Jejum Flashcards

1
Q

Adaptações metabólicas

A

Em casos de necessidade (como abundância e escassez de nutrientes), nosso organismo é capaz de sofrer adaptações metabólicas. Isso compreende a integração entre as vias metabólicas, regulação das enzimas que participam de vias metabólicas e o papel de tecidos especializados no controle metabólico.

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2
Q

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ESTADO ABORTIVO

A

Estado absortivo: 2-4 horas após refeição normal
Transitório aumento plasmático glicose, aminoácidos, TAG
Pâncreas: aumenta secreção insulina, reduz secreção glucagon
Elevada razão insulina / glucagon + disponibilidade substratos
Período ANABÓLICO e anticatabólico
Elevada síntese TAG, glicogênio, proteínas e inibição da lipólise, da glicogenólise e proteólise

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3
Q

INTEGRAÇÃO DO METABOLISMO ENERGÉTICO NO ESTADO DE JEJUM

A

Estado absortivo ou pós-prandial -de 2 a 4 horas após refeição
Estado pós-absortivo -4 a 12 horas após refeição
Estado de jejum
inicial - 12 a 48 horas
prolongado - de 2 a 10 dias
Inanição - acima de 10 dias sem ingestão calórica

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4
Q

Estado de jejum: ausência alimentos da dieta

A

Redução níveis plasmáticos glicose, aminoácidos, TAG
Pâncreas: reduz secreção insulina, aumenta secreção glucagon
Queda razão insulina / glucagon + decréscimo substratos
Período CATABÓLICO
Degradação estoques de glicogênio e lipídios, proteólise
Necessidades energéticas cérebro e tec. dep. glicose
Mobilização AG do tecido adiposo, síntese e liberação de corpos cetônicos pelo fígado.

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5
Q

FÍGADO NO ESTADO DE JEJUM

A

Maior produção hepática de glicose ( aumento da glicogenólise ( glicogênio fosforilase ativa fosforilada e diminuição da gliconeogênese (glicogênio sintase inibida) e da neo)
diminuição da lipogênese
aumento da cetogênese

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6
Q

TECIDO ADIPOSO NO ESTADO DE JEJUM

A

aumento da lipólise e queda da lipogênese- AGL plasmático aumentado, isso diminui o uso de glicose pelo músculo que passa a usar AG e sobre gliose para o SNC, também acaba chegando mais AG para o fígado- maior produção de CC no fígado

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7
Q

Corpos cetônicos (CC)

A

•Uma fonte especial de combustível e energia para determinados tecidos
•Moléculas de acetil-CoA produzidas pela oxidação dos AG são convertidas, na mitocôndria da célula hepática, em “corpos cetônicos”:
• acetona, acetoacetato and beta-hidroxibutirato
•Fornecem energia para coração, músculo esquelético, rins e SNC
•Importante fonte de energia para o cérebro em situação de jejum prolongado
•São originados dos ácidos graxos!
•Ocorre somente na matriz mitocondrial do tecido hepático

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8
Q

Músculo no jejum

A

JEJUM CURTO

Maior proteólise muscular e maior excreção de ureia. Fornecimento de AA como substrato para neoglicogênese

JEJUM PROLONGADO

Maior consumo de AGL e CC e menor consumo de glicose
queda da proteólise muscular, da neoglicogênese e diminuição da ureia por consequência

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9
Q

Cinco Fases da Homeostase da Glicose em Humanos

A

Fase I- 0-4 h
origem da glicose no sangue-exógeno
tecidos usando glicose- todos
Principal combustível do cérebro- glicose

Fase II- 4-16h
origem da glicose no sangue- glicogênio e neoglicogênese
tecidos usando glicose- Todos menos o fígado
Principal combustível do cérebro- glicose

Fase III- 16-28h
origem da glicose no sangue- neoglicogênese e glicogênio
tecidos usando glicose-Todos menos o fígado
Principal combustível do cérebro- glicose

Fase IV- 2 - 24 dias
origem da glicose no sangue
tecidos usando glicose- SNC, rins e um pouco do músculo
Principal combustível do cérebro-glicose e CC

Fase V- mais de 24 dias
origem da glicose no sangue
tecidos usando glicose-SNC e rins
Principal combustível do cérebro- CC e glicose

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10
Q

Quais outros hormônios estariam também envolvidos nas alterações metabólicas observadas em uma situação de jejum?

A

hormônios contra reguladores: Glucagon, Adrenalina, Cortisol, GH

FÍGADO principais ações do glucagon:

aumenta a liberação hepática de glicose
Aumento da glicogenólise e inibição da glicogênese
Aumento da neoglicogênese
Inibição a via glicolítica
Aumenta a CETOGÊNESE

TECIDO ADIPOSO:principais ações do glucagon
Aumenta a lipólise
CATECOLAMINAS

Inibe a lipogênese
Glicogenólise hepática e muscular
Neoglicogênese
Lipólise

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11
Q

No caso do músculo esquelético, as catecolaminas

A

No caso do músculo esquelético, as catecolaminas podem estimular os receptores adrenérgicos do tipo BETA no sarcolema. Este receptor está associado a uma proteína G heterotrimérica cuja subunidade ALFA é capaz de estimular a Adenilil Ciclase a converter ATP em AMPc… Este último intermediário é capaz de estimular a PKA, proteína quinase dependente de AMPc… Quando a PKA está ativa, ela fosforila diversas proteínas intracelulares, OQ RESULTA EM GLICOGENÓLISE E LIPÓLISE, ou seja, catabolismo de carboidratos e lipídios, respectivamente.

MAS E COM RELAÇÃO AO METABOLISMO PROTÉICO?

A ativação de receptores adrenérgicos β2 pela adrenalina reduz a degradação de proteínas em músculos esqueléticos de rato.

E em situações fisiológicas?

As catecolaminas exercem algum papel fisiológico controlando a massa muscular, por exemplo, durante uma situação de carência alimentar

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12
Q

CORTISOL

A

estimula a GLICONEOGÊNESE

As ações diretas dos glicocorticóides na expressão de genes responsáveis pela codificação de enzimas da Neoglicogênese são reforçados por suas ações indiretas em outros tecidos periféricos. No músculo esquelético, o cortisol é um hormônio extremamente catabólico no metabolismo de proteínas musculares. Eles estimulam a proteólise e inibem os processos de síntese proteica e com isto favorecem o afluxo de aminoácidos do músculo para o fígado. Além disso, os glicocorticóides favorecem a ação de hormônios lipolíticos como as catecolaminas e o glucagon e com isso aumentam a mobilização de glicerol do TAB que juntamente com os aminoácidos serão utilizados como substratos para a neoglicogênese hepática. As ações metabólicas do cortisol no músculo são muito bem conhecidas e podem explicar porque pacientes com excesso de cortisol plasmático experimentam sintomas O oposto acontece em situações catabólicas, como por exemplo o jejum ou o estresse prolongado. Nesta situação, o cortisol se liga a seu receptor e, por meio de ações não genômicas, pode inibir a atividade da PI3K e a fosforilação da Akt e por ações genômicas pode migrar para o núcleo, se associar a Foxo e promover transativação dos atrogenes, repressão da síntese e aumento consequente da degradação proteica e da perda de massa.
como fraqueza muscular, perda de massa magra e atrofia muscular.

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13
Q

RESUMO: ações dos glicocorticóides

A

PROTEÍNAS: aumento da degradação e menor síntese- atrofia muscular
CARBOIDRATOS- aumento da neo, menor utilização de glicose e de transportadores de glicose
LIPÍDIOS- maior adipogênese e maior lipólise

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14
Q

ações do GH no metabolismo de carboidratos e lipíd

A

ações do GH no metabolismo de carboidratos e lipídios

Fator positivo para a gliconeogênese hepática pois estimula a produção de substratos como aa e glicerol. No tecido adiposo fornece AGL e glicerol para a formação de triglicerídeos, mas nos tecidos bloqueia a entrada de glicose levando a um aumento da oxidação dos AGL.

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