punção venosa profunda + flebotomia Flashcards

1
Q

função da cateterização intravascular

A
  • monitorização hemodinâmica
  • manutenção de vias para a infusão de soluções e medicamentos
  • nutrição parenteral
  • infusão de soluções cáusticas, irritantes ou hiperosmóticas
  • hemofiltração e hemodiálise
  • quimioterapia
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2
Q

o que é cateterização intravascular

A

posicionamento de um dispositivo apropriado de acesso vascular, independente do local e inserção periférica, com a extremidade atingindo a VCS ou VCI

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3
Q

critérios analisados no parâmetro anatômico para a implantação do cateter

A
  • estrutura vascular
  • sítio de acesso, que pode ser periférico ou central
  • topografia do vaso, que pode ser superficial ou profunda
  • via de acesso, por punção ou dissecção
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4
Q

características analisadas no cateter para realizar o acesso vascular

A
  • exteriorização, pode ser semi-implantável ou totalmente implantável
  • tempo de permanência, pode ser curto ( até 7 dias), longo (> 7 dias), temporário (30 dias) ou definitivo (>30 dias)
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5
Q

tipos de cateteres venosos centrais

A
  • cateter venoso central inserido perifericamente
  • cateter venoso central temporário (não tunelizado)
  • cateter venoso central de longa permanência (tunelizado)
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6
Q

contraindicações para a inserção de cateter venoso central

A
  • infecção da área
  • trombose da veia-alvo
  • discrasias sanguíneas graves
  • uso de anticoagulantes e coagulopatia grave, plaquetas <50.000
  • endarterectomia de carótida ipsilateral
  • tumores cervicais e com extensão para o AD
  • local com cirurgia prévia, anomalias congênitas e traumáticas
  • uso de marca-passos, stent
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7
Q

por que prefere-se colocar no cateter no lado direito

A

pois desse lado a cúpula pleural é mais inferior, o que reduz o risco de hemotórax e pneumotórax.

além disso, o trajeto é mais retilíneo, o que proporciona uma inserção mais direta e segura

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8
Q

por que prefere-se colocar o cateter do lado esquerdo

A

minimiza o risco de quilotórax, uma condição associada ao vazamento de linfa para a cavidade pleural

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9
Q

locais preferencialmente utilizados para cateterismo venoso central

A
  • v. jugular interna
  • v. subclávia
  • v. femoral
  • v. juguar externa
  • v. antecubital
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10
Q

acesso venoso central pela v. jugular interna

A
  • pcte em decúbito drosal, trendelenburg e face voltada contralateral de onde será puncionado
  • imaginar triângulo de sedillot
  • localizar a v. jugular interna no triângulo
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11
Q

cuidados que se deve ter no acesso venoso central pela v. jugular interna

A
  • proximidade anatômica da v. jugular externa, que passa externamente ao estercleidomastoideo
  • artéria carótida corre medialmente à v. jugular interna
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12
Q

acesso venoso central pela v. subclávia

A
  • se acessa pela via inferior à clavícula
  • imaginar uma linha que vai do bordo superior medial da clavícula ao bordo inferior do processo coracoide
  • imaginar outra linha contígua ao bordo inferior da clavícula
  • no cruzamento de ambas e 1,5cm para a lateral, é o local da punção

obs: pode ser acessado pela via supraclavicular, mas apresenta alto risco

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13
Q

acesso de menor infecção, mais cômodo, mas com maior risco de complicação, como hemootorax e pneumotorax

A

acesso venoso central pela v. subclávia e jugular interna

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14
Q

acesso venoso central pela v. femoral

A
  • é acessado pelo trígono femoral
  • a v. femoral é média à a. femoral
  • para localizar a artéria, deve-se palpar e localizar o pulso
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15
Q

procedimento para punção da v. jugular interna pela técnica de seldinger

A
  • pcte em trendelenburg, com cabeça rotacionada a 45 contralateral ao local da punção
  • palpa-se a a. carótida no triângulo de sedillot
  • assepsia e antissepsia, colocação dos campos cirúrgicos, aplicação de anestesia local
  • punção com agulha 18g, direcionada ao vértice do triângulo em direção ao mamilo ipsilateral no â de 30
  • na punção a a. carótida é palpitada com a mão não dominante para evitar dano
  • percebe-se retorno venoso e adiciona-se o fio guia dentro da agulha, acessando a v. braquicefália ou VC
  • retira-se a agulha e mantém o fio guia
  • faz-se incisão para permitir a passagem do cateter
  • retira-se o fio guia e fixa-se o cateter
  • acopla-se equipo macrogotas de soro fisiológico 0,9%
  • ausculta-se o pulmão para descartar pneumotorax e hemotorax e rediografia de tórax para confirmar posição
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16
Q

mecanismos infecção do cateter

A
  • infecção do local de inserção
  • colonização do lúmen
  • via hematogênica
17
Q

complicações mecânicas associadas à cateterização central

A
  • hematoma
  • pneumotórax
  • hemotórax
  • arritmia
  • posicionamento inadequado em veia acessória
18
Q

local de acesso venoso central com menor risco de trombose

A

v. subclávia

19
Q

definição de flebotomia/ venossecção/ dissecção venosa

A

acesso por via cirúrgica da veia e sua secção

20
Q

indicação de flebotomia

A

em casos em que a rápida obtenção da veia calibrosa é essencial e em que há perda maciça de volemia

21
Q

veias preferenciais para flebotomia em MMSS e MMII

A

MMSS: v. cefálicas e basílicas
MMII: V. safena interna/ magna

22
Q

processo de acesso venoso central por flebotomia

A
  • pcte em decúbito dorsal e abdução do MMSS
  • identificação do vaso-alvo, antissepsia e assepsia, colocação dos campos cirúrgicos e anestesia ao longo de todo o trajeto que será dissecado
  • incisão de 1-2cm, transversal expondo a fascia braquial superficial
  • abatimento longitudinal da fascia braquial com afastador
  • visualização e dissecção da veia
  • isolamento da veia com dois fios de reparo e testa-se, tracionando ambos os fios, esvaziando os vasos
  • em seguida, libera-se o fio proximal e observa-se se há refluxo. se faz o mesmo com o fio distal, percebendo o enchimento da veia (positivo)
  • faz-se ligadura do fio de reparo distal
  • infiltração anestésica na contraincisão, na qual ocorrerá a saída do ceteter
  • tunelização do ceteter
  • síntese da pele e fixação do cateter
23
Q

descrições de kirk sobre método de secção de veias para cateter que será mantido no lúmen

A
  • uso de dois fios de reparo
  • incisão transversal e longitudinal
  • ligadura com fio distal, criando tração com o proximal, para facilitar a inserção do cateter
  • ligadura do fio proximal
24
Q

descrições de kirk sobre método de secção de veias para cateter pequenos

A
  • realização de pequena bolsa de tabaco com nó simples não apertado
  • mobilização da veia com fios, que não danifique o vaso
  • incisão na bolsa de tabaco para inserção do cateter e fixação
  • observa-se hemostasia e solta-se a oclusão
25
complicações da flebotomia
- lesão arterial - transfixação da veia - infecção do sítio cirúrgico - flebite
26
via para flebotomia com menor propensão à iatrogenia
v. safena interna