia longa Esteatose Hepática Gordura pancreática