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III – FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL
- Célula da Teca
LH se liga ao receptor: Colesterol -> hormônios androgênios - Célula da Granulosa
H3 e H4 por meio da AROMATASE produzem hormônios estrogênios
A teoria das duas células, duas gonadotrofinas, afirma que há uma subdivisão e uma atividade de síntese de hormônios esteroides em compartimentos no folículo em desenvolvimento. A interação entre os compartimentos da granulosa e da teca, com a consequente produção de estrogênios, torna-se totalmente funcionante com o desenvolvimento antral tardio. Conside- rando o diagrama abaixo, é CORRETO afirmar que a enzima “Z” é a:
AROMATASE.
I - AMENORREIA
Mãe leva filha de 16 anos ao ginecologista por ainda não ter menstruado. À ectoscopia, o médico notou distribuição normal dos pelos genitais e axilares. Ao exame ginecológico, verificou vulva e mamas de aspecto normal e vagina curta. O cariótipo foi solicitado e o resultado foi 46, XX. O diagnóstico é de:
Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser.
I - AMENORREIA
Magda Valéria, de 30 anos, procura o seu ginecologista com queixa de amenorreia secundária. Ela se submete ao teste de progesterona que foi negativo. Após estímulo com estrogênio e progestogênio, apresentou sangramento. As dosagens de FSH e LH mostraram níveis elevados. O diagnóstico provável é:
Insuficiência ovariana prematura.
II - ANOVULAÇÃO CRÔNICA HIPERANDROGÊNICA
Mariane, 20 anos de idade, virgem, apresenta ciclos espaniomenorreicos, acne e hirsutismo. Ao exame físico, foram identificados: IMC: 37; relação cintura/quadril – RCQ: 0,95; circunferência abdominal: 99 cm; classificação de Ferriman e Gallwey: 12. Nos exames complementares foram encontrados os seguintes achados: ultrassonografia pélvica transabdominal com ovários normais; inversão na relação FSH/LH; TSH, T4 livre e prolactina normais e testosterona aumentada. O teste da progesterona foi positivo. O diagnóstico mais provável é:
Anovulação crônica hiperandrogênica.
V - INFERTILIDADE
Disnelane tem 24 anos e está em investigação no ambulatório de infertilidade, pois tenta engravidar há 2 anos sem sucesso. Ela queixa-se de fortes cólicas menstruais que aumentaram de intensidade nos últimos seis meses. O exame ultrassonográfico não apresentou anormalidades. O FSH do terceiro dia do ciclo foi de 3,0 U/L e a histerossalpingografia realizada no oitavo dia do ciclo evidenciou prova de Cotte negativa bilateralmente. O espermograma de seu marido, Jefferson, foi normal. Com base nas informações fornecidas, assinale a alternativa que representa a MELHOR conduta subsequente para a paciente:
Laparoscopia.
V - INFERTILIDADE
Paciente de 38 anos de idade, com parceiro fixo e sem anticoncepção há três anos, nunca fez tratamento para infertilidade, refere ciclos menstruais regulares e deseja engravidar. A ultrassonografia pélvica e a histerossalpingografia foram normais. O espermograma do parceiro revela concentração de espermatozoides de 1,1 milhão/ml; morfologia estrita de Kruger baixa e motilidade de espermatozoides progressivos de 12%. Está indicado:
Reprodução assistida com FIV.
VI - CLIMATÉRIO
Paciente de 48 anos, submetida à histerectomia total com anexectomia bilateral por endometriose grave há 6 meses, vem à consulta, queixando-se de fogachos e dificuldade nas relações sexuais, porque a vagina está muito seca. Refere ser hiper- tensa controlada, já ter feito cirurgia para apendicite e que sua mãe teve câncer de endométrio. O exame ginecológico está dentro da normalidade, apresentando apenas mucosa vaginal hipotrófica. Qual é o tratamento indicado para melhorar a qualidade de vida da paciente?
Estrogênio + progestágeno combinado contínuo.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
I - ANTICONCEPÇÃO
IA – PRINCIPAIS MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
Mulher de 36 anos, ciclos menstruais irregulares, tem um filho de 5 meses o qual amamenta esporadicamente, procura atendimento ginecológico para contracepção. Sabe-se que ela é fumante de 20 cigarros por dia. Qual método anticoncepcional é MAIS BEM indicado?
Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
I - ANTICONCEPÇÃO
IB - ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA E ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA
Adolescente de 18 anos liga para seu ginecologista referindo que na noite anterior, durante intercurso sexual com seu namorado, rompeu o preservativo. Preocupada, pois se encontrava no 10o dia do ciclo menstrual, fez ducha vaginal. Ao telefone, qual seria a MELHOR orientação para essa adolescente?
Prescrever levonorgestrel 1,5 mg, dose única.
III - SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL São causas comuns de sangramento vaginal na infância, EXCETO: a) Vulvovaginite. b) Discrasia sanguínea. c) Traumatismo. d) Corpo estranho. e) Prolapso uretral.
b) Discrasia sanguínea.
III - SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL
Carminha, 57 anos, menopausa aos 51 anos, nega uso prévio e atual de terapia hormonal. Refere dois episó- dios recentes de sangramento vaginal que duraram aproximadamente dois dias cada. O preventivo foi negativo para malignidade, mas revelou atrofia com inflamação. Foi submetida à ultrassonografia transvaginal que eviden- ciou: útero em AVF, 35 cm3 de volume, miométrio heterogêneo devido à presença de dois nódulos hipoecoicos intramurais, localizados em parede anterior e fundo uterino, medindo 7 e 3 cm, respectivamente; eco endometrial heterogêneo, com pequenos cistos de permeio, medindo 8 mm; ovários atróficos, não visualizados. É obesa, diabética e portadora de dislipidemia. Está em uso de cloridrato de metformina 850 mg duas vezes ao dia e sin- vastatina 20 mg/dia. Qual é a MELHOR CONDUTA para a paciente?
Indicar histeroscopia.
III- SUA
Gilmara, 45 anos, raça negra e nuligesta comparece à consulta ginecológica. Foi solicitada ultrassonografia transva- ginal que evidenciou nódulo hipoecoico subseroso de 3,0 cm de diâmetro em região fúndica. A paciente é assintomática e apresenta ciclos menstruais regulares. Qual deve ser a conduta?
a) Uso de análogos do GnRH.
b) Uso de pílula anticoncepcional de baixa dosagem.
c) Expectante.
d) Miomectomia.
e) Histerectomia.
Expectante.
Jessica, 30 anos, branca, nuligesta, tabagista de 10 cigarros/dia, sem uso de métodos contraceptivos há dois anos, quei- xa-se de dismenorreia intensa e dor pélvica cíclica intermenstrual. O quadro álgico é um verdadeiro tormento, pois seus ciclos menstruais duram em média 8 dias. Ao exame vaginal foi observado nódulo violáceo em fundo de saco, doloroso à mobilização. O diagnóstico mais provável é:
Endometriose.
Jenyffer, 25 anos, vida sexual ativa, ciclos menstruais normais, procura seu ginecologista referindo corrimento abundan- te, branco-acinzentado, de odor fétido, que piora após o coito e durante a menstruação. Ao exame especular, presença de corrimento branco acinzentado e pH vaginal de 4,9. Ao toque vaginal: útero de tamanho normal, anexos normais, indolores à mobilização. Durante o exame ginecológico, realizou-se teste de aminas, que foi positivo. O exame microscópico do esfregaço vaginal revelou presença de células-chave. Qual é o provável diagnóstico desta paciente?
Vaginose Bacteriana.
Dioneide comparece ao consultório de sua ginecologista para avaliação de rotina. Nega fluxo vaginal patológico ou prurido genital. Ao exame físico, útero intrapélvico, móvel, ovários impalpáveis, conteúdo vaginal fisiológico. O laudo da colpocitologia foi negativo para neoplasia, com Candida sp. na microflora. A MELHOR conduta nesse caso é:
Expectante.
Deu entrada no setor de emergência, paciente de 37 anos, Gesta IV, Para II, Aborto II referindo febre há 72 horas e dor em baixo ventre, sem disúria ou polaciúria. A função intestinal encontrava-se preservada. Ao exame, apresentava leucorreia purulenta, dor à mobilização uterina e à palpação dos anexos, massa anexial palpável em fosse ilíaca esquerda de apro- ximadamente 6,5 cm e ausência de irritação peritoneal. O hemograma com 13.500 leucócitos/mm3 e 9% de bastões. USG transvaginal mostrando formação anexial esquerda septada com debris no interior sem líquido livre em fundo de saco de Douglas. A conduta inicial é:
Internação e tratamento com antibiótico parenteral e reavaliação em 48 horas.
Paciente de 31 anos refere aparecimento de lesão avermelhada dolorosa em vulva há dois dias. Relata cefaleia, febre alta, astenia e mialgia concomitantes. Ao exame, você evidencia pequenas úlceras coalescentes com base hiperemiada. Há apro- ximadamente um mês coletou sorologias, pois há dois anos apresentou lesão vulvar que foi tratada com antibiótico e deseja gestar. Os resultados foram: anti-HIV negativo; HBSAg negativo; anti-HCV negativo e VDRL 1:2. Com base nas informações do enunciado, você prescreveria:
Aciclovir 200 mg, 2 comprimidos, VO, 3x/dia, por 7 dias.
Beatriz, adolescente de 14 anos, ativa sexualmente, procurou atendimento ginecológico com queixa de ardência vulvar importante há uma semana. Referia também dores musculares e febrícula. No exame vulvar observa-se a presença de lesões múltiplas, ulceradas, dolorosas e com fundo purulento. Há associação de linfadenopatia inguinal à esquerda em processo de supuração. Esse quadro clínico é causado pelo agente etiológico denominado:
Haemophylus ducreyi.
Diante do comportamento mais liberal em voga na sociedade moderna, justificam-se ações visando minimizar os riscos inerentes às doenças sexualmente transmissíveis. Em relação às infecções genitais femininas pelo papilomavírus humano, recomenda-se prevenção primária para meninas, adolescentes e mulheres jovens. Assinale a alternativa que representa o esquema atual da vacina quadrivalente preconizado pelo Ministério da Saúde:
2 doses com intervalos de 6 meses.
Mulher de 32 anos, usuária regular de contraceptivo oral combinado, foi vítima de violência sexual há duas horas e pro- curou a emergência. Ao exame físico, há escoriações e hematomas em região vulvar sem outras alterações. A conduta é:
Manter a contracepção em curso e iniciar a profilaxia para IST virais e não virais; encaminhar, para coleta de VDRL, anticorpos marcadores para hepatite, anti-HIV, hemograma e transaminases.
No atendimento da vítima de violência sexual com traumatismo genital deve-se oferecer profilaxia para as IST, com os respectivos medicamentos, EXCETO:
a) Gonorreia; ceftriaxona 500 IM.
b) Clamidíase; azitromicina 1 g VO dose única.
c) Sífilis; penicilina benzatina 2.400.000 UI IM.
d) HIV; Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG).
e) Herpes; aciclovir 400 mg VO 12/12h.
E incorreta.
Dona Ivoneide, 60 anos, procurou atendimento ginecológico por queixa de perda de urina aos esforços. Foi submetida a estudo urodinâmico que registrou pressão de perda uretral de 40 cm H2O. Isso caracteriza incontinência urinária por:
Deficiência esfincteriana intrínseca; sling.
Gertrudes, 65 anos, procura atendimento médico com queixa de “bola na vagina”. O exame ginecológico mostra os seguintes pontos da classificação POP-Q: Aa = +2, Ba = +2, C = -4, D = -6, Bp = -2, Ap = -2, HG = 4, CP = 3, CVT = 8. Nesse caso, o diagnóstico para o caso é:
Prolapso de parede vaginal anterior.
Laizaminelly, 58 anos, menopausada, casada, procura unidade de saúde por apresentar sensação de peso em baixo ventre. Ao exame, constata-se prolapso uterino total com cistocele e retocele acentuadas. A paciente não tem fator de risco cardiovas- cular e não faz uso de nenhum medicamento. Qual é a conduta recomendável nesse caso?
A histerectomia vaginal com correção do assoalho pélvico é a alternativa mais indicada nessa situação.
Mulher, 25 anos de idade, G0, ciclos menstruais regulares, não está em uso de nenhuma medicação no momento, vem à consulta queixando-se de dor mamária à direita e de descarga papilar bilateral, seroesverdeada esporádica. Ao exame clínico, não foi constatada descarga papilar, mas identifica-se nódulo com definição pouco precisa de cerca de 5 cm de diâmetro em quadrante superior externo de mama direita. A ultrassonografia identifica imagem ovalada, anecoica e com reforço posterior de 4 cm de diâmetro. A hipótese diagnóstica mais provável e a conduta terapêutica adequada são encontradas na alternativa:
Macrocisto mamário; esvaziamento por punção.