Cirurgia Flashcards

1
Q

Radiografias obrigatórias em politraumatizados

A
  1. Coluna cervical
  2. Tórax
  3. Pelve
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Sequência rápida de intubação (SRI): etapas

A
  1. Oxigenação
  2. Analgesia (opcional)
  3. Sedação
  4. Relaxamento muscular
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

SRI: principal droga utilizada na analgesia

A

Fentanil

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

SRI: opções de drogas na sedação

A
  1. Etomidato
  2. Propofol
  3. Quetamina
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

SRI: principal droga utilizada para bloqueio muscular

A

Succinilcolina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

IOT: qual a melhor droga para sedação em quadros de broncoespasmo?

A

Quetamina (efeito broncodilatador)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Manobras utilizadas durante a IOT

A
  1. Manobra de Sellick
  2. Manobra de BURP
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

IOT: qual a função da manobra de Sellick? Quando iniciar e parar?

A

Permitir a compressão do esfôfago e evitar broncoaspiração
Iniciar logo após a pré-oxigenação e parar após auscultar o epigástrio e tórax

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

SRI: sequência correta

A
  1. Oxigenar o doente com oxigênio a 100%
  2. Manobras de Sellick e BURP
  3. Administrar um analgésico (ex: fentanil)
  4. Administrar um sedativo (ex: etomidato)
  5. Administrar um bloqueador neuromuscular (ex: succinilcolina)
  6. Intubação por via orotraqueal, com laringoscopia e visualização direta das pregas vocais
  7. Insuflar o balonete
  8. Auscultar o epigástrio e tórax
  9. Interromper a compressão da cartilagem cricoide
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Principais causas de dessaturação em pacientes intubados?

A
  1. Deslocamento do tubo
  2. Obstrução por secreção
  3. Pneumotórax
  4. Falha na técnica ou equipamento
  5. Sedação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Se IOT inviável, qual a primeira conduta?

A

Máscara laríngea ou combitubo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Se IOT inviável e não tenho máscara laríngea ou combitubo, o que fazer?

A

Cricotireoidostomia (cirúrgica em maiores de 12 anos e por punção em menores de 12 anos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Pneumotórax hipertensivo: sinais e sintomas

A
  1. Dor torácica súbita e/ou dispneia
  2. Hipotensão
  3. Hipertimpanismo
  4. Desvio traqueal contralateral ao lado acometido
  5. MV diminuído/abolido
  6. Turgência jugular
  7. Enfisema subcutâneo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Pneumotórax hipertensivo: conduta imediata

A

Toracocentese de alívio (punção

ATLS 10ª ed: 4-5º EI entre a linha axilar anterior e a linha axilar média

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Pneumotórax hipertensivo: conduta definitiva

A

Toracostomia (drenagem em selo d’água), no 5º EI entre a linha axilar anterior e a linha axilar média

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Causa mais comum de pneumotórax hipertensivo?

A

Ventilação mecânica em paciente com lesão pleuropulmonar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Pneumotórax simples

A

Pneumotórax formado por lesão <1/3 do diâmetro da traqueia, sem instabilidade hemodinâmica (não-hipertensivo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Qual a condição para formação de um pneumotórax aberto?

A

Trauma penetrante >2/3 do diâmetro da traqueia (a resistência à entrada de ar será menor na lesão do que pela traqueia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Pneumotórax aberto: o que acontecerá se oclusão completa da lesão?

A

Pneumotórax hipertensivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Pneumotórax aberto: conduta

A
  1. Imediata: curativo de 3 pontas
  2. Definitiva: toracostomia (drenagem em selo d’água) no 5º EI entra a linha axilar anterior e a linha axilar média
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Trauma de baço: sinal sugestivo?

A

Sinal de Kehr

exemplo de dor referida, ou seja, a irritação do diafragma é sinalizada como dor na região supraclavicular esquerda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Trauma de baço: quando é possível tratar clinicamente?

A

Paciente estável + lesão grau I-III + boas condições de observação/intervenção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Trauma de baço: quando realizar esplenectomia?

A

Lesão hilar ou pulverização (graus IV*/V)

  • se estável e com blush arterial é possível realizar angioembolização
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Trauma penetrante em transição toracoabdominal: conduta

A
  1. Videolaparoscopia diagnóstica ou observação clínica seriada
  2. Na ausência de envolvimento de estruturas nobres, somente a rafia das lacerações diafragmáticas (quando presentes) é realizada

  • TC não avalia bem lesões diafragmáticas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Trauma abdominal contuso: órgão mais acometido?

A

Baço

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Trauma abdominal penetrante: órgão mais acometido?

A

Fígado (arma branca)
Delgado (arma de fogo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Trauma hepático: quando é possível tratar clinicamente?

A

Estabilidade + lesão grau I-V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Trauma hepático: quando tratar cirurgicamente?

A

Instabilidade hemodinâmica ou lesão grau VI ou mais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Manobra de Pringle

A

Clampeamento do hilo hepático para controle vascular em sangramentos hepáticos

*hilo hepático: tríade portal (veia porta, artéria hepática e via biliar comum)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

O dueno é em sua maior parte um órgão ___ (peritoneal/retroperitoneal)

A

Retroperitoneal (2ª e 3ª porções)

  • assim como o pâncreas, o duodeno é mais difícil de ser acometido
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Mecanismo clássico de trauma duodenal

A

Acidentes de bicicleta (guidão em abdome superior) ou coide de cavalo em epigástrio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Trauma de duodeno: sinais radiológicos (RC/TC)

A

Gás no retroperitônio (retroperitônio delineando rins)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Quadro clínico clássico de trauma no duodeno

A

Paciente come e vomita (pois o hematoma da parede duodenal vai levar a um afinamento da luz, causando um quadro de obstrução alta)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Trauma duodeno: conduta

A

Pode ser conservadora, de jejum oral por 2 semanas, com dieta por sonda nasoenteral e descompressão gástrica (sonda nasogástrica aberta)
- Se retropneumoperitônio (perfuração): conduta cirúrgica sempre

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Segmento do cólon mais afetado por trauma

A

Transverso (por ser mais anteriorizado e transverso ao abdome)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Trauma abdominal aberto: critérios que devem nortear a decisão cirúrgica

A
  1. Tipo de trauma aberto (arma de fogo ou arma branca)
  2. Existência ou não de instabilidade hemodinâmica
  3. Existência ou não de sinais de irritação peritoneal
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Ferimento abdominal por arma de fogo: conduta

A

Laparotomia (independente se instável ou instável hemodinamicamente)

A exceção descrita é em vítimas estáveis hemodinamicamente, com ferimentos tangenciais, onde o orifício de entrada se encontre no máximo há 10 cm do orifício de saída, que serão passíveis de observação e acompanhamento sem a cirurgia ser automaticamente indicada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

V ou F: ao contrário das feridas por arma de fogo, as ocasionadas por arma branca tem menor probabilidade de causar lesão em vísceras abdominais

A

Verdadeiro

*nos ferimentos por arma branca, o conceito de diferenciar entre vítimas estáveis e instáveis começa a ganhar importância

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Lesão abdominal por arma branca: indicações de laparotomia exploradora

A
  1. Instabilidade hemodinâmica
  2. Evisceração
  3. Sinais de peritonite

  • se paciente evoluir com um desses durante a observação hospitalar encaminhar para lapartomia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Lesão abdominal em abdome anterior por arma branca: conduta quando não há indicação imediata de laparotomia

A

Exploração digital da ferida sob anestesia local (para determinar se houve ou não violação da cavidade peritonea)

  • nos ferimentos de dorso e flanco não está indicada (musculatura mais espessa e maior possibilidade de lesão retroperitoneal)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Lesão abdominal em dorso ou flanco por arma branca: conduta quando não há indicação imediata de laparotomia

A

Tomografia de abdome de triplo contraste (intravenoso, oral e retal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

V ou F: Na avaliação de traumas penetrantes no dorso e em flanco, a exploração digital da
ferida, a Ultrassonografia (USG) e a laparoscopia diagnóstica não são métodos precisos

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Trauma de abdome anterior por arma branca: conduta se exploração digital negativa (aponeurose íntegra)?

A

Sutura + alta hospitalar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Conduta se a exploração digital da ferida de abdome anterior por arma branca for positiva ou duvidosa

A
  1. Internar para observação por 24h
  2. Exame físico seriado
  3. Hemoglobina a cada 8h
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Paciente vítima de trauma por arma branca em região abdominal anterior. Após exploração digital positiva (violação do peritônio), qual a conduta se paciente em observação evoluir com queda da Hb>3 ou surgimento de leucocitose?

A
  1. TC de abdome ou LPD (em caso de positividade: laparotomia exploradora)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Estrutura mais acometida em traumas penetrantes em transição toracoabdominal?

A

Diafragma

*esta lesão ocasiona as famosas hérnias traumáticas do diafragma, que podem surgir imediatamente após o acidente ou se desenvolver lentamente ao longo do tempo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Trauma abdominal fechado: conduta se estabilidade hemodinâmica

A

Tomografia de abdome

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

No trauma abdominal contuso, qual a conduta se instabilidade hemodinâmica?

A
  1. Se vítima de politrauma: FAST ou LPD* (para confirmar a fonte do sangramento)
  2. Se somente lesão abdominal: lapatoromia direto

  • se positivos: laparotomia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Trauma abdominal fechado: conduta na admissão se sinais claros de peritonite

A

Laparotomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Trauma abdominal fechado: conduta se ausência de peritonite na admissão (ou impossibilidade de avaliar)

A
  1. Se paciente estável hemodinamicamente: TC de abdome
  2. Se instável: FAST ou LPD
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

Trauma abdominal fechado: qual a função da TC nos pacientes estáveis?

A
  1. Verificar líquido na cavidade
  2. Verificar pneumoperitônio
  3. Diagnosticar ou graduar lesões de vísceras parenquimatosas
  4. Avalia lesões orgânicas específicas e o retroperitônio
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Trauma de abdome fechado: a ausência de pneumoperitônio pode indicar ______

A

Lesão de víscera parenquimatosa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Trauma contuso fechado: a ausência de líquido livre na TC pode indicar _____

A

Lesão de órgão sólido

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Trauma abdominal fechado: na presenta de líquido livre na TC deve-se suspeitar de _____

A

Lesão de mesentério ou de vísceras ocas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

O FAST possui alta ____ e baixa ___ (sensibilidade/especificidade)

A

Alta sensibilidade e baixa especificidade

*consegue dizer de há líquido livre na cavidade, mas não identifica a origem do líquido (sangue, líquido entérico, bile, urina, etc)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

O FAST é bastante útil para detecção de sangramento proveniente de ______, mas tem baixa acurácia para lesões de _____

A

Bastante útil para detecção de sangramento proveniente de vísceras parenquimatosas (baço e fígado), mas tem baixa acurácia para lesões de vísceras ocas (estômago, delgado e cólon)

sua sensibilidade é alta quando há pelo menos 250-300 ml de líquido livre na cavidade

  • o FAST avalia líquido livre na cavidade peritoneal. Portanto, lesões retroperitoneais (Ex: pâncreas e duodeno) podem existir mesmo com FAST negativo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Janelas do FAST

A
  1. Saco pericárdico: avalia tamponamento cardíaco
  2. Espaço hepatorrenal (espaço de Morrinson)
  3. Espaço esplenorrenal (quadrante superior esquerdo)
  4. Janela suprapúbica (fundo de saco de Douglas)

*e-FAST: inclui espaço pleural

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Exame mais sensível para hemorragia intra-abdominal?

A

Lavado peritoneal diagnóstico (LPD)

  • assim como o FAST, o LDP avalia somente a cavidade peritoneal
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Indicativos de positividade no lavado peritoneal diagnóstico

A
  1. Fácil aspiração de sangue ou conteúdo intestinal (>10mL)
  2. Hemácias >100.000
  3. Leucócitos >500
  4. Conteúdo entérico, bilioso ou fecaloide (fibras alimentares)
  5. Presença de bactérias gram +
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q
A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Trauma penetrante em transição toracoabdominal: conduta

A

Videolaparoscopia diagnóstica ou observação clínica seriada
Se instabilidade hemodinâmica, deve-se realizar cirurgia aberta (contraindicação a videolaparoscopia)

  • TC não avalia bem lesões diafragmáticas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

Indicações absolutas de laparotomia no traume de abdome
(aberto x fechado)

A
  1. Penetrante: choque, peritonite ou evisceração
  2. Contuso: peritonite, retro/pneumoperitônio

“Abdome cirúrgico”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

Conduta na lesão traumática de intestino delgado

A
  1. <50% da circunferência da alça: rafia primária
  2. > 50% da circunferência: ressecção (enterectomia) + anastomose primária

  • a sutura de grandes lesões não pode ser realizada devido ao risco de estenose
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

Trauma de intestino grosso: indicações de rafia primária

A
  1. Lesão <50% da parede
  2. Menos que 4-6h do trauma
  3. Sem acometimento vascular
  4. Demandou <6 concentrados de hemácias para estabilização
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

Trauma vascular abdominal

A

Lesão de grandes vasos localizados no retroperitônio e nos mesentérios (vasos superiores e inferiores)

*como os grandes vasos estão situados em retroperitônio, em um primeiro momento tecidos retroperitoneais podem tamponar o sangramento decorrente da lesão vascular, fenômeno que determina a formação de uma hematoma retroperitoneal (por esse motivo, os pacientes não apresentam franco choque hemorrágico nem líquido livre na cavidade peritoneal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

Hematoma retroperitoneal em zona 1: possíveis vasos lesados e conduta

A
  1. Aorta ou de seus ramos principais (artéria mesentérica superior, tronco celíaco)
  2. Abordagem cirúrgica imediata (independente do tipo de trauma)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

Hematomas da zona 2: conduta

A
  1. Se lesão penetrante: cirurgia
  2. Se ferimento contuso: explorar cirurgicamente somente se hematoma em expansão ou sangramento ativo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

Hematoma zona 3: conduta

A

Conduta não cirúgica (embolização ou packing pré-peritoneal)

*de forma geral, não devem ser explorados cirurgicamente, pois seu destamponamento determina intenso sangramento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

Cirurgia para controle de danos: o que previne?

A

Tríade letal:
1. Hipotermia
2. Acidose metabólica
3. Coagulopatia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

Cirurgia para controle de danos: etapas

A
  1. Lapatotomia abreviada (controle de lesões grosseiras e controle da contaminação da cavidade)*
  2. Tratamento clínico em UTI
  3. Reoperação planejada (cirurgia definitiva)
71
Q

Hipertensão intra-abdominal

A

Pressão intra-abdominal (PIA) maior ou igual a 12mmHg

  • valor normal: 5-7
72
Q

Síndrome compartimental abdominal (SCA)

A

PIA >20mmHg (graus 3 ou 4) + disfunção orgânica (IRA, IRPa, hipotensão, HIC)

73
Q

Síndrome compartimental abdominal: diagnóstico

A

Mensuração da pressão intravesical* (injeção de 100ml de solução salina na bexiga através do cateter de Foley)

*medida indireta da PIA, com boa correlação

74
Q

Síndrome compartimental abdominal: tratamento

A

Padrão-ouro: descompressão cirúrgica por laparotomia xifopúbica mediana

Medidas ajuvantes:
1. Posição supina
2. Repoisição hídrica cautelosa
3. Drenagem de coleções (hematoma, renal, gástrica, etc)
4. Analgesia e sedação

75
Q

Hemotórax: sinais

A
  1. Macicez à percussão
  2. ↓ murmúrio vesicular
  3. Jugular colabada*

*devido a hipovolemia

76
Q

Hemotórax: indicações de toracotomia imediata

A
  1. Drenagem inicial >1.500ml
  2. Débito constante >200ml/h, em 2-4 horas
  3. Necessidade persistente de hemotransfusão

*hemotórax maciço

77
Q

V ou F: a toracostomia estará sempre indicada no hemotórax

A

verdadeiro

  • torcostomia # toracotomia
78
Q

Tamponamento cardíaco

A

acúmulo de mais de 100-150ml de líquido no espaço pericárdico

79
Q

Tamponamento cardíaco: clínica

A
  1. Tríade de Beck (hipotensão, hipofonese de bulhas e turgência jugular)
  2. Pulso paradoxal: redução da PA em >10mmHg durante a inspiração
  3. Sinal de Kussmaul: ↑ turgência jugular à inspiração
80
Q

Tamponamento cardíaco: conduta imediata e definitiva

A
  1. Imediata: pericardiocentese
  2. Definitiva: toracotomia
81
Q

Pressão de perfusão cerebral: fórmula

A

PPC = PAM - PIC

82
Q

O que avaliar no “D” do ATLS?

A
  1. Glasgow
  2. Pupilas
  3. Movimentação de extremidades
83
Q

Escala de Coma de Glasgow: variáveis avaliadas

A
  1. Abertura ocular
  2. Resposta verbal
  3. Resposta motora
84
Q

A Escala de Coma de Glasgow varia entre…

85
Q

Escala de Coma de Glasgow: classificação segundo gravidade

A
  1. Leve: 13 a 15 pontos
  2. Moderada: 9 a 12 pontos
  3. Grave: ≤8 pontos
86
Q

Glasgow: abertura ocular (1 ponto)

A

Ausente

Não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los

88
Q

Glasgow: abertura ocular (2 pontos)

A

Ao estímulo doloroso

Paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dedos (aumentando progressivamente a intensidade por 10 segundos)

90
Q

Glasgow: abertura ocular (3 pontos)

A

Ao som

Abre os olhos quando é chamado

91
Q

Glasgow: resposta verbal (1 ponto)

A

Ausente

Não reproduz sons, apesar de ser fisicamente capaz de realizá-los

92
Q

Glasgow: abertura ocular (4 pontos)

A

Espontânea

Abre os olhos sem necessidade de estímulo externo

93
Q

Glasgow: resposta verbal (2 pontos)

A

Sons incompreensíveis

Somente gemidos

94
Q

Glasgow: resposta verbal (3 pontos)

A

Palavras

Não consegue falar frases, mas interage com palavras

95
Q

Glasgow: resposta verbal (4 pontos)

A

Confuso

Não responde corretamente as perguntas de nome, local e data

96
Q

Glasgow: resposta verbal (5 pontos)

A

Orientado

Consegue responder adequadamente o nome, local e data

97
Q

Glasgow: resposta motora (1 ponto)

A

Ausente

Não há resposta motora dos membros superiores e inferiores, apesar do paciente ser fisicamente capaz de realizá-la

98
Q

Glasgow: resposta motora (2 pontos)

A

Extensão anormal

Descerebração

99
Q

Glasgow: resposta motora (3 pontos)

A

Flexão anormal (decorticação)

A mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão lenta do braço na direção interna do corpo

100
Q

Glasgow: resposta motora (4 pontos)

A

Flexão normal (retira à pressão)

A mão não alcança a fonte do estímulo (não localiza a dor), mas há uma flexão rápida do braço ao nível do cotovelo e na direção externa do corpo

101
Q

Glasgow: resposta motora (5 pontos)

A

Localiza a dor (tenta interromper o estímulo)

102
Q

Glasgow: resposta motora (6 pontos)

A

Obedece comandos

Aperta a mão, coloca a língua para fora

103
Q

TCE + midríase unilateral: pensar em

A

Herniação de uncus ipisilateral à pupila midriática

  • Também pode haver hemiplegia contralateral
104
Q

Fraturas de base de crânio: sinais

A
  1. Equimose periorbital bilateral (Sinal do Guaxinim)
  2. Equimose retroauricular (sinal de Battle)
  3. Hemotímpano (hemorragia no ouvido médio)
  4. Rinorreia
  5. Otorreia liquórica
105
Q

Qual a modalidade mais comum de TCE?

A

Concussão

106
Q

Concussão cerebral: Mecanismo da lesão? Clínica? Conduta?

A
  1. Lesão por desaceleração súbita (“nocaute”)
  2. Perda da consciência <6 horas
  3. Autolimitada, somente observar
107
Q

Lesão Axonal Difusa (LAD): Mecanismo da lesão? Clínica?

A
  1. Desaceleração e rotação súbitas, lesão cerebral por cisalhamento
  2. Perda súbita da consciência >6h
108
Q

TCE com glasgow baixa + TC inocente, pensar em…

A

LAD

Lesões intracranianas difusas (concussões, LAD) não apresenta lesões focais na TC

109
Q

Localização do espaço epidural? O que há nele?

A
  1. Entre a calota craniana e a dura-máter
  2. Artérias meníngeas
110
Q

Localização do espaço subdural? O que há nele?

A
  1. Entre a dura-máter e a aracnoide
  2. Veias pontes
111
Q

Localização do espaço subaracnoideo? O que há nele?

A
  1. Entre a aracnoide e a pia-máter
  2. LCR
112
Q

Hemorragia subdural: fatores de risco

A

Atrofia cortical (idosos/etilistas)

113
Q

O intervalo lúcido é uma característica de qual hemorragia intracraniana?

A

Epidural

*perda da consciência no momento do trauma seguida de melhora parcial ou completa e, finalmente, piora neurológica súbita (após 1 a 2 horas)

114
Q

Hemorragia epidural: mecanismo da lesão

A

Trauma direto em região temporoparietal

*lesão da artéria maníngea média

116
Q

Complicações da hemorragia epidural:

A
  1. Tríade de Cushing* (hipertensão arterial, bradicardia e bradipneia)
  2. Herniação do uncus (atinge o cerebelo e para o centro respiratório

*O aumento da PIC comprime o tronco encefálico, tendo como consequências uma desregulação no centro respiratório e isquemia, vasoconstrição sistêmica e aumento do tônus vagal

117
Q

A clínica é progressiva na hemorragia___ (epidural/subdural)

118
Q

Nos casos de hipertensão intracraniana grave, na iminência de herniação, podemos ver a _____

A

Tríade de Cushing: hipertensão arterial, bradicardia e bradipneia

119
Q

Hemorragia subdural: mecanismo

A

Queda ou desaceleração

120
Q

V ou F: O hematoma subdural agudo costuma estar associado a outras lesões parenquimatosas adjacentes, que costumam ser mais graves que o próprio hematoma subdural

A

Verdadeiro

121
Q

Lesão típica do TCE secundário a maus tratos em crianças?

122
Q

TCE: objetivos do tratamento

A
  • PAS > 100-110 mmHg
  • SatO2 > 95-98%
  • PaO2 >100%

  • prevenção de lesão secundária
123
Q

Deve-se realizar TC de crânio para todo TCE em pacientes acima de ….

124
Q

TCE moderado: conduta

A
  1. TC de crânio
  2. Avaliação da neurocirurgia
  3. Encaminhar para UTI
125
Q

TCE grave: conduta

A
  1. Sedação
  2. IOT
  3. Manter PPC >60mmHg
  4. Profilaxia de úlcera de estresse (IBP)
126
Q

Medidas para manter a PPC>60mmHg no TCE grave

A
  1. Elevação da cabeceira (30-45º)
  2. Manter a PAS>100mmHg
  3. Sedação (avaliado pelo RASS)
  4. Manitol (não dar se paciente hipotenso)
  5. Solução salina hipertônica (pode ser utilizado em pacientes hipotensos)
  6. Cateter de PIC +- drenagem liquórica
  7. Hiperventilação em refratários (leve e por curto período de tempo)
127
Q

Critérios NEXUS para baixa probabilidade de lesão cervical

A
  1. Sem dor em linha cervical média, tanto à palpação quanto à movimentação (passiva e ativa)
  2. Sem déficit neurológico focal
  3. Paciente com glasgow 15, alerta e consciente
  4. Sem intoxicação exógena
  5. Sem lesões distrativas (ex: fratura de fêmur)
128
Q

O exame de escolha para avaliação cervical após trauma de coluna cervical é…

A

TC de coluna cervical

*se não disponível, pode ser feita uma radiografia lateral (com visualização completa de todas as vértebras cervical ) + radiografia anteroposterior + radiografia transoral (para visualização do processo odontoide)

129
Q

Hérnia: principal fator de risco

A

Obesidade

(aumento do conteúdo abdominal, aumentando o calibre dos defeitos)

130
Q

Hérnia encarcerada (não redutível): potenciais complicações subsequentes

A
  1. Obstrução intestinal
  2. Estrangulamento (isquemia de uma hérnia encarcerada)
131
Q

Quando suspeitar de estrangulamento numa hérnia encarcerada?

A
  1. Dor intensa
  2. Sinais flogísticos locais
  3. Piora inflamatória laboratorial
132
Q

Hérnias: conduta diagnóstica

A
  1. Diagnóstico clínico (anamnese + exame físico)
  2. Se dúvida diagnóstica: USG de parede abdominal
  3. Se persistência da dúvida, hérnias complexas, necessidade de medidas e planejamento de grandes cirurgias: TC abdome (RNM é superior na investigação)
133
Q

Tratamento para hérnias encarceradas

A

Cirúrgico com exploração do conteúdo para avaliação da viabilidade do saco hérniário (risco de estrangulamento)

redução apenas de exceção, num encarceramento muito recente (<2h)

134
Q

Hérnia com estrangulamento: tratamento

A
  1. Cirurgia com avaliação do conteúdo herniário
  2. Se conteúdo inviável (isquemia irreversível/necrose), fazer enterectomia segmentar local
  3. Se perfuração e contaminação cavitária, fazer uma laparotomia mediana para adequada limpeza da cavidade e avaliação do conteúdo
135
Q

Obstrução intestinal por hérnia encarcerada: conduta

A

Cirurgia com avaliação do conteúdo herniário seguida de redução (caso viável) e hernioplastia

136
Q

Hérnias: indicações de tratamento cirúrgico

A
  1. Hérnias sintomáticas
  2. Hérnias encarceradas ou estranguladas (urgência/emergência)
  3. Hérnias de crescimento progressivo
137
Q

Canal inguinal: estruturas que transitam em seu interior (em homens e mulheres)

A

Homens: cordão espermático
Mulheres: ligamento redondo do útero

138
Q

Hérnia mais comum na virilha?

A

Inguinal indireta direita

139
Q

A hérnia inguinal indireta se anuncia pelo

A

Anel inguinal interno

140
Q

A hérnia inguinal ____ ocorre devido à patência (não fechamento) do conduto peritônio-vaginal

A

Indireta

defeito congênito

141
Q

A hérnia inguinal é um resultado de alterações ____ (congênitas/adquiridas), ocorrendo devido ao ____

A
  1. Adquiridas
  2. Enfraquecimento da musculatura da parede posterior do canal inguinal (triângulo de Hesselbach)

A parede do triangulo de Hesselbach é formada apenas pela fáscia tranversalis

142
Q

Quais são os limites do trígono de Hesselbach?

A
  1. Músculo reto abdominal
  2. Vasos epigástricos inferiores
  3. Ligamento inguinal (Poupart)

  • O ligamento inguinal é formado pela aponeurose do m.oblíquo externo do abdomne, que deflete sobre si mesmo formando o ligamento
143
Q

Como a diferenciação entre hérnia inguinal direta e indireta pode ser sugerida no exame físico

A
  1. Teste do dedo fletido
  2. Manobra de Landivar
144
Q

Na avaliação de uma hérnia inguinal, ao introduzir o dedo no anel inguinal externo através da bolsa escrotal e com o paciente realizando a manobra de Valsalva, uma protusão sentida na ponta do dedo sugere uma hérnia ____, enquanto a protusão sentida na polpa do dedo sugere uma hérnia ____

A

Indireta e direta

145
Q

Como é feita a manobra de Landivar

A

Obstrui-se o anel interno por cima da pele e pede para o paciente realizar Valsalva. Se houver abaulamento suspeita-se de hérnia direta

146
Q

Como ocorre a diferenciação definitiva entre hérnia direta e indireta

A

Durante a abordagem cirúrgica, com o limite pelos vasos epigástricos inferiores
Hérnia direta: medial
Hérnia indireta: lateral

147
Q

A hérnia inguinal ____ (direta/indireta) tem maior risco de encarceramento

148
Q

Hérnia inguinoescrotal

A

Hérnia que progride ao longo do canal inguinal, atingindo o saco escrotal pelo anel inguinal externo

149
Q

Hérnia femoral: onde se anuncia

A

Canal femoral (estrutura inelástica localizada abaixo do ligamento inguinal e medial aos vasos femorais)

150
Q

A hérnia femoral é mais comum em ____ (homens/mulheres) e à _____ (direita/esquerda)

A

Mulheres e à direita

151
Q

A hérnia femoral possui ___ (maior/menor) risco de encarceramento e estrangulamento

A

Maior (devido a rigidez do canal femoral)

152
Q

Qual a técnica mais indicada para correção de hérnias femorais?

A

McVay (sutura do arco aponeurótico dos músculos oblíquo e transverso ao ligamento de Cooper)

153
Q

Classificação de Nyhus

154
Q

A hérnia ___ (direta/indireta/femoral) constitui a maioria das recidivas

155
Q

Tratamento clássico da hérnia inguinal

A

Hernioplastia inguinal a Lichtenstein

Uso de tela de polipropileno em técnica livre de tensão

156
Q

Na hérnia inguino-femoral, quais situações indicam a abordagem posterior (espaço pré-peritoneal)? Técnicas que podem ser utilizadas?

A
  1. No caso de recidiva ou em hérnias bilaterais
  2. Técnicas: Stoppa ou via videolaparoscópica
157
Q

Técnicas videolaparoscópicas de tela pré-peritoneal

A
  1. TEP (totalmente extraperitoneal)
  2. TAAP (transabdominal pre-peritoneal)

A técnica de tela pré-peritoneal cobre todo o orifício miopectíneo de Fruchaud. Logo, ela é util para as hérnias inguinais diretas, indiretas, e hérnias femorais

158
Q

Principais complicações da correção cirúrgica de hérnias inguinais

A
  1. Infecção da ferida operatória
  2. Orquite isquêmica (trombose do plexo pampiniforme)
  3. Inguinodinia (lesão de ramos nervosos): hiperestesia da face interna da coxa + bolsa escrotal/grandes lábios
159
Q

Correção de hérnias inguinais por cirurgia laparoscópica: áreas de risco

A
  1. Trígono do desastre: pode haver lesão dos vasos ilíacos externos, manifestando complicação de sangramento intraoperatório catastrófico e desastroso
  2. Trígono da dor: pode haver lesão do nervo cutâneo femoral lateral, manifestando complicação de dor crônica neuropática, porém mais localizada na face lateral da coxa
160
Q

Hérnia umbilical na infância: indicações cirúrgicas

A
  1. Não fechamento espontâneo até os 5 anos de idade
  2. > 2cm
  3. Hérnia inguinal concomitante
  4. Presença de derivação ventriculoperitoneal associada
161
Q

Hérnia umbilical no adulto: tratamento

A
  1. Cirúrgico se sintomáticos ou ascite volumosa
  2. Se hérnias pequenas (<2cm): herniorrafia sem tela
  3. Se hérnias grandes (>=2cm) ou recidivadas: hernioplastia umbilical com colocação de tela
162
Q

V ou F: na hérnia umbilical, raramente encontramos alças intestinais no conteúdo do saco herniário

A

Verdadeiro

163
Q

Hérnia incisional: conduta

A
  1. Defeitos pequenos (<2cm): reparo primário
  2. Defeitos grandes (>2cm): reparo com tela
164
Q

Hérnia de Littré

A

Hernia inguinal com presença de um divertícula de Meckel num saco herniário

165
Q

Hérnia de Spiegel

A

Entre a borda lateral do músculo reto abdominal e a linha semilunar de Spiegel

166
Q

Hérnia epigástrica

A

Na linha média, entre o processo xifoide e a cicatriz umbilical

167
Q

Hérnia de Richter

A
  1. Hérnia da borda antimesentérica
  2. Mais típica na hérnia femoral
  3. Mais frequentemente apresenta-se complicada com estrangulamento
168
Q

Quais são os dois tipos de hérnia que podem ter o apêndice cecal como conteúdo?

A
  1. Hérnia de Amyand (hérnia inguinal)
  2. Hérnia de Garengeot (hénia femoral)
169
Q

Hérnias lombares

A
  1. Hérnia de Grynfelt (trígono lombar superior)
  2. Hérnia de Petit (trígono lombar inferior)
170
Q

Hérnia inguinal na pediatria

A
  1. Indireta em 95% dos casos (sem defeito na parede posterior)
  2. Mais encontrada em prematuros
  3. Alto índice de acometimento bilateral
  4. Alto risco de encarceramento/estrangulamento
  5. Cirurgia está indicada para todos
  6. Sem uso de telas (somente ligadura alta do saco herniário)
172
Q

Hérnia de hiato: tipos

A
  1. Tipo 1: função esofagogástrica e cárdia herniados para o tórax por deslizamento
  2. Tipo 2 (paraesofágica): a JEG permanece na sua posição anatômica, mas parte do fundo gástrico hernia para cima do diafragma
  3. Tipo III (mista): JEG e parte do estômago herniando para o tórax (deslizamento + rolamento)
173
Q

V ou F: as hérnias de hiato paraesofagiana e mista têm indicação cirúrgica mesmo quando assintomáticas, pela alta taxa de complicações

A

Verdadeiro

174
Q

A hérnia umbilica é mais frequente em..

A
  1. Crianças
  2. Adultos obesos

Adultos: associada à obesidade, gestação e cirrose com ascite