PROVAS NEURO Flashcards
Paciente vinha com queixa de não conseguir segurar direito os objetos. Tinha MMII com hiperextensão, hiperreflexão, e reflexo cutâneo- abdominal abolidos.
Trata-se de uma síndrome piramidal: hiperreflexia + hipotonia + abolição reflexos exteroceptivos.
Explicar a Síndrome Deficitária
A Síndrome Piramidal Deficitária é caracterizada pela perda de função do sistema piramidal, levando à paralisia (total ou parcial) e alterações no tônus muscular. Na fase aguda, ocorre hipotonia (diminuição do tônus), que pode evoluir para hiperreflexia (aumento dos reflexos) e hiperextensibilidade. Também há perda de reflexos externos, como o cutâneo-abdominal, cremastérico e o reflexo cutâneo plantar em flexão.
Explicar o que é a Síndrome de Liberação.
A síndrome piramidal de liberação trata-se de uma desativação
das duas vias do sistema piramidal (via ortopiramidal e a via justapiramidal). A perda da via orotopiramidal leva a uma liberação dos sistemas inernunciais medulares, resultando em um reflexo cutâneo plantar em extensão (Sinal de Babinski) e automatismos medulares (arco reflexo simples). A perda da via justapiramidal
leva a reflexos miotáticos exaltados (hiperreflexia) e hipertonia elástica seletiva (sinal do canivete). Além disso, tem-se a presença de clônus, descontrole da hipertonia do tônus piramidal, movimento amplo e rítmico (movimento patológico de reverberação).
Paciente vinha com queixa de formigamento, dor intenso do tipo queimação em MMII, com piora a noite e acometimento do 1/3 inferior da perna até os dedos do pé (história um pouco mais elaborado, mas basicamente era isso).
Trata-se de uma lesão troncular (periférica sensitiva): Distribuição em bota, dor em queimação (dor de deaferentação)
Qual o exame neurológico? Para Síndrome sensitiva periferica troncular
Dor de deaferentação (dor em queimação)
Distribuição em bota
Hipoestesia no local comprometido (perda da sensibilidade superficial e preservação da sensibilidade profunda – dissociação periférica)
Provavelmente terá alterações autonômicas como edema, alterações de pele (seca, descamativa),
Paciente vinha com queixa de formigamento, dor intenso do tipo queimação em MMII, com piora a noite e acometimento do 1/3 inferior da perna até os dedos do pé (história um pouco mais elaborado, mas basicamente era isso). Qual a via afetada?
Trato espinotalamico. Cheguei a essa conclusão, pois há presença de dor de deaferentação, que configura lesão na comporta da dor (presente no trato espinotalamico – porém lembrar que os fascículos grácil e cuneiforme também enviam fibras para a comporta) e presença de dissociação periférica (perda da sensibilidade superficial). Se houver alteração motora a via corticoespinal pode estar comprometida.