Preparo pré-operatório Flashcards
Quais fatores RELACIONADOS AO PROCEDIMENTO influenciam no risco cirúrgico?
Duração >4h Perda sanguínea > 1500ml Invasão de cavidades (peritoneal, pleural...) Anestesia geral ou bloqueio neuraxial Cirurgia de emergência
Quais fatores RELACIONADOS AO PACIENTE influenciam no risco cirúrgico?
Idade > 70a
Doenças cardiovasculares, pulmonares, hepáticas, renais ou metabólicas (diabetes)
Baixa capacidade funcional
Instabilidade cardiovascular ou respiratória
Quais são as principais críticas à classificação da ASA?
Não considera a idade do paciente
Subjetividade
Não se especificar a um órgão
Quais são os critérios de ASA?
ASA I - paciente saudável, sem tabagismo
ASA II - doença ou condição leve/controlada - gestantes, tabagistas, consumo social de álcool, DM e HAS controlados, obesos IMC <40…
ASA III - Doença sistêmica grave - DM ou HAS
descompensada, etilistas, IAM >3meses, IRC em diálise, DPOC, angina estável
ASA IV - Doença sistêmica grave com ameaça constante à vida - IAM < 3m, uso de stent, angina instável, redução grave da fração de ejeção, doença renal terminal, DPOC agudizado…
ASA V - Paciente moribundo (não é esperado que sobreviva com ou sem a cirurgia) - disfunção sistêmica de múltiplos órgãos; rotura de aneurisma de aorta; hemorragia intracraniana com efeito de massa; politrauma
ASA VI - Morte encefálica: doação dos órgãos
Como é feito o risco cardiovascular?
Estratificação de Fleisher - Estratificação de risco cardíaco para procedimentos não cardíacos
Índice de Lee - Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR) - Avalia o risco de morte cardíaca, IAM não fatal e parada cardíaca não fatal.
–>Nenhum preditor de risco (risco de 0,4%); um preditor de risco (risco de 0,9%); dois preditores de risco (risco de 6,6%); três ou mais preditores de risco (risco > 11%)
Quais são as principais complicações pulmonares pós-operatórias (CPPO)?
Atelectasia; infecções (pneumonias/bronquites); insuficiência respiratória (ventilação mecânica >48h ou intubação não programada); hipoxemia; exacerbação de DPOC ou asma
Quais os fatores de risco para Complicações pulmonares pós operatórias (CPPO)?
Idade >=60a ASA>=2 DPOC Tabagismo ICC Perda de peso >10% em 6m Hipertensão pulmonar Apeia obstrutiva do sono Obesidade* Albumina <3,5mg/dl Ureia <21mg/dl Creatinina >1,5
RELACIONADAS À CIRURGIA Duração>3h Emergência Transfusão perioperatória Anestesia geral Sítio onde será feita a operação
Em indivíduos sem comoborbidades que realizarão operações de baixo risco, quais exames pedir?
<45a hígido - nenhum exame
45-54a (masculino) - ECG
55-69 - ECG, hemograma, plaquetas
>70a - ECG, hemograma, plaquetas, glicemia, ureia, creatinina
Tabagista - ECG sempre!
Mulher idade reprodutiva - b-HCG na manhã da operação
Nas cirurgias de médio/alto risco, quais são os exames sempre solicitados?
ECG, Ureia, Creatinina, Hemograma, Plaquetas, Glicemia e Eletrólitos.
(página 9 medcurso cirurgia2)
Quais drogas devem ser mantidas até o dia da cirurgia?
Estatinas, glicocorticoides (com adendo - ver livro pág 11), levotiroxina, drogas antitireoidianas, cardiotônicos, inibidores de leucotrienos
Quais drogas devem ser mantidas até o dia da cirurgia?
Estatinas, glicocorticoides (com adendo - ver livro pág 11), levotiroxina, drogas antitireoidianas, cardiotônicos, inibidores de leucotrienos
Como e quando realizar trocotomia
Imediatamente antes da cirurgia com máquina elétrica ou creme de depilação
Quando suspeitar de alergia a Látex?
Paciente com história de alergia a banana, mandioca, tomate, mamão, uva, kiwi… etc
Em quem realizamos aspiração gástrica pré-operatória?
Pacientes com condições de esvaziamento gástrico prejudicado
Ex: estenose pilórica, distensão por oclusão intestinal, cirurgia de emergência
Indicação de cateterismo vesical
Cirurgias pélvicas/urinárias
Quando necessitarmos monitorar perfusão tecidual
Descreva uma Cirurgia Limpa
Não traumática, sem inflamação, sem entrada em TGI, sistema respiratório ou geniturinário
(Cirurgias cardíacas, ortopéticas, plásticas, herniorrafias…)
Descreva Cirurgias limpa-contaminadas (potencialmente contaminada)
Há entrada em TGI, Sistema respiratório ou geniturinário em condições controladas
(Cirurgia orofaríngea, esofágica, ginecológicas/obstétricas, colecistectomia videolaparoscópica…)
Descreva Cirurgias Contaminadas
Feridas abertas acidentais recentes, extravasamento de conteúdo intestinal, falha técnica de antissepsia, inflamação não purulenta
(apendicite não complicada, etc)
Descreva Cirurgias Infectadas (sujas)
Fezes na lesão; ferida antiga com conteúdo retido desvitalizado; presença de pus/infecção
(apendicite complicada, perfuração traumática de víscera oca com peritonite fecal)
Em que casos usamos antibioticoprofilaxia em cirurgias limpas? (cirurgias classe I)
Uso de materiais sintéticos (próteses, em osso ou em hérnias,etc);
Incisão em osso;
Casos em que a infecção cirúrgica seja catastrófica (cirurgias cardíacas, neurocirurgias, grandes vasos abdominais…)
Agentes etiológicos de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas
Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativo (S. epidermitis)
Como é feita antibioticoprofilaxia em cirurgias limpas?
Cefalosporinas de 1ª geração - Cefazolina