Ginecologia Flashcards

1
Q

Sífilis: agente etiológico

A

Treponema pallidum (bactéria gram-negativa)

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2
Q

Sífilis primária (cancro duro): descreva a lesão

A
  1. Úlcera única
  2. Indolor
  3. Fundo limpo
  4. Bordas bem delimitadas
  5. Base endurecida
  6. Rosa avermelhada
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3
Q

Em quais locais podem ocorrer a lesão da sífilis primária (cancro duro)?

A

Períneo, ânus, reto, orofaringe, lábios e mãos

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4
Q

Caracterize a linfadenopatia da sífilis primária (cancro duro)

A
  1. Regional
  2. Unilateral
  3. Múltipla
  4. Indolor
  5. Não supurativa/sem flogismo
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5
Q

Quais são as duas categorias de testes diagnósticos para sífilis?

A

Exames diretos e testes imunológicos

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6
Q

Sífilis: exame direto de escolha para utilização em rotina (MS)

A

Microscopia de campo escuro

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7
Q

Sífilis: quais são os tipos de testes imunológicos?

A

Treponêmico e não-treponêmico

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8
Q

Sífilis: o que são os testes treponêmicos?

A

Detectam anticorpos produzidos pelo indivíduo infectado (geralmente, as imunoglobulinas IgM e IgG) que são específicos contra componentes
celulares do treponema

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9
Q

V ou F: no diagnóstico de sífilis, os anticorpos IgM são detectados tanto como primeira resposta imune humoral pós-infecção quanto durante o período latente e em pacientes com doença tardia. Por esse motivo, somente é recomendado o uso de testes treponêmicos que detectam anticorpos totais (IgG e IgM)

A

Verdadeiro

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10
Q

Sífilis: qual é o primeiro teste imunológico a se tornar reagente?

A

Teste treponêmico

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11
Q

Síflis: em qual teste imunológico existe correlação entre a titulação dos anticorpos treponêmicos
e indicação de doença ativa?

A

Teste não treponêmico

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12
Q

Sífilis: quais os testes treponêmicos disponíveis para o diagnóstico?

A
  1. FTA-Abs
  2. ELISA
  3. Teste rápido treponêmico
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13
Q

Sífilis: o que detectam os testes não treponêmicos?

A

Detectam anticorpos IgM e IgG anticardiolipina não específicos para T.pallidum
- obs: A cardiolipina consiste em material liberado pelas células
humanas danificadas em decorrência da sífilis, e também pelo treponema durante a sua
destruição no organismo

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14
Q

Sífilis: para que são utilizados os testes não treponêmicos?

A

Diagnóstico, monitoramento da resposta ao tratamento e controle de cura

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15
Q

Sífilis: qual o principal tipo de teste não treponêmico?

A

VDRL

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16
Q

Sífilis: como ocorre a titulação dos anticorpos não treponêmicos?

A

Para realizar um teste não treponêmico, são feitas várias diluições da amostra. A última diluição que ainda apresenta reatividade permite determinar o título (ex.: a amostra reagente até a diluição 1:16 corresponde ao título 16)

Os passos da diluição de uma amostra são normalmente executados com fator 2 de diluição. Ou seja, o título 1 (diluição 1:1) significa que a amostra foi analisada pura, isto é, foi testada sem diluição; o título 2 (diluição 1:2) significa que um volume de amostra foi diluído em um mesmo volume de solução tampão; o título 4 (diluição 1:4) significa que um volume da amostra foi diluído
em solução tampão em três vezes o volume de amostra, e assim por diante. Dessa forma, uma amostra com reatividade até a diluição 1:256 possui mais anticorpos do que uma amostra com reatividade até a diluição 1:2

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17
Q

O que é janela imunológica?

A

Período entre a infecção e a detecção do anticorpo

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18
Q

Sífilis: o que fazer quando o exame direto for positivo e os testes imunológicos forem negativos?

A

Uma nova amostra de sangue deverá ser coletada após 15 dias para a repetição do teste de detecção de anticorpos
- obs: isso não deve adiar o tratamento caso o diagnósitco de sífilis seja o mais provável ou o retorno da pessoa ao serviço de saúde não possa ser garantido

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19
Q

Sífilis primária: tempo médio de incubação (entre a contaminação e o surgimento dos primeiros sintomas)

A

3 semanas

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20
Q

Sífilis primária: tempo de duração

A

Entre 2 e 6 semanas

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21
Q

Após o tratamento da sífilis secundária, os testes treponêmicos, na maioria dos casos, permanecem reagentes por toda a vida do usuário, a chamada _____________

A

Cicatriz sorológica

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22
Q

Sífilis: período de latência

A

Ocorre quando não há instituição de tratamento na sífilis primária e secundária. Haverá desaparecimento dos sinais e sintomas de infecção e diminuição de anticorpos não treponêmicos (o que se refletirá na diminuião da sensibilidade dos testes não treponêmicos)

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23
Q

A sífilis latente é considerada recente no _______ ano e tardia após esse período

A

Primeiro

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24
Q

Após o período de latência, que pode durar até 40 anos em alguns casos, a infecção evolui para sífilis terciária, na qual os testes que detectam anticorpos __________ possuem alta sensibilidade; porém, assim como na fase latente, observa-se uma diminuição da sensibilidade dos testes _________

A

treponêmicos
não treponêmicos

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25
Q

V ou F: a neurossífilis pode ocorrer em qualquer estágio do curso natural
da doença não tratada, e não somente na sífilis terciária

A

Verdadeiro

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26
Q

Tratamento da sífilis recente (primária, secundária e latente recente)

A

Benzilpenicilina benzatina
2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo)

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27
Q

Tratamento da sífilis tardia (latente tardia e terciária)

A

Benzilpenicilina benzatina
2,4 milhões UI, IM, 1x por semana por 3 semanas

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28
Q

Herpes genital: agente etiológico

A

Herpes Simples Vírus (HSV)

Tipo 1: mais comum na região oral
Tipo 2: mais comum na região genital

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29
Q

Herpes genital: período médio de incubação

30
Q

Herpes genital: caracterize a lesão

A
  1. Múltiplas
  2. Vesiculares
  3. Base eritematosa
  4. Dolorosas
  5. Conteúdo citrino
31
Q

Herpes genital: evolução das lesões

A

Pápula => vesícula de conteúdo citrino => úlceras arrendondadas => cicatriz

32
Q

Herpes genital: caracterize a linfadenopatia

A
  1. Ocorre em 50% dos casos
  2. Inguinal
  3. Bilateral
  4. Dolorosa
33
Q

Herpes genital: tratamento

A

Aciclovir VO 400mg, 3x ao dia, por 10 dias

35
Q

Cancro mole: agente etiológico

A

Haemophilus ducreyi (gram-negativo)

36
Q

Cancro mole: período médio de incubação

37
Q

Cancro mole: caracterize a lesão

A
  1. Múltiplas
  2. Dolorosas
  3. Borda irregular
  4. Fundo sujo (exsudato purulento e hemorrágico)
  5. Associada a eritema
38
Q

Cancro mole: caracterize a linfadenopatia

A
  1. Inguinal
  2. Dolorosa
  3. Uni ou bilateral
  4. Pode fistulizar por orifício único
39
Q

Cancro mole: tratamento

A

Primeira opção: azitromicina 1g VO

40
Q

Linfogranuloma venéreo: agente etiológico

A

Clamydia trachomatis (sorotipos L1, L2, L3)

bactéria gram-negativa

41
Q

Linfogranuloma venéreo: fases evolutivas

A
  1. Fase de inoculação: pápula, pústula ou úlcera única e indolor (desaparece sem sequelas)
  2. Fase de disseminação linfática: linfadenopatia
  3. Fase de sequelas: fístula, obstrução linfática
42
Q

Linfogranuloma venéreo: caracterize a linfadenopatia

A
  1. Unilateral em 70% dos casos
  2. Dolorosa
  3. Pode fistulizar por múltiplos orifícios

obs: geralmente é o motivo da consulta

43
Q

Linfogranuloma venéreo: tratamento

A

primeira opão: doxiciclina 100mg, 12/12h, VO, 21 dias

44
Q

Donovanose: agente etiológico

A

Klebisiella granulomatis

45
Q

Donovanose: caracterize a lesão

A
  1. Múltiplas (em espelho)
  2. Indolores
  3. Crônica
  4. Borda bem delimitada
  5. Fundo granuloso e friável

muito comum na região perianal e de dobras

46
Q

Na donovanose ______ (ocorre/não ocorre) linfadenopatia

A

Não ocorre

47
Q

Quais úlceras genitais são caracterizadas por lesão única?

A

Sífilis e LGV

48
Q

Quais úlceras genitais são caracterizadas por lesões múltiplas?

A

Herpes genital, cancro mole, donovanose

49
Q

Quais úlceras genitais são caracterizadas por serem lesões dolorosas?

A

Herpes genital e cancro mole

50
Q

Quais úlceras genitais são caracterizadas por possuirem adenopatia que pode fistulizar?

A

Cancro mole (1 orifício) e LGV (múltiplos orifícios)

51
Q

Principal causa de SUA na pós-menopausa

A

Atrofia endometrial

pacientes na pós menopausa: ↓ estrogênio ⇒ fragilidade vascular ⇒ sangramento

52
Q

É considerado espessamento endometrial pós-menopausa quando o endométrio é maior que..

A

5mm (8mm se TRH)

53
Q

Espessura normal do endométrio na menacme

A

Início do ciclo: até 4mm
Fase proliferativa: até 11mm
Fase secretória: até 16mm

54
Q

Terapia de reposição hormonal: quais as 4 principais indicações?

A
  1. Tratamento de fogachos
  2. Tratamento da síndrome genitourinária da menopausa (atrofia urogenital)
  3. Prevenção e tratamento da perda de massa óssea relacionada a menopausa
  4. Menopausa precoce (antes dos 45 anos)
56
Q

Terapia de reposição hormonal: o que é a janela de oportunidade

A

Período no qual o uso de TRH possui mais benefícios e menos riscos
Primeiros 10 anos após o início da menopausa ou antes dos 60 anos

57
Q

Segundo o Consenso Brasileiro de Terapêutica Hormonal do Climatério 2024, qual a melhor via de administração da terapia hormonal

A

Via não oral é a preferência
Transdérmica: não interfere no triglicérides, HLD ou LDL, menor associação com TEV e AVC

58
Q

Qual a melhor terapia de reposição hormonal para mulheres histerectomizadas? E as que possuem útero?

A

Estrogênio isolado para histerectomizadas
Estrogênio + progesterona para mulheres com útero (progesterona atua como proteção endometrial, evitando hiperplasia endometrial)

59
Q

TRH: contraindicações (SOBRAC 2024)

A
  1. Sangramento vaginal inexplicável
  2. Doença hepática descompensada
  3. Antecedente pessoal de câncer estrogênio-dependente (incluindo câncer de mama com ou sem receptor hormonal)
  4. Doença coronariana
  5. AVC
  6. TEV
  7. Alto risco tromboembólico por doença adquirida ou hereditária

Obs: a SOBRAC retirou porfiria, LES e meningioma como contraindicações absolutas

60
Q

SOP: principais apresentações clínicas

A
  1. Ciclos anovulatórios
  2. Hiperandrogenismo
  3. Infertilidade
61
Q

SOP: diagnóstico

A

Critérios de Rotterdam (pelo menos 2 dos 3):
1. Ciclos anovulatórios
2. Hiperandrogenismo (laboratorial ou clínico)
3. Ovários policísticos ao USG

62
Q

Na SOP, a relação LH/FSH costuma ser…

A

> 2

*em paciente normal o FSH geralmente é maior que o LH

63
Q

Principal progesterona com ação anti-androgênica

A

Ciproterona (reduz a ação periférica dos andrógenios)

64
Q

Indicação de polipectomia em mulheres assintomáticas

A
  1. Pólipo >1-1,5cm de diâmetro
  2. Pólipos múltiplos
  3. Pólipo prolapsado pelo colo do útero
  4. Infertilidade
  5. Pólipo em mulher menopausada

*o risco de malignidade do pólipo endometrial na mulher menopausada é maior do que na mulher em pré-menopausa
* Todos os pólipos endometriais sintomáticos devem ser removidos

66
Q

Anticoncepcionais combinados (estrogênio + progesterona): representantes

A
  1. Pilula oral combinada (COC)
  2. Injetável mensal IM
  3. Anel vaginal
  4. Adesivo transdérmico
67
Q

Contraceptivos combinados: principal estrogênio e progesterona utilizado

A
  1. Estrogênio: etinilestradiol
  2. Progesterona: levonorgestrel
68
Q

Período permitido para inserção de DIU (cobre ou mirena) no pós-parto

A
  1. Em até 48h do parto
  2. Após 4 semanas do parto
69
Q

Métodos contraceptivos de progesterona isolada: representantes

A
  1. Pílula de progesterona VO
  2. Injetável trimestral IM
  3. Implante subdérmico
  4. Contracepção de emergência (levonorgestrel VO)
70
Q

De acordo com o Índice de Pearl, qual o melhor método contraceptivo não cirúrgico?

A

Implante subdérmico (IP = 0,05)

implante subdérmico: liberação hormonal (progesterona isolada) é lenta e dura aproximadamente 3 anos (faz parte dos métodos antinconcepcionais reversíveis de longa duração- LARCs)