Queimaduras Flashcards

1
Q

Baixa condição socioeconômica é fator de risco para queimaduras. V ou F?

A

V.

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2
Q

Principais causas de mortalidade em pacientes queimados

A

Desidratação e pneumonia infecciosa (atualmente, as causa pulmonares são mais prevalentes)

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3
Q

A maioria das queimaduras ocorrem em ambiente ……………………, principalmente por ……….. e ……………………. Depois há as queimaduras ……………….. e …………………

A

Doméstico/chamas/escaldaduras/químicas/eletricidades

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4
Q

Faixa etária mais comum

A

Extremos de idade

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5
Q

A prevenção primária é o melhor tratamento sempre. V ou F?

A

V.

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6
Q

Grau da queimadura de lesão localizada na epiderme, que empalidecem ao toque e não deixa cicatriz

A

Primeiro grau

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7
Q

Grau da queimadura de lesão que atinge a derme, tendo como característica principal a presença de flictenas

A

Segundo grau

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8
Q

Grau da queimadura de lesão que atinge a gordura subcutânea, havendo perda dos anexos

A

Terceiro grau

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9
Q

Grau da queimadura de lesão que atinge ossos e músculos

A

Quarto grau

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10
Q

Zona da queimadura na qual há dano irreversível

A

Zona de coagulação

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11
Q

Na queimadura de segundo grau …………………., há dano aos anexos e sua cicatrização se dá de forma mais lenta em relação a ……………..

A

Profunda/superficial

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12
Q

Zona da queimadura na qual há dano vascular e extravasamento de fluidos, que pode se recuperar

A

Zona de estase

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13
Q

Zona da queimadura na qual há vaso dilatação e tecido viável a partir do qual inicia o processo de cicatrização

A

Zona de hiperemia

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14
Q

Nas queimaduras elétricas e químicas, a fisiopatologia difere das queimaduras por fogo, escaldadura, objetos frios e quentes, havendo tanto necrose por …………. como por ………….

A

Coagulação/liquefação

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15
Q

Nas queimaduras por ………………….., pode haver saponificação da gordura.

A

Álcalis

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16
Q

Fatores que influenciam a gravidade

A

Espessura da pele, tempo de exposição, temperatura, condução de estímulo elétrico, tipo de substância química

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17
Q

Medida da ASCT queimada em adultos

A

9% para a cabeça, 1% para o pescoço
18% tórax anterior
9% membros sup
18% membros inf

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18
Q

Medida da ASCT queimada em adultos

A

18% cabeça, 18% tórax, 9% membros sup e 14% membros inf

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19
Q

Alterações sistêmicas ocorrem a partir de …% de ASCT queimada em adultos e …% em crianças.

A

20/40

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20
Q

Repercussões sistêmicas

A

Aumento da permeabilidade vascular e edema, hipermetabolismo e estado catabólico, permeabilidade da mucosa intestinal, alterações hemodinâmicas (diminuição de débito cardíaco e de volume sanguíneo), fluxo sanguíneo renal diminuído e imunossupressão

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21
Q

Exame ideal para avaliar lesão de via aérea

A

Broncoscopia

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22
Q

Pico do edema para queimadura

A

36h (manter paciente em observação -> edema de via aérea)

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23
Q

A presença de pulso ou sinais de Doppler pode ser usada no lugar da aferição tradicional da PA para avaliar presença de circulação adequada. V ou F?

A

V.

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24
Q

A frequência cardíaca pode ser usada como medida indireta da circulação adequada. V ou F?

A

F; a maioria dos pacientes permanece em taquicardia mesmo após reposição volêmica.

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25
Q

Pode haver tanto IRA pré-renal por conta da …………………. como renal por ………………………….., principalmente em queimaduras elétricas.

A

Desidratação/mioglobulinúria

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26
Q

Úlceras de ……………….. podem ocorrer.

A

Curling

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27
Q

Uso de albumina está indicado para aumento da osmolaridade sanguínea. V ou F?

A

F.

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28
Q

Pode ser usada sonda nasogástrica ou sonda de Dobhoff para alimentação em casos graves. V ou F?

A

V.

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29
Q

Indicação de profilaxia do tétano

A

Depende da área queimada e do histórico de imunizações; para pacientes com ASCT queimada > 10% administra-se 0,5 mL de toxóide tetânico; se a imunização prévia é de mais de 10 anos atrás ou incerta, também administra-se 250 UI de imunoglobulina tetânica.

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30
Q

Indicação de escarotomias

A

Quando queimaduras de 2 ou 3º grau envolvem a circunferência de uma extremidade, comprometendo o fluxo sanguíneo para aquele membro.

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31
Q

Membros que necessitam de escarotomias geralmente apresentam…

A

Insensibilidade, parestesias e diminuição do tempo de enchimento capilar (pressão tecidual acima de 40 mmHg)

32
Q

A escarotomia é realizada através de incisões nas faces ………….. e ………… dos membros.

A

Medial/lateral

33
Q

Escarotomia descompressiva torácica é realizada quando….

A

Queimaduras extensas do tórax impedem os movimentos normais da respiração

34
Q

Fasciotomias podem ser necessárias. V ou F?

A

V.

35
Q

Se a perfusão distal não melhora com escarotomia, é necessário suspeitar de…

A

Hipovolemia.

36
Q

O RX de tórax pode ser usado como rastreio de lesões por inalação. V ou F?

A

F; só se altera quando há complicações. O ideal é a broncoscopia.

37
Q

Indicações clínicas de intubação: PaO2 ………………; PaCo2 ………………….; proporção PaO2 e FiO2 ……………….; SatO2 ……………….; …………………………. ………………………. ou …………………….. e ……………………….. de vias aéreas superiores, queda do ………………………..; e, por fim, rouquidão progressiva ou estridor.

A

< 60 mmHh; > 50 mmHg; < 200; < 85%, insuficiência respiratória ou ventilatória e edema, nível de consciência.

38
Q

Medidas (além da intubação) para manejo de lesão de vias aéreas

A

O2 a 100% e terapia de nebulização

39
Q

Frequência da terapia de nebulização

A

2-6x ao dia

40
Q

Agente usado na terapia de nebulização que produz tosse efetiva

A

Solução salina hipertônica

41
Q

Pode-se administrar analgesia heparina SC para controlar a perda de líquidos. V ou F?

A

F.

42
Q

Pequenas doses de morfina podem ser administradas EV. V OU F?

A

V.

43
Q

Cuidados com a ferida

A

Lavagem + curativo limpo e seco + líquidos desgermantes (clorexidine 2%) e cremes tópicos como sulfadiazina de prata ou óxido nítrico

44
Q

Colateral da sulfadiazina de prata

A

Leucopenia

45
Q

Como deve ser o acesso venoso da reanimação volêmica, de preferência?

A

Em pele não queimada com cateter curto.

46
Q

Solução de escolha para reposição volêmica

A

Ringer lactato sem glicose

47
Q

Solução de escolha para reposição volêmica em pacientes menores de 5 anos

A

Ringer lactato hipertônico

48
Q

Em crianças menores de 6 anos o acesso intraósseo na ……………. …………………. pode ser usado até o estabelecimento de acesso intravenoso.

A

Tíbia proximal

49
Q

Débito urinário que deve ser mantido em pacientes que precisam de reposição volêmica

A

30 - 50 mL/hora

50
Q

Débito urinário que deve ser mantido em crianças

A

1-2 mL/kg/h

51
Q

Fórmula de Parkland

A

4 mL x kg x ASCT

52
Q

A fórmula de Parkland pode subestimar o volume a ser recebido devido ao fluid creep. V ou F?

A

V.

53
Q

Fórmula dada no Sabiston (só pra garantir)

A

ASCT x peso/8

54
Q

Fórmula utilizada para reposição volêmica em crianças

A

Fórmula de Galveston: (5000 mL/m2 de área queimada) + (5000 mL/m2 de área total)

55
Q

A primeira metade do volume de reposição volêmica deve ser administrada nas primeiras …h, CONTADAS A PARTIR DO MOMENTO DO TRAUMA, e o restante nas …h seguintes.

A

8/16

56
Q

ATB está indicada de rotina. V ou F?

A

F; porém quando indicada (pneumonia documentada) deve incluir MRSA e gram negativos.

57
Q

Critérios para diagnóstico de pneumonia em pacientes queimados

A

RX com infiltrado novo e persistente; consolidação ou cavitação; sepse; mudança recente de escarro ou purulência; cultura quantitativa.

58
Q

Tecidos corporais com menor resistência à corrente elétrica são mais lesados em queimaduras por eletricidade, tais como ……………. (3), enquanto a pele é geralmente poupada.

A

Vasos sanguíneos, músculos e nervos

59
Q

Queimaduras elétricas por correntes ……………………………… (…-… V) assemelham-se a queimaduras térmicas, enquanto que por correntes altas acometem tecidos profundos.

A

Domiciliares (110-220V).

60
Q

Nas queimaduras elétricas, os distúrbios mais graves ocorrem …h após a primeira lesão.

A

24

61
Q

Pacientes acometidos por queimaduras químicas necessitam de monitorização cardíaca contínua, bem como farmacologia para arritmias. V ou F?

A

F; queimaduras elétricas.

62
Q

Manejo do paciente queimado por corrente elétrica a fim de solubilizar hemocromatinas e manter débito urinário em 2 mL/kg/h

A

Bicarbonato de sódio (5% ou 40 mEq) e manitol (25g a cada 6h ou 12,5g para cada litro de Ringer) EV

63
Q

Medida importante nas queimaduras químicas

A

Lavagem abundante

64
Q

Bases causam queimaduras mais profundas do que se aparenta, e com os ácidos ocorre o oposto. V ou F?

A

V.

65
Q

O pH deve ser verificado novamente após o desbridamento da ferida no caso de queimaduras químicas, devendo-se manter entre …

A

7 e 7,5

66
Q

Via do suporte nutricional no paciente queimado

A

Via parenteral ou enteral

67
Q

Fórmula de Curreri

A

25 kcal/kg/dia + 40 kcal/ASCT/dia

68
Q

Drogas que comprovadamente apresentam redução das reintubações, atelectasias e mortalidade

A

Heparina e N-acetilcisteína

69
Q

Conduta para a intoxicação por MO

A

Ventilar a 100% (diminui a vida média da carboxi-hemoglobina)

70
Q

Escarotomia torácica é indicada quando…

A

Há queimaduras de 2 grau profundas ou 3 grau, bem como insuficiência ventilatória

71
Q

Débito urinário em pacientes queimados por queimaduras elétricas

A

100-300 mL/h até a cor da urina voltar ao normal ou 4 mL/kg/h em crianças

72
Q

Melhores métodos para o diagnóstico de infecção

A

Exame clínico e hemocultura

73
Q

Gram-positivo mais comum nas infecções em pacientes grandes queimados

A

Streptoccocus beta-hemolítico

74
Q

Gram-negativo mais comum nas infecções em pacientes grandes queimados

A

Pseudomonas A

75
Q

Fungo mais comum nas infecções em pacientes grandes queimados

A

Candida

76
Q

Na queimadura elétrica, o ponto de entrada é onde há a lesão de explosão. V ou F?

A

F; ponto de saída.

77
Q

Critérios de internação

A

2º e 3º grau com ASCT queimada maior que 10% em extremos de idade (menores de 10 e maiores de 50), ou 20% em qualquer idade, ou lesões funcionais (MÃOS), 3º grau com 5% em qualquer idade, queimadura superficial com mais de 25%, lesão inalatória, queimadura elétrica, queimadura química, queimadura circunferencial, trauma associado, condições sociais/estado de vulnerabilidade