Preventiva Flashcards

1
Q

Passos para o desenvolvimento de um Projeto Terapêutico Singular na APS

A
  1. Diagnóstico do problema (aspectos sociais, psicológicos e orgânicos)
  2. Definição de metas (negociadas com as pessoas envolvidas)
  3. Divisão de responsabilidades
  4. Reavaliação
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2
Q

Componentes do Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP)

A
  1. Explorando a saúde, a doença e experiência da doença (SIFE)
  2. Entendendo a pessoa como um todo
  3. Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas
  4. Intensificando a relação entre a pessoa e o médico
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3
Q

Vulnerabilidade em saúde: quais os tipos (3)

A

1.** Vulnerabilidade socia**l (aspectos culturais, sociais e econômicos que determinam as oportunidades de acesso a bens e serviços)
2. Vulnerabilidade individual (aspectos biológicos, emocionais, cognitivos, atitudinais e referentes às relações sociais)
3. Vulnerabilidade programática (recursos sociais necessários para a proteção do indivíduo a riscos à integridade e ao bem-estar físico, psicológico e social)

vulnerabilidade em saúde pública: estado de sujeitos e comunidades nos quais a estrutura de vida cotidiana, determinada por fatores históricos ou circunstanciais
momentâneos tem influência negativa sobre os fatores determinantes
e condicionantes de saúde

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4
Q

Quais são os cânceres cujo rastreamento está recomendado de rotina pelo MS?

A
  1. Mama
  2. Colo de útero
  3. Colon e reto
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5
Q

Rastreamento de câncer de mama: idade (MS)

A
  1. 50 aos 69 anos (a cada 2 anos)
  2. se grupo de risco*: a partir dos 35 anos (anual)

Obs: FEBRASGO e SBM indica mamografia anual a partir dos 40 anos

  • Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade;
  • Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária;
  • Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino;
  • Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.
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6
Q

Idade indicada para rastreamento de câncer de cólon e reto? Primeiro exame indicado?

A
  1. a partir de 50 anos
  2. Sangue oculto nas fezes a cada ano (se positivo, fazer colonoscopia)
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7
Q

Rastreamento do câncer de colo uterino

A
  1. 25 a 64 anos (que ja tiveram relação sexual)
  2. Após 2 exames normais consecutivos (a cada ano): fazer a cada 3 anos
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8
Q

SOAP: tipos de planos (P)

A
  1. Plano diagnóstico: testes diagnósticos
  2. Plano terapêutico: indicações para o manejo do problema (medicações, MEV, etc)
  3. Plano de seguimento: estratégias de seguimento longitudinal
  4. Plano de educação em saúde: informações e orientações apresentadas e negociadas com a pessoa
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9
Q

Critérios para um programa de rastreamento

A
  1. Doença relevante (magnitude, transcendência e vulnerabilidade)
  2. História natural da doença bem conhecida
  3. Estágio pré-clínico (assintomático) bem definido (durante o qual a doença possa ser diagnosticada)
  4. Benefício em realizar o tratamento precoce
  5. Exames que detectam a condição clínica no estágio assintomático disponíveis, aceitáveis e confiáveis

  • Magnitude: dimensão coletiva e epiodemiológica do problema em relação a outras doenças (prevalência e incidência)
  • Transcendência: impacto social da doença
  • Vulnerabilidade: capacidade e probabilidade de evitar a doença ou de diagnóstico e tratamento precoce
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10
Q

Princípios doutrinários (éticos) do SUS

A
  1. Universalidade
  2. Integralidade
  3. Equidade
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11
Q
A
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12
Q

Princípios organizativos (diretrizes) do SUS

A
  1. Descentralização político-administrativa
  2. Hierarquização
  3. Regionalização
  4. Participação popular
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13
Q

Etapas do protocolo SPIKES

A
  1. Setting up the intervew
  2. Perception
  3. Invitation
  4. Knowledge
  5. Emotions
  6. Strategy and Summary
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14
Q

Diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica

A
  1. Regionalização e hierarquização (recortes regionais e níveis de atenção)
  2. Territorialização (unidade geográfica de ação descentralizada do SUS)
  3. População adscrita (população presente no território)
  4. Cuidado centrado na pessoa
  5. Resolutividade
  6. Longitudinalidade
  7. Coordenação do cuidado
  8. Ordenação da rede
  9. Participação da comunidade

Obs: os princípios são os mesmo do SUS

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15
Q

O que fez a Política Nacional de Atenção Básica? Quando foi criada?

A
  1. Consolidou e qualificou a ESF como modelo de atenção básica
  2. Estabeleceu novas diretrizes e responsabilidades para os diferentes atores envolvidos na gestão da saúde
  3. Criada em 2006 (no contexto do Pacto pela Saúde)

Edições: 2006, 2011, 2017

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16
Q

Pacto pela saúde: componentes principais

A
  1. Pacto pela vida
  2. Pacto em defesa do SUS
  3. Pacto de gestão
17
Q

A reformulação da PNAB em 2017 define as ____ como estratégia para a organização do SUS e destaca a Atenção Básica como porta de entrada preferencial ao sistema

A

Redes de Atenção à Saúde (RAS)

18
Q

Razão de verossimilhança positiva: como calcular? Qual valor para considerar um bom teste diagnóstico?

A
  1. Verdadeiros-positivos / falsos-positivos (taxa)
  2. Sensibilidade / 1 - especificidade
  3. RV+ >10 : útil para confirmar um diagnóstico
19
Q

Razão de verossimilhança negativa: como calcular? Qual valor mínimo para se considerar um bom teste diagnóstico?

A
  1. Verdadeiros-negativos / falsos-negativos (taxa)
  2. 1 - sensibilidade / especificidade
  3. RV- < 0,1 :
20
Q

Conduta inicial em menores de 15 anos com paralisia flácida

A

Independente da hipótese diagnóstica, deverá haver notificação obrigatória e investigação imediata com a coleta de amostra de fezes em até 14 dias do início do déficit motor

Objetivo: prevenir a circulação do poliovirus selvagem

21
Q

Sarampo: vacinação

A
  1. Primeira dose aos 12 meses com tríplice viral (SCR)
  2. Reforço aos 15 meses com tetraviral (SCR-V)
  3. Para não vacinados até os 29 anos: duas doses com intervalo de 1 mês entre elas
  4. Para não vacinados de 30 a 59 anos: uma dose
22
Q

Profilaxia pós-exposição do sarampo: para quem é como fazer

A
  1. Em indivíduos suscetíveis (não vacinados ou com vacina incompleta) que foram expostos a outro indivíduo com o quadro
  2. Tríplice ou tetraviral em até 72 horas da exposição
  3. Imunoglogulina pode ser alternativa para indivíduos que não podem receber a vacina (agente atenuado), como gestantes, menores de 6 meses, imunocomprometidos
  4. Em casos de surto pode ser dada uma dose zero entre os 6 e 12 meses
23
Q

Conduta após contato indireto (com secreções ou contato em pele íntegra) com animais

A
  1. Lavar com água e sabão (não indicar profilaxia)
  2. Se for com morcego: lavar com água e sabão + fazer profilaxia com soro (soro antirrábico ou imunoglobulina humana antirrábica) e vacina (dias 0, 3, 7 e 14)
24
Q

Conduta após acidente com cão ou gato quando animal com sinais sugestivos de raiva ou não observação por 10 dias

A

Avaliar a gravidade do acidente
1. Se leve: lavar com água e sabão e realizar profilaxia com vacina (dias 0, 3, 7, 14)
2. Se grave: lavar com água e sabão e realizar profilaxia com soro (SAR OU IGHAR) E vacina (dias 0, 3, 7 e 14)

25
Q

Após acidente com cão ou gato, em caso não se indica profilaxia, independente se a exposição for leve ou grave?

A

Quando o animal não possui sinais sugestivos de raiva e permanece saudável após 10 dias de observação

26
Q

Acidente com mamífero silvestre (morcego, raposa, macaco, sagui): conduta

A

Lavar com água e sabão e realizar profilaxia com soro e vacina

27
Q

Acidente com mamífero doméstico de interesse econômico (bovinos, equinos, caprinos, suínos e ovinos): conduta

A

Avaliar a gravidade do acidente
1. Se leve: lavar com água e sabão e realizar profilaxia com vacina
2. Se grave: lavar com água e sabão e realizar profilaxia com soro e vacina

28
Q

Quais são os exemplos de um acidente classificado como grave envolvendo animais

A
  1. Mordedura ou arranhadura em mucosas, cabeça, mãos ou pés
  2. Mordeduras ou arranhaduras múltiplas ou extensas, em qualquer região do corpo
  3. Mordeduras ou arranhaduras profundas, mesmo que puntiformes
  4. Lambedura de lesões profundas ou de mucosas, mesmo que intactas
30
Q

Ácido hipúrico urinário: para que serve

A

Avaliar intoxicação por tolueno e xileno

31
Q

Óbito por causa natural ocorrido em estabelecimento de saúde: quem preenche a DO?

A

Médico assistente ou plantonista que acompanha o paciente

Obs: caso não seja possível relacionar o óbito com o quadro clínico registrado, o SVO poderá ser acionado para emissão da DO

32
Q

Óbito por causa natural, ocorrido fora do estabelecimento de saúde, com assistência médica: quem preenche a DO?

A

Médico que cuidava do paciente, após verificar pessoalmente o cadáver, desde que descartada morte violenta ou suspeita, e que consiga estabelecer nexo entre a morte e o estado de saúde do paciente

33
Q

Óbito por causa natural, ocorrido fora do estabelecimento de saúde, sem assistência médica: conduta

A
  1. Encaminhar para SVO
  2. Se local sem SVO: a DO deverá ser fornecida pelos médicos do serviço público de saúde mais próximo do local (na sua ausência, por qualquer médico da localidade)
34
Q

Óbitos por causa externa (violenta e/ou acidental ou suspeita): quem preenche a DO

A
  1. Perito médico do IML após exame necroscópico
  2. Se local sem IML: qualquer médico ou profissional investido pela autoridade judicial ou policial na função de perito legista eventual
36
Q

Funções do CRM (4)

A
  1. Educativa (função ética)
  2. Cartorial (exercício da função a partir de registros no prontuário médico)
  3. Judicante (investigação e punição de infrações éticas por profissionais)
  4. Fiscalizatória (fiscalização da infraestrutura de estabelecimentos de saúde)