PREVENTIVA Flashcards
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Julgue os itens e assinale o INCORRETO:
a) A prevalência de uma determinada doença é a expressão do número de casos novos e antigos da mesma.
b) A incidência depende do número de casos novos de uma doença.
c) A prevalência de uma doença varia proporcionalmente com o produto da incidência pela duração da doença.
d) A não instituição de tratamento em doenças curáveis pode provocar aumento da prevalência.
e) A melhoria das possibilidades diagnósticas está relacionada à diminuição da prevalência.*
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Uma determinada doença possui incidência de 10 casos novos por 10.000 habitantes e prevalência de 6 casos por 1.000 habitantes. Qual é a duração dessa doença em anos?
a) 24 anos. *d) 6 anos.
b) 12 anos. e) 3 anos.
c) 10 anos.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
O Coeficiente Geral de Mortalidade (CGM) é um indicador muito empregado em avaliações de saúde coletiva por sua simplicidade de cálculo e resultados simples que refletem a experiência da população em termos de mortalidade. Sobre o CGM, pode-se dizer que:
a) O numerador pode estar superestimado em localidades com maiores facilidades médico-hospitalares, que recebem doentes de outras áreas, se os óbitos forem tabulados segundo o local de ocorrência.*
b) No denominador, o principal fator de erro reside no fato de que o número de pessoas, na população que apresenta a doença, é subestimado, pois faltam doentes que nele deveriam estar incluídos.
c) Permite comparações populacionais fidedignas entre vários países, independentemente da composição da população por idade, sexo e outros parâmetros.
d) Representa uma média para toda a população e, por isto, é suficiente para informar sobre a situação dos diversos segmentos que a compõem.
e) Para ser calculado depende somente de dados fornecidos pelo SIM.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Sobre a mortalidade infantil, marque a alternativa CORRETA:
a) Quando há redução da mortalidade infantil, a mortalidade pós-neonatal tende a cair mais rapidamente que a mortalidade neonatal.*
b) O coeficiente de mortalidade infantil expressa o risco de uma criança morrer até o seu quinto ano de vida.
c) A taxa da mortalidade infantil no Brasil vem caindo ao longo dos anos em quase todas as regiões brasileiras.
d) As maiores causas de mortalidade infantil são, por ordem decrescente, a diarreia, as infecções respiratórias e as malformações.
e) O coeficiente de mortalidade perinatal não necessita do número de nascidos mortos para o seu cálculo.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
A mortalidade materna está relacionada à inadequação dos serviços de saúde para gestantes, à falta de planejamento familiar e à pobreza a que estão submetidos importantes contingentes de mulheres. Em relação à situação no Brasil, considera-se que:
a) Os óbitos maternos não constam na lista de agravos de notificação compulsória da Portaria no 204, de 17 de fevereiro de 2016.
b) Gestante que morre a partir de complicações de abortamento provocado deve ter sua declaração de óbito preenchida pelo médi- co assistente.
c) A morte materna pode ser evitada em cerca de 90% dos casos, devendo ser registrada na declaração de óbitos de mulheres em idade fértil.*
d) O coeficiente relaciona o número de óbitos à gestação e ao parto com a população estimada de mulheres com idade entre 15 e 49 anos.
e) Para reduzir essas mortes, é estipulado que um pré-natal adequado deve ter o mínimo de seis consultas, sendo, preferencialmente, três no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e uma no terceiro trimestre da gestação.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Em uma determinada localidade, em um determinado ano, foram observados 120 óbitos por aids e 120 óbitos por meningite em um total de 5.000 óbitos. Assim, é CORRETO afirmar que:
a) A aids e a meningite apresentam a mesma letalidade.
b) As taxas de mortalidade são iguais para as duas doenças.*
c) A incidência de aids é seguramente maior do que a da meningite.
d) A prevalência das duas doenças é igual.
e) A taxa de incidência das duas doenças é igual.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Para uma doença grave, que apresenta curta duração e letalidade alta:
a) O coeficiente de mortalidade tende a ser muito mais alto do que o coeficiente de incidência.
b) O coeficiente de incidência será muito mais elevado do que as taxas de mortalidade.
c) Os coeficientes de incidência e de mortalidade tendem a ser semelhantes.*
d)O coeficiente de incidência não guarda relação com o coeficiente de mortalidade.
e) A prevalência tenderá a ser maior do que o coeficiente de incidência.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Sobre as curvas de mortalidade proporcional, assinale a alternativa CORRETA:
a) As curvas do tipo I, em forma de N, são típicas de regiões desenvolvidas, com maior frequência de agravos fatais relacionados à faixa etária pediátrica.
b) As curvas do tipo II, em forma de L, refletem nível de saúde baixo, com a maior frequência de óbitos ocorrendo nos idosos.
c) As curvas do tipo IV, em forma de J, caracterizam regiões subdesenvolvidas, em que os óbitos ocorrem fundamentalmente nas faixas etárias produtivas.
d) As curvas do tipo III, em forma de U, indicam o melhor nível de saúde, com baixa proporção de óbitos nos grupos infantil, pré- -escolar e jovem.
e) As curvas do tipo IV, em forma de J, indicam o melhor nível de saúde, com predomínio quase absoluto de óbitos de pessoas idosas.*
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
O quadro atual da mortalidade no Brasil, na faixa etária de um a quatro anos de idade, demonstra que as causas externas ocupam o:
a) 1o lugar.* d) 4o lugar.
b) 2o lugar. e) 5o lugar.
c) 3o lugar.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
A principal causa de mortalidade de mulheres, de todas as idades, no Brasil, é:
a) Câncer de mama.
d) Câncer de pulmão.
b) Câncer do colo de útero.
e) Acidentes de transporte.
c) Doença cerebrovascular.*
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Analise as afirmativas abaixo:
I - Os dados do SINASC e do SIM são os únicos necessários para o cálculo do coeficiente de mortalidade infantil.
II - Somente com os dados coletados pelo SIM é possível calcular a mortalidade proporcional por causas externas.
III - Com os dados do SIM e do SINAN é possível calcular a taxa de letalidade da Dengue.
Estão CORRETAS:
Todas as afirmativas.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
O processo de transição vivenciado pela população brasileira, de jovem para estacionária, deve-se:
a) Ao aumento da fecundidade e da mortalidade.
b) À queda da natalidade e ao aumento da mortalidade.
c) À queda da fecundidade e da mortalidade.*
d) À queda da fecundidade e ao aumento da natalidade. e) Ao aumento da natalidade e à queda de mortalidade.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Sobre a transição epidemiológica que o Brasil vem sofrendo nas últimas décadas, marque a alternativa CORRETA:
a) Estamos no estágio de transição conhecido como dupla carga de doenças.
b) Os óbitos por causas externas vêm diminuindo na última década.
c) Graças a campanhas do governo, as doenças não transmissíveis vêm em declínio.
d) Está ocorrendo o aumento das doenças transmissíveis.
e) Temos o aumento importante das doenças crônico-degenerativas.*
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
O DALY (Disability-Adjusted Life Years – anos de vida perdidos ajustados
por incapacidade) é um indicador excelente para avaliar as condições de
saúde da população. São necessários para o seu cálculo a união dos seguintes indicadores:
a) Razão de dependência + qualidade de vida na velhice.
b) Coeficiente de incidência de agravos agudos + coeficiente de prevalência de agravos crônicos.
c) Anos de vida perdidos + anos vividos com incapacidade.*
d) Qualidade de vida na velhice + expectativa de vida.
e) População economicamente ativa + expectativa de vida.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Um óbito ocorreu em uma pequena cidade no interior da Floresta Amazônica. Nesta cidade, só há um médico, e ele se encontrava distante da cidade no momento do óbito. A família pretende sepultar o paciente o mais rápido possível, e não quer esperar o médico voltar. Como orientar a família neste caso?
a) Temos, obrigatoriamente, que esperar o retorno do médico para preencher a declaração de óbito.
b) Nesse caso a lei permite o sepultamento sem declaração de óbito.
c) O juiz da cidade, como maior autoridade local, pode emitir a declaração de óbito, desde que verifique a morte.
d) A declaração do óbito pode ser feita no cartório, pelo responsável acompanhado por duas pessoas que tenham verificado a morte.*
e) A autoridade religiosa pode emitir a declaração de óbito, desde que verifique a morte.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Em relação à declaração de óbito, julgue os itens e assinale o INCORRETO.
a) A causa básica é definida como a doença ou lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos, que conduziram diretamente à morte. Deve ser preenchida na última linha da parte I do campo 49.
b) Para óbitos de recém-nascidos, consequentes a patologias maternas, a causa básica da morte é a doença ocorrida na mãe.
c) No exemplo: paciente que apresentou perfuração intestinal após acidente com arma de fogo e faleceu em consequên- cia de peritonite, a causa básica do óbito é a peritonite e, portanto, será declarada em último lugar no item “causa do óbito” do atestado de óbito.
d) Não é o documento definitivo da morte que permite o sepultamento do falecido em cemitérios oficiais.*
e) Em caso de morte natural, a cremação de cadáver só poderá ser realizada se a declaração de óbito for assinada por dois médicos.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Preencha a declaração de óbito da seguinte situação clínica:
Diabético é inter- nado por fratura transtrocanteria- na após queda em casa. É sub- metido à cirurgia corretiva imedia- tamente. Evoluiu com TEP, que cul- minou em parada cardiorrespirató- ria após cinco dias da cirurgia.
CAUSAS DE MORTE:
a) TEP (tempo aproximado entre o início da doença e morte: Ignorado)
… como consequência de:
b) Cirurgia corretiva (tempo aproximado entre o início da doença e morte: 5 dias)
… como consequência de:
c) Fratura transtrocanteriana (5 dias)
… como consequência de:
d) Queda (5 dias)
OUTRAS CONDIÇÕES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A MORTE (PARTE 2):
Diabetes (tempo ignorado).
- Quem deve preencher a declaração de óbito da situação acima? IML.
(MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA / DECLARAÇÃO DE ÓBITO)
Preencha a declaração de óbito da seguinte situação clínica:
Criança de onze anos, desnutrida, com otite média aguda, desenvolve meningoencefalite dez dias após o início do quadro. Iniciada antibioticoterapia empírica venosa, porém, três dias após, o quadro evoluiu com choque séptico e óbito.
A) Choque séptico (Ignorado)
B) Meningoencefalite (3 dias)
C) Otite média aguda (13 dias)
OUTRAS:
Desnutrição (Ignorado)
*Quem deve preencher neste caso: Médico plantonista/assistente.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Investigou-se a prevalência de HIV, HPV e sífilis em todas as mulheres de uma determinada penitenciária feminina no ano de 1997. Constatou-se uma correlação estatisticamente significativa entre os indicadores socioeconômicos e a frequência destas doenças sexualmente transmissíveis. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo:
a) Coorte.
b) Caso-controle.
c) Transversal.
d) Estudo de intervenção.
e) Coorte histórico, pois pesquisou dados retrospectivos de 1997.
TRANSVERSAL.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Os estudos de coorte são apropriados para doenças raras e de longo período entre exposição e doença.
b) Nos estudos de coorte, os grupos controles devem ser diferentes dos grupos expostos, com relação à maior parte das variáveis, para facilitar o contraste entre exposição e não exposição.
c) Os ensaios clínicos são estudos epidemiológicos onde o pesquisador tem pouco controle das variáveis a serem estudadas.
d) Os estudos transversais são apropriados para investigação da etiologia de doenças.
e) O estudo caso-controle é retrospectivo, sendo que os antecedentes de exposição são investigados entre os casos e não casos.
E.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Um pesquisador foi ao ambulatório de um hospital e identificou as pessoas obesas que eram acompanhadas lá entre 1996 e 1997. Selecionou, ainda, pessoas da mesma idade, porém não obesas, que acompanhavam o ambulatório de ortope- dia daquele hospital nesta época. A partir daí, associou-se esta situação com o risco das pessoas virem a desenvolver dia- betes até 2006. Este tipo de estudo é denominado:
a) Ecológico.
b) Caso-controle.
c) Coorte.
d) Experimental.
e) Coorte histórica.*
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Ao se instalar uma siderúrgica numa determinada região, decidiu-se acompanhar os moradores da região ao longo do tempo para verificar o surgimento de asma. Duas mil pessoas foram convidadas a participar do estudo, sendo metade ex- posta e metade não exposta à poluição. Ao longo de dez anos, ocorreram dez casos novos de asma entre as mil pessoas expostas à poluição e dois casos novos nas mil pessoas não expostas à poluição, no mesmo período. Assinale a alternativa INCORRETA:
a) Trata-se de um estudo observacional, longitudinal e prospectivo.
b) O risco relativo informa quantas vezes o risco é maior no grupo exposto, quando comparado ao não exposto e, neste caso, foi igual a cinco.
c) O risco atribuível é de oito casos de asma por mil habitantes e é obtido pela diferença de incidências entre dois grupos.
d) Trata-se de um estudo de caso-controle em que os casos foram os indivíduos submetidos à poluição e o grupo de controle foi constituído pelos não expostos.*
e) A poluição mostrou-se um fator de risco para asma, apesar de não ter sido calculado o IC.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Uma pesquisa foi realizada na cidade do Rio de Janeiro (Mendonça e col. Int J Cancer, 1999; 83:596-600) para avaliar a associação entre câncer (Ca) de mama e exposição a pesticidas organoclorados (DDT). Foram estudadas 162 mulheres admitidas no Hospital do Instituto Nacional do Câncer (INCA) com diagnóstico confirmado de Ca de mama, e 331 mulheres sem esta doença, selecionadas entre as visitantes. Nestas últimas, 265 apresentaram níveis séricos de DDT igual ou maior que 1,3 ng/ml, enquanto, entre as mulheres com Ca de mama, este número foi de 133. Respeitando o desenho da pesquisa e com base nos resultados apresentados, conclui-se que o:
a) Risco relativo de Ca de mama associado à exposição ao DDT é de 1,09.
b) Risco relativo de Ca de mama associado à exposição ao DDT é de 1,03.
c) Risco relativo de Ca de mama associado à exposição ao DDT é de 0,91.
d) Odds ratio de Ca de mama associado à exposição ao DDT é de 0,88.
e) Odds ratio de Ca de mama associado à exposição ao DDT é de 1,14.*
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Em um estudo de coorte sobre diabetes como fator de risco para doença renal crônica, o risco relativo foi de 3,0, e o resultado foi estatisticamente significativo ao nível de p = 0,04. Isso quer dizer que:
a) 4% dos pacientes com doença renal crônica tinham diabetes.
b) 4% dos pacientes com diabetes desenvolveram doença renal crônica.
c) A história de diabetes era 4% mais frequente entre os pacientes com doença renal crônica do que entre os que não desenvolveram essa doença.
d) Há uma possibilidade de 4% de que a associação observada entre diabetes e doença renal crônica seja devido ao acaso. *
e) O desenvolvimento de doença renal crônica foi 4% maior entre os pacientes com diabetes do que entre os não diabéticos.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Vários estudos mostraram que pessoas magras têm mortalidade maior que pessoas de peso médio. Um estudo, com achado semelhante, mostrou que as pessoas magras fumavam mais do que as de peso médio. A variável fumo, neste caso, corresponde a um:
a) Viés de seleção.
*b) Viés de confusão.
c) Erro aleatório.
d) Viés de aferição.
e) Alto risco relativo.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Um estudo buscando identificar fatores de risco para uma hipotética doença X encontrou os seguintes resultados: Fator de risco A: OR de 1,4 e intervalo de confiança de 95% de 1,3 a 1,5;
Fator de risco B: OR de 2,2 e intervalo de confiança de 95% de 1,6 a 3,6;
Fator de risco C: OR de 3,3 e intervalo de confiança de 95% de 2,1 a 4,9.
Considerando que as prevalências dos três fatores de risco estudados são semelhantes, é CORRETO afirmar que:
a) O fator C tem risco maior para causar a doença, embora a associação não tenha significância clínica. b) O fator A teve uma menor amostra populacional.
*c) O fator B apresenta um risco maior do que o fator A.
d) Não é possível comparar os três fatores porque suas prevalências são semelhantes.
e) O OR não é uma medida de associação adequada para esse estudo.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Um estudo avaliou o papel da hiperlipoproteinemia A como fator de risco para acidente vascular cerebral. A tabela abaixo mostra os resultados encontrados:
De acordo com o estudo, marque a alternativa CORRETA:
a) Apesar da hiperlipoproteinemia A mostrar ser fator protetor, o estudo não teve significância estatística.
b) O estudo em questão trata-se de observacional, longitudinal, retrospectivo.
c) O estudo pode concluir, com significância estatística, que hiperlipoproteinemia A é fator de risco para AVE.*
d) Todos os estudos selecionados apresentaram significância estatística.
e) Os estudos de caso-controle combinados concluíram que hiperlipoproteinemia A foi fator de risco com significância estatística.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Sobre os critérios de Hill, marque a alternativa INCORRETA:
a) A temporalidade é o critério mais importante, mas pode passar despercebido em um estudo transversal.
b) O critério analogia é uma evidência fraca de causalidade.
c) O critério consistência indica que, quanto maior o RR, maior a associação.*
d) O critério plausibilidade mostra que a associação faz sentido de acordo com os conhecimentos fisiopatológicos.
e) O critério especificidade diz que o fator de risco só causa uma doença.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Em uma população de 1.000 trabalhadores de uma pedreira, a técnica de referência para diagnóstico de silicose re- velou 100 portadores dessa patologia. Nessa mesma população, foi aplicado um novo tipo de exame, também para de- tectar silicose, que revelou 80 resultados positivos entre os portadores de silicose e 630 resultados negativos entre os trabalhadores sem silicose. Se você aplicar esse novo teste diagnóstico em uma população de 800 trabalhadores, porém de outra pedreira, sendo 200 indivíduos sabidamente portadores de silicose, qual será a probabilidade do resultado po- sitivo estar correto?
a) 0,20. e) 0,80. b) 0,30. d) 0,70. c) 0,47.
c.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
A sensibilidade e a especificidade de um teste são fundamentais para o clínico tomar decisões confirmando ou não um determinado diagnóstico e a alteração do ponto de corte altera a validade do teste. Pensando em diabetes, o que pode se esperar, ao reduzir o ponto de corte?
(1) Aumento da sensibilidade
(2) Diminuição da especificidade
(3) Diminuição do VPP
(4) Aumento do VPN
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
Um novo teste de diagnóstico criado para uma determinada doença X apresenta sensibilidade e especificidade de 90% para a população da cidade A. Se esse mesmo teste for aplicado em uma população cuja prevalência da doença X é bem maior do que na cidade A, o que acontecerá com o valor preditivo?
a) Não se altera. d) Faltam dados.
b) Aumenta. *e) Pode aumentar ou diminuir. c) Diminui.
(ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS / TESTES DIAGNÓSTICOS)
O gráfico abaixo mostra curvas do tipo Receiver Operator Characteristic (ROC) sobre o desempenho de dois testes diag- nósticos A e B. Assinale a alternativa INCORRETA:
a) Embora os testes possuam a mesma especificidade, o teste A é mais sensível.
b) A taxa de falso-positivos aumenta com o aumento da sensibilidade para ambos os testes.
c) O ponto de corte de escolha para estabelecer parâmetro de normalidade de um teste diagnóstico é o ponto que mais se aproxima do canto superior esquerdo do gráfico.
d) A área abaixo das curvas simula a acurácia de um teste; neste caso, é maior para o exame A.
e) O teste A possui maior taxa de falso-negativos do que o teste B.* (A acima no gráfico)
(VIGILÂNCIA DA SAÚDE / PROCESSO EPIDÊMICO / SAÚDE DO TRABALHADOR)
Sobre a raiva, marque a assertiva INCORRETA:
a) Em caso de acidente leve com cão sadio, deve-se inicialmente observar o animal por dez dias.
b) Acidente com ratazana de esgoto sempre será considerado grave.
c) Em caso de acidente grave com gato sadio, deve-se inicialmente administrar duas doses de vacina e observar o animal por dez dias.
d) Ferimento superficial por morcego é considerado acidente grave.
e) Em caso de lambedura de mucosa por cão suspeito, deve-se indicar quatro doses da vacina e soro.
B.
(VIGILÂNCIA DA SAÚDE / PROCESSO EPIDÊMICO / SAÚDE DO TRABALHADOR)
Sobre o tétano, marque a assertiva INCORRETA:
a) Um jovem sem comorbidade, com a vacinação em dia, nunca necessitará de SAT.
b) Em caso de ferimento de baixo risco em pessoa nunca vacinada, há a necessidade de SAT.
c) Ferimentos de alto risco devem ser lavados também com água oxigenada.
d) Idoso com vacinação em dia, com última dose há menos de três anos, nunca precisará receber vacina ou SAT.
e) Queimadura é considerada ferimento de alto risco.
B.
(VIGILÂNCIA DA SAÚDE / PROCESSO EPIDÊMICO / SAÚDE DO TRABALHADOR)
Sobre os critérios de inclusão das doenças na lista de notificação nacional, assinale a afirmativa FALSA:
a) A magnitude avalia a gravidade, a relevância social e econômica da doença.
b) A vulnerabilidade é definida como a possibilidade de redução de um problema de saúde na população diante de uma intervenção conhecida.
c) A transcendência corresponde ao dano causado pelo problema, vinculando-se aos conceitos de mortalidade (óbitos/população) e letalidade (óbitos/indivíduos acometidos).
d) O potencial de disseminação se expressa pela transmissibilidade da doença, possibilidade de sua disseminação através de vetores e demais fontes de infecção, colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades.
e) O novo regulamento sanitário internacional coloca somente quatro doenças como de notificação compulsória obrigatória: varíola, poliomielite por vírus selvagem, influenza humana causada por novo subtipo de vírus e SARS.
A.
(Magnitude vê FREQUÊNCIA - Importância)
(VIGILÂNCIA DA SAÚDE / PROCESSO EPIDÊMICO / SAÚDE DO TRABALHADOR)
São doenças de notificação compulsória no Brasil, EXCETO:
a) Leishmaniose, malária, hanseníase, febre amarela.
b) Hantavirose, febre do Nilo, tuberculose, varíola.
c) Doença de Creutzfeldt-Jakob, síndrome aguda respiratória grave, tracoma, hepatite A.
d) Poliomielite, cólera, peste, meningite viral.
e) Malária, tétano, difteria, HIV.
C.