Figado Flashcards
FÍGADO
Insulina
existe a tirosina quinase como receptor da insulina que ativa a AKT e exerce suas funções fisiológicas. Na célula hepática tem uma diferença, pois lá não possui o GLUT4 e sim o 2 como receptor da glicose, que é independente de insulina.
Mas para a insulina,
temos a cascata da ras para proliferação e crescimento celular
a da mTOR para síntese protéica, lipídica e nucleotídeos,
no núcleo temos a SREBP1c que participa da síntese de ácidos graxos,
além disso no núcleo a akt pode fosforilar a foxo 1 que sai do núcleo diminuindo a produção hepática de glicose (neoglicogenese),
a foxa também é fosforilada e sai do núcleo e reduz a oxidação dos ácidos graxos.
Glicose fígado
Já a glicose fica comprometida no hepatócito com a glicogênese e via glicolítica, formando piruvato que pode ir para o ciclo de krebs, shunt das pentoses, síntese de ácido graxos que sai como VLDL do fígado.
No fígado há predominância de hexoquinase iv (glicoquinase) que transforma a glicose em glicose-6-p, isso é importante pois possui alto Km, e não é inibida pelo seu produto, fisiologicamente é favorável pois a glicose proveniente da alimentação (em grande quantidade), permite que essas grandes quantidades de glicose entrem no fígado e sejam fosforiladas e siga seu caminho sem que haja a inibição dessa enzima e pare com a fosforilação que assim no figado será contínua, levando, como por exemplo formação de glicogênio.
Via glicolítica fígado
Temos três enzimas chaves: glicoquinase, fosfofrutoquinase 1 e a piruvato quinase (de fosforilada pela insulina)
Regulação: muito atp formado é um alostérico negativo, além disso, a enzima fosfofrutoquinase é inibida pelo citrato
Síntese do glicogênio- glicogênese fígado
Enzima chave- glicogênio sintase que é ativa na forma desfosforilada, ou seja, isenta de fosfato.
Glicoquinase e a insulina aumenta no estado alimentado. A glicogênio sintase vai usar a udp mais glicose para formar o glicogênio
Como a insulina desfosforila a glicogênio sintase tornando-a ativa?
A insulina chega no fígado e a akt fosforila a GSK3 que fica inibida e deixa de fosforilar a GS (glicogênio sintase) tornando ativa ( desfosforilada) e estimula a síntese de glicogênio.
Além disso, a insulina estimula outra enzima, a pp1 que também tira o fosfato e faz com que a GS fique desfosforilada e assim, ativa.
Quando o indivíduo se alimenta, quer se fazer um depósito de glicogênio, para isso a insulina tem papel primordial principalmente por essa ativação da GS.
Outro fator simultâneo para que a glicogênese ocorra é que a enzima glicogênio fosforilase, tem que ser inibida para que não ocorra a quebra do glicogênio.
a fosfatase tira o fosfato da pp1 e fica desfosforilada e assim inativa. inibe a glicose-6-fosfato
insulina estimula o shunt das pentoses
insulina estimula o shunt das pentoses, que tem como resultado a formação dos açúcares e do NADPH para a síntese de AG.
O piruvato entra na mitocôndria, até formar citrato, quando há acúmulo de citrato ele sai da mitocôndria e no citosol ele é quebrado de novo em aceti (malonil) l e oxalacetato (aula passada) mas no fígado vai formar o VLDL para ir para o sangue que encontram a enzima grandona la (pot glicosilada com uma calda de carboidrato) hidrolisa os triglicerídeos dessas moléculas para gerar os AG
Qual o efeito da insulina na neoglicogênese?
Ela é exclusiva do fígado. Caracterizada pelo uso de outros substratos que não o carbo para a produção de glicose.
Os AA por exemplo que chegam no fígado que podem dar piruvato, fumarato, usando a pepck por exemplo, que é uma enzima chave da neoglicogênese, que também tem no tecido adiposo.
A insulina inibe a neo, tendo um controle a nível gênico, através de fatores de transcrição que ela estimula capazes de inibir a síntese das enzimas primordiais como a pepck, piruvato carboxilase, frutose-16-bifosfatase e glicose 6 fosdatase. O gene dessas enzimas estão no núcleo e tao sob o controle da foxo que é um fator de transcrição e quando ta no núcleo ativa a expressão desses genes, quando há a presença de insulina ligada no seu receptor e desencadeia suas cascatas até a AKT que no citosol vai participar de uma série de vias, mas no núcleo, é capaz de fosforilar o foxo que sai do núcleo, saindo do núcleo ele diminui a transcrição do gene das enzimas da neo.
Efeitos fisiológicos da insulina do tecido hepático
(escrever melhor)
Entrada da glicose não depende da insulina
estimula a glicogenese
inibe a glicogenólise
inibe a neoglicogenese—– foxo
sintese de acidos graxos e formação de VLDL—– enzimas acidograxosintase
estimula a via glicolítica
shunt das pentoses
via cetogenica
Como a insulina inibe a Oxidação ácidos graxos e formação dos corpos cetônicos
Fígado
A insulina inibe essa via
Os CC vem dos ácidos graxos
Beta oxidação- oxidação dos AG
Ácido graxo para entrar na mitocôndria para ser beta oxidado precisa ser ligado a carnitina para ser transportado. para isso, ele precisa da carnitina acetiltransferase que é controlado pelo malonil coA que a inibe se está em grandes concentrações, ele também aparece na síntese dos AG que ocorre no estado alimentado e na presença da insulina consequentemente.
Assim, quando tem insulina, eleva-se o malonil e a carnitina acetiltransferase é inibida, evita que o AG se ligue a carnitina e vá para a beta oxidação, que forma os acetil coa para o ciclo de krebs.
A insulina então, inibe o afluxo de AGL, inibe a cat-1 e inibe a enzimas beta oxidação pois fosforila a foxa que são as enzimas da beta, igual ocorre com a da neoglicogênese.
Ação do glucagon no fígado
O fígado é o principal alvo desse hormônio
Possui tem ação no jejum, frio e exercício físico
Ele se liga ao receptor ligado à proteína G GPCR. (aula anterior) AMP cíclico, PKA parte catalítica.
O glicogênio fosforilase é uma enzima fosforilada pela PKA para a glicogenólise, ela fica ativa e transforma o glicogênio em glicose. além disso, a pka pode ir no núcleo e fosforilar a creb, e ativar genes para serem transcritos em rna m e sintetizar enzimas da neo.
A Glicogênese pode ficar inibida pois a pka que fosforila a glicogênio sintase fica fosforilada e fica inativa. Há também um fator de fosforilar um inibido que se liga a pp1 que a impede de fosforilar a glicogênio sintase
Outras ações do glucagon no metabolismo de carboidratos no fígado
CREB- pka a fosforila e se liga em diversos genes das enzimas da neo, o creb se liga numa região específica, o CRE!
O glucagon tem efeito biológico da neo e glicogenólise - é hiperglicemiante e é um hormônio cetogênico também.
ácido graxo: glucagon ajuda a degradar as moléculas. fosforila a perilipina, a lipase hormônio sensível OU SEJA AUMENTA A LIPÓLISE. Esses ácidos graxos vão para o músculo onde serão beta oxidado, mas também pode ir para o fígado. no fígado se junta com a carnitina, pela carnitina acetiltransferase, nessa situação o glucagon inibe o malonil e por isso que a CAT-1 está aumentada, e assim entra na mitocôndria maior afluxo de AG ocorrendo a beta oxidação, levando a formação de acetil coa.
CETOGÊNESE
- ocorre somente na matriz mitocondrial do tecido hepático
acetil+acetil- acetoacetil-coa—— acetona e beta hidroxibutirato
Porque há a formação de corpos cetônicos?
O Oxalacetato está sendo usado na neoglicogênese, e esses acetil vão se acumular e formar corpos cetônicos. Estes são usados principalmente pela Musculatura esquelética Musculatura cardíaca Rins SNC : Importante fonte de energia para o cérebro em situação de jejum prolongado
O Fígado só produz CC, mas não os utiliza como substrato energético, pois não tem enzimas que usam os corpos cetônicos como substrato energético.
O fígado é um tecido principal para a formação de glicose através da neoglicogênese.