punção venosa profunda + flebotomia Flashcards
função da cateterização intravascular
- monitorização hemodinâmica
- manutenção de vias para a infusão de soluções e medicamentos
- nutrição parenteral
- infusão de soluções cáusticas, irritantes ou hiperosmóticas
- hemofiltração e hemodiálise
- quimioterapia
o que é cateterização intravascular
posicionamento de um dispositivo apropriado de acesso vascular, independente do local e inserção periférica, com a extremidade atingindo a VCS ou VCI
critérios analisados no parâmetro anatômico para a implantação do cateter
- estrutura vascular
- sítio de acesso, que pode ser periférico ou central
- topografia do vaso, que pode ser superficial ou profunda
- via de acesso, por punção ou dissecção
características analisadas no cateter para realizar o acesso vascular
- exteriorização, pode ser semi-implantável ou totalmente implantável
- tempo de permanência, pode ser curto ( até 7 dias), longo (> 7 dias), temporário (30 dias) ou definitivo (>30 dias)
tipos de cateteres venosos centrais
- cateter venoso central inserido perifericamente
- cateter venoso central temporário (não tunelizado)
- cateter venoso central de longa permanência (tunelizado)
contraindicações para a inserção de cateter venoso central
- infecção da área
- trombose da veia-alvo
- discrasias sanguíneas graves
- uso de anticoagulantes e coagulopatia grave, plaquetas <50.000
- endarterectomia de carótida ipsilateral
- tumores cervicais e com extensão para o AD
- local com cirurgia prévia, anomalias congênitas e traumáticas
- uso de marca-passos, stent
por que prefere-se colocar no cateter no lado direito
pois desse lado a cúpula pleural é mais inferior, o que reduz o risco de hemotórax e pneumotórax.
além disso, o trajeto é mais retilíneo, o que proporciona uma inserção mais direta e segura
por que prefere-se colocar o cateter do lado esquerdo
minimiza o risco de quilotórax, uma condição associada ao vazamento de linfa para a cavidade pleural
locais preferencialmente utilizados para cateterismo venoso central
- v. jugular interna
- v. subclávia
- v. femoral
- v. juguar externa
- v. antecubital
acesso venoso central pela v. jugular interna
- pcte em decúbito drosal, trendelenburg e face voltada contralateral de onde será puncionado
- imaginar triângulo de sedillot
- localizar a v. jugular interna no triângulo
cuidados que se deve ter no acesso venoso central pela v. jugular interna
- proximidade anatômica da v. jugular externa, que passa externamente ao estercleidomastoideo
- artéria carótida corre medialmente à v. jugular interna
acesso venoso central pela v. subclávia
- se acessa pela via inferior à clavícula
- imaginar uma linha que vai do bordo superior medial da clavícula ao bordo inferior do processo coracoide
- imaginar outra linha contígua ao bordo inferior da clavícula
- no cruzamento de ambas e 1,5cm para a lateral, é o local da punção
obs: pode ser acessado pela via supraclavicular, mas apresenta alto risco
acesso de menor infecção, mais cômodo, mas com maior risco de complicação, como hemootorax e pneumotorax
acesso venoso central pela v. subclávia e jugular interna
acesso venoso central pela v. femoral
- é acessado pelo trígono femoral
- a v. femoral é média à a. femoral
- para localizar a artéria, deve-se palpar e localizar o pulso
procedimento para punção da v. jugular interna pela técnica de seldinger
- pcte em trendelenburg, com cabeça rotacionada a 45 contralateral ao local da punção
- palpa-se a a. carótida no triângulo de sedillot
- assepsia e antissepsia, colocação dos campos cirúrgicos, aplicação de anestesia local
- punção com agulha 18g, direcionada ao vértice do triângulo em direção ao mamilo ipsilateral no â de 30
- na punção a a. carótida é palpitada com a mão não dominante para evitar dano
- percebe-se retorno venoso e adiciona-se o fio guia dentro da agulha, acessando a v. braquicefália ou VC
- retira-se a agulha e mantém o fio guia
- faz-se incisão para permitir a passagem do cateter
- retira-se o fio guia e fixa-se o cateter
- acopla-se equipo macrogotas de soro fisiológico 0,9%
- ausculta-se o pulmão para descartar pneumotorax e hemotorax e rediografia de tórax para confirmar posição
mecanismos infecção do cateter
- infecção do local de inserção
- colonização do lúmen
- via hematogênica
complicações mecânicas associadas à cateterização central
- hematoma
- pneumotórax
- hemotórax
- arritmia
- posicionamento inadequado em veia acessória
local de acesso venoso central com menor risco de trombose
v. subclávia
definição de flebotomia/ venossecção/ dissecção venosa
acesso por via cirúrgica da veia e sua secção
indicação de flebotomia
em casos em que a rápida obtenção da veia calibrosa é essencial e em que há perda maciça de volemia
veias preferenciais para flebotomia em MMSS e MMII
MMSS: v. cefálicas e basílicas
MMII: V. safena interna/ magna
processo de acesso venoso central por flebotomia
- pcte em decúbito dorsal e abdução do MMSS
- identificação do vaso-alvo, antissepsia e assepsia, colocação dos campos cirúrgicos e anestesia ao longo de todo o trajeto que será dissecado
- incisão de 1-2cm, transversal expondo a fascia braquial superficial
- abatimento longitudinal da fascia braquial com afastador
- visualização e dissecção da veia
- isolamento da veia com dois fios de reparo e testa-se, tracionando ambos os fios, esvaziando os vasos
- em seguida, libera-se o fio proximal e observa-se se há refluxo. se faz o mesmo com o fio distal, percebendo o enchimento da veia (positivo)
- faz-se ligadura do fio de reparo distal
- infiltração anestésica na contraincisão, na qual ocorrerá a saída do ceteter
- tunelização do ceteter
- síntese da pele e fixação do cateter
descrições de kirk sobre método de secção de veias para cateter que será mantido no lúmen
- uso de dois fios de reparo
- incisão transversal e longitudinal
- ligadura com fio distal, criando tração com o proximal, para facilitar a inserção do cateter
- ligadura do fio proximal
descrições de kirk sobre método de secção de veias para cateter pequenos
- realização de pequena bolsa de tabaco com nó simples não apertado
- mobilização da veia com fios, que não danifique o vaso
- incisão na bolsa de tabaco para inserção do cateter e fixação
- observa-se hemostasia e solta-se a oclusão