Pratica - Meningite + sepse + choque Flashcards

1
Q

Qual o sinal de brudzinski ?

A

Sinal meningeo
* Resistencia a flexão do percoço, indicando rigidez de nuca. Paciente pode dobrar a perna, ou fazer um movimento em bloco do pescoço.

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2
Q

Qual o sinal de Kerning ?

A

Ao levantarmos a perna do paciente, ele sente dor ou levanta o tronco (menor utilizado), também indica rigidez de nuca.

Rigidez de nuca: inflamação -> vasodilatação -> aumento da presão local.

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3
Q

Qual um sinal de meningite presente em crianças com menos de 9 meses ?

A

Quando em posição sentada podemos observar abaulamento de fontanela.

Também podemos observar o opistotono

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4
Q

Quando pensamos em encefalite no atendimento a paciente com meningite ?

A

Se alteração no nivel de consciencia

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5
Q

Quais são caracteristicas mais presentes em menignite viral ?

A
  • vomitos em jato (vomito não precedido de nausea)
  • Apresenta mais transudatos

Bacteriana ou viral são as mais comuns

A viral apresenta mais transudato

Punção do iquor ja causa melhora dos sintomas (melhor imediata da cefaleia)

Se suspeita fazemos liquor.

Pedimos exame slaboratoriais de hemograma, pCR, hmocultura, glicose, eletrolitos.

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6
Q

Como é feito o procedimento de punção do liquor ?

A
  • Local entre L3-L4/L4-L5 (onde so tem cone medular)
  • Paciente sentado e arqueado para expor mais o espaço ou deitado se for bebe
  • Pedir ajuda para segurar a criança
  • Campo esteril, fazer antissepsia da pele e botão anestesico.

Nunca aspirar a seringa - esperar pingar e recolher 2 frascos

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7
Q

Como avaliamos o resultado de um liquor ?

A
  • Se meningite bacteriana: aspecto turvo, glicose menor que 2/3 da glicemia serica, proteinas aumentadas, leucocitos aumentados com predominio de neutrofilos e lactato aumentado.

Se meningite viral: aspecto limpido, glicose normal (no minimo 2/3 da glicemia serica), proteina normal/levemente aumentada, leucocito até 500 no maximo - com predominio de linfocitos.

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8
Q

Quais os agente etiologicos mais comuns na menigite ?

A

Na viral temos enterovirus

Meningite bacteriana
* aré 2 meses: streptococcus agalactiae (1°), Neisseria meningitidis e E. coli (gram negativo)
* Depois dos 2 meses: Neisseria meningitidis (meningococo - 1/), pneumococo (2°), haemophilus influenzae tipo b (até os 4 anos, quando se completa vacinação)
*

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9
Q

Qual o tto para meningite viral ?

A
  • autolimitada (7-10 dias)
  • não deixa sequelas.
  • Tto em sintomaticos e a propria punção do liquor ja alivia os sintomas
  • Mantemos internado ate cultura.

  • Encefalite viral: aciclovir se HSV ou Ganciclovir se CMV
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10
Q

Qual tto para meningite bacteriana ?

A
  • Até 2 meses: Ampicilina + Gentamicina
  • Após 2 meses: ceftriaxona

Associar CTC (dexametasona) por 2 dias, independente da idade. Isso pois o CTC evita sequelas auditivas pela haemophilus influenza tipo B e mortalidade pelo pneumococo

Tempo de tto: 5-7 dias se meningococo, 10-14 dias se pneumococo, 10 dias se haemophilus influenza tipo B ou se origem indeterminada.

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11
Q

Qual a droga utilizada na profilaxia antibiotica para contactantes ?

A

Rinfampicina

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12
Q

Em quem fazemos a profilaxia antibiotica ?

A

o Meningococo: profissionais da saúde, contactantes de casa, contactantes na creche.
o Haemophilus influenzae tipo B: profilaxia para menores de 4 anos (ainda não completaram a vacinação);
o Pneumococo: não é feita profilaxia.

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13
Q

Quais as medidas iniciais em um paciente com crise epilptica ?

A
  • Monitorização
  • Guedel para abrir VA
  • Aspirar VA se necessario
  • Acesso venoso
  • Lateralizar o paciente
  • Coletar dextro
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14
Q

Em 5 minutos de crise iniciamos o medicamento para crise epileptica, qual o medicamento de primeira linha ?

A

Benzoadiazepinicos

  • Diazepam retal
  • midazoal IM, EV ou intranasal
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15
Q

Depois da administração da primeira linha, passaram 5 minutos e nada …

A

Repetir dose do medicamentos administrado anteriormente

Diazepam ou midazolam

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16
Q

Mais 5 minutos se passaram apos readministrar a primeira linha, e crise não para…

A

Começamos segunda linha, Feniltoina (hidantal)

Fniltoina 20mg/kg EV, em infusão lenta (20 min)

17
Q

Depois de usar feniltoina paciente ainda não saiu da crise ?

Após 5 minutos do termino da administração de feniltoina

A

Terceira linha - Fenobarbital ou Acido valproico, com infusão em 1 minutos.

Começamos a pensar em intubação - depressão respiratoria

18
Q

Mesmo apos 5 min da administração do fenobarbital ou acido valproico não parou ?

A

Quarta linha
* Midazolam
* lidocaina
* propofol
* fentanil
* tiopental

Antes dessas medicações, devemos ventilar o paciente para que sua saturação suba, administrar relaxante muscular e intubar o pacinte

19
Q

Qual o padrão hemodinamico do choque em crianças ?

A

frio

  • Taquicardia
  • pele fria e pegajosa
  • aumento da resisntencia vascular (vasoconstrição)
20
Q

Qual conduta inicial em criança com choque hipovolemico ?

A
  • internamento, jejum, monitorização, acesso venoso periferico
  • Catete nasal, 2l min
  • laboartoriais
  • Reposição volemica - SF 0,9%

  • monitoração (PA, cardioscopia - FC, ritmo cardíaco- oximetria, dextro)
  • Laboratoriais: HMG, gasometria, eletrólitos, função renal, função hepática, PCR, lactato;
21
Q

Como fazemos o calculo da reposição volemica ?

A

20ml/kg

22
Q

Como é o tratamento de um choque hipovolemico ?

A
  • Reposição volemica
  • Adrenalina se choque refratario a reposição volemica

20ml/kg em 5-20 min. Repetir até restauração da volemia. Considerar hemotransfusão precoce e controle de sangramento se evidencia de hemorragia.

23
Q

Como tratamos choque septico ?

A
  • Reposição de volume
  • Antibioticoterapia (ceftriaxona)
  • Adrenalina se choque refratario a reposição
  • Considerar hidrocortisona se choque refratario a adrenalina

Ceftriaxona 100mg/kg na 1° hora

24
Q

Qual tratamento para choque anafilatico ?

A
  • Reposição volemica
  • Adrenalina
  • Considerar hidrocortisona se choque refratario a adrenalina
25
Q

Qual tratamento para choque obstrutivo ?

A
  • Reposição de volume
    Tratar causa base (toracocentese, pericardiocentese)
26
Q

Qual o tratamento para o choque cardiogenico ?

A
  • Reposição de volume
  • DVA precoce (adrenalina, por 40 minutos, reavaliando durante a infusão)
  • IOT precoce

DVA - droga vasoativa

27
Q

Quando usamos droga vasoativa (DVA) ?

3 criterios

A
  • reposição volemica com cristaloide sem melhor
  • Reposição com cristaloide com hipotensão (choque complicado)
  • choque cardiogenico

Na presença de algum desses criterios, fazemos DVA depois IOT

28
Q

Quais são os criterios de internação choque ?

3

A
  • choque refratario a volume
  • choque refratario a catecolamina (DVA)
  • Presença de sinais de hipoperfusão tecidual a despeito da reposição volemica incial
29
Q

sinais de melhora em caso de choque

A
  • Normalização da diurese
  • normalização de FC para idade
  • normalização da perfusão periferica e pulsos
  • normalização da PA para idade
  • recuperação do nivel de consciencia
  • correção dos disturbios metabolicos
30
Q

Como definimos que um pacientes esta em sepse ?

A

Sepse = SIRS + infecção
variação de temperatura, variação de leucocitos, taquicardia, taquipneia.

Choque septico = sepse + disfunção organica (CV, respiratorio, neurologico, hematologico, renal, hepatico)
Não retarde o atendimento a espera de vaga em UTI

31
Q

Qual a FC normal nas faixas etarias ?

A
  • 0 dias a 1 semana = 180-100
  • 1sem a 1 mes = 180-100
  • 1 mes a 1 ano = 180-90
  • 1 a 5 anos = 140-
  • 5 a 12 anos = 130-
  • 12 a 18 anos = 110-
32
Q

Qual a frequencia respiratoria taquipneica para as faixas etarias ?

A

0 a 1 sem = >50
1 sem a 1 mes = >40
1 mes a 1 ano = > 34
1mes a 5 anos = >22
5 anos a 12 anos = >18
12 a 18 anos = > 114

33
Q

Qual a PAS normal para faixas etarias ?

A
  • Recem nascido deve ser maior que 60
  • 1 ano deve ser maior que 70
  • mais que 10 anos a PAS maior que 90 e a PAM maior que 65.
34
Q

Sinais clinicos do choque quentes

A
  • pele quente
  • tempo de enchimento capilar < 2 segundos
  • taquicardia
  • pulsos amplos
  • alteração do nivel de consciencia (irritabilidade/sonolencia)
  • Oliguria < 1 ml/kg/hora
  • PA adequada para idade no inicio ou hipotensão
35
Q

Sinais clinicos do choque frio

A
  • pele marmorea e fria
  • Tempo de enchimeto capilar prolongado (>2seg)
  • Taquicardia
  • pulsos finos
  • alteração do nivel de consciecnia (irritabilidde/sonolencia)
  • Oliguria < 1 ml/kg/hora
  • Pa adequada para idade no inicio ou hipotenso

Na criança, o choque frio é o mais comum. Porem, em crianças hospitalizadas, o choque quente é mais comum
No adulto, o coque quente é mais comum em todas as situações.

36
Q

Manejo do choque septico

A

0 min: reconhecer nível de consciência e perfusão, monitorizar, O2 em alto fluxo, acesso IO/IV, colher exames;

5 min: SS 0,9% 20ml/kg em 5-10 minutos e reavaliar cada bolus até 40 ml/kg até melhora da perfusão. Parar se
evoluir para roncos, crepitações ou hepatomegalia. Corrigir hipoglicemia e hipocalcemia. Começar antibióticos.

15 min - Choque refratário a volume -> fazer catecolamina:

60 min – choque resistente a catecolamina: hidrocortisona, monitorização invasiva. Nova coleta de exames para
reavaliação: lactato se hiperlactatemia inicial, SvcO2, Hb. Considerar transfusão sanguínea se Hb < 7g/dl;

  • 0 min: reconhecer nível de consciência e perfusão, monitorizar, O2 em alto fluxo, acesso IO/IV, colher exames;
    − Kit sepse pediátrico: gasometria e lactato arterial, hemograma, creatinina, bilirrubina, coagulograma,
    hemoculturas e culturas de sítios suspeitos. A critério do médico a coleta de outros exames: ureia,
    troponina, NA/K, TGO/TGP, PCR e procalcitonina;
  • 5 min: SS 0,9% 20ml/kg em 5-10 minutos e reavaliar cada bolus até 40 ml/kg até melhora da perfusão. Parar se
    evoluir para roncos, crepitações ou hepatomegalia. Corrigir hipoglicemia e hipocalcemia. Começar antibióticos.
  • 15 min - Choque refratário a volume -> fazer catecolamina:
    − Choque frio: Iniciamos com Epinefrina 0,03 mcg/kg/min. Se responde a adrenalina, mas não tolera ficar sem
    -> podemos trocar por Milrinona;
    − Choque quente: 1a escolha é a Noradrenalina 0,2mcg/kg/min (podendo chegar até 1mcg/kgmin). Se
    refratário, podemos associar a vasopressina (vasoconatrição);
  • 60 min – choque resistente a catecolamina: hidrocortisona, monitorização invasiva. Nova coleta de exames para
    reavaliação: lactato se hiperlactatemia inicial, SvcO2, Hb. Considerar transfusão sanguínea se Hb < 7g/dl;
    − Investigar presença de: derrame pericárdico, pneumotórax, insuficiência adrenal, hipotireoidismo,
    hemorragia, aumento da pressão intra-abdominal, presença de tecido necrótico, ausência de controle do
    foco, uso de imunossupressores ou comprometimento imunológico.
  • Maior causa de hemodiálise na emergência: sobrecarga de coração - edema agudo de pulmão (reposição volêmica vigorosa). Se a criança está em anuria por mais de 6h após sair do estado de choque, tentamos
    administrar um diurético. Se não urinar após 30 minutos da administração, iniciamos hemodiálise.
37
Q
A