PUNHOS Flashcards
Principais incidências dos punhos.
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL – INCIDÊNCIAS
Principais incidências:
* PA
* Perfil
Outras –> geralmente para avaliar traumatismo.
* Oblíqua – eliminar sobreposição
* Dinâmicas – para avaliar integridade/estabilidade ligamentar, são pouco utilizadas devido risco de lesão (risco de iatrogenia!!!)
AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DO PUNHO
ABC’S
* A - Adequação/Alinhamento
* B – Bones
* C – Cartilagem (espaço articular)
* S – Soft tissues (partes moles)
Particularidades:
Alinhamento:
* **Arcos de Gilula
* “Zig-zag” carpo-metacarpal
* Radio-semilunar-capitato-3ºMTC **
Partes moles:
* Coxim adiposo pronador quadrado
Sinais de fraturas ‘‘ocultas’’ luxações !!!
PA –> AVALIAR:
Espaços articulares entre os ossos do carpo – São sempre semelhantes (entre 1-2 mm em adultos)
* Ampliação –> sugere lesão traumática (ligamentar ou óssea).
*** Redução **–> indica lesão da cartilagem articular (distúrbios degenerativos, osteoartrite)
Ampliação do espaço articular:
Ampliação do espaço articular: sugere lesão traumática ligamentar
Arcos de Gilula: ajudam a ver se tem luxação
Arcos de Gilula: ajudam a ver se tem luxação
* Borda proximal da 1ª fileira do carpo
* Borda distal da 1ª fileira do carpo
* Borda proximal da 2ª fileira do carpo
Os arcos devem se curvar suavemente. Interrupção –>pesquisa fratura/ lesão ligamentar.
PERFIL
A sobreposição óssea dificulta a avaliação! Dicas:
PERFIL
A sobreposição óssea dificulta a avaliação! Dicas:
* Primeiro tente identificar a configuração do semilunar
* Depois, procure os contornos do escafoide e capitato!
Perfil-Avaliação
AVALIAÇÃO
* O rádio, o semilunar, o capitato e o 3º MTC devem estar alinhados!
* Obs.: o semilunar pode ser reconhecido por sua configuração em forma de lua.
Detalhe importante:
- A superfície da articulação do rádio normalmente se inclina um pouco para o palmar –> Se não, esteja alerta para uma fratura.
o Geralmente tem um ângulo de 10° (intervalo de 2 a 20°).
LESÕES COMUNS
- Fratura de Colles – mais importante e frequente de todas
- Fratura de Smith
- Fratura de Barton (e Barton invertida)
- Fratura do escafoide
- Fratura piramidal
- Fratura oculta do rádio distal
- Dissociação escafo-semilunar
FRATURA DE COLLES
Lesão mais frequente na porção distal do antebraço.
Mecanismo:
* Queda com a mão estendida e o pulso em dorsiflexão (flexão dorsal).
*
Descrição:
* Fratura transversal do rádio distal associado a
angulação/ deslocamento dorsal do fragmento distal.
* Extra-articular (não acomete superfície articular)!
FRATURA DE SMITH
Desvio palmar do fragmento do radio
Oposto de uma fratura de Colles! Menos comum.
Mecanismo:
* Queda com a mão estendida e o punho em flexão palmar.
Descrição:
* Fratura transversal do rádio distal associado à angulação/ deslocamento volar (palmar) do fragmento distal.
Anormalidades concomitantes:
* Encurtamento do rádio em relação a ulna
* Fratura do processo estiloide da ulna.
FRATURA DE BARTON (DORSAL)
“Similar” à fratura de Colles!
* **Há acometimento da superfície articular. **
Descrição:
* Traço de fratura acometendo margem dorsal da porção distal do rádio até a articulação radiocarpal.
- Geralmente há subluxação/ deslocamento dorsal associada
FRATURA DE BARTON INVERTIDA (FRATURA DE BARTON VOLAR)
“Similar” à fratura de Smith!
* igual a de Smith, mas com acometimento da superfície articular
** Há acometimento da superfície articular.* **
Mecanismo: queda com a mão em flexão palmar** Descrição:
- Traço de fratura acometendo margem volar (palmar) da porção distal do rádio até a articulação radiocarpal.
- Geralmente, há subluxação/ deslocamento volar associada
FRATURA DO ESCAFOIDE
* Fratura mais comum dos ossos do carpo.
* Podem não ser visíveis no cenário agudo.
o Quando for clinicamente suspeita e sem anormalidades radiológicas:
o Ressonância magnética
o Repetir os raios X após cerca de 10 dias –> A reabsorção óssea ocorrerá após alguns dias melhorando a visibilidade da fratura.
Mecanismo:
* Queda com a mão estendida e punho em flexão dorsal.
– mecanismo mais comum de queda. Deve-se fazer uma busca ativa
Conceito importante –> vascularização do escafoide!
- Realiza-se de DISTAL para PROXIMAL por ramos da artéria radial (volar e dorsal) –> a porção proximal (mais desvascularizada) do escafoide** pode sofrer necrose avascula**r, pois está mais longe da origem da vascularização
Consequências da fratura do escafoide.
- Consequência da fratura:
o Atraso na consolidação – pois a porção está recebendo pouco fluxo sanguíneo
o Não consolidação – causa instabilidade carpal
o Necrose avascular – também causa instabilidade carpal e osteoartrite de maneira mais grave
o Instabilidade
o Osteoartrite secundária (pseudoartroses).
Fratura piramidal
- 2ª fratura dos ossos do carpo mais comum
- Muito discreta
- Geralmente ocorre no lado dorsal –> Fratura-avulsão do ligamento radiopiramidal dorsal
- 99% das vezes não é vista na imagem em PA
Mecanismo: - Queda com a mão estendida em desvio ulnar –> estira o ligamento radiopiramidal –> fratura por avulsão
***Achados de imagem: - Pequeno fragmento ósseo junto a face dorsal do piramidal (perfil).*
FRATURA OCULTA DO RÁDIO E ULNA DISTAL
Avaliar o coxim adiposo do pronador quadrado:
* RX de perfil do punho
o Deslocamento da camada de gordura que fica
superficial ao músculo pronador quadrado.
o Fratura –> derrame articular
Achados de imagem:
* Fina linha radiotransparente paralela / deslocada junto ao rádio distal (~90%).
DISSOCIAÇÃO ESCAFO-SEMILUNAR
- Forma mais comum de instabilidade cárpica.
Principais etiologias: (lesão do ligamento escafo-semilunar secundaria a)
*** trauma - artrite (reumatoide geralmente)**
Consequências (se não tratado): - Dor crônica, deformações, osteoartrite e perda da função articular.
Achados de imagem (PA):
* Aumento do espaço entre o escafoide e o semilunar:
o Normal < 2 mm.
o > 2 mm –> suspeita
o Se > 4 mm –> patognomônica. Sinal de Terry Thomas.
Indica lesão ligamentar
Consequências DISSOCIAÇÃO ESCAFO-SEMILUNAR
Consequências: Instabilidade carpal