PEDIATRIA Flashcards

1
Q

Sabe-se que o leite de vaca tem o triplo da concentração de proteínas em relação ao leite humano. A partir de tal conceito, você diria que esse fato, para a alimentação de um recém-nascido da nossa espécie, é:

a) Bom, pois se trata de uma fase de crescimento acelerado, quando a necessidade proteica é muito grande.
b) Ruim, pois há sobrecarga de solutos para um rim imaturo, baixa digestibilidade e grande potencial alergênico.
c) Bom, pois a alta concentração de caseína facilita a digestão do leite de vaca, além de ter altíssimo valor biológico.
d) Ruim, pois o excesso de proteínas favorece a proliferação de bactérias patogênicas no trato gastrointestinal.

A

B

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2
Q

Para um recém-nascido a termo, com peso adequado e sem qualquer alteração clínica, qual a melhor conduta em relação à alimentação?
a) Aleitamento materno exclusivo, sob livre demanda, desde a sala de parto até os seis meses de vida, quando se suspende a
amamentação e se inicia a alimentação complementar.
b) Aleitamento materno exclusivo, sob livre demanda, desde a sala de parto até os quatro meses de vida, quando se inicia a
alimentação complementar, sendo desnecessária a suplementação de ferro.
c) Aleitamento materno exclusivo, acrescido somente de polivitamínicos e ferro, da sala de parto até os 12 meses de vida, quando
se inicia a alimentação complementar.
d) Aleitamento materno exclusivo, sob livre demanda, desde a sala de parto até os seis meses de vida, quando se inicia a alimentação complementar, mantendo, contudo, a amamentação até a criança completar, no mínimo, dois anos de idade.

A

D

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3
Q

Puérpera chega ao P.S. com seu filho de três dias de vida, desesperada, gritando que “o bebê não para de chorar, meu peito está todo ferido e o meu leite, uma água amarela, não está sustentando a criança”. Após verificar que não há qualquer alteração na história do pré-natal e do parto, e não se observarem anormalidades ao exame do recém-nascido, exceto perda de 5% em relação ao peso de nascimento, você, corretamente:

a) Orienta a mãe a complementar a dieta com fórmula infantil enquanto espera que o leite materno adquira características de leite maduro.
b) Orienta a mãe a complementar a dieta com fórmula infantil acrescida de óleo, pesando diariamente o RN, até a recuperação do peso do nascimento.
c) Orienta a mãe a manter a amamentação de maneira exclusiva, avaliando a pega e a posição, além de explicar que o colostro é fundamental para a saúde do RN.
d) Deixa o RN em observação hospitalar por, pelo menos, uma semana para avaliar a evolução ponderal que se encontra na faixa de alerta.

A

C

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4
Q

Você é chamado no berçário para avaliar o caso de uma criança de 36 horas de vida cuja mãe apresenta quadro clínico compatível com herpes labial. Em relação à amamentação, qual a melhor conduta?

a) Manter a amamentação ao seio materno, sem qualquer restrição, de forma exclusiva e sob livre demanda.
b) Iniciar complementação com fórmula, pois o vírus passa pelo leite e impede a amamentação ao seio.
c) Manter a nutrição do bebê com o leite da própria mãe, obtido através de ordenha e não através da amamentação direta no seio.
d) Se a mãe não apresentar lesões na mama, manter a amamentação, recomendando à mãe que lave bem as mãos e cubra as lesões labiais.

A

D

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5
Q

RN, 15 dias de vida, em aleitamento materno exclusivo, apresenta, desde o final da primeira semana, cerca de seis epi- sódios de evacuações explosivas, com fezes esverdeadas. O peso de nascimento foi de 3.000 g e hoje é de 3.500 g. O restante da história e o exame físico são normais. O melhor a fazer é:

a) Internar para investigar as causas da diarreia aguda que a criança apresenta.
b) Retirar o leite de vaca da dieta materna, por ora.
c) Orientar e tranquilizar a família, pois se trata apenas de reflexo gastrocólico exacerbado.
d) Prescrever antidiarreico e SRO para tratar a possível desidratação.

A

C

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6
Q

Criança de nove meses evoluindo com vômitos constantes por dois dias, seguidos por volumosa diarreia aquosa. O agente etiológico mais provável é:

a) E. coli.
b) Rotavírus.
c) G. lamblia.
d) Shigella.

A

B

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7
Q

Pai leva criança de três anos ao PS devido a quadro de diarreia aguda iniciado há dois dias. Refere que “ele está enjoado e não quer comer”. Ao exame, você observa pré-escolar ativo, bebendo avidamente a água que lhe é oferecida. A FC, os pulsos e a perfusão estão normais; os olhos estão fundos, as mucosas secas e o sinal da prega se desfaz lentamente. Como classificar e tratar essa criança, segundo seu estado de hidratação?

a) Desidratada grave. HV com 100 ml/kg em três horas.
b) Não está desidratada. Soro caseiro e estimular ingestão hídrica em casa.
c) Desidratada. Administrar SRO por via oral na Unidade de Saúde.
d) Desidratada. Administrar SRO por gastróclise, já que a criança não quer comer e a necessidade de reidratação é urgente.

A

C

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8
Q

Lactente de seis meses apresenta, há dois dias, história de febre (chegando a 38,8oC), coriza abundante, no momento amare- lada, tosse seca e irritativa e queda do estado geral. As membranas timpânicas estão hiperemiadas e levemente opacas, sem abaulamento; a orofaringe tem hiperemia difusa. A frequência respiratória é de 43 irpm. O diagnóstico e conduta corretos seriam:

a) Otite média aguda; amoxicilina por 10 dias.
b) Resfriado comum; soro fisiológico nasal, antipiréticos e aumento da ingestão hídrica.
c) Resfriado comum; antipiréticos, expectorantes e anti-inflamatórios não hormonais.
d) Faringoamigdalite bacteriana; penicilina benzatina em dose única.

A

B

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9
Q

O dado clínico mais específico para o diagnóstico de otite média aguda é:

a) O abaulamento da membrana timpânica.
b) A opacificação com hiperemia da membrana timpânica.
c) A hiperemia da membrana timpânica.
d) Febre alta com opacificação da membrana timpânica.

A

A

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10
Q

Qual é a história clínica da sinusite bacteriana aguda na infância?
a) Resfriado comum que dura pelo menos três dias e evolui com coriza amarelada ou esverdeada.
b) Resfriado comum que evolui com cefaleia e coriza amarela ou esverdeada.
c) Resfriado comum arrastado que evolui por cerca de duas semanas, com intensificação dos sintomas, principalmente
da tosse.
d) Resfriado comum que evolui com secreção nasal fétida e purulenta, geralmente unilateral.

A

C

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11
Q

Escolar vem apresentando, há cerca de 48 horas, quadro de febre alta e odinofagia intensa. No exame, percebe-se exsudato purulento sobre as amígdalas, além de linfonodo cervical de 3 cm de diâmetro, único, doloroso, em cadeia cervical anterior. O restante do exame clínico não mostra alterações. O achado hematológico esperado neste caso é:

a) Leucocitose com linfocitose atípica.
b) Leucopenia com eosinofilia.
c) Leucopenia com linfocitose atípica.
d) Leucocitose com neutrofilia.

A

D

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12
Q

Adolescente de 14 anos com história de faringoamigdalite há quatro dias, tratada com anti-inflamatório, evolui com disfagia intensa, sialorreia, febre alta e dificuldade de abrir a boca. Considerando a principal hipótese diagnóstica, o melhor procedimento, dentre os abaixo, é:

a) Penicilina benzatina imediatamente, com observação por seis horas na emergência.
b) Tratamento ambulatorial com amoxicilina por 10 dias, com orientação para retorno se piorar.
c) Internação hospitalar para observação clínica por, pelo menos, 24 horas.
d) Antibioticoterapia e drenagem.

A

D

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13
Q

Lactente de 18 meses é trazido pela mãe à emergência por estar “chorando rouco e com tosse de cachorro” há 24h. Há três dias, havia iniciado quadro de febre baixa, coriza e obstrução nasal. No momento, a criança apresenta estridor em repouso, bom estado geral e FR = 30 irpm. O diagnóstico mais provável e a melhor conduta são, respectivamente:

a) Epiglotite aguda; nebulização com adrenalina.
b) Laringotraqueíte viral; nebulização com adrenalina e administração de corticoide.
c) Laringotraqueíte viral; somente vaporização.
d) Epiglotite aguda; internação, intubação e ATB parenteral.

A

B

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14
Q

Há algumas horas, pré-escolar de três anos vem apresentando febre alta, estridor em repouso, dificuldade para respirar e toxemia. Não tomou nenhuma vacina do calendário básico, pois a mãe “achou que não era necessário”. A criança adota uma postura característica, com braços afastados apoiados sobre a maca em que está sentada, hiperextensão cervical e protrusão anterior de mandíbula e língua. Qual a medida imediata que deve ser tomada?

a) Intubação traqueal.
b) Punção venosa profunda.
c) Radiografia lateral do pescoço.
d) Nebulização com adrenalina.

A

A

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15
Q

Há três dias, criança de quatro anos recebeu diagnóstico de pneumonia bacteriana, tendo sido prescrito amoxicilina e orientado retorno para reavaliação em sete dias ou em caso de piora. Hoje, o pré-escolar retorna ao ambulatório com FR = 52 irpm, tiragem subcostal e temperatura axilar de 39,3oC. O principal motivo para interná-la seria:

a) A temperatura.
b) A FR.
c) A tiragem subcostal.
d) Não há motivos para internar a criança.

A

C

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16
Q

Lactente masculino, quatro meses, apresenta coriza, tosse, obstrução nasal e febre baixa há dois dias. Hoje a mãe da criança notou que “o peito dele está chiando e ele não está respirando direito”. Ao exame, você observa criança em BEG, ativa, reativa, porém com FR = 75 irpm e roncos e sibilos difusos à ausculta pulmonar. SatO2 = 88%. Qual o diagnóstico provável e a melhor conduta?

a) Bronquiolite viral; oxigênio e hidratação.
b) Bronquiolite viral; oxigênio, hidratação, nebulização com salbutamol e corticoide IM.
c) Asma leve; nebulização com salbutamol.
d) Asma leve; nebulização com salbutamol e corticoide IM.

A

A

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17
Q

Lactente, 45 dias de vida, retorna ao hospital onde nasceu porque há 11 dias está apresentando “tosse intensa, chegando a vomitar”. Nasceu de parto vaginal, sem intercorrências no berçário, havendo relato de conjuntivite iniciada aos sete dias de vida. O hemograma mostra eosinofilia. Ao exame: criança em BEG, ativa, reativa; FR = 65 irpm, sem tiragem, gemência ou cianose. Qual o provável agente etiológico?

a) Estreptococo do grupo B.
b) Pneumococo.
c) Chlamydophila pneumoniae.
d) Chlamydia trachomatis.

A

D

18
Q

A fase de maior crescimento extrauterino é:

a) Primeiro ano de vida.
b) Segundo ano de vida.
c) Pré-escolar.
d) Escolar.

A

A

19
Q

Lactente de um ano é levado ao posto de saúde pela mãe, que refere que seu filho nasceu com 3.500 g e 50 cm. Considerando o crescimento normal durante o primeiro ano de vida, o peso e estatura esperados neste momento são, respectivamente:

a) 10.500 g; 95 cm. c) 10.500 g; 75 cm.
b) 7.000 g; 75 cm. d) 7.000 g; 95 cm.

A

C

20
Q

Menino de quatro anos, HIV positivo sem tratamento antirretroviral, vem ao ambulatório após um ano ausente, com peso de 9,4 kg (abaixo do escore-Z -3) e altura de 89 cm (abaixo do escore-Z -3). IMC = 11,9 kg/m2 (abaixo do escore-Z -3). Segundo o Ministério da Saúde, o que esta criança apresenta?

a) Magreza e baixa estatura.
b) Magreza acentuada e muito baixa estatura.
c) Baixo peso e magreza acentuada.
d) Muito baixo peso e magreza.

A

B

21
Q

Ao examinar uma criança com um quadro grave de desnutrição, você observa inúmeras lesões descamativas na pele, cabelos descoloridos, edema generalizado, subcutâneo relativamente preservado, apatia e fígado aumentado e doloroso à palpação. Qual é a provável forma clínica de desnutrição e o que fazer imediatamente?

a) Kwashiorkor. Internar e iniciar dieta hipercalórica e hiperproteica o quanto antes.
b) Kwashiorkor. Internar, identificar e tratar distúrbios hidroeletrolíticos e possíveis infecções.
c) Marasmo. Internar e iniciar dieta hipercalórica e hiperproteica o quanto antes.
d) Marasmo. Internar, repondo eletrólitos e sais minerais, além de prescrever dieta normocalórica e normoproteica.

A

B

22
Q

Uma pré-escolar de três anos tem índice de massa corporal acima do escore Z 3. Segundo o Ministério da Saúde, essa criança apresenta:

a) Peso elevado para idade.
b) Sobrepeso.
c) Obesidade.
d) Obesidade grave.

A

C

23
Q

Menina de seis anos é levada ao ambulatório pela mãe, preocupada, pois “ela é muito pequena e magrinha”. O exame físico da criança é normal, com P = 19 kg (p15-p50) e E = 104 cm (< p3). Pode-se afirmar que:

a) A criança tem baixa estatura e deve ser investigada com dosagem de hormônios tireoidianos.
b) Os dados antropométricos são normais, não havendo necessidade de investigação adicional.
c) Os dados antropométricos são normais, mas, devido à queixa materna, a criança deve ser investigada quanto à baixa estatura.
d) A criança apresenta baixa estatura, devendo ser acompanhada ambulatorialmente para avaliar sua velocidade de crescimento.

A

D

24
Q

Menina de 11 anos apresenta ausência de pelos pubianos e mamas pouco desenvolvidas, observando-se apenas um broto subareolar. Você espera que a menarca:

a) Já tenha ocorrido.
b) Ocorra em um ano, no máximo.
c) Ocorra, em média, em dois anos a dois anos e meio.
d) Ocorra em até oito anos.

A

C

25
Q

RN prematuro, PIG, microcéfalo, apresenta calcificações periventriculares à TC de crânio. A principal hipótese diagnóstica é:

a) CMV.
b) Sífilis.
c) Rubéola.
d) Toxoplasmose.

A

A

26
Q

Adolescente de 12 anos dá à luz uma criança de 3.000 g e 50 cm, com PC = 35 cm, assintomático, após gestação de 39 semanas na qual não fez pré-natal. Na admissão para o parto, colheu VDRL, que foi de 1:16. Qual é a melhor conduta para o RN?

a) Colher VDRL; se < 1:16, acompanhar clinicamente.
b) Rastrear com VDRL, hemograma, radiografia de ossos longos e punção lombar; tratar com penicilina independentemente dos resultados.
c) Rastrear para sífilis congênita e iniciar tratamento com penicilina somente se o liquor evidenciar alterações.
d) Acompanhar clinicamente; se permanecer assintomático, manter seguimento ambulatorial de rotina.

A

B

27
Q

As cardiopatias mais frequentes na síndrome da rubéola congênita são:

a) EAP e CIV.
b) PCA e EAP.
c) PCA e CIV.
d) CIA e PCA.

A

PCA e EAP.

28
Q

Gestante de 16 anos apresenta, no primeiro trimestre de gestação, sorologia positiva para toxoplasmose (IgM e IgG). Não retorna para seguimento pré-natal e, com 37 semanas de gestação, dá à luz, por parto vaginal, RN sem qualquer alteração clínica evidente. A sorologia do RN é positiva para toxoplasmose (IgM e IgG). O procedimento a ser adotado é:

a) Acompanhamento clínico, pois o RN está assintomático.
b) Colher sorologias seriadas, iniciando tratamento somente se a titulação for ascendente.
c) Rastrear o RN e iniciar sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico independentemente dos resultados, visto que o diagnóstico de toxoplasmose congênita já se confirmou.
d) Rastrear o RN e iniciar tratamento com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico apenas se houver alterações liquóricas ou coriorretinite.

A

C

29
Q

RN, 30 semanas de idade gestacional, nascido de parto vaginal, inicia quadro de gemência, cianose e tiragem subcostal ainda na sala de parto. Na história pré-natal, não há relato de qualquer intercorrência significativa. O líquido amniótico era claro e inodoro. Ao exame, você observa FR = 75 irpm, além dos sinais de desconforto respiratório já mencionados. A radiografia de tórax evidencia infiltrado bilateral com aspecto de “vidro moído”. Pode-se afirmar que:
a) Trata-se de DMH e deve-se prescrever surfactante imediatamente.
b) Trata-se de PNM e deve-se prescrever antibióticos.
c) Pode-se tratar tanto de DMH como de PNM; deve-se, portanto, fazer rastreamento para infecção, iniciar antibioticoterapia
e considerar o uso de surfactante.
d) Pode-se tratar tanto de DMH como de PNM; deve-se, portanto, aguardar exames de rastreamento para definir a conduta.

A

C

30
Q

Você é chamado no alojamento conjunto às 4h da manhã para avaliar um RN a termo de 2h de vida com peso ao nascimento de 3.850 g. Segundo o relato da mãe, ele está “mamando pouco, respirando rápido e ficando roxinho”. Ao exame, chama atenção a FR de 85 irpm sem outros sinais de desconforto respiratório. Ao ler a história do parto, você percebe que o líquido amniótico era meconial espesso, mas não houve necessidade de manobras de reanimação neonatal e o Apgar foi de 9/10. A radiografia de tórax mostra derrame pleural discreto à direita, além de evidências de aumento de líquido no parênquima pulmonar. O diagnóstico mais provável e a conduta adequada são, respectivamente:

a) Taquipneia transitória. Internar na UTI e oferecer oxigênio suplementar.
b) Taquipneia transitória. Internar na UTI, rastrear para infecção e fazer intubação orotraqueal imediata.
c) Síndrome de aspiração meconial. Internar na UTI, rastrear para infecção, intubar e iniciar ATB.
d) Síndrome de aspiração meconial. Internar na UTI e oferecer somente oxigênio suplementar.

A

A

31
Q

A síndrome de aspiração meconial ocorre principalmente em recém-nascidos:

a) A termo.
b) Prematuros e a termo.
c) A termo e pós-termo.
d) Prematuros e pós-termo.

A

C

32
Q

Qual achado, dentre os abaixo, sugere a presença de icterícia não fisiológica?

a) BT: 5 mg/dl.
b) Aumento diário no nível de BT de 2 mg/dl.
c) Aparecimento de icterícia com 72h de vida.
d) Aumento de bilirrubina direta.

A

D

33
Q

RN, 46 horas de vida, apresenta icterícia, percebida pela mãe, há cerca de seis horas. A criança se mostra ativa e vigorosa durante a amamentação ao seio. Não há alterações ao exame físico, além de icterícia. A BT colhida foi de 7 mg/dl (BI = 6,1 mg/dl) e o hematócrito de 50%. Como proceder agora?

a) Internar na UTI, pois provavelmente se trata de hemólise.
b) Manter observação clínica, mas suspender imediatamente o aleitamento materno.
c) Manter observação clínica, pois provavelmente se trata de icterícia fisiológica.
d) Iniciar investigação clínica, pois a icterícia no período neonatal sempre indica a presença de uma condição mórbida subjacente.

A

C

34
Q

RN com 20 dias de vida apresenta colúria e acolia fecal. Ao exame, apresenta icterícia intensa e hepatomegalia. A BT é de 22 mg/dl, com BD = 20,5 mg/dl. Sabendo-se que não houve intercorrências no pré-natal e as sorologias maternas foram todas negativas, pode-se afirmar que:

a) A icterícia é colestática, devendo-se investigar, imediatamente, a possibilidade de atresia de vias biliares.
b) Pode ser icterícia pelo leite materno, devendo-se internar o RN e suspender o aleitamento por ora.
c) A icterícia é provavelmente por hemólise, devendo-se internar o RN e fazer exsanguineotransfusão urgente.
d) Pode ser colestática com componente de hemólise, devendo-se internar o RN para investigação detalhada.

A

A

35
Q

Pré-escolar, quatro anos de idade, chega ao PS com história de coriza e tosse seca há três dias. Apresenta-se levemente des- nutrido, porém em bom estado geral. Afebril. Seu cartão vacinal está completo até os dois anos de idade. A melhor conduta é:

a) Não aplicar nenhuma vacina, pois a criança é desnutrida e apresenta doença febril.
b) Não aplicar nenhuma vacina até ter certeza de que não se trata de um imunodeprimido.
c) Aplicar penta, VOP e tríplice viral.
d) Aplicar DTP, VOP e varicela.

A

D

36
Q

Lactente de cinco meses de vida, aparentemente hígido, é trazido à Unidade de Saúde para vacinação. Os dados de que você dispõe evidenciam que não houve qualquer intercorrência, até o momento, na vida da criança, tendo a mesma sido adotada logo após o nascimento. Não tem cartão vacinal e não recebeu qualquer vacina desde a adoção. O exame físico é normal e a criança tem cicatriz vacinal em deltoide direito. Como atualizar o cartão vacinal desta criança?

a) Recomendar VIP, antipneumocócica, antimeningocócica e penta.
b) Não aplicar nenhuma vacina enquanto a história pré-natal não estiver completa.
c) Aplicar apenas a vacina antimeningocócica que é a vacina indicada nessa idade.
d) Recomendar VOP, VORH, antipneumocócica, antimeningocócica e penta.

A

A

37
Q

Mãe comparece à emergência acompanhada de criança de seis meses que acabou de receber as vacinas do calendário básico correspondentes à sua idade. Ela está desesperada, pois “logo depois de tomar vacina, o bebê virou o olhinho, ficou todo roxo e se batendo”. Quando essa criança tiver 15 meses de vida, deverá receber a vacina:

a) DT.
b) dT.
c) DTPa.
d) DPT.

A

C

38
Q

Correlacione as colunas:

  1. Sinal de Koplik.
  2. Linfonodomegalia occipital e cervical posterior.
  3. Crise aplásica.
  4. Febre alta que some em crise.
  5. Sinais de Pastia e Filatov.
  6. Polimorfismo regional.
( ) Varicela.
( ) Sarampo.
( ) Escarlatina.
( ) Exantema súbito.
( ) Eritema infeccioso. 
( ) Rubéola.
A

6, 1, 5, 4, 3, 2.

39
Q

Criança de quatro anos, HIV+ e portadora de imunodeficiência grave, inicia quadro de varicela com febre baixa e poucas vesículas na face, tronco e couro cabeludo. A melhor conduta nesse caso é:

a) Tratar ambulatorialmente com aciclovir oral.
b) Internar e administrar IGHAVZ imediatamente.
c) Internar e administrar aciclovir parenteral.
d) Observar, pois a doença está se manifestando de forma branda.

A

C

40
Q

Menino de sete meses apresenta febre sem foco identificado. O exame sumário de urina revela piúria. Em relação à possibilidade de ser uma ITU, qual afirmativa é falsa?

a) A possibilidade é real, mas ainda não se pode afirmar que há infecção urinária confirmada.
b) A possibilidade não deve ser descartada e devem ser iniciados antibióticos imediatamente após coleta da urinocultura.
c) A possibilidade existe e a presença de febre caracteriza essa infecção como uma pielonefrite.
d) A possibilidade existe, mas não se indica o início de antibióticos até que ela esteja confirmada.

A

D

41
Q

Qual(is) exame(s) de imagem está(ão) indicado(s) para a investigação de menina de 18 meses, após confirmar o diagnóstico do primeiro episódio de infecção urinária febril?

a) Urografia excretora e US de rim e vias urinárias.
b) Uretrocistografia miccional e cintigrafia com DMSA.
c) US de rim e vias urinárias.
d) Não há mais indicação de investigação de acordo com os protocolos atuais.

A

D