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III – FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL
- Célula da Teca
LH se liga ao receptor: Colesterol -> hormônios androgênios - Célula da Granulosa
H3 e H4 por meio da AROMATASE produzem hormônios estrogênios
A teoria das duas células, duas gonadotrofinas, afirma que há uma subdivisão e uma atividade de síntese de hormônios esteroides em compartimentos no folículo em desenvolvimento. A interação entre os compartimentos da granulosa e da teca, com a consequente produção de estrogênios, torna-se totalmente funcionante com o desenvolvimento antral tardio. Conside- rando o diagrama abaixo, é CORRETO afirmar que a enzima “Z” é a:
AROMATASE.
I - AMENORREIA
Mãe leva filha de 16 anos ao ginecologista por ainda não ter menstruado. À ectoscopia, o médico notou distribuição normal dos pelos genitais e axilares. Ao exame ginecológico, verificou vulva e mamas de aspecto normal e vagina curta. O cariótipo foi solicitado e o resultado foi 46, XX. O diagnóstico é de:
Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser.
I - AMENORREIA
Magda Valéria, de 30 anos, procura o seu ginecologista com queixa de amenorreia secundária. Ela se submete ao teste de progesterona que foi negativo. Após estímulo com estrogênio e progestogênio, apresentou sangramento. As dosagens de FSH e LH mostraram níveis elevados. O diagnóstico provável é:
Insuficiência ovariana prematura.
II - ANOVULAÇÃO CRÔNICA HIPERANDROGÊNICA
Mariane, 20 anos de idade, virgem, apresenta ciclos espaniomenorreicos, acne e hirsutismo. Ao exame físico, foram identificados: IMC: 37; relação cintura/quadril – RCQ: 0,95; circunferência abdominal: 99 cm; classificação de Ferriman e Gallwey: 12. Nos exames complementares foram encontrados os seguintes achados: ultrassonografia pélvica transabdominal com ovários normais; inversão na relação FSH/LH; TSH, T4 livre e prolactina normais e testosterona aumentada. O teste da progesterona foi positivo. O diagnóstico mais provável é:
Anovulação crônica hiperandrogênica.
V - INFERTILIDADE
Disnelane tem 24 anos e está em investigação no ambulatório de infertilidade, pois tenta engravidar há 2 anos sem sucesso. Ela queixa-se de fortes cólicas menstruais que aumentaram de intensidade nos últimos seis meses. O exame ultrassonográfico não apresentou anormalidades. O FSH do terceiro dia do ciclo foi de 3,0 U/L e a histerossalpingografia realizada no oitavo dia do ciclo evidenciou prova de Cotte negativa bilateralmente. O espermograma de seu marido, Jefferson, foi normal. Com base nas informações fornecidas, assinale a alternativa que representa a MELHOR conduta subsequente para a paciente:
Laparoscopia.
V - INFERTILIDADE
Paciente de 38 anos de idade, com parceiro fixo e sem anticoncepção há três anos, nunca fez tratamento para infertilidade, refere ciclos menstruais regulares e deseja engravidar. A ultrassonografia pélvica e a histerossalpingografia foram normais. O espermograma do parceiro revela concentração de espermatozoides de 1,1 milhão/ml; morfologia estrita de Kruger baixa e motilidade de espermatozoides progressivos de 12%. Está indicado:
Reprodução assistida com FIV.
VI - CLIMATÉRIO
Paciente de 48 anos, submetida à histerectomia total com anexectomia bilateral por endometriose grave há 6 meses, vem à consulta, queixando-se de fogachos e dificuldade nas relações sexuais, porque a vagina está muito seca. Refere ser hiper- tensa controlada, já ter feito cirurgia para apendicite e que sua mãe teve câncer de endométrio. O exame ginecológico está dentro da normalidade, apresentando apenas mucosa vaginal hipotrófica. Qual é o tratamento indicado para melhorar a qualidade de vida da paciente?
Estrogênio + progestágeno combinado contínuo.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
I - ANTICONCEPÇÃO
IA – PRINCIPAIS MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
Mulher de 36 anos, ciclos menstruais irregulares, tem um filho de 5 meses o qual amamenta esporadicamente, procura atendimento ginecológico para contracepção. Sabe-se que ela é fumante de 20 cigarros por dia. Qual método anticoncepcional é MAIS BEM indicado?
Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
I - ANTICONCEPÇÃO
IB - ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA E ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA
Adolescente de 18 anos liga para seu ginecologista referindo que na noite anterior, durante intercurso sexual com seu namorado, rompeu o preservativo. Preocupada, pois se encontrava no 10o dia do ciclo menstrual, fez ducha vaginal. Ao telefone, qual seria a MELHOR orientação para essa adolescente?
Prescrever levonorgestrel 1,5 mg, dose única.
III - SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL São causas comuns de sangramento vaginal na infância, EXCETO: a) Vulvovaginite. b) Discrasia sanguínea. c) Traumatismo. d) Corpo estranho. e) Prolapso uretral.
b) Discrasia sanguínea.
III - SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL
Carminha, 57 anos, menopausa aos 51 anos, nega uso prévio e atual de terapia hormonal. Refere dois episó- dios recentes de sangramento vaginal que duraram aproximadamente dois dias cada. O preventivo foi negativo para malignidade, mas revelou atrofia com inflamação. Foi submetida à ultrassonografia transvaginal que eviden- ciou: útero em AVF, 35 cm3 de volume, miométrio heterogêneo devido à presença de dois nódulos hipoecoicos intramurais, localizados em parede anterior e fundo uterino, medindo 7 e 3 cm, respectivamente; eco endometrial heterogêneo, com pequenos cistos de permeio, medindo 8 mm; ovários atróficos, não visualizados. É obesa, diabética e portadora de dislipidemia. Está em uso de cloridrato de metformina 850 mg duas vezes ao dia e sin- vastatina 20 mg/dia. Qual é a MELHOR CONDUTA para a paciente?
Indicar histeroscopia.
III- SUA
Gilmara, 45 anos, raça negra e nuligesta comparece à consulta ginecológica. Foi solicitada ultrassonografia transva- ginal que evidenciou nódulo hipoecoico subseroso de 3,0 cm de diâmetro em região fúndica. A paciente é assintomática e apresenta ciclos menstruais regulares. Qual deve ser a conduta?
a) Uso de análogos do GnRH.
b) Uso de pílula anticoncepcional de baixa dosagem.
c) Expectante.
d) Miomectomia.
e) Histerectomia.
Expectante.
Jessica, 30 anos, branca, nuligesta, tabagista de 10 cigarros/dia, sem uso de métodos contraceptivos há dois anos, quei- xa-se de dismenorreia intensa e dor pélvica cíclica intermenstrual. O quadro álgico é um verdadeiro tormento, pois seus ciclos menstruais duram em média 8 dias. Ao exame vaginal foi observado nódulo violáceo em fundo de saco, doloroso à mobilização. O diagnóstico mais provável é:
Endometriose.
Jenyffer, 25 anos, vida sexual ativa, ciclos menstruais normais, procura seu ginecologista referindo corrimento abundan- te, branco-acinzentado, de odor fétido, que piora após o coito e durante a menstruação. Ao exame especular, presença de corrimento branco acinzentado e pH vaginal de 4,9. Ao toque vaginal: útero de tamanho normal, anexos normais, indolores à mobilização. Durante o exame ginecológico, realizou-se teste de aminas, que foi positivo. O exame microscópico do esfregaço vaginal revelou presença de células-chave. Qual é o provável diagnóstico desta paciente?
Vaginose Bacteriana.
Dioneide comparece ao consultório de sua ginecologista para avaliação de rotina. Nega fluxo vaginal patológico ou prurido genital. Ao exame físico, útero intrapélvico, móvel, ovários impalpáveis, conteúdo vaginal fisiológico. O laudo da colpocitologia foi negativo para neoplasia, com Candida sp. na microflora. A MELHOR conduta nesse caso é:
Expectante.
Deu entrada no setor de emergência, paciente de 37 anos, Gesta IV, Para II, Aborto II referindo febre há 72 horas e dor em baixo ventre, sem disúria ou polaciúria. A função intestinal encontrava-se preservada. Ao exame, apresentava leucorreia purulenta, dor à mobilização uterina e à palpação dos anexos, massa anexial palpável em fosse ilíaca esquerda de apro- ximadamente 6,5 cm e ausência de irritação peritoneal. O hemograma com 13.500 leucócitos/mm3 e 9% de bastões. USG transvaginal mostrando formação anexial esquerda septada com debris no interior sem líquido livre em fundo de saco de Douglas. A conduta inicial é:
Internação e tratamento com antibiótico parenteral e reavaliação em 48 horas.
Paciente de 31 anos refere aparecimento de lesão avermelhada dolorosa em vulva há dois dias. Relata cefaleia, febre alta, astenia e mialgia concomitantes. Ao exame, você evidencia pequenas úlceras coalescentes com base hiperemiada. Há apro- ximadamente um mês coletou sorologias, pois há dois anos apresentou lesão vulvar que foi tratada com antibiótico e deseja gestar. Os resultados foram: anti-HIV negativo; HBSAg negativo; anti-HCV negativo e VDRL 1:2. Com base nas informações do enunciado, você prescreveria:
Aciclovir 200 mg, 2 comprimidos, VO, 3x/dia, por 7 dias.
Beatriz, adolescente de 14 anos, ativa sexualmente, procurou atendimento ginecológico com queixa de ardência vulvar importante há uma semana. Referia também dores musculares e febrícula. No exame vulvar observa-se a presença de lesões múltiplas, ulceradas, dolorosas e com fundo purulento. Há associação de linfadenopatia inguinal à esquerda em processo de supuração. Esse quadro clínico é causado pelo agente etiológico denominado:
Haemophylus ducreyi.
Diante do comportamento mais liberal em voga na sociedade moderna, justificam-se ações visando minimizar os riscos inerentes às doenças sexualmente transmissíveis. Em relação às infecções genitais femininas pelo papilomavírus humano, recomenda-se prevenção primária para meninas, adolescentes e mulheres jovens. Assinale a alternativa que representa o esquema atual da vacina quadrivalente preconizado pelo Ministério da Saúde:
2 doses com intervalos de 6 meses.
Mulher de 32 anos, usuária regular de contraceptivo oral combinado, foi vítima de violência sexual há duas horas e pro- curou a emergência. Ao exame físico, há escoriações e hematomas em região vulvar sem outras alterações. A conduta é:
Manter a contracepção em curso e iniciar a profilaxia para IST virais e não virais; encaminhar, para coleta de VDRL, anticorpos marcadores para hepatite, anti-HIV, hemograma e transaminases.
No atendimento da vítima de violência sexual com traumatismo genital deve-se oferecer profilaxia para as IST, com os respectivos medicamentos, EXCETO:
a) Gonorreia; ceftriaxona 500 IM.
b) Clamidíase; azitromicina 1 g VO dose única.
c) Sífilis; penicilina benzatina 2.400.000 UI IM.
d) HIV; Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG).
e) Herpes; aciclovir 400 mg VO 12/12h.
E incorreta.
Dona Ivoneide, 60 anos, procurou atendimento ginecológico por queixa de perda de urina aos esforços. Foi submetida a estudo urodinâmico que registrou pressão de perda uretral de 40 cm H2O. Isso caracteriza incontinência urinária por:
Deficiência esfincteriana intrínseca; sling.
Gertrudes, 65 anos, procura atendimento médico com queixa de “bola na vagina”. O exame ginecológico mostra os seguintes pontos da classificação POP-Q: Aa = +2, Ba = +2, C = -4, D = -6, Bp = -2, Ap = -2, HG = 4, CP = 3, CVT = 8. Nesse caso, o diagnóstico para o caso é:
Prolapso de parede vaginal anterior.
Laizaminelly, 58 anos, menopausada, casada, procura unidade de saúde por apresentar sensação de peso em baixo ventre. Ao exame, constata-se prolapso uterino total com cistocele e retocele acentuadas. A paciente não tem fator de risco cardiovas- cular e não faz uso de nenhum medicamento. Qual é a conduta recomendável nesse caso?
A histerectomia vaginal com correção do assoalho pélvico é a alternativa mais indicada nessa situação.
Mulher, 25 anos de idade, G0, ciclos menstruais regulares, não está em uso de nenhuma medicação no momento, vem à consulta queixando-se de dor mamária à direita e de descarga papilar bilateral, seroesverdeada esporádica. Ao exame clínico, não foi constatada descarga papilar, mas identifica-se nódulo com definição pouco precisa de cerca de 5 cm de diâmetro em quadrante superior externo de mama direita. A ultrassonografia identifica imagem ovalada, anecoica e com reforço posterior de 4 cm de diâmetro. A hipótese diagnóstica mais provável e a conduta terapêutica adequada são encontradas na alternativa:
Macrocisto mamário; esvaziamento por punção.
Jucineia, 57 anos, com rotinas mamográficas atualizadas para a idade, tabagista, menarca aos 10 anos, G4P4 (PN4; C0) A0, primeira gestação aos 17 anos, menopausa aos 50 anos e com irmã com câncer de mama diagnosticado aos 63 anos de idade, leva à consulta mamografia recente, classificação BI-RADS 5. Assinale a alternativa que define o achado mamográfico e a conduta recomendada neste caso:
Altamente sugestivo de malignidade; estudo histopatológico da lesão.
Jucineia, 57 anos, foi submetida à setorectomia por carcinoma ductal infiltrante mamário. A biópsia de linfonodo sentinela foi negativa e a congelação mostrou margens livres de tumor maiores que 1 cm na peça cirúrgica. Assinale a alternativa que apresenta o tratamento complementar obrigatório:
Radioterapia.
Sofia, 22 anos, coitarca aos 16 anos, relata relações sexuais desprotegidas e desconforto no ato sexual. Foi ao ginecologista, que palpou massa em região anexial esquerda. A ultrassonografia transvaginal visualizou aumento do volume de ovário esquerdo à custa de uma formação de conteúdo anecoico, sem debris ou septos, que media 5 cm. A dopplerfluxometria observou fluxo de alta resistência e o CA-125 foi de 18 U/ml. Neste contexto, a MELHOR CONDUTA a ser adotada é:
Acompanhamento com ultrassonografia transvaginal.
Steffany, de 65 anos, queixa-se de aumento do volume abdominal há 4 meses. Exame abdominal dificultado pela obesi- dade, mas a ultrassonografia evidenciou massa anexial mista (sólido/cística), de cerca de 10 cm e com fluxo aumentado ao Doppler. Qual é o provável diagnóstico?
Cistoadenocarcinoma seroso.
Cremilda, 44 anos, GIII PIII A0, mora no interior do país em cidade com poucos recursos. Apresentou sangramento anor- mal e identificou-se espessamento endometrial à ultrassonografia transvaginal. Foi realizada biópsia endometrial, cujo laudo histopatológico foi hiperplasia simples de endométrio com atipias. Nesse caso, a conduta mais adequada a ser realizada é:
Histerectomia total.
Dona Julieta, 73 anos, nuligesta, menopausa aos 57 anos, apresentou sangramento vaginal em pequena quantidade há um mês que parou espontaneamente. O exame especular mostra colo de aspecto normal, para a idade da paciente. Considerando a prevalência, qual das condições abaixo pode ser considerada o diagnóstico mais provável para o quadro apresentado pela paciente?
Atrofia endometrial.
Maryane, 22 anos, realiza a primeira colpocitologia. Ela tem vida sexual há 4 anos e relata 2 parceiros sexuais nesse período. O exame ginecológico é normal, entretanto o resultado da citologia revela lesão intraepitelial escamosa de alto grau, identificada como NIC II. A conduta mais apropriada para o seguimento dessa paciente é:
Realizar colposcopia e biópsia dirigida.
Mulher de 47 anos, tabagista, história de múltiplos parceiros sexuais, procura o ambulatório de ginecologia referindo dor pélvica, sangramento vaginal pós-coito e corrimento de odor fétido. Refere nunca ter feito colpocitologia. Ao exame é visuali- zada lesão tumoral e realizada biópsia dirigida por colposcopia. O resultado da biópsia foi de carcinoma de colo. Foi realizada conização, cujo estudo histopatológico revelou invasão com lesão de 2 cm. A MELHOR conduta terapêutica é encontrada na alternativa:
Cirurgia de Wertheim-Meigs.
Marque a assertiva que apresenta a data provável do parto para paciente com última menstruação em 12/05/2019:
a) 19/02/2020. d) 09/11/2020. b) 18/03/2020. e) 17/02/2020. c) 15/04/2020.
A
A respeito do diagnóstico de gestação, assinalar a alternativa CORRETA.
a) Com o sonar Doppler, é possível auscultar o BCF na 7a semana de gestação.
b) Com 4 semanas de gestação já é possível diagnosticar a gravidez pela ultrassonografia transvaginal.
c) A presença de movimentação fetal relatada pela paciente confirma a gestação. d) A identificação do sinal de Piskacek confirma gravidez.
e) O aumento do volume uterino é sinal presumível de gestação.
b
Constituem modificações gravídicas:
I - Aumento na motilidade intestinal.
II - Aumento no tempo de esvaziamento gástrico e hipoatividade de vesícula biliar.
III - Hipermotilidade do trato urinário e polaciúria.
IV - Hemodiluição sanguínea e diminuição na concentração de fibrinogênio.
V - Aumento da atividade da vesícula biliar e hiperatividade urinária.
VI - Aumento da volemia, aumento do débito cardíaco, diminuição da resistência periférica e aumento dos eritrócitos.
II e VI
Marque a assertiva que apresenta uma vacina que pode ser utilizada durante a gravidez e um exame rotineiro durante o pré-natal:
Vacina de hepatite B e sorologia para Lues.
Uma gestante no primeiro trimestre de gravidez apresenta exame com IgG e IgM positivos para toxoplasmose. Assinale a conduta mais adequada:
Iniciar medicação caso o teste de avidez esteja baixo.
Ao realizar a primeira manobra de Leopold-Zweifel, foi observado um polo fetal volumoso, de superfície irregular, resistente, mas redutível. A segunda manobra revelou as pequenas partes fetais orientadas para o lado direito materno. Na terceira manobra, foi apreendido um polo menor que o anterior, liso e consistente. Com estes achados, conclui-se que a situação, a apresentação e a posição fetais são respectivamente:
LCE
Na apresentação fetal cefálica defletida de primeiro grau, você identificou o ponto de referência voltado para a espinha isquiática direita. Qual é a situação, o ponto de referência e a variedade de posição, respectivamente?
Longitudinal, bregma e BDT.
O Índice de Bishop avalia fatores determinantes para a progressão ou não do trabalho de parto, não estando incluído entre eles:
a) Dilatação e apagamento do colo.
b) Variedade de posição.
c) Altura da apresentação (DeLee).
d) Posição do colo.
e) Consistência do colo.
B
Qual das alternativas apresenta a sequência correta dos tempos principais do mecanismo de trabalho de parto?
a) Insinuação, secundamento, restituição e desprendimento.
b) Insinuação, flexão, descida, expulsão e rotação interna das espáduas. c) Insinuação, descida, desprendimento e restituição.
d) Fase latente, fase ativa, período expulsivo e secundamento.
e) Insinuação, assinclitismo, descida, desprendimento e restituição.
C
No que se refere ao partograma e ao diagnóstico dos partos distócicos, podemos afirmar:
I - A linha de ação deve ser traçada quatro horas após a linha de alerta.
II - A fase ativa prolongada manifesta-se com dilatação progressiva, porém lenta demais, com velocidade inferior a 1 cm por hora, ultrapassando facilmente a linha de alerta e podendo atingir a linha de ação.
III - A parada secundária da dilatação caracteriza-se pela persistência da mesma dilatação, evidenciada por dois toques con- secutivos com intervalo de 2 horas, e também pode atingir as linhas de alerta e de ação.
Qual é a alternativa CORRETA?
I , II e III.
Parturiente de 38 semanas, 2G 1P normal há 3 anos, em trabalho de parto com 4 contrações em 10 minutos de forte intensidade, conforme evolução assinalada no partograma abaixo. Qual deve ser a atitude do obstetra?
Aguardar o parto normal, já que se trata de uma evolução fisiológica do trabalho de parto.
Em qual das situações abaixo NÃO estaria indicada a profilaxia na gestante para infecção materno-fetal por Estreptococos do grupo B?
a) Cesárea eletiva com bolsa íntegra.
b) RN com doença neonatal invasiva por estreptococos do grupo B em gestação anterior. c) Bacteriúria na gestação atual por estreptococos do grupo B.
d) Temperatura intraparto > 38oC, em paciente sem pré-natal.
e) Amniorrexe prematura > 18 horas em paciente de 33 semanas.
A
Adolescente de 31 semanas de gestação comparece à maternidade referindo perda de líquido amniótico há dezesseis horas. Refere dor abdominal e diminuição da movimentação fetal. Ao exame físico, não foi observada saída de líquido ao exame especular, BCF 164 bpm, TAX 38,2oC, dor à palpação abdominal. Neste caso, marque a assertiva que apresenta achado compatível com o diagnóstico de amniorrexe e conduta mais adequada para o caso:
Cristalização arboriforme do muco cervical e indução do parto.
Gestante de primeiro trimestre refere sangramento intermitente, sanioso, com aspecto de “suco de ameixa”. A palpação abdominal mostra útero aumentado de volume, amolecido, incompatível com a idade gestacional referida. A ultrassonografia mostra imagem de “flocos de neve”. A primeira hipótese diagnóstica deve ser:
Doença trofoblástica gestacional.
O metotrexate não deve ser utilizado no tratamento da prenhez ectópica quando:
Prenhez ectópica rota
A doença trofoblástica gestacional, caracterizada por proliferação anormal do trofoblasto, tem uma incidência em torno de 1/10.000. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que é FALSA:
a) A mola parcial tem cariótipo geralmente triploide e feto pode estar presente.
b) A idade materna é importante fator de risco, sendo mais prevalente em mulheres com menos de 18 anos.
c) A mola completa tem cariótipo diploide, na maioria das vezes 46 XX, de origem paterna. d) A mola hidatiforme pode estar associada a pré-eclâmpsia e síndrome HELLP precoces.
e) Os cistos tecaluteínicos não precisam ser excisados quando presentes na mola completa.
B
A síndrome que acompanha os quadros de placenta prévia é mais frequentemente caracterizada pela:
a) Hipertonia uterina.
b) Hipofibrinogenemia.
c) Hemorragia indolor.
d) Bradicardia fetal.
e) Cólica sem sangramento.
c
Joana, com 33 semanas, chega à emergência referindo dor intensa no abdome. Ao exame, encontra-se taquicárdica, descorada, com PA 100 x 60 mmHg, com útero de consistência lenhosa, bcf 110 bpm e sangramento escuro vaginal. O prová- vel diagnóstico e conduta seriam:
a) Descolamento prematuro da placenta e cesariana de urgência.
b) Placenta prévia e corticoterapia.
c) Rotura de vasa prévia e cesariana de urgência. d) Rotura uterina e laparotomia exploradora.
e) Rotura do seio marginal e avaliação do bcf.
a
A profilaxia da aloimunização Rh com imunoglobulina humana anti-D deverá ser feita nas seguintes situações, EXCETO:
a) Parceiro Rh positivo, gestante Rh negativo após realização de amniocentese.
b) Parceiro Rh positivo, gestante Rh negativo após abortamento.
c) Parceiro Rh positivo, gestante Rh negativo após parto de recém-nascido com Rh positivo, se Coombs indireto negativo.
d) Parceiro Rh positivo, gestante Rh negativo após parto de recém-nascido com Rh negativo, se Coombs indireto negativo.
e) Entre 24 e 28 semanas, em gestante Rh negativo com Coombs indireto negativo e com marido Rh positivo.
D
Tereza, 19 anos, primigesta, inicia pré-natal na 25a semana de gestação. Faz exames: grupo sanguíneo O Rh negativo, Du negativo, Coombs indireto: 1:16. Relata febre, astenia e discreto exantema generalizado em torno da 10a semana de ges- tação, que involuíram espontaneamente. Não procurou atendimento médico à época. Diante do resultado do teste de Coombs indireto, a propedêutica mais indicada é:
a) Repetir o teste de Coombs e, caso haja aumento da titulação, programar interrupção na 28a semana de gestação.
b) Acompanhar o pico de velocidade sistólica máxima com a dopplervelocimetria da artéria cerebral média do feto.
c) Tranquilizar a paciente, visto não haver risco fetal, dado o Du negativo.
d) Providenciar transfusão intravascular em caso de hematócrito fetal < 35%.
e) Administrar corticoide para maturação pulmonar fetal e indicar a interrupção da gestação após 48 horas.
b
Paciente de 35 semanas, GII PI, chega à emergência referindo cefaleia, náuseas e turvação visual. Ao exame, PA 180 x 110 mmHg, AFU 30 cm, BCF 144 bpm, tônus normal, colo pérvio, apresentação cefálica, bolsa íntegra. Qual é a conduta mais adequada?
a) Cesariana imediata e administrar sulfato de magnésio caso não haja diminuição da pressão após o parto. b) Administrar sulfato de magnésio, metildopa, e cesariana após estabilização da pressão.
c) Administrar sulfato de magnésio, hidralazina venosa, avaliar o bem-estar fetal e induzir o parto. d) Administrar hidralazina e induzir o parto.
e) Administrar nifedipina, avaliar o bem-estar fetal e aguardar trabalho de parto espontâneo.
c
Em paciente com eclâmpsia, marque a assertiva que apresenta o esquema CORRETO de profilaxia anticonvulsiva e parâmetro que indica intoxicação pela medicação:
a) Gluconato de cálcio 1 g lentamente de ataque e diurese menor que 25 ml/hora.
b) Sulfato de magnésio 4 g venosa lentamente de ataque e ausência de reflexos patelares.
c) Sulfato de magnésio 10 g venosa em bólus de ataque e magnésio sérico de 7 mEq/L. d) Diazepam 10 g intramuscular e diminuição do nível de consciência.
e) Sulfato de magnésio 10 g intramuscular de ataque e reflexos patelares exaltados.
b
Mulher com 8 semanas de gestação veio à consulta pré-natal trazendo resultado de dosagem de glicemia de jejum de 128 mg/dl. Qual é a conduta mais adequada de acordo com o Ministério da Saúde?
a) Estabelecer o diagnóstico de diabetes prévio à gestação e encaminhar a paciente para tratamento.
b) Solicitar imediatamente o teste oral de tolerância à glicose com 75 g.
c) Solicitar imediatamente a confirmação da medida da glicemia de jejum.
d) Solicitar o teste oral de tolerância à glicemia com 75 g entre a 24a e a 28a semana de gestação. e) Solicitar a confirmação da medida da glicemia de jejum entre a 24a e a 28a semana de gestação.
a
Para que ocorra a gravidez monocoriônica-monoamniótica, em que período pós-concepção deve ter ocorrido o evento?
a) Entre o 1o e o 2o dia. d) Entre o 7o e o 8o dia. b) Entre o 3o e o 4o dia. e) Entre o 9o e o 10o dia. c) Entre o 5o e o 6o dia.
E
Na avaliação de um traçado de cardiotocografia, é INCORRETO afirmar:
a) No DIP I, o vale da desaceleração coincide com o pico da contração uterina.
b) No DIP umbilical não existe relação entre o nadir da desaceleração e o pico da contração uterina. c) No DIP I a desaceleração ocorre antes da contração uterina.
d) No DIP II a desaceleração ocorre após o pico da contração uterina.
e) Considera-se como variabilidade as oscilações da linha de base da frequência cardíaca fetal.
C
Como método de avaliação da vitalidade fetal, pode-se afirmar que na cardiotocografia o principal achado em fetos normais e próximo do termo é:
a) Ocorrência de variabilidade curta, duração maior de 25 batimentos por minuto.
b) Presença de movimentação fetal sem alterações na frequência cardíaca fetal.
c) Ocorrência de acelerações transitórias associadas à movimentação fetal.
d) Presença de variabilidade longa, duração com ciclos de um minuto e amplitude de mais de 25 batimentos por minuto. e) Ocorrência de espicas de DIPs zero.
C
VVT, 18 anos, possui idade gestacional de 34 semanas e apresenta elevação dos níveis pressóricos. Realizou doppler- fluxometria fetal que mostrou artéria umbilical com índice de resistência de 0,9 e artéria cerebral média com índice de resis- tência de 0,7. Estes achados sugerem:
a) Normalidade.
b) Diminuição da resistência em artéria uterina.
c) Centralização fetal.
d) Risco aumentado de pré-eclâmpsia.
e) Aumento da resistência em artéria cerebral média.
C
Na propedêutica pelo perfil biofísico fetal são marcadores agudos, EXCETO:
a) Movimentos corpóreos fetais. b) Movimentos respiratórios fetais. c) Alterações na cardiotocografia. d) Tônus fetal.
e) Volume de líquido amniótico.
E
A aplicação do fórcipe pode ser realizada em qual das situações abaixo descritas?
a) Apresentação pélvica, plano +3 de DeLee, colo dilatado para 8 cm, bolsa íntegra.
b) Apresentação cefálica flutuante, colo dilatado para 10 cm, bolsa íntegra.
c) Apresentação cefálica defletida do 3o grau, variedade mento-pube, plano +4 de DeLee, colo dilatado para 10 cm, bolsa rota.
d) Apresentação cefálica de vértice, OET, plano +3 de DeLee, colo dilatado para 8 cm, bolsa íntegra.
e) Apresentação cefálica defletida de 1o grau, plano -3 de DeLee, colo dilatado para 10 cm, bolsa rota.
C
Puérpera no 9o dia pós-cesárea por iteratividade procura hospital relatando sensação de mal estar, fraqueza, tonteira, náuseas e febre aferida de 38,5°C, com três episódios nas últimas 48 horas. Ao exame físico, apresenta regular estado geral, está consciente e orientada, hipocorada +/4+, hipo-hidratada +/4+, pressão arterial de 110 × 80 mmHg, frequência cardíaca de 85 bpm, febril (38,9°C), útero doloroso com o fundo situado 4 cm abaixo da cicatriz umbilical, amolecido, acompanhado de saída de loquiação escura e fétida. O diagnóstico CORRETO e o tratamento mais adequado são:
a) Endomiometrite puerperal; ciprofloxacino 500 mg VO 8/8h + cloranfenicol 500 mg VO 8/8h. b) Atonia uterina; 20 UI ocitocina IV 6/6h por 24 horas.
c) Retenção de restos placentários; metilergonovina 0,125 mg VO 8/8h por 3 dias.
d) Endomiometrite puerperal; histerectomia subtotal abdominal.
e) Endomiometrite puerperal; clindamicina 900 mg IV 6/6h + gentamicina 1,5 mg/kg a cada 8 horas até permanecer 72 horas afebril.
E
G1C1, 18 anos, puérpera de parto cesariana de um feto com prematuridade extrema (25 semanas de gestação), iniciou há duas horas sangramento vaginal abundante, vermelho-vivo. Ao exame: útero hipotônico, subinvoluído e grande quantidade de sangue exteriorizando-se pela vagina. Foi submetida então à massagem uterina vigorosa, reposição volêmica abundante e administração de uterotônicos (ocitocina, ergotamínicos e prostaglandinas) sem resposta satisfatória.
Tendo em vista que a paciente deseja preservar sua fertilidade a qualquer custo, assinale a alternativa que indica a conduta CORRETA.
a) Histerectomia subtotal. d) Sutura de B-Lynch.
b) Compressão da aorta. e) Tamponamento intracavitário com compressas. c) Ligadura das artérias ilíacas externas.
D