Provas e Cadeia de Custodia Flashcards

1
Q

O que é a Teoria Geral da Prova no Direito Processual Penal?

A

A teoria é dividida em Teoria Geral da Prova (arts. 155 a 157 do CPP) e Provas em espécie (arts. 158 a 250 do CPP).

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2
Q

Qual é o sistema de valoração da prova adotado pelo Código de Processo Penal?

A

O sistema adotado é o do livre convencimento motivado, permitindo ao juiz decidir com base na prova, desde que fundamentada.

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3
Q

O que determina o art. 155 do CPP sobre a formação da convicção do juiz?

A

O juiz forma sua convicção pela livre apreciação da prova, mas não pode fundamentar sua decisão exclusivamente nas provas da investigação.

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4
Q

Quais são as exceções à regra de que o juiz não pode fundamentar sua decisão apenas nas provas da investigação?

A

As exceções são provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

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5
Q

O que são provas cautelares?

A

Provas cautelares são necessárias em casos de risco de desaparecimento da prova com o tempo, como interceptações telefônicas, com contraditório posterior.

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6
Q

O que caracteriza as provas não repetíveis?

A

Provas não repetíveis não podem ser repetidas devido à natureza do objeto, como o exame de corpo de delito.

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7
Q

O que são provas antecipadas?

A

Provas antecipadas são produzidas em momento distinto do previsto por risco de inviabilização, como a oitiva de testemunha hospitalizada em fase terminal.

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8
Q

Qual é o conceito de prova no Direito Processual Penal?

A

Prova é tudo o que pode ser levado ao conhecimento do juiz para convencê-lo dos fatos ou atos processuais.

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9
Q

Quem são os destinatários das provas no processo?

A

O destinatário imediato é o juiz, e o destinatário mediato são as partes, que tendem a aceitar a decisão judicial.

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10
Q

O que são provas nominadas e inominadas?

A

Provas nominadas são aquelas previstas em lei, enquanto provas inominadas não são previstas, mas são lícitas e podem ser usadas livremente.

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11
Q

Quais são os meios de prova previstos no Código de Processo Penal?

A

Os meios de prova incluem exame de corpo de delito, interrogatório, confissão, testemunhas, reconhecimento, acareação, e documentos.

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12
Q

O que é o ônus da prova?

A

O ônus da prova é a responsabilidade das partes de demonstrar o que alegam, com a acusação provando a autoria e materialidade, e a defesa, causas excludentes de ilicitude.

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13
Q

O que são limitações à liberdade de produzir provas no processo?

A

Limitações incluem a demonstração do estado civil das pessoas e a vedação de provas ilícitas.

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14
Q

O que diz o art. 157 do CPP sobre provas ilícitas?

A

O art. 157 do CPP declara que são inadmissíveis as provas ilícitas, e devem ser desentranhadas do processo.

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15
Q

Qual é a diferença entre prova ilícita e prova ilegítima?

A

A prova ilícita ofende o direito material, enquanto a prova ilegítima ofende o direito processual.

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16
Q

O que é a teoria dos frutos da árvore envenenada?

A

A teoria afirma que provas derivadas de provas ilícitas também são inadmissíveis, salvo se independentes ou obtidas por outra fonte legítima.

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17
Q

O que determina o §5º do art. 157 do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime?

A

O §5º estabelece que o juiz que conhecer provas inadmissíveis não pode proferir a sentença, mas sua eficácia foi suspensa pelo STF.

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18
Q

O que são provas cautelares?

A

São provas necessárias em casos onde há risco de desaparecimento do objeto da prova devido ao tempo, como interceptações telefônicas.

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19
Q

O que são provas não repetíveis?

A

São provas que, uma vez produzidas, não podem ser repetidas devido à natureza do objeto, como o exame de corpo de delito.

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20
Q

O que são provas antecipadas?

A

São aquelas produzidas antes do momento processual previsto, quando há risco de inviabilização da produção da prova, como no caso de uma testemunha hospitalizada em estado terminal.

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21
Q

Qual é a finalidade principal da prova no processo penal?

A

A finalidade principal da prova é convencer o juiz sobre os fatos ou atos processuais, podendo levar à absolvição, condenação ou medidas cautelares.

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22
Q

O que significa o princípio da liberdade da ampla utilização probatória?

A

Significa que as partes têm ampla liberdade na produção e utilização das provas, sem hierarquia entre provas nominadas e inominadas.

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23
Q

O que determina o art. 156 do CPP sobre o ônus da prova?

A

O art. 156 determina que o ônus da prova cabe a quem fizer a alegação, sendo a acusação responsável por provar a autoria e materialidade e a defesa por excludentes de ilicitude.

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24
Q

Qual é a responsabilidade do juiz em relação à produção de provas, conforme o art. 156 do CPP?

A

O juiz pode, de ofício, determinar a produção antecipada de provas urgentes ou a realização de diligências para esclarecer pontos relevantes.

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25
Q

O que são provas vedadas?

A

Provas vedadas são aquelas que são proibidas ou inadmissíveis, como as provas ilícitas ou ilegítimas.

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26
Q

Como o Código de Processo Penal trata as provas ilícitas?

A

O CPP prevê que as provas ilícitas são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo e, se necessário, inutilizadas por decisão judicial.

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27
Q

Qual é a distinção entre provas ilícitas e ilegítimas?

A

Provas ilícitas ofendem direitos materiais e são inadmissíveis, enquanto provas ilegítimas ofendem direitos processuais e podem levar à nulidade do ato processual.

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28
Q

O que é a teoria da descoberta inevitável?

A

A teoria da descoberta inevitável afirma que provas obtidas de maneira ilícita podem ser admissíveis se fosse possível obtê-las de maneira legítima por outra fonte.

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29
Q

O que determina o §1º do art. 157 do CPP sobre as provas derivadas das ilícitas?

A

O §1º estabelece que as provas derivadas das ilícitas também são inadmissíveis, salvo se independentes ou obtidas por outra fonte legítima.

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30
Q

Qual é a consequência da utilização de provas ilícitas em benefício do réu, segundo o STF?

A

O STF admite a utilização de provas ilícitas se em benefício do réu, com base no princípio da proporcionalidade.

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31
Q

O que ocorre quando um juiz toma conhecimento de uma prova inadmissível?

A

Conforme o §5º do art. 157 do CPP, o juiz que conhece prova inadmissível não pode proferir a sentença ou acórdão, mas essa regra foi suspensa pelo STF.

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32
Q

O que são provas ilegítimas?

A

Provas ilegítimas são aquelas que violam normas processuais, como a apresentação de documentos fora dos prazos legais, mas não violam o direito material.

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33
Q

O que estabelece a vedação das provas ilícitas no Código Penal e na Constituição?

A

A Constituição (art. 5º, LVI) e o CPP (art. 157) vedam as provas ilícitas, que são aquelas obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

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34
Q

O que significa a ‘Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada’?

A

Significa que as provas derivadas de uma prova ilícita também são inadmissíveis, devido ao nexo causal entre elas.

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35
Q

Quais são as exceções à Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada?

A

As exceções são quando não há nexo causal entre a prova ilícita e as provas derivadas ou quando as provas derivadas poderiam ser obtidas por uma fonte independente.

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36
Q

Como o juiz pode proceder se tomar conhecimento de uma prova inadmissível, conforme o §5º do art. 157 do CPP?

A

O juiz não poderá proferir a sentença ou acórdão após conhecer o conteúdo de uma prova inadmissível, conforme o §5º do art. 157, embora essa regra tenha sido suspensa pelo STF.

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37
Q

O que estabelece o Pacote Anticrime sobre provas inadmissíveis?

A

O Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/2019) acrescentou o §5º ao art. 157 do CPP, determinando que o juiz que souber de uma prova inadmissível não poderá proferir a sentença.

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38
Q

Qual é a diferença entre prova ilícita e prova ilegítima, segundo Ada Pellegrine Grinover?

A

Prova ilícita viola o direito material, enquanto prova ilegítima viola normas processuais, mas não o direito material.

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39
Q

O que significa a vedação das provas ilícitas, conforme a Constituição?

A

A Constituição (art. 5º, LVI) proíbe a utilização de provas ilícitas, ou seja, aquelas obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

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40
Q

O que deve ocorrer com provas ilícitas, conforme o art. 157 do CPP?

A

As provas ilícitas devem ser desentranhadas do processo e, se necessário, inutilizadas por decisão judicial.

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41
Q

Quais são os exemplos de provas ilícitas?

A

Exemplo de provas ilícitas incluem confissão obtida por tortura e interceptações telefônicas sem autorização judicial.

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42
Q

O que são provas nominadas?

A

São as provas previstas em lei, como no CPP, que possuem meios de produção definidos legalmente.

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43
Q

O que são provas inominadas?

A

São provas aos quais não estão descritas no rol exemplificativo do cpp

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44
Q

Quais são as provas inominadas?

A

São provas que não estão especificamente previstas na lei, mas são admitidas quando não violam princípios constitucionais e processuais, sendo lícitas e válidas.

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45
Q

Como se dá o exame de corpo de delito no contexto de provas no processo penal?

A

O exame de corpo de delito é uma prova material que visa a constatação de lesões ou marcas no corpo da vítima, sendo indispensável quando há sinais de violência física.

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46
Q

O que é a confissão no processo penal?

A

A confissão é uma das formas de prova onde o acusado admite a prática do fato criminoso, mas deve ser analisada com cautela, pois pode ser influenciada por diversas circunstâncias.

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47
Q

O que são testemunhas no contexto do processo penal?

A

As testemunhas são pessoas que têm conhecimento dos fatos e que são chamadas a depor no processo para contribuir com a elucidação da verdade.

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48
Q

Como se dá o reconhecimento de pessoas e coisas no processo penal?

A

O reconhecimento é a identificação de uma pessoa ou coisa, realizado durante a instrução processual, com a participação do acusado, das partes e do juiz.

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49
Q

Qual é o papel da acareação no processo penal?

A

A acareação é o confronto entre pessoas que prestaram depoimentos contraditórios, com o objetivo de esclarecer as divergências e buscar a verdade dos fatos.

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50
Q

Como os documentos são considerados provas no processo penal?

A

Os documentos são provas materiais e podem ser usados para comprovar fatos ou atos no processo, sendo essencial que sejam autênticos e válidos.

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51
Q

O que diz o art. 158 do CPP sobre o interrogatório do réu?

A

O art. 158 do CPP estabelece que o interrogatório do réu é um ato processual em que ele pode se manifestar sobre os fatos, podendo se defender ou se calar.

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52
Q

Qual é a função das provas no processo penal?

A

A função das provas é esclarecer os fatos alegados pelas partes e formar a convicção do juiz para que ele possa tomar a decisão mais justa.

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53
Q

O que é o princípio do contraditório no processo penal?

A

O princípio do contraditório garante às partes o direito de se manifestar sobre as provas produzidas, permitindo a ampla defesa e a busca pela verdade real.

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54
Q

O que é o princípio da verdade real no processo penal?

A

O princípio da verdade real estabelece que o juiz deve buscar a verdade dos fatos, não se limitando às versões das partes, mas investigando todos os elementos disponíveis.

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55
Q

O que são provas ilícitas por derivação?

A

São as provas obtidas a partir de uma prova ilícita, que, em regra, também serão inadmissíveis no processo, salvo se obtidas por uma fonte independente.

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56
Q

Quais as condições para a admissibilidade de provas no processo penal?

A

As provas devem ser obtidas de forma legal e devem respeitar os direitos e garantias constitucionais das partes, como a dignidade da pessoa humana.

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57
Q

O que são provas ilegítimas, e como elas afetam o processo?

A

As provas ilegítimas são aquelas que, embora não violam normas constitucionais, podem violar normas processuais, prejudicando a validade do processo.

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58
Q

Qual é a relação entre a teoria da prova e o juiz no processo penal?

A

A teoria da prova coloca o juiz como responsável por avaliar a prova de maneira livre, mas sempre fundamentada, de acordo com os critérios legais e constitucionais.

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59
Q

O que é a prova emprestada no direito processual penal?

A

A prova emprestada é aquela obtida em outro processo, mas que pode ser utilizada em um novo processo, desde que seja válida e respeitado o contraditório.

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60
Q

Como o Código de Processo Penal trata as provas emprestadas?

A

O Código de Processo Penal permite que provas obtidas em outros processos sejam usadas no processo penal, desde que atendam aos requisitos legais e constitucionais.

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61
Q

O que é a prova indiciária?

A

A prova indiciária é aquela que se baseia em indícios ou circunstâncias que, embora não prove diretamente o fato, indicam que ele ocorreu, sendo suficiente para formar a convicção do juiz.

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62
Q

Quais são as principais provas que podem ser utilizadas no processo penal?

A

As principais provas são o exame de corpo de delito, documentos, depoimentos de testemunhas, confissão, reconhecimento de pessoas e coisas e a acareação.

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63
Q

Qual é a diferença entre provas diretas e indiretas no processo penal?

A

Provas diretas são aquelas que demonstram o fato diretamente, enquanto as indiretas são aquelas que, por inferência, levam à conclusão sobre o fato.

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64
Q

O que são as provas materiais e como elas são utilizadas no processo penal?

A

Provas materiais são objetos ou coisas que podem ser apresentadas para demonstrar a ocorrência do fato, como armas, documentos ou outros itens relacionados ao crime.

65
Q

Qual é o conceito de prova testemunhal?

A

A prova testemunhal é aquela em que uma pessoa depõe sobre os fatos que presenciou ou teve conhecimento, sendo fundamental no processo penal.

66
Q

Como se dá a produção de provas no processo penal?

A

A produção de provas no processo penal ocorre durante a fase de instrução, com as partes apresentando provas documentais, testemunhais e periciais para fundamentar suas alegações.

67
Q

Qual é a função do juiz ao avaliar as provas no processo penal?

A

O juiz deve avaliar as provas com imparcialidade e isenção, levando em conta as circunstâncias do caso, para formar sua convicção e fundamentar sua decisão.

68
Q

Como o Código de Processo Penal trata o erro na produção de provas?

A

O Código de Processo Penal prevê que provas obtidas de forma irregular ou com erro podem ser desconsideradas, afetando a validade do processo.

69
Q

O que são as provas obtidas de forma ilícita?

A

As provas obtidas de forma ilícita são aquelas obtidas com violação de normas constitucionais ou legais, sendo inadmissíveis no processo penal.

70
Q

O que é o princípio da proibição de provas ilícitas no processo penal?

A

O princípio da proibição de provas ilícitas determina que qualquer prova obtida de forma ilegal não pode ser usada no processo, para preservar os direitos fundamentais.

71
Q

Qual a importância da prova no processo penal?

A

A prova é fundamental para a formação da convicção do juiz, sendo essencial para garantir a justiça e a legalidade no processo penal.

72
Q

O que é a prova ilícita no processo penal?

A

A prova ilícita é aquela obtida em violação a normas constitucionais ou legais, como a obtenção de informações sem autorização judicial ou por meio de tortura.

73
Q

Como as provas ilícitas devem ser tratadas no processo penal?

A

As provas ilícitas devem ser desentranhadas do processo e, se necessário, inutilizadas por decisão judicial, conforme o artigo 157 do CPP.

74
Q

O que diz o artigo 157 do CPP sobre provas ilícitas?

A

O artigo 157 do CPP estabelece que as provas ilícitas são inadmissíveis e devem ser desentranhadas do processo, com a respectiva inutilização quando necessário.

75
Q

O que é a prova ilegítima no processo penal?

A

A prova ilegítima é aquela que, embora não violação de direitos materiais, viola normas processuais, podendo resultar em nulidade do ato processual em que foi utilizada.

76
Q

Qual é a teoria dos frutos da árvore envenenada?

A

A teoria dos frutos da árvore envenenada afirma que as provas obtidas de forma ilícita ou com base em provas ilícitas também são inadmissíveis, salvo se originadas de fonte independente.

77
Q

O que estabelece o §5º do artigo 157 do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime?

A

O §5º do artigo 157, introduzido pelo Pacote Anticrime, estabelece que o juiz que tomar conhecimento de uma prova inadmissível não pode proferir sentença, embora essa norma tenha sido suspensa pelo STF.

78
Q

O que significa a teoria da descoberta inevitável?

A

A teoria da descoberta inevitável permite que provas obtidas de forma ilícita sejam admissíveis se fosse possível obtê-las por uma fonte independente, de forma legítima.

79
Q

Quais são as exceções à teoria dos frutos da árvore envenenada?

A

As exceções ocorrem quando a prova derivada da ilícita é obtida por uma fonte independente, ou seja, se a prova poderia ser descoberta por outra via legítima.

80
Q

Qual é o papel do contraditório nas provas cautelares, não repetíveis e antecipadas?

A

O contraditório nas provas cautelares, não repetíveis e antecipadas pode ser diferido, ou seja, suspenso momentaneamente, para garantir a eficácia da prova antes que o contraditório possa ser exercido.

81
Q

O que é o contraditório diferido no processo penal?

A

O contraditório diferido é a suspensão temporária do direito das partes de contestar ou se manifestar sobre a produção de provas, em casos excepcionais como nas provas cautelares.

82
Q

O que são as provas não repetíveis e como se aplicam no processo penal?

A

As provas não repetíveis são aquelas que, uma vez produzidas, não podem ser realizadas novamente devido à natureza do objeto, como no caso do exame de corpo de delito.

83
Q

O que é a produção antecipada de provas no direito processual penal?

A

A produção antecipada de provas ocorre quando a prova precisa ser realizada antes do momento processual previsto, devido ao risco de inviabilização, como no caso de uma testemunha hospitalizada.

84
Q

Qual é a função do juiz na produção de provas no processo penal?

A

O juiz exerce a função de assegurar que as provas sejam produzidas de acordo com as normas processuais, podendo inclusive determinar de ofício a produção de provas urgentes ou diligências importantes.

85
Q

O que é a vedação das provas ilícitas no Código de Processo Penal?

A

A vedação das provas ilícitas no CPP impede que sejam utilizadas provas obtidas de maneira ilegal, garantindo o respeito aos direitos constitucionais das partes.

86
Q

O que é uma prova emprestada no direito processual penal?

A

A prova emprestada é aquela obtida em outro processo, mas que pode ser utilizada em um novo processo, desde que seja válida e respeitado o contraditório.

87
Q

O que diz o Código de Processo Penal sobre o ônus da prova?

A

O Código de Processo Penal estabelece que o ônus da prova cabe a quem faz a alegação, com a acusação incumbida de provar a autoria e materialidade do fato e a defesa as excludentes de ilicitude.

88
Q

Qual é o conceito de ônus da prova no processo penal?

A

O ônus da prova é a responsabilidade das partes em demonstrar as alegações que fazem no processo, com a acusação provando a autoria e materialidade e a defesa as causas excludentes de ilicitude.

89
Q

O que são provas vedadas no processo penal?

A

Provas vedadas são aquelas que são proibidas ou inadmissíveis no processo, como as provas ilícitas ou as obtidas com violação de direitos constitucionais.

90
Q

Quais são as implicações do uso de provas ilícitas no processo penal?

A

O uso de provas ilícitas pode levar à nulidade do ato processual em que foram utilizadas, com base na vedação de provas ilícitas prevista no Código de Processo Penal.

91
Q

O que diz a Constituição sobre as provas ilícitas?

A

A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso LVI, estabelece que são inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos, protegendo os direitos fundamentais das partes.

92
Q

Como o Código de Processo Penal trata as provas ilícitas por derivação?

A

O Código de Processo Penal prevê que as provas derivadas de provas ilícitas também são inadmissíveis, salvo se obtidas por fonte independente.

93
Q

Qual a diferença entre provas ilícitas e ilegítimas?

A

A prova ilícita é aquela obtida em violação a normas constitucionais ou legais, enquanto a prova ilegítima ofende normas processuais, mas não prejudica o direito material.

94
Q

O que é uma prova cautelar?

A

A prova cautelar é uma prova necessária para garantir que a evidência não se perca ao longo do tempo, como as interceptações telefônicas autorizadas judicialmente.

95
Q

O que é uma prova não repetível no contexto processual penal?

A

A prova não repetível é aquela que não pode ser realizada novamente devido à sua natureza, como o exame de corpo de delito, que não pode ser repetido após o fato.

96
Q

Como o juiz pode decidir sobre a produção de provas no processo penal?

A

O juiz pode decidir sobre a produção de provas no processo penal com base no livre convencimento motivado, avaliando as provas dentro dos limites legais e constitucionais.

97
Q

Quais são as provas consideradas não repetíveis?

A

As provas não repetíveis são aquelas que, por sua natureza, não podem ser repetidas, como exames periciais e o exame de corpo de delito.

98
Q

O que significa o princípio do livre convencimento motivado no Código de Processo Penal?

A

O princípio do livre convencimento motivado permite que o juiz forme sua convicção livremente, mas deve fundamentar sua decisão com base nas provas apresentadas durante o processo.

99
Q

Qual é a função das provas no processo penal?

A

A função das provas no processo penal é fornecer elementos que permitam ao juiz formar sua convicção sobre os fatos alegados e, assim, proferir uma decisão justa.

100
Q

O que são provas lícitas e ilícitas no direito processual penal?

A

Provas lícitas são aquelas obtidas de acordo com as normas legais e constitucionais, enquanto provas ilícitas são aquelas que violam essas normas e não podem ser utilizadas no processo.

101
Q

O que estabelece a teoria da descoberta inevitável?

A

Essa teoria permite a utilização de provas derivadas de provas ilícitas, desde que se prove que a prova seria obtida por outra fonte legítima, independentemente da prova ilícita.

102
Q

O que é o ‘livre convencimento motivado’?

A

É o sistema no qual o juiz tem liberdade para formar sua convicção, mas precisa motivar sua decisão com base nas provas do processo.

103
Q

O que é o exame de corpo de delito?

A

É o estudo sobre os vestígios materiais deixados pelo crime, sendo indispensável quando a infração deixa vestígios, conforme o art. 158 do CPP.

104
Q

Qual é a diferença entre exame de corpo de delito direto e indireto?

A

O exame direto é feito sobre o objeto do crime (ex: cadáver), enquanto o indireto ocorre quando os vestígios desaparecem, e é substituído por prova testemunhal (art. 167 do CPP).

105
Q

O que acontece se não for realizado o exame de corpo de delito?

A

A ausência do exame de corpo de delito, quando exigido, gera nulidade do processo (art. 158 do CPP).

106
Q

Quais crimes têm prioridade para realização do exame de corpo de delito?

A

Crimes envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher, e violência contra crianças, adolescentes, idosos ou pessoas com deficiência (Lei nº 13.721/2018).

107
Q

O que é a cadeia de custódia da prova?

A

É o conjunto de procedimentos utilizados para garantir e documentar a história cronológica do vestígio, desde seu reconhecimento até o descarte (art. 158-A do CPP).

108
Q

Quais são as etapas da cadeia de custódia?

A

As etapas são: reconhecimento, isolamento, fixação, coleta, acondicionamento, transporte, recebimento, processamento, armazenamento e descarte.

109
Q

O que deve ser feito ao reconhecer um vestígio durante a cadeia de custódia?

A

O agente público que reconhecer o vestígio como relevante deve preservá-lo (art. 158-A, §2º do CPP).

110
Q

Quem é responsável pelo acondicionamento dos vestígios?

A

O acondicionamento deve ser feito de forma adequada, com lacres e informações sobre a coleta, quem a fez e quando (art. 158-D do CPP).

111
Q

O que acontece se a cadeia de custódia não for cumprida corretamente?

A

A doutrina diverge: uma corrente afirma que a prova se torna imprestável, enquanto outra acredita que a prova pode ser utilizada, mas seu valor será enfraquecido.

112
Q

O que determina o art. 158-C do CPP sobre a coleta dos vestígios?

A

A coleta dos vestígios deve ser realizada preferencialmente por perito oficial, com o devido encaminhamento para a central de custódia.

113
Q

O que deve ser feito com o vestígio após a perícia?

A

Após a perícia, o vestígio deve ser devolvido à central de custódia e armazenado de forma adequada (art. 158-F do CPP).

114
Q

Qual é o objetivo do lacre no acondicionamento dos vestígios?

A

O lacre garante a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte e armazenamento (art. 158-D do CPP).

115
Q

Quem é responsável por garantir a preservação dos vestígios na central de custódia?

A

A central de custódia é gerida pelo órgão central de perícia oficial, que deve garantir a segurança e rastreabilidade dos vestígios (art. 158-E do CPP).

116
Q

O que significa ‘vestígio’ no contexto da cadeia de custódia?

A

Vestígio é qualquer objeto ou material relacionado à infração penal, que pode ser constatado ou recolhido durante a investigação (art. 158-A, §3º do CPP).

117
Q

Quais são os procedimentos iniciais na cadeia de custódia?

A

Os procedimentos iniciais incluem o reconhecimento e o isolamento do local do crime para evitar a alteração dos vestígios (art. 158-B do CPP).

118
Q

O que deve ser feito durante a etapa de ‘fixação’ da cadeia de custódia?

A

Durante a fixação, deve-se descrever detalhadamente o vestígio no local do crime, podendo ser ilustrada por fotos, filmagens ou croquis (art. 158-B, III do CPP).

119
Q

O que envolve a etapa de ‘transporte’ na cadeia de custódia?

A

A etapa de transporte envolve transferir o vestígio de um local para outro, garantindo suas características originais e controlando a posse do vestígio (art. 158-B, VI do CPP).

120
Q

O que significa o ‘descarte’ de vestígios na cadeia de custódia?

A

O descarte é o procedimento de liberação do vestígio, respeitando a legislação e, quando necessário, a autorização judicial (art. 158-B, X do CPP).

121
Q

O que deve ser feito após o rompimento de um lacre no acondicionamento de vestígios?

A

Após o rompimento de um lacre, deve-se registrar na ficha de acompanhamento o responsável, data, local e novo lacre utilizado (art. 158-D, §4º do CPP).

122
Q

Qual é a consequência da remoção de vestígios antes da liberação por parte do perito?

A

A remoção indevida de vestígios antes da liberação do perito é tipificada como fraude processual (art. 158-C, §2º do CPP).

123
Q

O que é exigido em relação aos recipientes de acondicionamento de vestígios?

A

Os recipientes devem ser selados com lacres, ser resistentes e garantir a inviolabilidade do vestígio durante o transporte e armazenamento (art. 158-D do CPP).

124
Q

Quem deve ser responsável pelo armazenamento dos vestígios em condições adequadas?

A

Os Institutos de Criminalística devem ter uma central de custódia responsável pela guarda e controle dos vestígios (art. 158-E do CPP).

125
Q

Quais informações devem ser registradas ao transferir o vestígio entre as etapas da cadeia de custódia?

A

Deve-se registrar o número do procedimento, local de origem, transportador, código de rastreamento, natureza do exame e a identificação do responsável (art. 158-B, VII do CPP).

126
Q

O que a central de custódia deve garantir sobre o vestígio?

A

A central de custódia deve garantir a segurança, rastreabilidade e armazenamento adequado dos vestígios, com controle de entrada e saída (art. 158-E do CPP).

127
Q

Quando a cadeia de custódia é iniciada?

A

A cadeia de custódia é iniciada com a preservação do local do crime ou com o reconhecimento do vestígio durante os procedimentos policiais ou periciais (art. 158-A, §1º do CPP).

128
Q

Qual é a função do protocolo na central de custódia?

A

O protocolo na central de custódia visa registrar a entrada e saída de vestígios, permitindo o rastreamento e controle do material (art. 158-E, §2º do CPP).

129
Q

Qual é o objetivo principal do exame de corpo de delito?

A

O exame de corpo de delito tem como objetivo estudar os vestígios materiais deixados pelo crime, visando à materialidade da infração penal (art. 158 do CPP).

130
Q

Quando o exame de corpo de delito é considerado indispensável?

A

O exame de corpo de delito é indispensável quando a infração deixar vestígios, não podendo ser substituído nem mesmo pela confissão do acusado (art. 158 do CPP).

131
Q

O que ocorre se não for realizado o exame de corpo de delito?

A

A ausência do exame de corpo de delito, quando necessário, ensejará nulidade no processo (art. 158 do CPP).

132
Q

Qual é a diferença entre exame de corpo de delito direto e indireto?

A

O exame de corpo de delito direto é realizado sobre o objeto do crime (ex: cadáver, porta arrombada), enquanto o exame indireto é realizado quando os vestígios desaparecem e se utiliza prova testemunhal (art. 167 do CPP).

133
Q

O que diz o artigo 167 do CPP sobre o exame de corpo de delito?

A

O artigo 167 do CPP prevê que, se não for possível realizar o exame de corpo de delito direto, a prova testemunhal poderá suprir sua falta.

134
Q

Quais crimes têm prioridade no exame de corpo de delito segundo a Lei nº 13.721/2018?

A

A lei dá prioridade ao exame de corpo de delito em casos de violência doméstica contra mulher, violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência (art. 158, § único do CPP).

135
Q

O que é a Cadeia de Custódia da prova?

A

A Cadeia de Custódia é o conjunto de procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica dos vestígios coletados, desde seu reconhecimento até o descarte (art. 158-A do CPP).

136
Q

Quando começa a Cadeia de Custódia?

A

A Cadeia de Custódia começa com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais que detectam a existência de vestígios (art. 158-A, §1º do CPP).

137
Q

O que deve ser feito durante a etapa de ‘reconhecimento’ da Cadeia de Custódia?

A

Na etapa de reconhecimento, deve-se identificar os vestígios presentes no local do crime, como materiais ou objetos que podem ser utilizados como prova (art. 158-B, I do CPP).

138
Q

Qual é a função da ‘isolamento’ na Cadeia de Custódia?

A

O isolamento é uma medida para preservar os vestígios e evitar a contaminação ou alteração das provas no local do crime (art. 158-B, II do CPP).

139
Q

Como a ‘coleta’ de vestígios deve ser realizada?

A

A coleta de vestígios deve ser feita com o maior cuidado, utilizando ferramentas adequadas e garantindo que o material seja preservado para análise posterior (art. 158-B, III do CPP).

140
Q

Quem pode realizar a coleta de vestígios?

A

A coleta pode ser realizada por peritos, autoridades policiais ou qualquer pessoa com a competência legal para atuar na investigação, sempre seguindo os protocolos (art. 158-B, III do CPP).

141
Q

O que a etapa de ‘transporte’ garante na Cadeia de Custódia?

A

A etapa de transporte garante que os vestígios sejam transferidos de maneira segura, preservando suas condições e evitando qualquer risco de contaminação ou perda de evidência (art. 158-B, VI do CPP).

142
Q

Como o transporte de vestígios deve ser feito?

A

O transporte deve ser feito por meio de meios adequados, com a documentação necessária para rastrear o trajeto do vestígio, garantindo que não haja rompimento da cadeia (art. 158-B, VI do CPP).

143
Q

O que significa a ‘armazenagem’ dos vestígios na Cadeia de Custódia?

A

A armazenagem é o processo de guarda dos vestígios em local seguro e controlado, garantindo a inviolabilidade e a integridade das provas até o momento do exame ou do julgamento (art. 158-E do CPP).

144
Q

O que deve ser feito ao final da etapa de ‘armazenagem’ de vestígios?

A

Ao final da armazenagem, deve-se assegurar que o vestígio foi devidamente registrado e armazenado para futura análise ou descarte, conforme os procedimentos legais (art. 158-E do CPP).

145
Q

Quando é necessário o descarte dos vestígios na Cadeia de Custódia?

A

O descarte dos vestígios só é permitido quando não for mais necessário para o processo e com autorização judicial, sendo uma etapa que deve ser cuidadosamente registrada (art. 158-B, X do CPP).

146
Q

O que deve ser documentado durante o processo de Cadeia de Custódia?

A

Cada movimento do vestígio deve ser documentado, incluindo quem coletou, quem transportou, quem armazenou, e em que condições, para garantir a rastreabilidade (art. 158-B, VII do CPP).

147
Q

O que acontece se houver falhas na Cadeia de Custódia?

A

Falhas na Cadeia de Custódia podem comprometer a integridade das provas, tornando-as questionáveis ou até mesmo inadmissíveis em juízo, dependendo da gravidade da falha (art. 158-A do CPP).

148
Q

Qual é a responsabilidade das autoridades sobre a Cadeia de Custódia?

A

As autoridades, especialmente a polícia e os peritos, são responsáveis por garantir que todos os procedimentos da Cadeia de Custódia sejam seguidos adequadamente, para garantir a legalidade das provas (art. 158-A do CPP).

149
Q

O que são ‘vestígios materiais’ no contexto da Cadeia de Custódia?

A

Vestígios materiais são os objetos ou evidências físicas deixadas pelo crime, como armas, documentos, roupas, ou qualquer outra coisa que possa ser relevante para a investigação (art. 158-A, §3º do CPP).

150
Q

O que é exigido para o ‘lacramento’ dos vestígios na Cadeia de Custódia?

A

O lacramento dos vestígios é exigido para garantir que o material permaneça inviolado durante o transporte e armazenamento, prevenindo qualquer manipulação ou adulteração (art. 158-D do CPP).

151
Q

O que deve ser registrado quando um lacre é rompido?

A

Quando um lacre é rompido, deve-se registrar o ocorrido, incluindo a data, hora, responsável e as circunstâncias do rompimento, para garantir a transparência e o controle sobre o processo (art. 158-D, §4º do CPP).

152
Q

Como deve ser o armazenamento dos vestígios na central de custódia?

A

O armazenamento deve ser feito de forma segura e controlada, com o uso de sistemas que permitam a rastreabilidade e o controle de acesso aos vestígios (art. 158-E do CPP).

153
Q

O que deve ser feito após a análise pericial dos vestígios?

A

Após a análise pericial, os vestígios devem ser devolvidos à central de custódia ou, se for o caso, descartados, sempre com a documentação devida (art. 158-F do CPP).

154
Q

Quem é responsável pela autenticação dos documentos da Cadeia de Custódia?

A

Os documentos que acompanham os vestígios e registram sua trajetória na Cadeia de Custódia devem ser autenticados pelos responsáveis em cada etapa do processo, como peritos ou autoridades competentes (art. 158-B, VII do CPP).

155
Q

O que é necessário para a ‘fixação’ do vestígio?

A

A fixação envolve documentar a aparência e o estado do vestígio no local do crime, por meio de registros fotográficos, filmagens ou até mesmo croquis, garantindo que a evidência não seja alterada (art. 158-B, III do CPP).

156
Q

O que acontece se um vestígio for perdido durante o processo de Cadeia de Custódia?

A

A perda de um vestígio durante a Cadeia de Custódia pode comprometer a validade da prova e causar nulidade do processo, dependendo do caso (art. 158-A do CPP).

157
Q

O que o artigo 158-A do CPP prevê sobre a Cadeia de Custódia?

A

O artigo 158-A do CPP estabelece a obrigatoriedade de garantir a preservação e rastreabilidade dos vestígios, desde sua coleta até o descarte, para garantir a autenticidade das provas.

158
Q

Quais são os documentos necessários na Cadeia de Custódia?

A

São necessários documentos de identificação do vestígio, relatórios de coleta, transporte, armazenamento e qualquer alteração ocorrida durante o processo (art. 158-B, VII do CPP).

159
Q

Qual é a função da central de custódia de vestígios?

A

A central de custódia tem a função de armazenar, controlar e rastrear os vestígios coletados, garantindo a segurança e a inviolabilidade das provas até o seu uso no processo judicial (art. 158-E do CPP).