Obstetrícia Flashcards
Toda gestante deve ser testada duas vezes para sífilis durante o pré-natal, a primeira no ______ trimestre e a segunda no ________- trimestre
primeiro e terceiro
V ou F: a realização da investigação de sífilis, imediatamente após a internação para o parto na
maternidade, ou em caso de abortamento, também é obrigatória
V
Todos os recém-nascidos nascidos de mãe com diagnóstico de sífilis durante
a gestação, independentemente do histórico de tratamento materno, deverão realizar teste _______ com sangue periférico simultaneamente ao teste ______ da mãe
Não treponêmico
Sífilis congênita: no teste não treponêmico, quais resultados indicam infecção congênita?
título maior que o materno em pelo menos duas diluições (ex.: materno 1:4, RN maior ou igual a 1:16)
Sífilis congênita: após diagnóstico, os testes no seguimento laboratorial deverão ser realizados com __, __, __, __ e __ meses de idade, podendo ser interrompido após dois testes não reagentes consecutivos ou queda do título em __ diluições
1, 3, 6, 12 e 18
duas diluições
Diabetes gestacional: diagnóstico
- referências: 0h<92; 1h<180; 2h<153 (um ou mais destes valores alterados diagnostica DMG)
Diabetes gestacional: complicações maternas
- ITU
- Candidíase
- TPP
- RPMO
- Polidrâmnio
- Pré-eclâmpsia
- Infecções
- Atonia uterina
Diabetes gestacional: complicações fetais
- Feto GIG
- Macrossomia
- Óbito fetal
Diabetes gestacional: complicações neonatais
- Hipoglicemia
- Hipocalemia
- Ictéricia
- Desconforto respiratório
Diabetes gestacional: metas de parto
- Se DMG sem complicações e compensado: parto espontâneo a termo em até 40 semanas
- Se DMG complicado OU não compensado: parto eletivo com 38 semanas ou na vigência de maturidade pulmonar fetal
- Se DMG complicado E não compensado: parto eletivo prematuro
Quando realizar o rastreio de estreptococo do grupo B na gestação? Como é feito? Em que caso não é preciso fazer?
- Para todas a gestantes entre 35 e 37 semanas
- Cultura de swab no do introito vaginal e perianal
- Se RN anterior com sepse ou urocultura positiva para strepto B (nesse caso a profilaxia é imperativa, sem necessidade de coleta)
Profilaxia para EGB: indicações
- RN anterior com sepse neonatal
- Urocultura positiva na gestação atual para o EGB
- Em caso de cultura positiva + trabalho de parto ou rotura de membranas
- Se cultura desconhecida e febre intraparto (>38ºC) ou TPP (<37sem) ou bolsa rota há mais de 18h
Em caso de cesária eletiva (ou seja, fora do trabalho de parto e com bolsa íntegra) não há necessidade de fazer profilaxia, mesmo se apresentarem os critérios
Como fazer a profilaxia para EGB para os casos indicados
- Penicilina G cristalina (droga de escolha): 5.000.000U inicial + 2.500.000U a cada 4 horas até o nascimento
- Se alergia: clindamicina
Conduta em RN de mãe com sífilis adequadamente tratada
- Realizar VDRL na mãe e no RN
- Se VDRL do RN for maior que o materno em pelo menos duas diluições: notificar para sífilis congênita e conduta será a mesma dos casos de mãe não tratada adequadamente
- Se VDRL do RN for menor, igual, ou maior em menos de duas diluições que o da mães e o exame físico estiver normal: sem necessidade de tratamento
- Se criança com alteração do exame físico e teste não treponêmico reagente: notificar para sífilis congênita e o tratamento será o mesmo dos casos de mãe não tratada adequadamente
- Se a criança apresentar alteração no exame físico mas possuir teste não treponêmico não reagente: investigar TORCHS
Conduta em RN de mães não tratadas adequadamente durante a gestação
- Notificar sífilis congênita
- Realizar teste não treponêmico da mãe e do RN
- Realizar no RN: hemograma completo, glicemia, raio x de ossos longos e coleta de líquor (solicitar celularidade, glicorraquia, proteinorraquia e VDRL)
- Se exames normais + exame físico do RN normal + teste não treponêmico do RN não reagente: aplicar benzilpenicilina benzatina 50.000 UI/kg dose única IM
- Se houver alteração do líquor (ou não for possível de realizar): tratar com benzilpenicilina cristalina por 10 dias
- Se exame físico alterado ou teste não treponêmico reagente ou alteração de um dos exames que não seja o líquor: benzilpenicilina cristalina OU benzilpenicilina procaína por 10 dias
Única situação em que não há necessidade de notificaçao ou tratamento para sífilis congênita em RN de mães com diagnóstico de sífilis na gestação
Mãe tratada adequadamente + VRDL do RN não reagente ou reagente com titulação menor, igual ou até uma diluição maior que o materno + criança assintomática (exame físico normal)
Quais critérios indicam falha na p ocorrência de sífilis congênita?
- Persistência da titulação reagente do teste não treponêmico aos 6 meses de idade E/OU
- Aumento dos títulos não treponêmicos em duas diluições ao longo do seguimento (ex: 1:2 ao nascimento e 1:8 após)
Seguimento de crianças de mães que tiveram sífilis na gestação
- Deve ser feita em todas as crianças, mesmo que não tenha aido diagnosticada com sífilis congênita no momento do nascimento
- Realizar teste não treponêmico com 1, 3, 6, 12 e 18 meses de idade
- Interromper investigação laboratorial após dois testes não reagentes consecutivos ou queda do título em duas diluições
Hemorragia pós-parto: causas
HPP por atonia uterina: condutas
- Compressão uterina bimanual (manobra de Hamilton)
- Ocitocina EV + ácido tranexâmico EV
- Se não houver resposta: metilergometrina IM
- Se não houver resposta: misoprostol via retal
- Se nao houver resposta: balão de bakri (tamponamento intrauterino)
- Se não houver resposta: laparotomia (suturas hemostáticas, ex: sutura de B-Lynch)
- Histerectomia: última etapa do tratamento cirúrgico
HPP por inversão uterina: conduta
- Manobra de Taxe
- Se não houver resposta: procedimento de Huntongton (abre a barriga, coloca pinça de allis e traciona o útero para cima)
Profilaxia para hemorragia pós-parto
- Manejo ativo do 3° período do parto
- Uso universal de 10 UI de ocitocina após saída do bebê
- Tração controlada do cordão umbilical
- Massagem uterina
- Contato pele a pele precoce (mãe libera ocitocina)
- Clampeamento oportuno do cordão umbilical (entre 1 e 3 minutos)
Distócia de ombros: condutas (FEBRASGO)
- Manobra de McRoberts (hiperflexão das coxas sobre o abdome materno)
- Manobra de Rubin I (pressão suprapúbica no ombro fetal)
- Se falha: colocar a paciente em 4 apoios