Pediatria Flashcards

1
Q

Bronquiolite: fatores de risco

A

1) Prematuridade: bebê que nasce com 36 semanas ou menos;
2) Paciente imunodeficiente: doenças autoimunes, HIV, neoplasias;
3) Baixo peso: PIG – Pequeno para a idade gestacional;
4) Alteração anatômica do sistema respiratório: má-formação congênita;
5) Exposição a agentes externos: fumaça de cigarro, de chaminé, de carros, poeira, dentre outros agentes irritativos;
6) Doença pulmonar previa: em especial a fibrose cística e a bronco displasia;
7) Idade menor que 12 meses: sistema imunológico em adaptação;
8) A ausência do aleitamento materno: causa comprometimento imunológico;
9) Sexo masculino: provavelmente devido a questões anatômicas da árvore brônquica – menor tamanho;
10) Convívio em ambientes fechados e aglomerações, em especial, creches, hoteizinhos e escolas (favorece a circulação dos patógenos.

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2
Q

Bronquiolite: diagnóstico

A

Clínico

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3
Q

Bronquilite: quando pedir raio-x de tórax?

A
  1. Desconforto respiratório importante
  2. Suspeita de complicação pulmonar
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4
Q

Bronquilite: achados do raio-x de tórax

A

Achados de hiperinsuflação pulmonar (retificação dos arcos costais, rebaixamento das cúpulas diafragmáticas e herniação do parênquima entre os arcos costais) e espessamento brônquico

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5
Q

Bronquiolite: manejo clínico

A

Suporte
Alta com inalação com SF e orientações de sinais de alerta

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6
Q

Bronquiolite: critérios de internação

A
  • desconforto respiratório (taquipneia, gemência, batimento de asa nasal, tiragem intercostal e retração subcostal)
  • hipoxemia satO2<90%
  • apneia
  • toxemia
  • letargia
  • baixa aceitação alimentar
  • desidratação
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7
Q

Bronquiolite: quando pode prescrever broncodilatador?

A

Somente se doença grave

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8
Q

Asma: quadro clínico

A
  1. Sibilos (o “chiado do gato”)
  2. Dispneia
  3. Tosse seca
  4. Cansaço
  5. Aperto no peito
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9
Q

Asma (V ou F): em crianças de 6 a 11, avaliar o quadro clínico e realizar a espirometria (limitação reversível ao fluxo expiratório). Nos menores, esse teste não é válido já que é difícil da criança entender a prova de função pulmonar.

A

Verdadeiro

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10
Q

Asma: diagnóstico em menores de 6 anos

A
  1. Episódios frequentes de sibilos
  2. Sintomas por mais de 10 dias associados a infecção de via aérea superior
  3. Mais de 3 episódios graves no ano
  4. Sintomático ao esforço, com piora à noite e sintomático entre os episódios
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11
Q

Asma: etapas evolutivas em menores de 6 anos

A
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12
Q

Asma: etapas evolutivas em crianças de 6 a 11 anos

A
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13
Q

Asma grave: parâmetros em menores de 6 anos

A
  1. Incapaz de falar/beber;
  2. Cianose central;
  3. Confusão/sonolência;
  4. FR acima de 40/min;
  5. Saturação abaixo de 92%;
  6. “Pulmão silencioso” na ausculta;
  7. FC acima de 180bpm (0 a 3 anos) ou acima de 150 (4 a 5 anos).
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14
Q

Asma grave: parâmetros em crianças entre 6 e 11 anos

A
  1. Falar em palavras, curvado, agitado;
  2. Uso de musculatura acessória;
  3. FR acima de 30/min;
  4. Saturação abaixo de 90%;
  5. FC acima de 120bpm;
  6. PFE menor ou igual a 50% do previsto.
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15
Q

Asma: quais são os níveis de controle que guiam o tratamento de manutenção

A

controlada, parcialmente controlada e não controlada

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16
Q

O objetivo do tratamento de manutenção da asma é o controle e se classifica a asma em: controlada, parcialmente controlada e não controlada, ao avaliar as últimas ___ semanas de sintomas

A

quatro semanas

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17
Q

Quais são os critérios para avaliação do controle evolutivo da asma

A

Pode-se usar o mnemônico:

A — atividade física/diária (limitação);

B — broncodilatador de resgate;

C — acorda à noite;

D — desperta à noite.

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18
Q

Asma controlada: conduta

A

Manter o tratamento e identificar a menor dose para manter o controle

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19
Q

Asma parcialmente controlada: conduta

A

Considerar aumentar a dose para atingir o controle

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20
Q

Asma não controlada: conduta

A

Aumentar etapas até atingir o controle

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21
Q

Asma: etapa 1 do tratamento de manutenção

A

Tratamento preferencial: CI dose baixa quando usar o SABA de alívio/resgate (por demanda)

Outras opções: considerar dose baixa de CI diária

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22
Q

Asma: etapa 2 do tratamento de manutenção

A

Tratamento preferencial: CI dose baixa diária

Outras opções: antileucotrieno ou dose baixa de CI sempre que usar SABA

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23
Q

Asma: etapa 3 do tratamento de manutenção

A

Tratamento preferencial: CI dose baixa + LABA diário OU CI em média dose diário OU CI em média dose diário OU dose baixa de CI + formoterol

Outras opções: CI dose baixa + antileucotrieno

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24
Q

Asma: etapa 4 do tratamento de manutenção

A

Tratamento preferencial: CI dose média + LABA diário OU baixa dose de CI + formoterol. Encaminhar para especialista

Outras opções: adicionar antileucotrieno ou tiotrópio

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25
Q

Asma: etapa 5 do tratamento de manutenção

A

Encaminhar ao pneumologista pediátrico e realizar avaliação fenotípica
Corticoide inalatório em alta dose + LABA diário OU adicionar anti-IgE

Opção: adicionar anti-IL5 ou adicionar corticoide oral em baixa dose (último recurso; considerar efeitos adversos)

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26
Q

Crise asmática: tratamento da exacerbação leve a moderada em menores de 6 anos

A

SABA de 20 em 20 minutos por 1 hora (2 puffs com espaçador) + considerar ipratrópio 1 a 2 puffs + oxigênio para manter saturação 94 a 98%

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27
Q

Crise asmática: tratamento da exacerbação grave em menores de 6 anos

A

SABA de 20 em 20 minutos por 1 hora (6 puffs com espaçador) + prednisolona + nebulização ipratrópio 1 a 2 doses + oxigênio. Transferência para UTI

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28
Q

Crise asmática: tratamento da exacerbação leve a moderada em crianças de 6 a 11 anos

A

SABA de 20 em 20 minutos por 1 hora (4 a 10 puffs com espaçador) + prednisona (1 a 2mg/kg) + considerar BI + oxigênio para manter saturação 94 a 98%

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29
Q

Crise asmática: tratamento da exacerbação grave em crianças de 6 a 11 anos

A

SABA de 20 em 20 minutos por 1 hora (4 a 10 puffs com espaçador) + prednisona (1-2mg/kg) + ipratrópio + oxigênio para manter saturação 94 a 98%. Igual a leve-moderada, adicionar o ipratrópio e UTI

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30
Q

PAC: fatores de risco

A

→ idade <5 anos

→ baixo peso ao nascer

→ prematuridade

→ ausência de AME nos primeiros 6 meses de vida

→ baixo nível socioeconômico

→ morar em locais aglomerados

→ frequentar creche

→ episódios prévios de sibilância e de pneumonia

→ vacinação incompleta para pneumococo e H.influenzae b

→ desnutrição

→ comorbidades

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31
Q

Os principais agentes etiológicos envolvidos nas PAC na infância são ___ (vírus/bactérias)

A

Vírus (responsáveis pela maioria das
PAC, em torno de 90% até um ano de idade e 50% em escolares)

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32
Q

PAC infância: principal agente etiológico viral e bacteriano

A

Viral: VSR
Bacteriano: Streptococcus pneumoniae

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33
Q

V ou F: A PAC na pediatria possui alta prevalência de infecções mistas (bacterianas e virais). Por esse motivo é recomendado o tratamento antibiótico de rotina para a doença

A

Verdadeiro

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34
Q

Qual a única faixa etária em que as bactérias representam os principais agentes etiológicos na PAC pediátrica

A

Recém-nascidos

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35
Q

Pneumonia afebril do lactente

A

Forma de pneumonia atípica relacionada às bactérias presentes em corrimento vaginal materno (Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum) e ao parto normal. Pode ocorrer nos primeiros 3 meses de vida

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36
Q

PAC na infância: critérios de internação

A

→ idade <6 meses

→ apneia ou taquipneia ≥70 ipm

→ hipoxemia <92% ou cianose central

→ sonolência ou convulsões

→ desconforto respiratório importante

→ má aceitação oral do medicamento

→ falha de tto ambulatorial

→ pneumonia complicada

→ doença grave concomitante (como cardiopatia congênita, anemia falciforme, síndrome nefrótica e imunodeficiências)

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37
Q

PAC: em caso de internação, deve-se solicitar..

A

→ hemograma completo e PCR (para auxiliar no seguimento clínico)

→ pesquisa do agente etiológico por meio da hemocultura (positiva em apenas 10 a 35% dos caoss)

→ pesquisa viral (swab nasofaringe)

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38
Q

PAC na pediatria (V ou F): a presença de sibilos é comum

A

Falso

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39
Q

Sibilância: diagnósticos diferenciais

A
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40
Q

PAC em lactentes: critérios de gravidade

A
  • Tiragem subcostal
  • Dificuldade para ingerir líquidos
  • Sinais de difi culdade respiratória mais grave (movimentos involuntários da cabeça, gemência e batimentos de asa do nariz)
  • Cianose central
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41
Q

PAC: tratamento ambulatorial para crianças a partir de 2 meses

A

Amoxicilina (50mg/kg/dia, 8/8h ou 12/12h, por 7 dias)

Devido à possibilidade de M.pneumoniae em maiores de 5 anos, pode-se optar pela
introdução de macrolídeos (pneumonia atípica), como eritromicina, claritromicina ou azitromicina.

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42
Q

PAC grave: tratamento

A

Ampicilina parenteral (50mg/kg/dose; de 6/6h) ou penicilina cristalina 150.000 U/Kg/dia, 6/6h)

Gentamicina (7,5mg/kg/dia, 12/12h) deve ser associada nos menores de 2 meses

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43
Q

Após o diagnóstico de PAC, a presença dos sintomas abaixo, em ordem crescente de
gravidade, são critérios para classifi cação como
pneumonia grave:

A
  • Tiragem subcostal
  • Difi culdade para ingerir líquidos
  • Sinais de difi culdade respiratória mais grave
    (movimentos involuntários da cabeça, gemência e batimentos de asa do nariz)
  • Cianose central
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44
Q

Duas causas principais para indicar-
-se a admissão em Unidade de Terapia Intensiva de crianças com pneumonia:

A

Insuficiência respiratória ou sepse

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45
Q

PAC: principal complicação

A

Derrame pleural

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46
Q

Valores de corte para FR conforme faixa etária

A
  • < 2 meses: até 60 irpm
  • 2 a 11 meses: até 50 irpm
  • 1 a 4 anos: até 40 irpm
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47
Q

Crise asmática: o que deve-se fazer além da resolução da crise?

A

Administrar corticoide oral
Prednisolona 1-2mg/kg/dia por 3 a 5 dias (dose máxima: 40mg/dia)

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48
Q

Mancha ou mácula: definição e tipos

A

Alteração da cor da pele sem alteração do relevo
1. Origem pigmentar: acromia, hipocromia ou hipercromia
2. Origem vascular: eritema
3. Origem hemorrágica: petéquia ou equimose

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49
Q

O que é exantema? Em quais doenças é encontrado?

A

Erupção cutânea eritematosa disseminada

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50
Q

Exantema maculopapular: em quais doenças é encontrado

A
  1. Sarampo
  2. Rubéola
  3. Eritema infeccioso
  4. Exantema súbito
  5. Escarlatina
  6. Doença de Kawasaki

Mácula: alteração da cor da pele sem relevo
Pápula: lesão sólida, sobrelevada, com diâmetro <1cm

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51
Q

Exantema papulovesicular: em quais doenças é encontrado

A
  1. Varicela
  2. Herpes-zóster
  3. Doença mão-pé-boca

Pápula: lesão sólida, sobrelevada, com diâmetro <1cm
Vesícula: lesão sobrelevada com líquido claro no interior

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52
Q

O que é enantema? Cite 5 doenças em que pode estar presente

A

Erupção localizada na mucosa (“exantema de mucosas”)
1. Sarampo
2. Escarlatina
3. Kawasaki
4. Varicela
5. Rubéola

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53
Q
A
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54
Q
A
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55
Q
A
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56
Q

Sarampo: agente etiológico (gênero)

A

Morbillivirus

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57
Q

Sarampo: via de transmissão? período de transmissibilidade?

A
  1. Direta (pessoa-pessoa): secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar (respiratória por aerossois)
  2. A partir de 7 dias após a exposição, de 3 dias antes até 6 dias após o início do exantema
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58
Q

O vírus do sarampo tem alta ________, pois a maioria das pessoas infectadas apresenta sintomas

A

Patogenicidade

*cerca de 90% dos indivíduos suscetíveis expostos desenvolvem a doença

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59
Q

Sarampo: fases

A
  1. Período de incubação (8 a 12 dias)
  2. Prodrômico
  3. Exantemático
  4. Recuperação (convalescença ou descamação furfurácea)
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60
Q

Sarampo: caracterize a fase prodrômica/catarral

A
  1. Febre alta progressiva (geralmente >38,5ºC), atingindo o máximo quando surge o exantema
  2. Sintomas catarrais (coriza, tosse)
  3. Conjuntivite não purulenta e fotofobia
  4. Tosse (sintoma mais persistente, dura cerca de 10 dias)
  5. Manchas de Koplic (surgem 1 a 4 dias antes do exantema e desaparecem 2 a 3 dias depois)

Manchas de Koplic: manchas branco-azuladas de 1mm, presente na face interna da bocheca próxima aos dentes molares

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61
Q

Sarampo: caracterize a fase exantemática

A
  1. Tipo: exantema maculopapular morbiliforme (lesões máculo-papulares com tendência à confluência e permeio de pele sã)
  2. Início: pescoço, face e e região retroauricular
  3. Progressão: dissemina-se para o tronco e extremidades de forma centrífuga (cranio-caudal lenta)
  4. Resolução (fase de convalescença): desaparece em cerca de 7 dias no sentido craniocaudal, frequentemente deixando uma descamação fina (furfurácea)

outros sintomas que podem estar associados: diarreia, vômitos, linfadenopatia (casos mais graves), apendicite por obstrução da luz do apêndice pela hiperplasia linfoide

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62
Q

Sarampo: principais complicações

A
  1. OMA (+ comum)
  2. Pneumonia (mais letal)
  3. Encefalite (alta letalidade/raro)
  4. Diarreia
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63
Q

Sarampo: conduta

A
  1. Notificação imediata
  2. Vitamina A em <2 anos (recomendação da OMS): garante a integridade da mucosa
  3. Suporte: antitérmicos, hidratação oral, higiene dos olhos, pele e vias aéreas
  4. Isolamento na fase de transmissão (precaução de contato de aerossois)
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64
Q

Sarampo: profilaxia pré-contato

A

Vacina tríplice viral (SCR) aos 12 meses e reforço aos 15 meses sob a forma da vacina tetraviral (SCR + varicela)

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65
Q
A
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66
Q
A
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67
Q
A
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68
Q
A
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69
Q
A
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70
Q

Sarampo: como é feita a profilaxia pós-contato?

A

Vacina do sarampo em até 3 dias (para contactantes suscetíveis) ou imunoglobulina até o 6º dia (<6 meses, grávidas ou imunodeprimidos)

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70
Q

Sarampo: conduta em casos de surto

A

Aplicar dose zero da vacina (dose extra da tríplice viral) entre os 6 e 11 meses

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70
Q

Rubéola: via de transmissão? período de transmissibilidade?

A
  1. Respiratória por gotículas e transplacentária
  2. 5 dias antes a 6 dias após início do exantema
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71
Q

Rubéola: período de incubação?

A

14 a 21 dias

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72
Q

Rubéola: principais marcadores prodrômicos

A
  1. Febre baixa
  2. Linfadenopatia (“ROC”: retroauricular, occipital e cervical)
  3. Sinal de Forchheimer (não é patognomônico)

em crianças geralmente não ocorre o pródromo, seguindo-se direto para a fase do exantema

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73
Q

V ou F: na rubéola o paciente pode apresentar dores generalizadas, artralgias, mialgias, conjuntivite, mal-estar e anorexia

A

Verdadeiro

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74
Q

Rubéola: caracterize o exantema

A
  1. Tipo: exantema maculopapular rubeoliforme
  2. Início: face, couro cabeludo e pescoço
  3. Progressão: dissemina-se para tronco em membros, de forma crânio-caudal rápida*
  4. Descamação: ausente

característica evanescente (dura 3 dias): o exantema desaparece da face à medida que desce para o corpo, desaparecendo sem escamação

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75
Q

V ou F: Apesar do exantema ser parecido, a rubéola é uma doença bem mais leve que o sarampo, com exantema de menor duração e menos sintomas sistêmicos

A

Verdadeiro

Inclusive, podem ocorrer infecções subclínicas da rubéola sem exantema em 25 a 40% dos casos

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76
Q

Rubéola: principais complicações

A
  1. Artropatia em pequenas articulações (30%): auto-limitada, mais comum no sexo feminino
  2. Síndrome da rubéola congênita: surdez neurossensorial, catarata e doença cardíaca
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77
Q

Rubéola: tratamento

A

Suporte (analgésicos e antitérmicos)

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78
Q

Rubéola: profilaxia

A
  1. Vacinação: tríplice viral aos 12 meses e tetraviral aos 15 meses
  2. Isolamento dos pacientes por 7 dias após o início do exantema
  3. Pós-exposição: imunoglobulina até 6 dias do contato (apenas para gestantes)
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79
Q

Eritema infeccioso (quinta doença): agente etiológico

A

Parvovírus B19

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80
Q

Eritema infeccioso: em qual fase não ocorre a transmissão?

A

Fase exantemática

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81
Q

Eritema infeccioso: período de incubação

A

4-28 dias

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82
Q

Eritema infeccioso: pródromos?

A

Geralmente evolui sem pródromos ou com sinais inespecíficos (febre baixa, cefaleia, coriza)

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83
Q

Eritema infeccioso: estágios da fase exantemática (3)

A
  1. Face esbofeteada: eritema malar que poupa a região perioral, fronte e nariz
  2. Exantema rendilhado (maculopapular): disseminação do exantema para tronco e extremidades, poupando palmas das mãos e dos pés e mais intenso nas superfícies extensoras. Desaparece após 10 dias sem deixar descamação
  3. Recidiva do exantema: ressurgimento do exantema rendilhado em 1 a 3 semanas. Desencadeado por estresse, sol, calor, exercícios físicos
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84
Q

Possíveis quadros clínicos originados pelo parvovírus B19

A
  1. Eritema infeccioso
  2. Artrite
  3. Crise aplásica transitória (resultante da infecção direta do parvovírus aos precursores eritroides)
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85
Q

Eritema infeccioso: complicações

A
  1. Crise aplásica*: reticulocitopenia
  2. Hidropsia fetal
  3. Síndrome de “luvas e meias”: febre, prurido, edema doloroso e eritema
  4. Artropatia

  • mais comum em anemia hemolítica crônica, imunodeficientes e RN
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86
Q

Eritema infeccioso: tratamento

A
  1. Suporte
  2. Se aplasia da séria vermelha: avaliar necessidade de transfusão
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87
Q

Exantema súbito (roséola): agente etiológico

A

Herpesvírus humano tipo 6 (mais comum) e 7

88
Q

O exantema súbito é mais comum em…

A

6 a 15 meses de idade (quando não há anticorpos maternos)

89
Q

Exantema súbito: quadro clássico

A

Início com febre alta (39-40ºC) que dura por 3 a 5 dias e desaparece de forma abrupta, com o surgimento do exantema 12 a 24 horas após a resolução da febre

90
Q

Exantema súbito: caracterize o exantema

A
  1. Tipo: maculopapular
  2. Início: 12 a 24 horas após a resolução da febre, em tronco
  3. Progressão: centrífuga (vai para as extremidades)
  4. Resolução: desaparece após 1 a 3 dias sem deixar descamação
91
Q

Exantema súbito: principal complicação

A

Crise/convulsão febril

92
Q

Exantema súbito: tratamento

93
Q

V ou F
Exantema súbito: a transmissão ocorre somente durante a febre

A

Verdadeiro

logo, quando a doença é clinicamente identificável com o exantema, o paciente não é mais transmissor, não recomendando-se o isolamento

94
Q

Escarlatina: agente etiológico

A

Streptococus pyogenes (estreptococo beta-hemolítico do grupo A)

deve estar infectado por bacteriófagos produtores de toxinas eritrogênicas (toxinas pirogênicas estreptocócicas A, B e C), que são responsáveis pela erupção cutânea da escarlatina

95
Q

A escarlatina ocorre após…

A

Ocorre após uma faringotonsilite

96
Q

Escarlatina: pródromos

A
  1. Faringite
  2. Enantema: língua em framboesa (papilas linguais heperemiadas e hipertrofiadas)

Quadro clínico inicia-se de maneira abrupta, com febre alta, vômitos, cefaleia e faringite

97
Q

Escarlatina: caracterize o exantema

A
  1. Micropapular em lixa
  2. Linhas de pastia (acentuação do exantema ao longo das pregas dos cotovelos, axilas e virilhas)
  3. Face esbofeteada
  4. Sinal de Filatov (palidez perioral)
  5. Descamação furfurácea
98
Q

Escarlatina: tratamento

A
  1. Suporte
  2. Penicilina G benzatina ou amoxicilina VO 10 dias

é uma doença autolimitada, mas o uso de ATB é recomendado para evitar evolução para febre reumática, encurtar o curso clínico da doença, reduzir transmissão e prevenir as complicações supurativas

99
Q

Escarlatina: principal diagnóstico diferencial

A

Doença de Kawasaki

100
Q

Doença de Kawasaki: faixa etária mais acometida?

A

<5 anos (meninos)

pico de incidência: 18-24 meses

101
Q

Doença de Kawasaki: diagnóstico

A

Febre alta por 5 dias + 4 dos critérios:
1. Conjuntivite não exsudativa
2. Alterações em lábio/cavidade oral (eritema de mucosa oral e faríngea com língua em framboesa, lábios secos e fissurados sem ulceração)
3. Adenomegalia (geralmente unilateral em cadeia cervical anterior)
4. Exantema (sem vesícula)
5. Alterações de extremidades (eritema e edema de mãos e pés)

102
Q

Doença de Kawasaki: envolvimento cardíaco

A
  1. predomina uma miocardite, que se manifesta por taquicardia desporporcional à febre (presente em cerca de 50% dos pacientes)
  2. pericardite com derrame pericárdico pequeno também é comum na fase aguda
  3. aneurismas de artérias coronarianas: se desenvolvem em até 25% dos pacientes não tratados
  4. IAM: principal causa de morte (1º ano após a doença)
103
Q

Doença de Kawasaki: tratamento

A
  1. Primeiros 10 dias: gamaglobulina + AAS em altas doses (anti-inflamatória)
  2. Após 10 dias: AAS em baixas doses (antiagregante)
104
Q

Doença exantemática que pode surgir após o uso de amoxicilina/ampicilina

A

Mononucleose infecciosa (exantema maculopapular leve e pruriginoso)

Na evolução normal da mononucleose não ocorre exantema

105
Q

Mononucleose infecciosa: agente etiológico

A

Vírus Epistein-Barr (EBV)

  • o EBV tem um potencial oncogênico, estando associado, principalmente em imunossuprimidos, a diversas síndromes linfoproliferativas benignas e malignas, como linfoma de Burkitt, doença de Hodgkin, leiomiossarcoma, carcinoma de nasofarinfe e de glândulas salivas
106
Q

V ou F?
Mononucleose: pacientes infectados com o EBV excretam o vírus até 6 meses após a doença aguda e durante toda a vida podem manter excreção intermitente por reativação da replicação viral assintomática do vírus na mucosa oral e vaginal (principalmente em imunodeprimidos)

A

Verdadeiro

107
Q

Mononucleose infecciosa: período de incubação

A

30 a 50 dias

108
Q

Mononucleose infecciosa: clínica

A
  1. Faringite (não melhora com ATB)
  2. Exantema após amoxicilina
  3. Linfadenomegalia generalizada (mais em cervical posterior)
  4. Esplenomegalia (50% dos casos) e hepatomegalia (10% dos casos)
  5. Edema de pálpebras (sinal de Hoagland)
  6. Fadiga

A maior parte dos sintomas dura menos de 10 dias, mas a fadiga e a linfadenopatia cervical podem persistir por mais de 3 semanas

109
Q

Mononucleose infecciosa: características à oroscopia

A
  1. Hipertrofia de amígdalas
  2. Exsudato cinza-claro
  3. Pode ocorrer petéquias em palato

pode ser confundida com infecção estreptocócica

110
Q

Mononucleose infecciosa: complicação mais temida

A

Rotura esplênica

mais comum em adolescentes na segunda semana de doença por traumatismo abdominal em esportes de contato, mas que raramente é fatal

111
Q

Mononucleose infecciosa: tratamento

A

Suporte

bom prognóstico, com resolução espontânea em todos os casos

112
Q

Varicela: agente etiológico

A

Vírus varicela-zóster

113
Q

Varicela: vias de transmissão

A
  1. Respiratória por gotículas
  2. Contato com líquido das lesões cutâneas
  3. Vertical

  • alta taxa de transmissão
114
Q

Varicela: quando o paciente deixa de ser infectante?

A

Quando todas as lesões estiverem com crostas

115
Q

Varicela: paciente é infectante até quantos dias antes da erupção cutânea?

116
Q

Varicela: período de incubação

A

10 a 21 dias

117
Q

Varicela: pródromos

A
  1. Febre (38 a 39ºC)
  2. Mal estar
  3. Cefaleia
  4. Perda de apetite
  5. Dor abdominal leve
118
Q

Varicela: caracteriza o exantema

A
  1. Tipo: exantema papulovesicular polimórfico (mácula => pápula => vesícula => pústula => crosta)
  2. Pruriginoso
  3. Progressão centrífuga
  4. Distribuição centrípeta
  5. Pode acometer mucosas (úlceras raras)
  6. Descamação ausente

  • vários tipos de lesão ao mesmo tempo
119
Q

Varicela: complicações mais comuns

A
  1. Infecção bacteriana secundária (S.aureus é o mais comum)
  2. Hepatite leve e assintomática
  3. Trombocitopenia
120
Q

Varicela: complicações mais graves

A
  1. Pneumonia por varicela
  2. Ataxia cerebelar
  3. Meningoencefalite
  4. Síndrome de Reye* (uso de AAS durante infecção por varicela ou influenza)

  • encefalopatia aguda não inflamatória que se associa à degeneração gordurosa hepática
121
Q

Varicela: indicações de aciclovir via oral

A

recomendado na varicela não complicada apenas em pacientes com risco de doença mais grave, como adolescentes, portadores de doenças crônicas ou pacientes em uso de corticoide (inclusive o inalatório).

Deve ser iniciado nas primeiras 24 horas do exantema e mantido por 5 dias

122
Q

Varicela: indicações de aciclovir endovenoso

A

indicado na doença grave, na presença de infecção disseminada (pneumonia, hepatite grave, trombocitopenia ou encefalite), em grávidas e na infecção em imunodeprimidos

Deve ser utilizado por 7 dias ou por até 48 horas após o término do aparecimento de novas lesões ou até a resolução da febre

123
Q

Varicela: profilaxia pré-contato

A

Vacinação aos 15 meses (tetraviral) e 4 anos (vacina isolada da varicela)

124
Q

Varicela: isolamento

A
  1. crianças internadas: isolamento de contato e respiratório de gotículas até que todas as lesões vesiculares estejam em crosta (normalmente até 7 dias do início do exantema)
  2. crianças tratadas em domicílio: afastamento da escola por 7 dias
125
Q

Varicela: profilaxia pós-contato

A

Vacina da varicela até o 5º dia pós-exposição (suscetíveis >9 meses) ou imunoglobulina

126
Q

Doença mão-pé-boca: agente etiológico

A

Coxsackievirus A16 (mais comum) ou Enterovirus A71 (associado a casos mais graves)

127
Q

Doença mão-pé-boca: transmissão

A
  1. Respiratória por gotículas
  2. Fecal-oral
  3. Fômites
  4. Vertical

Alta contagiosidade e longo período de transmissibilidade (1 a 3 semanas para a via respiratória e de 7 a 11 semanas para a via intestinal)

128
Q

Doença mão-pé-boca: clínica

A
  1. Pródromo (primeiros 2 dias): febre baixa, irritabilidade, anorexia
  2. Exantema maculopapulovesicular doloroso em mãos, pés e virilha (dura em torno de 7 dias)
  3. hiperemia de orofaringe, com vesículas em língua, mucosa oral, faringe posterior, palato e até lábios
129
Q

Herpangina: quadro clínico

A
  1. Febre alta súbita com dor de gargante e disfagia
  2. Vesículas e úlceras se limitam somente a orofaringe posterior (não estão associadas ao exantema maculopapular)
  3. Geralmente encontra-se linfadenopatia cervical

  • causada por enterovírus
130
Q

A Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) é a morte súbita e inesperada de uma criança com menos de …..

A

1 ano de idade

  • geralmente durante o sono
131
Q

Síndrome da morte súbita do lactente (SMSL): cerca de 2/3 das mortes ocorrem em crianças de __ a __

A

2 a 4 meses

132
Q

Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL): principais fatores de risco

A
  1. Posição prona e lateral durante o sono
  2. Partilha da cama com os pais
  3. Exposição ao tabagismo pré-natal e pós-natal
  4. Doença mental materna e abuso de substâncias
  5. Prematuridade
133
Q

Teste do pezinho: doenças triadas

A
  1. Fenilcetonúria
  2. Fibrose cística
  3. Deficiência de biotinidase
  4. Hipotireoidismo congênito
  5. Hemoglobinopatias (doença falciforme)
  6. Hiperplasia adrenal congênita
134
Q

V ou F: o hipotireoidismo congênito é considerado uma emergência pediátrica, pois evolui com lesão grave e irreversível do SNC a partir da 2ª semana de vida

A

Verdadeiro

*são assintomáticos ao nascimento (pois há passagem transplacentária de T4 materno)

135
Q

Síndro do bebê sacudido: clínica clássica

A
  1. Hemorragia retiniana
  2. Hemorragia subdural
  3. Sinais inespefícicos (choro inconsolável, irritabilidade, sonolência, vômitos e inapetência)
  4. Sinais mais graves: convulsões, déficits motores, problema respiratórios e coma
137
Q

Quando fazer o campleamento imediato do cordão umbilical?

A
  1. Circulação placentária não intacta (DPP, PP, nó verdadeiro ou rotura de cordão umbilical) OU
  2. RN não inicia respiração e/ou não tem tônus flácido
138
Q

Quando realizar o clampeamento imediato do cordão umbilical?

A
  1. Circulação placentária intacta E
  2. RN com respiração regular e tônus em flexão

→ se IG≥ 34 semanas: esperar pelo menos 60 segundos

→ se IG< 34 semanas: esperar pelo menos 30 segundos

138
Q

Quais as vantagens e desvantagens do clampeamento tardio do cordão umbilical

A
  1. Vantagens: elevação dos índices hematimétricos e da ferritina entre os 3 e 6 meses de vida (para RNT) e maior estabilidade cardiovascular nas primeiras 24h de vida e melhora dos parâmetros hematimétricos (para RNPT)
  2. Desvantagem: aumento da necessidade de fototerapia por hiperbilirrubinemia indireta
139
Q

Temperatura ambienta na sala de parto

A

23ºC e 26ºC

140
Q

Perguntas iniciais para avaliar a necessidade de reanimação neonatal

A
  1. Gestação a termo? (IG 37 a 41 semanas)
  2. Respirando ou chorando?
  3. Tônus muscular em flexão?

Se a resposta a alguma dessas perguntas for não, encaminhar o bebê para a mesa de reanimação neonatal

141
Q

Passos iniciais da reanimaçaõ neonatal

A
  1. Aquecer (temperatura da sala entre 23 e 26ºC)
  2. Posicionar a cabeça em leve extensão
  3. Aspirar bocas e narinas se obstrução de VA por excesso de secreções
  4. Secar corpo e cabeça e remover campos úmidos
  5. Avaliar FC e respiração

Esses passos devem ser realizados em até 30 segundos

142
Q

Parâmetros avaliados para indicação de reanimação neonatal

A

Frequência cardíaca <100bpm e/ou respiração irregular/apneia

143
Q

Passos da reanimação neonatal

A
  1. Passos iniciais (APAS)
  2. Ventilação com pressão positiva (FiO2 21% se ≥34 semana IG e FiO2 30% se <34 semanas) por 30s e reavaliar a FC e respiração
  3. Correção da técnica, repetir VPP por 30s e reavaliar
  4. Máscara laríngea neonatal (só pode usar se IG≥34 semanas e ≥2000g) e repetir a VPP por 30 segundos. Reavaliar
  5. IOT e reavaliar após 30s (se FC >100 e respiração regular: extubar, retomar VPP com máscara (se necessário) e considerar uso de CPAP
  6. Correção da técnica da IOT, aumentar FiO2 60-100% e manter a ventilação por 30 segundos. Reavaliar
  7. Se FC <60bpm: massagem cardíaca (sincronizada com a ventilação: 3 massagens para 1 ventilação) por pelo menos 60 segundos
  8. Se FC <60bpm: correção da ténica e iniciar novo ciclo de massagem cardíaca por 60s
  9. Se FC<60bpm: epinefrina e expansão volêmica (via preferencial de acesso: cateterismo umbilical)

Se RN com líquido meconial: passo 1 e 2 igual; se após o passo 2 mantiver uma FC<100 e/ou respiração irregular, realizar aspiração traqueal e retomar VPP após; depois, seguir fluxograma normalmente

144
Q

Indicações de IOT imediata na reanimação neonatal

A
  1. VPP não efetiva
  2. VPP prolongada
  3. Necessidade de massagem cardíaca
  4. Hérnia diafragmática
145
Q

A oferta de O2 ao longo do fluxograma de reanimação neonatal vai ser guiada pela _____

A

Saturação de O2 esperada para os minutos de vida

146
Q

Condutas de assistência ao RN a termo com boa vitalidade (sem necessidade de reanimação neonatal)

147
Q

Icterícia neonatal: valores de referência (BD e BI)

A
  1. BD: 0,1-0,4
  2. BI: 0,2-0,9
148
Q

Principais causas de icterícia por hiperbilirrubinemia indireta nas primeiras 24 horas de vida

A
  1. Doença hemolítica
    - incompatibilidade ABO
    - incompatibilidade Rh
    - deficiência G6PD
    - esferocitose hereditária
149
Q

Principais causas de icterícia por hiperbilirrubinemia indireta após 24 horas de vida

A
  1. Icterícia fisiológica
  2. Icterícia pelo aleitamento materno
  3. Síndrome da icterícia pelo leite materno
150
Q

Hiperbilirrubinemia direta em RN, pensar em….

A

Atresia das vias biliares

icterícia surge entre 2-6 semanas de vida

151
Q

Complicação mais temida da icterícia neonatal

A

Kernicterus (bilirrubina indireta atravessa a BHE e impregna no SNC)

152
Q

Icterícia fisiológica no RN a termo: quando surge? quando ocorre o pico? quando normaliza?

A
  1. Aparece com cerca de 2 a 3 dias de vida
  2. Pico entre o 3 e 4º dia (BT máxima de 12mg/dL)
  3. Normalizaem até 7 dias
153
Q

A icterícia no RN surge com bilirrubinas a partir de…

154
Q

Icterícia neonatal fisiológica: causas

A
  1. Grande quantidade de hemácias e diminuição de sua meia-vida
  2. Deficiência na captação e conjugação de bilirrubina (imaturidade da glicuroniltransferase)
  3. Aumento do ciclo entero-hepático (maior reabsorção de bilirrubina)
155
Q

Quando afastar icterícia fisiológica

A
  1. Surgimento <24h
  2. Icterícia persisitente (termo: >8 dias; pré-termo: >14 dias)
  3. Nível de bilirrubina total (termo: >12; pré-termo: >14)
  4. Colestase (hiperbilirrubinemia direta, acolia, colúria)
  5. Elevação da BT em velocidade superior a 5mg/dL/dia
  6. Icterícia zona 3 de kramer (passa do umbigo)
156
Q

Fatores de risco para hiperbilirrubinemia grave

A
  1. Fatores maiores:
    - icterícia <24h de vida
    - incompatibilidade sanguínea
    - IG entre 35-36 semanas
    - irmão tratado com fototerapia
    - cefaloematoma/equimoses
    - asiáticos
  2. Fatores menores:
    - IG 37-38 semanas
    - irmão com icterícia neonatal (sem fototerapia)
    - icterícia antes da alta
    - macrossomia ou mãe diabética
    - mãe com 25 anos ou mais
    - sexo masculino
157
Q

A quantificação da icterícia é feita ao exame físico pelas…

A

Zonas de Kramer

  • Zona <2: observação
  • Zona ≥2: alerta → coleta de exames laboratoriais e avaliar o risco de hiperbilirrubinemia pelo normograma de Bhutani
158
Q

Causa mais comum de icterícia não fisiológica no RN? Causa mais grave?

A
  1. Mais comum: incompatibilidade ABO
  2. Mais grave: incompatibilidade Rh
159
Q

Incompatabilidade ABO: situação mais comum de ocorrência

A

Mãe O e RN A ou B

160
Q

O que significa um coombs indireto positivo na gestação? Qual conduta deve ser tomada?

A
  1. Que a mãe Rh- já foi sensibilizada previamente (ou seja, já criou anticorpos contra a proteína Rh)
  2. Se positivo: referenciar gestante para serviço terciário para iniciar o protocolo de anemia fetal (através da avaliação do índice de pulsatilidade de artéria cerebral média)
161
Q

Quando solicitar coombs indireto em caso de gestante Rh-?

A

A cada 4 semanas (MS: após a 24ª semana gestacional; FEBRASGO: após 20ª semana)

162
Q

Imcompatibilidade Rh: como prevenir a sensibilização materna

A

Imunoglobulina anti-D nas primeiras 72 horas do contato com sangue positivo

163
Q

Indicações da imunoglobulina anti-D em Rh-

A
  1. Pós-parto
  2. Pós abortamento, gravidez ectópica ou mola
  3. Pós-aminiocentese, cordocentese ou biópsia de vilo coriônico
  4. Pós-sangramento durante a gestação
  5. Entre 28 e 34 semanas de gestação se pai Rh positivo

Gestante deve ser Rh negativa com coombs indireto negativo

164
Q

Quais as indicações de fototerapia segundo o normograma de Bhutani?

A

RN acima do percentil 75

165
Q

Exames para investigação de icterícia neonatal

A
  1. Bilirrubina total e frações
  2. Hematócrito, Hb e reticulócitos
  3. Tipagem ABO e Rh
  4. Coombs direto
166
Q

Icterícia neonatal: indicação de urgência

A

Se for por hiperbilirrubinemia direta (possibilidade de atresia de vias biliares)

167
Q

Atresia de vias biliares: quando surge a icterícia? qual a manifestação clínica típica? diagnóstico? tratamento?

A
  1. Entre 2 a 6 semanas de vida
  2. Colestase (colúria e acolia)
  3. Diagnóstico: alteração de enzimas hepáticas, prova de função hepática, USG (sinal do cordão triangular), cintilografia hepatobiliar, biópsia hepática, colangiografia (padrão-ouro, porém invasivo)
  4. Tratamento: cirurgia de KASAI em até 8 semanas de vida (procedimento paliativo até o transplante hepático)
168
Q

Sepse neonatal precoce

A
  1. Início na primeira semana de vida (principalmente nas primeiras 48 horas)
  2. Decorrente de infecção adquirida intraútero ou durante a passagem pelo canal de parto (mais frequente) após ruptura das membranas ovulares
169
Q

Sepse neonatal precoce: principais agentes

A
  1. Streptococcus agalactiae (estreptococo do grupo B)
  2. Escherichia coli
  3. Listeria monocytogenes*

*geralmente transmitida da mãe para o feto, via transplacentária por disseminação hematogênica, antes do início do trabalho de parto

170
Q

Sepse neonatal precoce: fatores de risco

A
  • Trabalho de parto antes de 37 semanas de gestação;
  • Rotura de membranas por tempo igual ou
    maior a 18 horas;
  • Colonização pelo estreptococo do grupo B em
    gestante sem antibioticoterapia profilática intraparto, quando indicada;
  • Corioamnionite (infecção intra-amniótica);
  • Febre materna nas 48 horas que antecedem o
    parto;
  • Cerclagem ou uso de pessário na gestante;
  • Procedimentos de medicina fetal nas últimas
    72 horas antes do parto ou nascimento;
  • Infecção materna do trato urinário sem tratamento ou em tratamento a menos de 72 horas.
171
Q

Sepse neonatal precoce: manifestações clínica do RN

A

Mais comum: quadro de dificuldade respiratória

172
Q

Sepse neonatal precoce: antibioticoterapia empírica inicial

A

Ampicilina (ou penicilina G) + gentamicina (ou amicacina)

reavaliação após 36 a 48 horas

177
Q

Conduta após nascimento de bebê de mãe HBsAg reagente

A
  1. Administrar no RN a imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB) e a primeira dose do esquema vacinal para HBV (as demais doses serão feitas aos 2, 4 e 6 meses) em grupos musculares diferentes em até 12 horas
  2. Banho em água corrente ainda na sala de parto, imediatamente após o nascimento
  3. Aspiração gástrica para remoção de secreção infectada
178
Q

Doença genética grave mais comum da infância

A

Fibrose cística

179
Q

Fibrose cística: principais órgãos afetados

A
  1. Pulmões
  2. Pâncreas
  3. Sistema digestivo
180
Q

Fibrose cística: primeira apresentação mais comum

A

Íleo meconial

181
Q

Fibrose cística: principais distúrbios hidroeletrolíticos

A
  1. Hipocloremia
  2. Hiponatremia
  3. Alcalose metabólica
182
Q

Lactente com desconforto respiratório que melhora quando chora: o que sugere

A

Atresia de coanas

*Como a respiração do lactente é essencialmente nasal ele apresenta desconforto respiratório e até cianose quando não está chorando. Ao, chorar pela entrada de ar via oral o neonato tende a melhorar

183
Q

Neoplasias malignas mais comuns da pediatria (3)

A
  1. Leucemia
  2. Tumores do SNC
  3. Neuroblastoma
185
Q

Neuroblastoma

A
  1. Neoplasia maligna mais frequente dos lactentes
  2. Maioria se desenvolve nas adrenais
186
Q

Nefroblastoma (tumor de Wilms): principal faixa etária de acometimento? apresentação clínica?

A
  1. Entre 3 e 5 anos
  2. Mais comum é uma massa abdominal palpável e indolor
  3. Pode ocorrer hipertensão arterial e hematúria
187
Q

Síndrome hemolitico-urêmica: principal agente etiológico

A

Escherichia colo enterohemorrágica (toxina Shiga-like)

188
Q

Principal causa de lesão renal aguda na infância

A

SHU (ocorre principalmente em < de 5 anos)

189
Q

Síndrome hemolitico-urêmica: principais características (3)

A
  1. Anemia hemolítica microangiopática
  2. Trombocitopenia
  3. Insuficiência renal aguda
190
Q

Osteomielite: quadro clínico? tratamento?

A
  1. Febre
  2. Acomete a metáfise do osso
  3. Dificuldade para caminhar
  4. Tratamento: oxacilina (S.aureus é comum nessa infecção) EV por 4 a 6 semanas
  5. Pode ser aguda ou crônica
  6. Edema
191
Q

Na avaliação do estado de hidratação em crianças com diarreia, quando considerar um quadro grave? Qual a conduta nesse caso?

A

1 critério obrigatório (comatoso, hipotônico; bebe mal ou é incapaz de beber; pulso débil ou ausente; enchimento capilar >5s) + pelo menos 1 dos seguintes: olhos fundos; lágrimas ausentes; boca e língua muito secas; sinal da prega desaparece muito lentamente (mais de 2s)

Tratamento: terapia de reidratação oral parenteral (plano C)

194
Q

Avaliação do estado de hidratação para crianças com diarreia: quais critérios são considerados para o plano A (sem desidratação e tratamento domiciliar)

A
  1. Criança em boas condições, alerta
  2. Olhos normais
  3. Lágrimas presentes
  4. Boca e língua úmidas
  5. Bebe normalmente
  6. Sinal da prega desaparece rapidamente
  7. Pulso cheio
  8. Enchimento capilar normal (até 3s)
196
Q

Avaliação do estado de hidratação para crianças com diarreia: quais os critérios para iniciar o plano B (terapia de reidratação oral no serviço de saúde)

A

Pelo menos 2 dos seguintes:
1. Criança irritada, intranquila
2. Olhos fundos
3. Lágrimas ausentes
4. Boca e língua secas
5. Sedenta, bebe rápido e avidamente
6. Sinal da prega desaparece lentamente
7. Pulso rápido, débil
8. Enchimento capilar prejudicado (3 a 5s)

197
Q

Paciente com diarreia e hidratado (plano A): condutas

A
  1. orientações para retorno se criança não melhorar em 2 dias ou apresentar sinais de alerta (piora da diarreia, vômitos repetidos, muita sede, recusa de alimentos, sangue nas fezes, diminuição da diurese)
  2. Manter alimentação e/ou amamentação normalmente
  3. Se menor que 5 anos: Administrar zinco 1x ao dia durante 10 a 14 dias (10mg/dia se até seis meses e 20mg/dia se maiores de seis meses)
  4. Ingerir líquido após cada evacuação (50-100ml em menores de 1 ano, 100-200ml de 1 a 10 anos e quantidade que o paciente aceitar em maiores de 10 anos)
198
Q

Paciente com diarreia e desidratação não grave (Plano B): condutas

A
  1. SRO unidade de saúde (50-100ml/kg para ser administrado no período de 4 a 6 horas)
  2. Se desaparecem os sinais de desidratação, seguir para o plano A
  3. Se paciente continuar desidratado, iniciar sonda nasogástrica (gastróclise)
  4. Se paciente evoluir para desidratação grave, seguir para o plano C
199
Q

Criança com diarréia e desidratação grave (Plano C): conduta

A
  1. Fase rápida (expansão):
    a. < 5 anos: 20ml/kg de SF a cada 30 min (repetir até que a criança fique hidratada)
    b. >5 anos: 30ml/kg de SF em 30 min + 70ml/kg de ringer lactato em 2,5 horas
  2. Fase de manutenção e reposição (qualquer idade):
    a. Manutenção: SG 5% + SF na proporção 4:1 + KCl 10% 2ml para cada 100ml
    b. Fase reposição: SG 5% + SF partes iguais. Iniciar com 50ml/kg/dia e reavaliar
200
Q

Cólica do lactente: quando suspeitar

A

Ocorrência de choro por pelo menos 3 horas, em 3 dias da semana e com duração >3 semanas (regra dos 3)

Obs: a melhora é observada espontaneamente entre 3-5 meses de vida
Obs: o choro costuma ser observado no final da tarde e início da noite

201
Q

Curvas da OMS: considera-se normal entre o escore Z -2 e +2, com excessão da curva ______, cuja normalidade está entre _____

A

Curva de IMC
Normalidade entre -1 e +2

202
Q

Curva de IMC da OMS: classificação de acordo com o Z escore em menores de 5 anos

203
Q

Curva de IMC da OMS: classificação de acordo com o Z escore dos 5 aos 19 anos

204
Q

Síndrome de Klinefelter: cariótipo? fenótipo? sinais comuns?

A
  1. XXY
  2. Fenótipo masculino
  3. Envergadura aumentada, déficit de aprendizado, atraso do desenvolvimento sexual, gônadas pequenas, ginecomastia
205
Q

Tetralogia de Fallot: alterações anatômicas? Característica clássica ao raio-x?

A
  1. Defeito do septo ventricular
  2. Obstrução do trato de saída do VD (estenose pulmonar)
  3. Cavalgamento da aorta no septo interventricular (recebe sangue de ambos os ventrículos)
  4. Hipertrofia VD (secundário à obstrução da via de saída do VD)

Sinal clássico ao raio-x de tórax: coração em bota (tamanco holandês)

207
Q

Suplementação profilática de ferro em prematuros e/ou com baixo peso ao nascer

A
  1. Dos 30 dias até os 12 meses: suplementar quantidade maior de ferro elementar de acordo com o peso de nascimento
    a. Baixo peso (2500g a 1500g): 2mg/kg/dia
    b. Muito baixo peso (1500g a 1000g): 3mg/kg/dia
    c. Extremo baixo peso (<1000g): 4mg/kg/dia
  2. Dos 12 aos 24 meses: 1mg/kg/dia de ferro elementar
208
Q

Programas do MS voltados a prevenção e atenção às deficiências de micronutrientes por meio da suplementação

A
  1. NutriSUS (fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó)
  2. programa nacional de suplementação de ferro (PNSF)
  3. programa nacional de suplementação de vitamina A (PNSVA)
209
Q

Síndrome do bebê sacudido: tríade clássica

A
  1. Hemorragia retiniana
  2. Hematoma subdural
  3. Rebaixamento do nível de consciência
210
Q

Toxoplasmose congênita: tríade de Sabin

A
  1. Hidrocefalia
  2. Coriorretinite
  3. Calcificações intracranianas difusas

  • Tríade classica, porém incomum
211
Q

Principal agente etiológico da ITU na pediatria

A

Escherichia coli

212
Q

PALS: para avaliação do pulso, utiliza-se o ___ em crianças de até 1 ano e o ____ em crianças maiores que 1 ano

A

Até 1 ano: pulso braquial*
Acima de 1 ano: pulso carotídeo ou femoral

  • Nessa faixa etária, o pulso carotídeo não deve ser avaliado pelo risco de precipitação de bradicardia
213
Q

Principais causas de PCR em crianças

A

Hipóxia e insuficiência respiratória

  • Na faixa etária pediátrica, a PCR raramente é um evento súbito, sendo consequência da piora progressiva respiratória ou cardiocirculatória
214
Q

Convulsão febril simples e complexa: características

A
  1. Simples: crise tônico-clônica generalizada, com duração inferior a 15 minutos, pós-ictal com sonolência breve e sem déficit focal e sem recorrência na mesma doença febril
  2. Complexa: crise focal, com duração maior que 15 minutos, pós-ictal com sonolência ou déficit focal persistente, crises repetidas em 24 horas ou que recorrem na mesma doença febril
215
Q

Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido: principais fatores de risco

A
  1. Prematuridade (<35 semanas)
  2. DM materno
216
Q

Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido: padrão radiológico

A
  1. Infiltrado reticulogranular difuso (pulmão em vidro moído/fosco)
  2. Broncograma (setas)
  3. Congestão pulmonar
217
Q

Taquipneia transitória do RN (TTRN): principal fator de risco

A

Cesárea eletiva fora do trabalho de parto

218
Q

aquipneia transitória do RN (TTRN): padrão radiológico

A
  1. Congestão peri-hilar radiada e simétrica
  2. Espessamento de cisuras interlobares (cisurite)
219
Q

Síndrome de aspiração meconial: principais fatores de risco

A

Maturidade fetal e sofrimento fetal

220
Q

Síndrome de aspiração meconial: quadro radiológico

A
  1. Áreas de ateletctasia
  2. Opacidades de aspecto granular grosseiro
  3. Áreas de hiperinsuflação