P1 VH Flashcards

1
Q

Paciente vinha com queixa de não conseguir segurar direito os objetos. Tinha MMII com hiperextensão, hiperreflexão, e reflexo cutâneo- abdominal abolidos.

A

Trata-se de uma síndrome piramidal: hiperreflexia + hipotonia + abolição reflexos exteroceptivos.

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Q

Paciente vinha com queixa de não conseguir segurar direito os objetos. Tinha MMII com hiperextensão, hiperreflexão, e reflexo cutâneo- abdominal abolidos.

A
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3
Q

Explicar a Síndrome Deficitária.

A

A síndrome piramidal deficitária trata-se de uma perda de função do
sistema, cursando com perda total ou parcial da atividade motora (paralisia\plegia), hipotonia na fase aguda, hiperextensibilidade, hiperreflexia, abolição dos reflexos exteroceptivos (reflexo cutâneo-abdominal, reflexo cremastérico e reflexo cutâneo plantar em flexão).

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4
Q

Paciente vinha com queixa de formigamento, dor intenso do tipo queimação em MMII, com piora a noite e acometimento do 1/3 inferior da perna até os dedos do pé (história um pouco mais elaborado, mas basicamente era isso).

A

Trata-se de uma lesão troncular (periférica sensitiva): Distribuição em bota, dor em queimação (dor de deaferentação)

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5
Q

Paciente vinha com queixa de formigamento, dor intenso do tipo queimação em MMII, com piora a noite e acometimento do 1/3 inferior da perna até os dedos do pé (história um pouco mais elaborado, mas basicamente era isso).
Qual o exame neurológico?

A

Dor de deaferentação (dor em queimação)

  • Distribuição em bota
  • Hipoestesia no local comprometido (perda da sensibilidade superficial e preservação da sensibilidade profunda – dissociação periférica)
  • Provavelmente terá alterações autonômicas como edema, alterações de pele (seca, descamativa),
    hiper ou hipohidrose, alterações térmicas e alteração dos fâneros.
  • Provavelmente terá alterações motoras como ausência ou não da flexão plantar (nervo tibial posterior), flexão dorsal (nervo tibial anterior) ou ambas (tibial anterior e posterior ou fibular comum).
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6
Q

Paciente vinha com queixa de formigamento, dor intenso do tipo queimação em MMII, com piora a noite e acometimento do 1/3 inferior da perna até os dedos do pé (história um pouco mais elaborado, mas basicamente era isso).

É possível determinar o local anatômico comprometido na lesão?

A

Sim, trata-se de uma lesão periférica sensitiva, com acometimento troncular.

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7
Q

Paciente vinha com queixa de formigamento, dor intenso do tipo queimação em MMII, com piora a noite e acometimento do 1/3 inferior da perna até os dedos do pé (história um pouco mais elaborado, mas basicamente era isso).
Qual a via afetada?

A

Trato espinotalamico. Cheguei a essa conclusão, pois há presença de dor de deaferentação, que configura lesão na comporta da dor (presente no trato espinotalamico – porém lembrar que os fascículos grácil e cuneiforme também enviam fibras para a comporta) e presença de dissociação periférica (perda da sensibilidade superficial). Se houver alteração motora a via corticoespinal pode estar comprometida.

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8
Q

Paciente vinha com queixa de formigamento, dor intenso do tipo queimação em MMII, com piora a noite e acometimento do 1/3 inferior da perna até os dedos do pé (história um pouco mais elaborado, mas basicamente era isso). Descrever as vias sensitivas.

A

As vias sensitivas são duas: sistema lemniscal e sistema anterolateral:
* Sistema lemniscal: relacionado com a sensibilidade profunda. Possui 3 neurônios, o primeiro faz a conexão
entre os receptores presentes em músculos, ossos, ligamentos e tendões, tendo seu núcleo no gânglio da
raiz dorsal e entrando na medula posteriormente. Na parte posterior da medula, fora do H medular, forma
os fascículos grácil e cuneiforme, que formam a coluna posterior e sobem pela coluna até o bulbo, onde
fazem conexão com o segundo neurônio. Os axônios desse segundo neurônio sofrem decussão no bulbo

(fibra arqueada interna) e se encontram com o terceiro neurônio, do outro lado do tálamo no núcleo ventro-
postero-lateral. O terceiro neurônio sai do núcleo ventro-postero-lateral e se conecta com as áreas 3 2 1 do

córtex parietal.

  • Sistema anterolateral: relacionado com a sensibilidade superficial. Possui 3 neurônios, o primeiro faz ligação
    dos receptores presentes na pele, no subcutâneo e nas mucosas com o corpo do neurônio presente no
    gânglio da raiz dorsal, e o axônio desse neurônio entra na medula posteriormente até a ponta posterior do H
    medular (coluna cinzenta posterior da medula). Ainda no H medular, ocorre a conexão com o segundo
    neurônio, e o axônio desse neurônio, fora do H medular, sofre a decussão para o lado oposto na altura dos
    dermátomos e forma os tratos espinotalamicos lateral e anterior, que sobem pela medula até o tálamo,
    aonde se conectam com o terceiro neurônio nos núcleos ventro-postero-lateral, grupamento talâmico
    posterior e núcleos intercalares. O terceiro neurônio parte do tálamo para as áreas 3 2 1 do córtex parietal.
    A partir do bulbo e da ponte, o trato espinotalamico esquerdo emite alguns axônios para o lado direito e vice
    e versa.
    Entre o primeiro e o segundo neurônio existe um neurônio chamado de neurônio intercalar, que promove a
    formação da primeira comporta da dor. Essa primeira comporta da dor ainda recebe fibras dos fascículos
    grácil e cuneiforme.
    A segunda comporta da dor encontra-se no tálamo, nos núcleos intralaminares e no grupamento talâmico
    posterior.
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9
Q

Parkinson exame neurologico

A
  • Oligocinesias (lentidão)
  • Hipertonia
  • Tremor lento e grosseiro
  • Sinal da roda denteada (hipertonia global tipo plástica)
  • Marcha em monobloco
  • Mão em contador de moedas
  • Fascies cerea
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10
Q

Diagnóstico topográfico Parkinson

A

Paleostriado, principalmente substância negra.

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11
Q

Explicar fisiopatologia do Parkinson

A

A dopamina é produzida no Paleostriado, com uma alteração dessa estrutura
(principalmente da sustância negra), tem-se uma falta de dopamina que leva uma perda do star do movimento e do tônus rígido, o que configura a doença de Parkinson.

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12
Q

Paciente que sofreu acidente e teve lesão occipto temporal e com queixa visual
A- Quais as alterações visuais possíveis:

A

Hemianopsia homônima contralateral
* Preservação da visão central
* Preservação do reflexo fotomotor
* Ausência de atrofia de papila
* Cegueira cortical
* Anosognosia visual
* Ilusões visuais
* Alucinações visuais
* Agnosias visuais: agnosia para objetos, simultaneoagnosia, prosopagnosia, agnosia para palavras e
para cores.

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13
Q

Paciente que sofreu acidente e teve lesão occipto temporal e com queixa visual
Quais possíveis locais da via óptica acometidos:

A

se foi uma lesão occipto temporal com queixa visual, os locais da via optica acometidos devem ter sido as áreas 17, 18 e 19 de Brodmann.

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14
Q

Paciente que sofreu acidente e teve lesão occipto temporal e com queixa visual
Como é possível dar certeza do local aproximado da lesão:

A

lesão: através dos sintomas e sinais que o paciente apresenta, assim como o lado acometido.

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15
Q

Descreva a anatomia da via óptica:

A

a via óptica se inicia na retina, onde há a presença da hemirretina nasal,
que recebe os raios luminosos periféricos (temporais) e pela hemirretina temporal, que recebe os raios luminosos centrais (nasais). Em cada olho, essas hemirretinas possuem fibras que se agrupam na papila e formam nervo óptico. Esse nervo segue até o quiasma óptico, aonde ocorre a decussão das fibras da hemirretina nasal de ambos os olhos. Após o quiasma, segue o trato óptico, formado por fibras da
hemirretina nasal contralateral e fibras da hemirretina temporal ipsilateral. O trato óptico segue para o mesencéfalo e do mesencéfalo sai a radiação óptica que segue para as áreas 17, 18 e 19 de Brodmann do córtex occipital.

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16
Q
A