GO Flashcards

1
Q

III – FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL

  1. Célula da Teca
    LH se liga ao receptor: Colesterol -> hormônios androgênios
  2. Célula da Granulosa
    H3 e H4 por meio da AROMATASE produzem hormônios estrogênios
A

A teoria das duas células, duas gonadotrofinas, afirma que há uma subdivisão e uma atividade de síntese de hormônios esteroides em compartimentos no folículo em desenvolvimento. A interação entre os compartimentos da granulosa e da teca, com a consequente produção de estrogênios, torna-se totalmente funcionante com o desenvolvimento antral tardio. Conside- rando o diagrama abaixo, é CORRETO afirmar que a enzima “Z” é a:

AROMATASE.

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2
Q

I - AMENORREIA

Mãe leva filha de 16 anos ao ginecologista por ainda não ter menstruado. À ectoscopia, o médico notou distribuição normal dos pelos genitais e axilares. Ao exame ginecológico, verificou vulva e mamas de aspecto normal e vagina curta. O cariótipo foi solicitado e o resultado foi 46, XX. O diagnóstico é de:

A

Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser.

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3
Q

I - AMENORREIA

Magda Valéria, de 30 anos, procura o seu ginecologista com queixa de amenorreia secundária. Ela se submete ao teste de progesterona que foi negativo. Após estímulo com estrogênio e progestogênio, apresentou sangramento. As dosagens de FSH e LH mostraram níveis elevados. O diagnóstico provável é:

A

Insuficiência ovariana prematura.

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4
Q

II - ANOVULAÇÃO CRÔNICA HIPERANDROGÊNICA

Mariane, 20 anos de idade, virgem, apresenta ciclos espaniomenorreicos, acne e hirsutismo. Ao exame físico, foram identificados: IMC: 37; relação cintura/quadril – RCQ: 0,95; circunferência abdominal: 99 cm; classificação de Ferriman e Gallwey: 12. Nos exames complementares foram encontrados os seguintes achados: ultrassonografia pélvica transabdominal com ovários normais; inversão na relação FSH/LH; TSH, T4 livre e prolactina normais e testosterona aumentada. O teste da progesterona foi positivo. O diagnóstico mais provável é:

A

Anovulação crônica hiperandrogênica.

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5
Q

V - INFERTILIDADE

Disnelane tem 24 anos e está em investigação no ambulatório de infertilidade, pois tenta engravidar há 2 anos sem sucesso. Ela queixa-se de fortes cólicas menstruais que aumentaram de intensidade nos últimos seis meses. O exame ultrassonográfico não apresentou anormalidades. O FSH do terceiro dia do ciclo foi de 3,0 U/L e a histerossalpingografia realizada no oitavo dia do ciclo evidenciou prova de Cotte negativa bilateralmente. O espermograma de seu marido, Jefferson, foi normal. Com base nas informações fornecidas, assinale a alternativa que representa a MELHOR conduta subsequente para a paciente:

A

Laparoscopia.

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6
Q

V - INFERTILIDADE

Paciente de 38 anos de idade, com parceiro fixo e sem anticoncepção há três anos, nunca fez tratamento para infertilidade, refere ciclos menstruais regulares e deseja engravidar. A ultrassonografia pélvica e a histerossalpingografia foram normais. O espermograma do parceiro revela concentração de espermatozoides de 1,1 milhão/ml; morfologia estrita de Kruger baixa e motilidade de espermatozoides progressivos de 12%. Está indicado:

A

Reprodução assistida com FIV.

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7
Q

VI - CLIMATÉRIO

Paciente de 48 anos, submetida à histerectomia total com anexectomia bilateral por endometriose grave há 6 meses, vem à consulta, queixando-se de fogachos e dificuldade nas relações sexuais, porque a vagina está muito seca. Refere ser hiper- tensa controlada, já ter feito cirurgia para apendicite e que sua mãe teve câncer de endométrio. O exame ginecológico está dentro da normalidade, apresentando apenas mucosa vaginal hipotrófica. Qual é o tratamento indicado para melhorar a qualidade de vida da paciente?

A

Estrogênio + progestágeno combinado contínuo.

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8
Q

PLANEJAMENTO FAMILIAR
I - ANTICONCEPÇÃO
IA – PRINCIPAIS MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS

Mulher de 36 anos, ciclos menstruais irregulares, tem um filho de 5 meses o qual amamenta esporadicamente, procura atendimento ginecológico para contracepção. Sabe-se que ela é fumante de 20 cigarros por dia. Qual método anticoncepcional é MAIS BEM indicado?

A

Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel.

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9
Q

PLANEJAMENTO FAMILIAR
I - ANTICONCEPÇÃO
IB - ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA E ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA

Adolescente de 18 anos liga para seu ginecologista referindo que na noite anterior, durante intercurso sexual com seu namorado, rompeu o preservativo. Preocupada, pois se encontrava no 10o dia do ciclo menstrual, fez ducha vaginal. Ao telefone, qual seria a MELHOR orientação para essa adolescente?

A

Prescrever levonorgestrel 1,5 mg, dose única.

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10
Q
III - SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL
São causas comuns de sangramento vaginal na infância, EXCETO:
a) Vulvovaginite.
b) Discrasia sanguínea.
c) Traumatismo.
d) Corpo estranho. 
e) Prolapso uretral.
A

b) Discrasia sanguínea.

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11
Q

III - SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL
Carminha, 57 anos, menopausa aos 51 anos, nega uso prévio e atual de terapia hormonal. Refere dois episó- dios recentes de sangramento vaginal que duraram aproximadamente dois dias cada. O preventivo foi negativo para malignidade, mas revelou atrofia com inflamação. Foi submetida à ultrassonografia transvaginal que eviden- ciou: útero em AVF, 35 cm3 de volume, miométrio heterogêneo devido à presença de dois nódulos hipoecoicos intramurais, localizados em parede anterior e fundo uterino, medindo 7 e 3 cm, respectivamente; eco endometrial heterogêneo, com pequenos cistos de permeio, medindo 8 mm; ovários atróficos, não visualizados. É obesa, diabética e portadora de dislipidemia. Está em uso de cloridrato de metformina 850 mg duas vezes ao dia e sin- vastatina 20 mg/dia. Qual é a MELHOR CONDUTA para a paciente?

A

Indicar histeroscopia.

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12
Q

III- SUA
Gilmara, 45 anos, raça negra e nuligesta comparece à consulta ginecológica. Foi solicitada ultrassonografia transva- ginal que evidenciou nódulo hipoecoico subseroso de 3,0 cm de diâmetro em região fúndica. A paciente é assintomática e apresenta ciclos menstruais regulares. Qual deve ser a conduta?
a) Uso de análogos do GnRH.
b) Uso de pílula anticoncepcional de baixa dosagem.
c) Expectante.
d) Miomectomia.
e) Histerectomia.

A

Expectante.

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13
Q

Jessica, 30 anos, branca, nuligesta, tabagista de 10 cigarros/dia, sem uso de métodos contraceptivos há dois anos, quei- xa-se de dismenorreia intensa e dor pélvica cíclica intermenstrual. O quadro álgico é um verdadeiro tormento, pois seus ciclos menstruais duram em média 8 dias. Ao exame vaginal foi observado nódulo violáceo em fundo de saco, doloroso à mobilização. O diagnóstico mais provável é:

A

Endometriose.

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14
Q

Jenyffer, 25 anos, vida sexual ativa, ciclos menstruais normais, procura seu ginecologista referindo corrimento abundan- te, branco-acinzentado, de odor fétido, que piora após o coito e durante a menstruação. Ao exame especular, presença de corrimento branco acinzentado e pH vaginal de 4,9. Ao toque vaginal: útero de tamanho normal, anexos normais, indolores à mobilização. Durante o exame ginecológico, realizou-se teste de aminas, que foi positivo. O exame microscópico do esfregaço vaginal revelou presença de células-chave. Qual é o provável diagnóstico desta paciente?

A

Vaginose Bacteriana.

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15
Q

Dioneide comparece ao consultório de sua ginecologista para avaliação de rotina. Nega fluxo vaginal patológico ou prurido genital. Ao exame físico, útero intrapélvico, móvel, ovários impalpáveis, conteúdo vaginal fisiológico. O laudo da colpocitologia foi negativo para neoplasia, com Candida sp. na microflora. A MELHOR conduta nesse caso é:

A

Expectante.

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16
Q

Deu entrada no setor de emergência, paciente de 37 anos, Gesta IV, Para II, Aborto II referindo febre há 72 horas e dor em baixo ventre, sem disúria ou polaciúria. A função intestinal encontrava-se preservada. Ao exame, apresentava leucorreia purulenta, dor à mobilização uterina e à palpação dos anexos, massa anexial palpável em fosse ilíaca esquerda de apro- ximadamente 6,5 cm e ausência de irritação peritoneal. O hemograma com 13.500 leucócitos/mm3 e 9% de bastões. USG transvaginal mostrando formação anexial esquerda septada com debris no interior sem líquido livre em fundo de saco de Douglas. A conduta inicial é:

A

Internação e tratamento com antibiótico parenteral e reavaliação em 48 horas.

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17
Q

Paciente de 31 anos refere aparecimento de lesão avermelhada dolorosa em vulva há dois dias. Relata cefaleia, febre alta, astenia e mialgia concomitantes. Ao exame, você evidencia pequenas úlceras coalescentes com base hiperemiada. Há apro- ximadamente um mês coletou sorologias, pois há dois anos apresentou lesão vulvar que foi tratada com antibiótico e deseja gestar. Os resultados foram: anti-HIV negativo; HBSAg negativo; anti-HCV negativo e VDRL 1:2. Com base nas informações do enunciado, você prescreveria:

A

Aciclovir 200 mg, 2 comprimidos, VO, 3x/dia, por 7 dias.

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18
Q

Beatriz, adolescente de 14 anos, ativa sexualmente, procurou atendimento ginecológico com queixa de ardência vulvar importante há uma semana. Referia também dores musculares e febrícula. No exame vulvar observa-se a presença de lesões múltiplas, ulceradas, dolorosas e com fundo purulento. Há associação de linfadenopatia inguinal à esquerda em processo de supuração. Esse quadro clínico é causado pelo agente etiológico denominado:

A

Haemophylus ducreyi.

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19
Q

Diante do comportamento mais liberal em voga na sociedade moderna, justificam-se ações visando minimizar os riscos inerentes às doenças sexualmente transmissíveis. Em relação às infecções genitais femininas pelo papilomavírus humano, recomenda-se prevenção primária para meninas, adolescentes e mulheres jovens. Assinale a alternativa que representa o esquema atual da vacina quadrivalente preconizado pelo Ministério da Saúde:

A

2 doses com intervalos de 6 meses.

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20
Q

Mulher de 32 anos, usuária regular de contraceptivo oral combinado, foi vítima de violência sexual há duas horas e pro- curou a emergência. Ao exame físico, há escoriações e hematomas em região vulvar sem outras alterações. A conduta é:

A

Manter a contracepção em curso e iniciar a profilaxia para IST virais e não virais; encaminhar, para coleta de VDRL, anticorpos marcadores para hepatite, anti-HIV, hemograma e transaminases.

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21
Q

No atendimento da vítima de violência sexual com traumatismo genital deve-se oferecer profilaxia para as IST, com os respectivos medicamentos, EXCETO:

a) Gonorreia; ceftriaxona 500 IM.
b) Clamidíase; azitromicina 1 g VO dose única.
c) Sífilis; penicilina benzatina 2.400.000 UI IM.
d) HIV; Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG).
e) Herpes; aciclovir 400 mg VO 12/12h.

A

E incorreta.

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22
Q

Dona Ivoneide, 60 anos, procurou atendimento ginecológico por queixa de perda de urina aos esforços. Foi submetida a estudo urodinâmico que registrou pressão de perda uretral de 40 cm H2O. Isso caracteriza incontinência urinária por:

A

Deficiência esfincteriana intrínseca; sling.

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23
Q

Gertrudes, 65 anos, procura atendimento médico com queixa de “bola na vagina”. O exame ginecológico mostra os seguintes pontos da classificação POP-Q: Aa = +2, Ba = +2, C = -4, D = -6, Bp = -2, Ap = -2, HG = 4, CP = 3, CVT = 8. Nesse caso, o diagnóstico para o caso é:

A

Prolapso de parede vaginal anterior.

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24
Q

Laizaminelly, 58 anos, menopausada, casada, procura unidade de saúde por apresentar sensação de peso em baixo ventre. Ao exame, constata-se prolapso uterino total com cistocele e retocele acentuadas. A paciente não tem fator de risco cardiovas- cular e não faz uso de nenhum medicamento. Qual é a conduta recomendável nesse caso?

A

A histerectomia vaginal com correção do assoalho pélvico é a alternativa mais indicada nessa situação.

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25
Q

Mulher, 25 anos de idade, G0, ciclos menstruais regulares, não está em uso de nenhuma medicação no momento, vem à consulta queixando-se de dor mamária à direita e de descarga papilar bilateral, seroesverdeada esporádica. Ao exame clínico, não foi constatada descarga papilar, mas identifica-se nódulo com definição pouco precisa de cerca de 5 cm de diâmetro em quadrante superior externo de mama direita. A ultrassonografia identifica imagem ovalada, anecoica e com reforço posterior de 4 cm de diâmetro. A hipótese diagnóstica mais provável e a conduta terapêutica adequada são encontradas na alternativa:

A

Macrocisto mamário; esvaziamento por punção.

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26
Q

Jucineia, 57 anos, com rotinas mamográficas atualizadas para a idade, tabagista, menarca aos 10 anos, G4P4 (PN4; C0) A0, primeira gestação aos 17 anos, menopausa aos 50 anos e com irmã com câncer de mama diagnosticado aos 63 anos de idade, leva à consulta mamografia recente, classificação BI-RADS 5. Assinale a alternativa que define o achado mamográfico e a conduta recomendada neste caso:

A

Altamente sugestivo de malignidade; estudo histopatológico da lesão.

27
Q

Jucineia, 57 anos, foi submetida à setorectomia por carcinoma ductal infiltrante mamário. A biópsia de linfonodo sentinela foi negativa e a congelação mostrou margens livres de tumor maiores que 1 cm na peça cirúrgica. Assinale a alternativa que apresenta o tratamento complementar obrigatório:

A

Radioterapia.

28
Q

Sofia, 22 anos, coitarca aos 16 anos, relata relações sexuais desprotegidas e desconforto no ato sexual. Foi ao ginecologista, que palpou massa em região anexial esquerda. A ultrassonografia transvaginal visualizou aumento do volume de ovário esquerdo à custa de uma formação de conteúdo anecoico, sem debris ou septos, que media 5 cm. A dopplerfluxometria observou fluxo de alta resistência e o CA-125 foi de 18 U/ml. Neste contexto, a MELHOR CONDUTA a ser adotada é:

A

Acompanhamento com ultrassonografia transvaginal.

29
Q

Steffany, de 65 anos, queixa-se de aumento do volume abdominal há 4 meses. Exame abdominal dificultado pela obesi- dade, mas a ultrassonografia evidenciou massa anexial mista (sólido/cística), de cerca de 10 cm e com fluxo aumentado ao Doppler. Qual é o provável diagnóstico?

A

Cistoadenocarcinoma seroso.

30
Q

Cremilda, 44 anos, GIII PIII A0, mora no interior do país em cidade com poucos recursos. Apresentou sangramento anor- mal e identificou-se espessamento endometrial à ultrassonografia transvaginal. Foi realizada biópsia endometrial, cujo laudo histopatológico foi hiperplasia simples de endométrio com atipias. Nesse caso, a conduta mais adequada a ser realizada é:

A

Histerectomia total.

31
Q

Dona Julieta, 73 anos, nuligesta, menopausa aos 57 anos, apresentou sangramento vaginal em pequena quantidade há um mês que parou espontaneamente. O exame especular mostra colo de aspecto normal, para a idade da paciente. Considerando a prevalência, qual das condições abaixo pode ser considerada o diagnóstico mais provável para o quadro apresentado pela paciente?

A

Atrofia endometrial.

32
Q

Maryane, 22 anos, realiza a primeira colpocitologia. Ela tem vida sexual há 4 anos e relata 2 parceiros sexuais nesse período. O exame ginecológico é normal, entretanto o resultado da citologia revela lesão intraepitelial escamosa de alto grau, identificada como NIC II. A conduta mais apropriada para o seguimento dessa paciente é:

A

Realizar colposcopia e biópsia dirigida.

33
Q

Mulher de 47 anos, tabagista, história de múltiplos parceiros sexuais, procura o ambulatório de ginecologia referindo dor pélvica, sangramento vaginal pós-coito e corrimento de odor fétido. Refere nunca ter feito colpocitologia. Ao exame é visuali- zada lesão tumoral e realizada biópsia dirigida por colposcopia. O resultado da biópsia foi de carcinoma de colo. Foi realizada conização, cujo estudo histopatológico revelou invasão com lesão de 2 cm. A MELHOR conduta terapêutica é encontrada na alternativa:

A

Cirurgia de Wertheim-Meigs.

34
Q

Marque a assertiva que apresenta a data provável do parto para paciente com última menstruação em 12/05/2019:
a) 19/02/2020. d) 09/11/2020. b) 18/03/2020. e) 17/02/2020. c) 15/04/2020.

A

A

35
Q

A respeito do diagnóstico de gestação, assinalar a alternativa CORRETA.

a) Com o sonar Doppler, é possível auscultar o BCF na 7a semana de gestação.
b) Com 4 semanas de gestação já é possível diagnosticar a gravidez pela ultrassonografia transvaginal.
c) A presença de movimentação fetal relatada pela paciente confirma a gestação. d) A identificação do sinal de Piskacek confirma gravidez.
e) O aumento do volume uterino é sinal presumível de gestação.

A

b

36
Q

Constituem modificações gravídicas:
I - Aumento na motilidade intestinal.
II - Aumento no tempo de esvaziamento gástrico e hipoatividade de vesícula biliar.
III - Hipermotilidade do trato urinário e polaciúria.
IV - Hemodiluição sanguínea e diminuição na concentração de fibrinogênio.
V - Aumento da atividade da vesícula biliar e hiperatividade urinária.
VI - Aumento da volemia, aumento do débito cardíaco, diminuição da resistência periférica e aumento dos eritrócitos.

A

II e VI

37
Q

Marque a assertiva que apresenta uma vacina que pode ser utilizada durante a gravidez e um exame rotineiro durante o pré-natal:

A

Vacina de hepatite B e sorologia para Lues.

38
Q

Uma gestante no primeiro trimestre de gravidez apresenta exame com IgG e IgM positivos para toxoplasmose. Assinale a conduta mais adequada:

A

Iniciar medicação caso o teste de avidez esteja baixo.

39
Q

Ao realizar a primeira manobra de Leopold-Zweifel, foi observado um polo fetal volumoso, de superfície irregular, resistente, mas redutível. A segunda manobra revelou as pequenas partes fetais orientadas para o lado direito materno. Na terceira manobra, foi apreendido um polo menor que o anterior, liso e consistente. Com estes achados, conclui-se que a situação, a apresentação e a posição fetais são respectivamente:

A

LCE

40
Q

Na apresentação fetal cefálica defletida de primeiro grau, você identificou o ponto de referência voltado para a espinha isquiática direita. Qual é a situação, o ponto de referência e a variedade de posição, respectivamente?

A

Longitudinal, bregma e BDT.

41
Q

O Índice de Bishop avalia fatores determinantes para a progressão ou não do trabalho de parto, não estando incluído entre eles:

a) Dilatação e apagamento do colo.
b) Variedade de posição.
c) Altura da apresentação (DeLee).
d) Posição do colo.
e) Consistência do colo.

A

B

42
Q

Qual das alternativas apresenta a sequência correta dos tempos principais do mecanismo de trabalho de parto?

a) Insinuação, secundamento, restituição e desprendimento.
b) Insinuação, flexão, descida, expulsão e rotação interna das espáduas. c) Insinuação, descida, desprendimento e restituição.
d) Fase latente, fase ativa, período expulsivo e secundamento.
e) Insinuação, assinclitismo, descida, desprendimento e restituição.

A

C

43
Q

No que se refere ao partograma e ao diagnóstico dos partos distócicos, podemos afirmar:
I - A linha de ação deve ser traçada quatro horas após a linha de alerta.
II - A fase ativa prolongada manifesta-se com dilatação progressiva, porém lenta demais, com velocidade inferior a 1 cm por hora, ultrapassando facilmente a linha de alerta e podendo atingir a linha de ação.
III - A parada secundária da dilatação caracteriza-se pela persistência da mesma dilatação, evidenciada por dois toques con- secutivos com intervalo de 2 horas, e também pode atingir as linhas de alerta e de ação.
Qual é a alternativa CORRETA?

A

I , II e III.

44
Q

Parturiente de 38 semanas, 2G 1P normal há 3 anos, em trabalho de parto com 4 contrações em 10 minutos de forte intensidade, conforme evolução assinalada no partograma abaixo. Qual deve ser a atitude do obstetra?

A

Aguardar o parto normal, já que se trata de uma evolução fisiológica do trabalho de parto.

45
Q

Em qual das situações abaixo NÃO estaria indicada a profilaxia na gestante para infecção materno-fetal por Estreptococos do grupo B?

a) Cesárea eletiva com bolsa íntegra.
b) RN com doença neonatal invasiva por estreptococos do grupo B em gestação anterior. c) Bacteriúria na gestação atual por estreptococos do grupo B.
d) Temperatura intraparto > 38oC, em paciente sem pré-natal.
e) Amniorrexe prematura > 18 horas em paciente de 33 semanas.

A

A

46
Q

Adolescente de 31 semanas de gestação comparece à maternidade referindo perda de líquido amniótico há dezesseis horas. Refere dor abdominal e diminuição da movimentação fetal. Ao exame físico, não foi observada saída de líquido ao exame especular, BCF 164 bpm, TAX 38,2oC, dor à palpação abdominal. Neste caso, marque a assertiva que apresenta achado compatível com o diagnóstico de amniorrexe e conduta mais adequada para o caso:

A

Cristalização arboriforme do muco cervical e indução do parto.

47
Q

Gestante de primeiro trimestre refere sangramento intermitente, sanioso, com aspecto de “suco de ameixa”. A palpação abdominal mostra útero aumentado de volume, amolecido, incompatível com a idade gestacional referida. A ultrassonografia mostra imagem de “flocos de neve”. A primeira hipótese diagnóstica deve ser:

A

Doença trofoblástica gestacional.

48
Q

O metotrexate não deve ser utilizado no tratamento da prenhez ectópica quando:

A

Prenhez ectópica rota

49
Q

A doença trofoblástica gestacional, caracterizada por proliferação anormal do trofoblasto, tem uma incidência em torno de 1/10.000. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que é FALSA:

a) A mola parcial tem cariótipo geralmente triploide e feto pode estar presente.
b) A idade materna é importante fator de risco, sendo mais prevalente em mulheres com menos de 18 anos.
c) A mola completa tem cariótipo diploide, na maioria das vezes 46 XX, de origem paterna. d) A mola hidatiforme pode estar associada a pré-eclâmpsia e síndrome HELLP precoces.
e) Os cistos tecaluteínicos não precisam ser excisados quando presentes na mola completa.

A

B

50
Q

A síndrome que acompanha os quadros de placenta prévia é mais frequentemente caracterizada pela:

a) Hipertonia uterina.
b) Hipofibrinogenemia.
c) Hemorragia indolor.
d) Bradicardia fetal.
e) Cólica sem sangramento.

A

c

51
Q

Joana, com 33 semanas, chega à emergência referindo dor intensa no abdome. Ao exame, encontra-se taquicárdica, descorada, com PA 100 x 60 mmHg, com útero de consistência lenhosa, bcf 110 bpm e sangramento escuro vaginal. O prová- vel diagnóstico e conduta seriam:

a) Descolamento prematuro da placenta e cesariana de urgência.
b) Placenta prévia e corticoterapia.
c) Rotura de vasa prévia e cesariana de urgência. d) Rotura uterina e laparotomia exploradora.
e) Rotura do seio marginal e avaliação do bcf.

A

a

52
Q

A profilaxia da aloimunização Rh com imunoglobulina humana anti-D deverá ser feita nas seguintes situações, EXCETO:

a) Parceiro Rh positivo, gestante Rh negativo após realização de amniocentese.
b) Parceiro Rh positivo, gestante Rh negativo após abortamento.
c) Parceiro Rh positivo, gestante Rh negativo após parto de recém-nascido com Rh positivo, se Coombs indireto negativo.
d) Parceiro Rh positivo, gestante Rh negativo após parto de recém-nascido com Rh negativo, se Coombs indireto negativo.
e) Entre 24 e 28 semanas, em gestante Rh negativo com Coombs indireto negativo e com marido Rh positivo.

A

D

53
Q

Tereza, 19 anos, primigesta, inicia pré-natal na 25a semana de gestação. Faz exames: grupo sanguíneo O Rh negativo, Du negativo, Coombs indireto: 1:16. Relata febre, astenia e discreto exantema generalizado em torno da 10a semana de ges- tação, que involuíram espontaneamente. Não procurou atendimento médico à época. Diante do resultado do teste de Coombs indireto, a propedêutica mais indicada é:

a) Repetir o teste de Coombs e, caso haja aumento da titulação, programar interrupção na 28a semana de gestação.
b) Acompanhar o pico de velocidade sistólica máxima com a dopplervelocimetria da artéria cerebral média do feto.
c) Tranquilizar a paciente, visto não haver risco fetal, dado o Du negativo.
d) Providenciar transfusão intravascular em caso de hematócrito fetal < 35%.
e) Administrar corticoide para maturação pulmonar fetal e indicar a interrupção da gestação após 48 horas.

A

b

54
Q

Paciente de 35 semanas, GII PI, chega à emergência referindo cefaleia, náuseas e turvação visual. Ao exame, PA 180 x 110 mmHg, AFU 30 cm, BCF 144 bpm, tônus normal, colo pérvio, apresentação cefálica, bolsa íntegra. Qual é a conduta mais adequada?

a) Cesariana imediata e administrar sulfato de magnésio caso não haja diminuição da pressão após o parto. b) Administrar sulfato de magnésio, metildopa, e cesariana após estabilização da pressão.
c) Administrar sulfato de magnésio, hidralazina venosa, avaliar o bem-estar fetal e induzir o parto. d) Administrar hidralazina e induzir o parto.
e) Administrar nifedipina, avaliar o bem-estar fetal e aguardar trabalho de parto espontâneo.

A

c

55
Q

Em paciente com eclâmpsia, marque a assertiva que apresenta o esquema CORRETO de profilaxia anticonvulsiva e parâmetro que indica intoxicação pela medicação:

a) Gluconato de cálcio 1 g lentamente de ataque e diurese menor que 25 ml/hora.
b) Sulfato de magnésio 4 g venosa lentamente de ataque e ausência de reflexos patelares.
c) Sulfato de magnésio 10 g venosa em bólus de ataque e magnésio sérico de 7 mEq/L. d) Diazepam 10 g intramuscular e diminuição do nível de consciência.
e) Sulfato de magnésio 10 g intramuscular de ataque e reflexos patelares exaltados.

A

b

56
Q

Mulher com 8 semanas de gestação veio à consulta pré-natal trazendo resultado de dosagem de glicemia de jejum de 128 mg/dl. Qual é a conduta mais adequada de acordo com o Ministério da Saúde?

a) Estabelecer o diagnóstico de diabetes prévio à gestação e encaminhar a paciente para tratamento.
b) Solicitar imediatamente o teste oral de tolerância à glicose com 75 g.
c) Solicitar imediatamente a confirmação da medida da glicemia de jejum.
d) Solicitar o teste oral de tolerância à glicemia com 75 g entre a 24a e a 28a semana de gestação. e) Solicitar a confirmação da medida da glicemia de jejum entre a 24a e a 28a semana de gestação.

A

a

57
Q

Para que ocorra a gravidez monocoriônica-monoamniótica, em que período pós-concepção deve ter ocorrido o evento?
a) Entre o 1o e o 2o dia. d) Entre o 7o e o 8o dia. b) Entre o 3o e o 4o dia. e) Entre o 9o e o 10o dia. c) Entre o 5o e o 6o dia.

A

E

58
Q

Na avaliação de um traçado de cardiotocografia, é INCORRETO afirmar:

a) No DIP I, o vale da desaceleração coincide com o pico da contração uterina.
b) No DIP umbilical não existe relação entre o nadir da desaceleração e o pico da contração uterina. c) No DIP I a desaceleração ocorre antes da contração uterina.
d) No DIP II a desaceleração ocorre após o pico da contração uterina.
e) Considera-se como variabilidade as oscilações da linha de base da frequência cardíaca fetal.

A

C

59
Q

Como método de avaliação da vitalidade fetal, pode-se afirmar que na cardiotocografia o principal achado em fetos normais e próximo do termo é:

a) Ocorrência de variabilidade curta, duração maior de 25 batimentos por minuto.
b) Presença de movimentação fetal sem alterações na frequência cardíaca fetal.
c) Ocorrência de acelerações transitórias associadas à movimentação fetal.
d) Presença de variabilidade longa, duração com ciclos de um minuto e amplitude de mais de 25 batimentos por minuto. e) Ocorrência de espicas de DIPs zero.

A

C

60
Q

VVT, 18 anos, possui idade gestacional de 34 semanas e apresenta elevação dos níveis pressóricos. Realizou doppler- fluxometria fetal que mostrou artéria umbilical com índice de resistência de 0,9 e artéria cerebral média com índice de resis- tência de 0,7. Estes achados sugerem:

a) Normalidade.
b) Diminuição da resistência em artéria uterina.
c) Centralização fetal.
d) Risco aumentado de pré-eclâmpsia.
e) Aumento da resistência em artéria cerebral média.

A

C

61
Q

Na propedêutica pelo perfil biofísico fetal são marcadores agudos, EXCETO:

a) Movimentos corpóreos fetais. b) Movimentos respiratórios fetais. c) Alterações na cardiotocografia. d) Tônus fetal.
e) Volume de líquido amniótico.

A

E

62
Q

A aplicação do fórcipe pode ser realizada em qual das situações abaixo descritas?

a) Apresentação pélvica, plano +3 de DeLee, colo dilatado para 8 cm, bolsa íntegra.
b) Apresentação cefálica flutuante, colo dilatado para 10 cm, bolsa íntegra.
c) Apresentação cefálica defletida do 3o grau, variedade mento-pube, plano +4 de DeLee, colo dilatado para 10 cm, bolsa rota.
d) Apresentação cefálica de vértice, OET, plano +3 de DeLee, colo dilatado para 8 cm, bolsa íntegra.
e) Apresentação cefálica defletida de 1o grau, plano -3 de DeLee, colo dilatado para 10 cm, bolsa rota.

A

C

63
Q

Puérpera no 9o dia pós-cesárea por iteratividade procura hospital relatando sensação de mal estar, fraqueza, tonteira, náuseas e febre aferida de 38,5°C, com três episódios nas últimas 48 horas. Ao exame físico, apresenta regular estado geral, está consciente e orientada, hipocorada +/4+, hipo-hidratada +/4+, pressão arterial de 110 × 80 mmHg, frequência cardíaca de 85 bpm, febril (38,9°C), útero doloroso com o fundo situado 4 cm abaixo da cicatriz umbilical, amolecido, acompanhado de saída de loquiação escura e fétida. O diagnóstico CORRETO e o tratamento mais adequado são:

a) Endomiometrite puerperal; ciprofloxacino 500 mg VO 8/8h + cloranfenicol 500 mg VO 8/8h. b) Atonia uterina; 20 UI ocitocina IV 6/6h por 24 horas.
c) Retenção de restos placentários; metilergonovina 0,125 mg VO 8/8h por 3 dias.
d) Endomiometrite puerperal; histerectomia subtotal abdominal.
e) Endomiometrite puerperal; clindamicina 900 mg IV 6/6h + gentamicina 1,5 mg/kg a cada 8 horas até permanecer 72 horas afebril.

A

E

64
Q

G1C1, 18 anos, puérpera de parto cesariana de um feto com prematuridade extrema (25 semanas de gestação), iniciou há duas horas sangramento vaginal abundante, vermelho-vivo. Ao exame: útero hipotônico, subinvoluído e grande quantidade de sangue exteriorizando-se pela vagina. Foi submetida então à massagem uterina vigorosa, reposição volêmica abundante e administração de uterotônicos (ocitocina, ergotamínicos e prostaglandinas) sem resposta satisfatória.
Tendo em vista que a paciente deseja preservar sua fertilidade a qualquer custo, assinale a alternativa que indica a conduta CORRETA.
a) Histerectomia subtotal. d) Sutura de B-Lynch.
b) Compressão da aorta. e) Tamponamento intracavitário com compressas. c) Ligadura das artérias ilíacas externas.

A

D