Português Flashcards

1
Q

Qual a definição de dígrafo?

A

Dígrafo é um grupo de duas letras que representam um só fonema (SOM), ou seja, se o som predominante for de uma consoante, então teremos um dígrafo consonantal, se o som predominante for de uma vogal, então teremos um dígrafo vocálico

Ex.: Cassino | Lingueta (aqui o dígrafo é o “in”, uma vogal nasal) | guerreiro (aqui temos dois dígrafos: “gu” e “rr”)

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2
Q

Quais os usos da expressão “por que”?

A

A expressão “por que”, que corresponde à preposição “por” seguida do pronome interrogativo “que”, é empregada em perguntas diretas ou indiretas ou quando associada às locuções “por que motivo” ou “por que razão”.

Observe mais alguns detalhes sobre o uso dos “porquês”:

  • PORQUE (junto e sem acento): equivale a “pois”, “uma vez que”, “como”. Pode ser utilizado em respostas ou em explicações: Não fui à aula porque não estava bem.
  • PORQUÊ (junto e com acento): funciona como substantivo e significa “razão”, “motivo”. Normalmente vem acompanhado de um termo determinante (artigo) para especificar: Não sei o porquê de tanto medo.
  • POR QUE (separado e sem acento): equivale a “por qual motivo”: Por que você não entregou a carta a ele? OU Os amigos brigaram recentemente, motivo por que (pelo qual) não compareceram à festa juntos. Nesse caso, a expressão é composta pela preposição “por” + o pronome relativo “que”.
  • POR QUÊ (separado e com acento): aparece em finais de frase e antes de pontuação (ponto final, interrogação, exclamação ou reticências): Ele ainda não foi embora por quê?
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3
Q

A conjugação da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo “ter” de fato exige o uso do acento ____________, que será empregado quando o verbo estiver relacionado a um sujeito no plural.

A

circunflexo

“Grupos em que poucas pessoas dominam o diálogo têm desempenho pior do que aqueles em que há mais troca.” = aqui, o núcleo do sujeito é “grupos”, que está no plural, justificando o uso da forma verbal “têm”.

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4
Q

O emprego do acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com base na mesma regra de acentuação?

A

Não

  • in-clu-í-ram: a regra de acentuação do hiato diz respeito às letras “i” e “u”: quando o “i” e “u” tônicos estiverem SOZINHOS na sílaba e não forem precedidos de ditongo (ou acompanhados apenas pela letra “s”) e não forem seguidos por “nh”, haverá acento: ju-í-zes (o “i” está sozinho), sa-ú-de (o “i” está sozinho), sa-í-da (o “i” está sozinho), e-go-ís-mo (o “i” está acompanhado pela letra “s”), “pa-í-ses” (o “i” está sozinho), “pa-ís” (o “i” está acompanhado apenas pela letra “s”). Para complementar a regra, um exemplo de termo em que a letra “i” não é acentuada é “bainha” porque o “i” é seguido por “nh”.) ou, ainda, “ju-iz” (o “i” está com a letra “z”). Ou seja, no termo “in-clu-í-ram”, o “i” está sozinho na sílaba e por isso deve ser acentuado;
  • nú-me-ro: no caso, o termo é uma proparoxítona, ou seja, a tônica é na antepenúltima sílaba. Esse é o grupo mais fácil de memorizar, já que todas as proparoxítonas devem ser acentuadas.
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5
Q

Os vocábulos “prejuízos” e “benefícios” são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica?

A

Não

  • pre-ju-í-zos: a regra de acentuação do hiato diz respeito às letras “i” e “u”: quando o “i” e “u” tônicos estiverem SOZINHOS na sílaba e não forem precedidos de ditongo (ou acompanhados apenas pela letra “s”) e não forem seguidos por “nh”, haverá acento: ju-í-zes (o “i” está sozinho), sa-ú-de (o “i” está sozinho), sa-í-da (o “i” está sozinho), e-go-ís-mo (o “i” está acompanhado pela letra “s”), “pa-í-ses” (o “i” está sozinho), “pa-ís” (o “i” está acompanhado apenas pela letra “s”). Para complementar a regra, um exemplo de termo em que a letra “i” não é acentuada é “bainha” porque o “i” é seguido por “nh”.) ou, ainda, “ju-iz” (o “i” está com a letra “z”). Ou seja, no termo “pre-ju-í-zos”, o “i” está sozinho na sílaba e por isso deve ser acentuado;
  • be-ne-fí-cios: aqui, o termo é uma paroxítona terminada em ditongo oral crescente (a regra estabelece que as paroxítonas terminadas em ditongo devem ser acentuadas). No caso dos ditongos orais crescentes, existe uma regra que diz que esses ditongos crescentes em fins de palavras podem ser transformados em hiatos, então ambas as formas estão corretas: be-ne-fí-cios / be-ne-fí-ci-os. Sendo assim, o vocábulo pode ser considerado uma paroxítona terminada em ditongo ou uma proparoxítona eventual/aparente.
  • ní-veis: aqui, o termo é uma paroxítona terminada em ditongo oral decrescente (a regra estabelece que as paroxítonas terminadas em ditongo devem ser acentuadas).
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6
Q

Qual a função do acento diferencial?

A

O acento diferencial tem como principal função distinguir palavras que possuem a mesma pronúncia (homófonas). Com o Novo Acordo Ortográfico, o acento diferencial foi eliminado em alguns casos, por exemplo:

  • o verbo “pára” passou a ser grafado como “para”, tornando-se homônimo da preposição “para”;
  • o verbo “péla(s)” foi alterado para “pela(s)”, tornando-se homônimo da preposição contraída “pela(s)” (preposição por + artigo definido a(s));
  • o substantivo “pêlo(s)” tornou-se “pelo(s)”, homônimo da forma prepositiva contraída “pelo(s)” (preposição por + artigo definido o(s));
  • o substantivo “pólo(s)” foi simplificado para “polo(s)”;
  • o substantivo “pêra(s)” passou a ser escrito como “pera(s)”.

Existem, contudo, duas situações em que o acento diferencial foi mantido:

  • Entre o verbo “pôr” e a preposição “por”;
  • Entre o verbo “pôde” (forma do pretérito perfeito) e o verbo “pode” (forma do presente do indicativo);
  • Entre o singular e o plural do verbo “tem” e “têm”.
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7
Q

Quais os dois erros de grafia e acentuação apresentados na frase: “Pelo país a fora é consenso que muitos jovens lêm mal ou pouco, não gostam ou não sabem ler”?

A

O verbo “ler”, no presente do indicativo, na terceira pessoa do plural (eles/elas), deve ser grafado como “leem”, sem o uso do acento circunflexo. Isso ocorre, porque, após o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, o uso do acento em palavras com vogais idênticas (como em “leem” e “creem”) foi abolido. Antes do acordo, a forma “lêem” era considerada correta, mas atualmente a grafia correta é SEM o acento circunflexo. Portanto, o correto seria: “… muitos jovens leem mal ou pouco…”

A expressão “a fora”, separada, está incorreta. A forma adequada, de acordo com a norma-padrão, é “afora”, escrita junta, pois se trata de um advérbio que indica disseminação ou movimento por uma extensão. Portanto, o correto seria: “Pelo país afora, é consenso que muitos jovens leem mal ou pouco.”

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8
Q

Os vocábulos “laboratório”, “santuário” e “vários” estão escritos com acento agudo porque são palavras _____________ terminadas em ditongo.

A

paroxítonas

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9
Q

Por que a vogal “i”, nas palavras “país” e “maniqueístas”, é acentuada?

A

A acentuação dos termos “país” e “maniqueístas” segue a regra dos hiatos:

  • pa-ís e ma-ni-que-ís-tas: a regra de acentuação do hiato diz respeito às letras “i” e “u”: quando o “i” e “u” tônicos estiverem SOZINHOS na sílaba e não forem precedidos de ditongo (ou acompanhados apenas pela letra “s”) e não forem seguidos por “nh”, haverá acento: ju-í-zes (o “i” está sozinho), sa-ú-de (o “i” está sozinho), sa-í-da (o “i” está sozinho), e-go-ís-mo (o “i” está acompanhado pela letra “s”), “pa-í-ses” (o “i” está sozinho), “pa-ís” (o “i” está acompanhado apenas pela letra “s”). Para complementar a regra, um exemplo de termo em que a letra “i” não é acentuada é “bainha” porque o “i” é seguido por “nh”.) ou, ainda, “ju-iz” (o “i” está com a letra “z”). Ou seja, nos termos pa-ís e ma-ni-que-ís-tas, o “i” está acompanhado pela letra “s” e por essa razão deve ser acentuado.
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10
Q

A escrita de “contra-ataque” poderia ser feita sem hífen sem que se incorresse em erro de grafia?

A

Não

A regra relacionada ao emprego do hífen estabelece o seguinte: nas formações com prefixos (por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra- (CASO DA PRESENTE QUESTÃO), entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-…) e em formações por recomposição, isto é, com elementos não autônomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-…), só se emprega o hífen nos seguintes casos:

a) Nas formações em que o segundo elemento começa por “h”: anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico; arqui-hipérbole, eletro-higrómetro, geo-história, neo-helênico, pan-helenismo, semi–hospitalar.

Obs.: não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm, em geral, os prefixos “des-” e “in-” e nas quais o segundo elemento perdeu o “h” inicial: desumano, desumidificar, inábil, inumano…

b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno. = é nesse caso que a presente questão se encaixa. Veja que, no termo “contra-ataque”, o prefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento. Logo, o termo deve ser grafado com hífen.

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11
Q

O vocábulo “cotidiano” aceita também a grafia quotidiano, devido à etimologia da palavra?

A

Sim, porque a palavra “cotidiano” deriva do latim quotidianus, que originalmente possuía o som da consoante “q” no início. Essa origem etimológica explica a possibilidade de a palavra ser grafada como “quotidiano”, forma que preserva maior proximidade com o termo latino.

Em acréscimo, a palavra quotidianus deriva de quotidie, que significa “a cada dia” ou “diariamente”. No latim, o uso do “qu-” era comum em palavras que indicavam frequência ou quantidade, como quot (“quanto” ou “quantas vezes”).

Durante a evolução do latim para o português, muitas palavras que continham “qu” no início passaram por simplificações na grafia e na pronúncia, resultando na substituição por “c” (mais simples foneticamente). Foi o caso de quotidianus, que originou o atual “cotidiano”.

Apesar da forma simplificada ser amplamente usada, a grafia “quotidiano” ainda é aceita por preservar a raiz etimológica e é especialmente comum em registros históricos ou variantes do português europeu.

Portanto, a Academia Brasileira de Letras e a norma ortográfica do português permitem ambas as grafias: “cotidiano” (forma simplificada) e “quotidiano” (forma etimológica), possibilidade que não representa desvio de norma culta, mas sim uma variação legítima da palavra, reconhecida oficialmente.

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12
Q

O que é um substantivo abstrato?

A

Aquele que sempre precisa de uma ação/característica humana para existir. Ex.: limpeza

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13
Q

Quais as regras de ortografia justificam a escrita dos seguintes termos: super-homem, sobrenatural, cosseno

A

super-homem: a regra estabelece que o hífen deve ser empregado nas formações em que o segundo elemento começa por “h”: anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico; arqui-hipérbole, eletro-higrómetro, geo-história, neo-helênico, pan-helenismo, semi-hospitalar.

sobrenatural: a regra estabelece que o hífen só deve ser utilizado nas formações com prefixos ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-… quando o segundo elemento começa por “h”, o que não é o caso do termo apresentado.

cosseno: a regra estabelece que não se utiliza hífen nas formações em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por “r” ou “s”. Além disso, as consoantes “r” e “s” devem se duplicar nesses casos.

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14
Q

Quais as regras de ortografia justificam a escrita dos seguintes termos: cooperador, coexistente, agroindustrial.

A

cooperador e coexistente: nas formações com o prefixo “co-”, o prefixo aglutina-se, em geral, com o segundo elemento mesmo quando iniciado por “o”: coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar…

agroindustrial: esse é um caso que foge à regra, ou seja, há duas formas corretas de escrever tal termo: agro-industrial e agroindustrial.

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15
Q

Quais as regras de ortografia justificam a escrita dos seguintes termos: anti-inflacionário, pan-americano, autoescola.

A

anti-inflacionário: utiliza-se o hífen nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.

pan-americano: utiliza-se o hífen nas formações com os prefixos “circum-” e “pan-”, quando o segundo elemento começa por vogal, “m” ou “n” (além de “h”): circum-escolar, circum-murado, circum-navegação; pan-africano/pan-americano, pan-mágico, pan-negritude.

autoescola: utiliza-se o hífen nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente: antiaéreo, coeducação, extraescolar; aeroespacial, autoestrada, autoescola, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual…

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16
Q

Quais as regras de ortografia justificam a escrita dos seguintes termos: girassol, hiperativo, recém-casado.

A

girassol: em “girassol”, uma nova palavra foi formada a partir de duas outras palavras: “girar” e “sol”. Note que houve perda de fonema (composição por aglutinação) e, nesses casos, o hífen não é utilizado.

hiperativo: a regra estabelece que o hífen só deve ser utilizado nas formações com prefixos ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-… quando o segundo elemento começa por “h”, o que não é o caso do termo apresentado.

recém-casado: o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa determina o emprego do hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-Atlântico, além-mar, além-fronteiras; aquém-mar, aquém-Pirenéus; recém-casado, recém-nascido, recém-casado; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha.

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17
Q

Por que a palavra “freguês” recebe acento?

A

O termo “fre-guês” faze parte do grupo das OXÍTONAS (tônica na última sílaba): são acentuadas todas as palavras oxítonas terminadas em: -a, -e, -o, -em, -éns, -éu, -éi, -ói, seguidas ou não de -s, e as formas verbais que apresentam -lo, -la, -los, -las na composição: cajá, café, patê, cipó, porém, parabéns, chapéu, anéis, herói…

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18
Q

Qual o tempo verbal do termo “viesse”?

A

A palavra “viesse” é um verbo conjugado no pretérito imperfeito do modo subjuntivo. O pretérito imperfeito do modo subjuntivo pode ser usado para se referir a um fato que pode ter ocorrido ou não e é expresso pelas desinências -sse, -sses, -ssemos, -sseis, -ssem. Além disso, esse tempo pode estar relacionado a desejos, vontades, possibilidade, imaginação ou sentimentos do falante

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19
Q

Como os pronomes pessoais são divididos/classificados?

A

1) Pronomes pessoais do caso reto (quando funcionam como sujeitos das orações):
- 1ª pessoa: singular: eu | plural: nós;
- 2ª pessoa: singular: tu | plural: vós;
- 3ª pessoa: singular: ele, ela | plural: eles, elas.

2) Pronomes pessoais oblíquos não reflexivos (quando funcionam como objeto direto e objeto indireto nas orações):
- Átonos - singular: me, te, o, a, lhe | plural: nos, vos, os, as, lhes;
- Tônicos - singular: mim, comigo, ti, contigo, ele, ela | plural: nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.

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20
Q

Qual a diferença entre voz ativa e voz passiva?

A

a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo.

b) Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo

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21
Q

Quais são os três modos verbais existentes?

A

MODO: indica a atitude da pessoa que fala em relação ao fato que enuncia. Há 3 modos verbais:

  • Indicativo (certeza)
  • Subjuntivo (dúvida/hipótese)
  • Imperativo (ordem/sugestão)
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22
Q

A voz passiva permite dois tipos de estrutura. Quais são elas?

A

A voz passiva permite dois tipos de estrutura: voz passiva analítica e voz passiva sintética.

1) Voz passiva analítica

  • A voz passiva analítica apresenta a seguinte estrutura verbal: verbo ser + verbo principal no particípio passado.
  • Exemplo: Os livros foram comprados pela menina.
  • Observamos aqui o uso do verbo ser no pretérito perfeito, acompanhando o particípio passado do verbo “comprar”. O termo “menina” é então classificado como agente da passiva, denotando o agente que executa a ação.

2) Voz passiva sintética

  • A voz passiva sintética apresenta a seguinte estrutura verbal: partícula “se” + verbo na terceira pessoa.
  • Exemplo: Compram-se livros.
  • Observamos aqui o uso da partícula “se”, acompanhando o verbo “comprar” na terceira pessoa do plural. Podemos observar que, neste caso, a partícula “se” atua como apassivadora, fazendo com que a ação ocorra sobre o sujeito, “livros”.
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23
Q

Acentuação dos ditongos abertos: éi, ói, éu seguidos ou não de “s” serão acentuados nas palavras oxítonas e _______________

A

monossílabas

Ex.: méis, anéis, céu, chapéu(s), herói, anzóis.

Fique por dentro!
- O acordo ortográfico aboliu o acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas.
- Ex. ideia; assembleia, jiboia, heroico

24
Q

Coloca-se acento agudo nas vogais “i” e “u” tônicas dos _________ (ditongos/hiatos), quando estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas da letra s.

A

hiatos

Ex. saída, saúde, Heloísa, caíste, balaústre, baú, país.

Observações:
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando:
- Forem seguidos do dígrafo “nh”: moinho, tainha, campainha.
- Após ditongos decrescentes nas palavras paroxítonas: bocaiuva, baiuca, feiura. Mas, acentuam-se em: Piauí, tuiuiú (porque agora são oxítonas e não paroxítonas)

25
Q

O que é um predicativo?

A

Termo da oração que funciona como núcleo nominal do predicado (nominal ou verbo-nominal), indicando estado de ser / característica / qualidade, e pode ser de dois tipos: do sujeito ou do objeto

26
Q

O que são substantivos abstratos?

A

Indica os seres que não existem por si, isto é, só existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, portanto designam ações, estado ou qualidades, tomados como seres

Ex.: trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza.

27
Q

Complementos verbais, complemento nominal e agente da passiva são exemplos de termos _____________ da oração

A

integrantes

Obs.: Sujeito e predicado são termos essenciais

28
Q

Adjunto adnominal é o termo da oração que pode ser representado por quais classes gramaticais?

29
Q

Em qual dos exemplos abaixo a expressão “do Rio de Janeiro” funciona como aposto e em qual funciona como adjunto adnominal?

“A cidade do Rio de Janeiro sofre com as enchentes”
“As ruas do Rio de Janeiro amanheceram alagadas”

A

Em “A cidade do Rio de Janeiro sofre com as enchentes” funciona como aposto, pois “do Rio de Janeiro” dá nome à cidade. Lembre-se que aposto é o termo da oração que se liga a um substantivo com a função de explicá-lo, esclarecê-lo, identificá-lo ou discriminá-lo.

Já em “As ruas do Rio de Janeiro amanheceram alagadas” será adjunto adnominal, pois “do Rio de Janeiro” é uma característica das ruas

30
Q

Quais as 9 classificações de orações subordinadas adverbiais? 6CFTP

A
  • Causais
  • Consecutivas
  • Concessiva
  • Condicionais
  • Conformativa
  • Comparativa
  • Finais
  • Temporais
  • Proporcionais
31
Q

A principal regra da vírgula é que não se deve separar o sujeito do _______________ com vírgula

32
Q

Qual uso da vírgula está explícito no exemplo a seguir?

Ex.: Eu comi salada, ele, pizza

A

Indicar elipse de algum termo. Ex.: Eu comi salada, ele, pizza. (omissão do verbo “comer”)

ATENÇÃO: quando uma vírgula substitui um termo, incorrendo em elipse, ela também é chamada de vírgula vicária.

33
Q

Só podem se separar por vírgula orações coordenadas com a conjunção “e”, com valor aditivo, apenas quando há ____________ diferentes.

Ex.: Os ricos só ficam mais ricos, e os pobres só ficam mais pobres.

34
Q

O ___________ _____________ é o termo que completa o sentido de um substantivo abstrato e que sempre é iniciado por preposição

A

complemento nominal

35
Q

Trecho em análise:

“Assim, em 1421, foi concedida ao inventor Filippo Brunelleschi, em Veneza, a primeira patente, com prazo de três anos, pela invenção de um modelo de embarcação para transportar mármore.”

Qual a função sintática do termo “a primeira patente”?

A

No segmento analisado, a expressão verbal “foi concedida” é um exemplo de locução verbal formada pelo verbo auxiliar conjugado (foi) e pelo verbo principal transitivo direto no particípio (concedida), caracterizando a estrutura da voz passiva analítica cujo sujeito é aquele que recebe a ação expressa pelo verbo. No contexto analisado, o elemento que recebe a ação de ser concedida é “a primeira patente”. Assim, o termo “a primeira patente” desempenha a função de sujeito paciente do verbo “foi concedida”, e não de objeto direto (o Cebraspe costuma chamar o objeto direto de complemento direto) dessa locução verbal.

Em acréscimo, é importante entender que, enquanto na voz ativa o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo (sujeito agente), na voz passiva, o sujeito recebe a ação expressa pelo verbo (sujeito paciente). Além disso, temos a voz passiva sintética e a voz passiva analítica.

1) Voz passiva analítica: verbo auxiliar (“ser” ou “estar”) + verbo no particípio;

2) Voz passiva sintética: verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto + pronome apassivador “se”.

36
Q

Trecho em análise:

“Não importa o quão ocupadas algumas pessoas estejam, é difícil não participarem de alguma conversa na tela à sua frente, para opinar sobre assuntos dos quais elas sabem pouco e se importam menos ainda.”

As orações “o quão ocupadas algumas pessoas estejam” e “não participarem de alguma conversa na tela à sua frente” exercem qual função sintática?

A

Os trechos destacados são classificados como orações subordinadas substantivas subjetivas, que são orações que desempenham a função de sujeito da oração principal (no caso, as orações principais são “Não importa” e “é difícil”) e podem ser apresentadas de forma desenvolvida ou reduzida

1) As orações subordinadas substantivas subjetivas desenvolvidas são introduzidas por uma conjunção integrante (como “que” ou “se”) e podem ser precedidas por:

  • verbo impessoal na terceira pessoa do singular, caso em que o verbo da oração principal (como “constar”, “parecer”, “importar”…) é conjugado na terceira pessoa do singular, como em “Não importa o quão ocupadas algumas pessoas estejam”. Aqui, a oração “o quão ocupadas algumas pessoas estejam” funciona como sujeito do verbo impessoal “importar”;
  • verbo de ligação + predicativo, construção em que um verbo de ligação (como “é”, “foi”, “seria”…) aparece acompanhado por um predicativo. Por exemplo, em “É difícil não participarem de alguma conversa na tela à sua frente”, a oração “não participarem de alguma conversa na tela à sua frente” atua como sujeito da estrutura formada pelo verbo de ligação “é” e o predicativo “difícil”;
  • verbo na voz passiva que pode ser utilizada tanto na analítica quanto na sintética, na oração principal, como em “Diz-se que de médico e louco todo mundo tem um pouco”, onde a oração “que de médico e louco todo mundo tem um pouco” funciona como sujeito de “Diz-se”.

2) Já as orações subordinadas substantivas subjetivas reduzidas apresentam o verbo no infinitivo e não são introduzidas por conjunção. Por exemplo, em “Nessas circunstâncias, garantir a eficiência no atendimento ao público deve constituir uma prioridade para os gestores e figurar como parte de suas responsabilidades.”, a oração “garantir a eficiência no atendimento ao público” é uma subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo, pois o verbo “prestar” está no infinitivo e a oração não é iniciada por conjunção.

37
Q

“Outras circunstâncias foram ocasionais: o estouro da bolha da internet em 2000 e os ataques terroristas do 11 de setembro”

O trecho “o estouro da bolha da internet em 2000 e os ataques terroristas do 11 de setembro” (primeiro período do terceiro parágrafo) exerce a função de _____________

A

aposto

O aposto é o termo que se relaciona a um substantivo ou pronome para explicar, especificar, resumir, comentar, indicar algo… Dependendo do aposto, ele poderá ser isolado por pontuação ou não:

  • Thomas Edison, o inventor da lampada, era conhecido como “O Feiticeiro de Menlo Park” = aposto explicativo;
  • Gosto de vários livros: fantasia, ficção cientifica, suspense, poesia = aposto enumerativo;
  • O escritor Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras = aposto especificativo sem pontuação;
38
Q

“Muito mais do que atentar para os conceitos que explicam a situação excepcional, elas se guiam pela observação de seus pais ou familiares: como eles interagem entre si e com elas?”

A oração “que explicam a situação excepcional” desempenha qual função sintática?

A

O pronome relativo “que” refere-se ao termo “conceitos” e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva, ou seja, a ausência de vírgulas confirma seu caráter restritivo, delimitando o significado do antecedente. Portanto, a oração em destaque limita o sentido de “conceitos”. Por isso, o item está correto.

Se houvesse vírgula, a classificação mudaria para oração subordinada adjetiva explicativa. A diferença de sentido seria a seguinte:

  • SEM VÍRGULA: a oração restritiva especifica que, entre os conceitos, apenas aqueles que explicam a situação excepcional são mencionados.
  • COM VÍRGULA: a oração explicativa indicaria que todos os conceitos que explicam a situação excepcional são mencionados.
39
Q

Qual o sujeito da frase: “Há consenso de que o acesso à justiça não se limita ao direito de acessar o Judiciário”

A

O verbo “haver”, quando empregado com o sentido de “existir”, é impessoal e conjugado exclusivamente na 3ª pessoa do singular. Nesse caso, a oração é classificada como sem sujeito, já que ocorre a ausência de um sujeito determinado. Então, o trecho destacado atua como objeto direto do verbo “haver”, uma vez que complementa o sentido desse verbo, que é transitivo direto.

40
Q

Qual a regra do uso da crase em frases com as palavras terra, casa e distância?

A

Especificou craseou

Ex. Os marinheiros desceram a terra.
Ex. Ficaram a distância.
Ex. Voltarei amanhã a casa

Ex.: Fui à casa de Maria

41
Q

Qual a regência do verbo “visar” no sentido de objetivar?

A

Transitivo direto OU indireto no sentido de “objetivar” ou “ter como finalidade”

De acordo com a norma tradicional, quando o verbo “visar” significa “ter algo como objetivo”, ele é transitivo indireto, ou seja, necessita da preposição “a”. Exemplos: Ele visava ao cargo público. (seu propósito era alcançar o cargo público)

No entanto, com o tempo, passou-se a aceitar também seu uso como transitivo direto, especialmente quando acompanhado de verbos no infinitivo (Ele visava a obter uma vaga no serviço público / Ele visava obter uma vaga no serviço público). Esse entendimento tem sido adotado por algumas bancas, que reconhecem que “visar”, com o sentido de “ter como objetivo”, pode ser tanto transitivo indireto quanto direto, dependendo do contexto.

A banca Cebraspe, por sua vez, já demonstrou essa flexibilidade ao aceitar como corretas as construções “não se visa a informar” e “não se visa informar”. Esse posicionamento indica que, diante de verbos no infinitivo, o verbo “visar” pode ser transitivo direto ou indireto.

Na questão analisada, porém, a banca aceitou o verbo “visar” como transitivo direto com o sentido de “ter como objetivo” mesmo fora do contexto de verbos no infinitivo. Esse entendimento possui base gramatical. Segundo o linguista Celso Pedro Luft, embora a regência primária de “visar” com esse sentido seja transitivo indireto, a transitividade direta passou a ser aceita devido à semântica de “buscar” ou “pretender”. Inicialmente, essa aceitação ocorreu especialmente com o infinitivo, mas também pode ocorrer em outros contextos

42
Q

A crase antes do pronome possessivo “sua” entra nos casos de crase ____________ (facultativa/obrigatória)

A

facultativa. A regra dispõe que o sinal indicativo de crase é facultativo nos seguintes casos:

  1. Antes de nomes próprios femininos
    Ex. Fez alusão à / a Raquel
  2. Diante de pronomes possessivos femininos (adjetivos)
    Ex. Não obedecia à / a sua professora.
  3. Após a preposição até
    Ex. Irá até às / as últimas consequências.
43
Q

Qual a diferença entre homônimo perfeito e palavra polissêmica?

A
  • Homônimos perfeitos: palavras diferentes com sons e grafias idênticos.
    Ex.: Eles verão. → do verbo “ver” | O verão está quente. → nome da estação do ano.
  • Palavras polissêmicas: a mesma palavra com diferentes significados, todos eles, porém, preservando a ideia essencial da palavra.
    Ex.: Ele chegou a um posto alto na empresa. → lugar em que ele chegou na hierarquia da empresa | O posto de gasolina estava cheio. → lugar para abastecer veículos.
44
Q

O que são homônimos?

A

HOMÔNIMOS: palavras que compartilham a mesma pronúncia ou grafia, mas apresentam significados diferentes, por exemplo, “cassar” (anular) e “caçar” (perseguir) / “conserto” (reparo) e “concerto” (obra musical) / “apoio” (substantivo) e “apoio” (verbo apoiar) / “molho” (caldo) e “molho” (verbo molhar).

45
Q

Quais são os elementos de um texto narrativo?

A

PENTE

  • Texto apresentado em prosa (texto em parágrafos) ou versos
  • Existência de personagens
  • Narrador na 1 ª pessoa (narrador personagem) ou 3 ª pessoa (narrador observador)
  • Enredo ( apresentando uma sucessão de fatos para chegar a um clímax (ponto auge da história)
  • Existência de tempo cronológico (isto é, os acontecimentos são marcados pelas horas, dias e anos) ou tempo psicológico (ou seja, pelas lembranças das personagens)
  • Existência de um lugar
46
Q

Quais os três tipos de narrador?

47
Q

O conjunto de características a seguir refere-se a qual gênero textual?

  • Texto jornalístico cuja pauta se baseia em fatos ocorridos no momento presente, ou seja, fala sobre eventos que influenciam diretamente na data da publicação É factual não procura causas e consequências do evento relatado
  • São textos curtos e simples, sem grandes análises ou aprofundamento na opinião do jornalista/veículo de comunicação Podem contar com citações dos envolvidos, no entanto
  • Devem ser apurados rapidamente e publicados enquanto ainda possuem relevância para o tempo presente
48
Q

O conjunto de características a seguir refere-se a qual gênero textual?

  • Aprofundamento da notícia além de informar, interpreta o fato citado
  • Pode ou não se referir a um fato do tempo presente, ou seja, não se prende à cobertura dos fatos, mas sim à sua análise
  • Maior extensão e multiplicidade de fontes
A

Reportagem

49
Q

O conjunto de características a seguir refere-se a qual gênero textual?

Texto que equilibra referências a fatos corriqueiros ou eventos que se deram no presente, elaborações filosóficas ou metafóricas e, muitas vezes, elementos narrativos
- É um tipo bastante popular no Brasil desde o século XIX
- É escrita em linguagem informal e despretensiosa, gerando aproximação com o público
- Muitas vezes com teor humorístico e podendo gerar alguma reflexão

50
Q

Quais os 5 tipos textuais principais?

A

● Descritivo: é caracterizado pela apresentação detalhada de objetos, pessoas, paisagens, entre outros. A presença de adjetivos, substantivos e verbos no pretérito é comum. Lembrando que traços descritivos também aparecem em textos narrativos, que serão discutidos em seguida. Exemplos típicos de textos descritivos incluem boletins de ocorrência, instruções, cardápios, crônicas e romances.

● Dissertativo-argumentativo: nesse caso, o autor apresenta uma tese ou um ponto de vista, defendendo-o e buscando persuadir o leitor. Sua estrutura costuma ser composta por introdução, desenvolvimento e conclusão. A linguagem é clara e objetiva, sendo comum o uso da terceira pessoa. Esse tipo de texto é frequentemente encontrado em redações de vestibulares, ENEM e provas de concursos públicos.

● Dissertativo-expositivo: neste tipo de dissertação, os argumentos são expostos sem o intuito de convencer o leitor, pois o ponto de vista é apresentado de forma neutra e impessoal. Esse tipo de texto utiliza dados, números e relatos, evitando ou limitando o uso de adjetivos. Aparece com frequência em dicionários, enciclopédias, artigos científicos e livros históricos.

● Injuntivo: esse texto oferece instruções, ordens ou recomendações ao leitor, como ocorre em bulas de remédio, rótulos de produtos, manuais de instrução e regulamentos de órgãos públicos.

● Narrativo: é caracterizado pela presença de enredo, personagens, espaço e tempo. Origina-se na poesia épica, que narra os feitos de heróis, como na obra “Odisseia”. Esse tipo textual engloba romances, contos, fábulas, crônicas e depoimentos. Além disso, o uso de verbos no pretérito é predominante e frequentemente há elementos narrativos em descrições.

51
Q

Um texto típico do gênero ____________ apresenta informações detalhadas sobre várias fases da vida de uma determinada personalidade, organizadas em ordem cronológica e com ênfase em eventos marcantes de sua trajetória pessoal e profissional.

52
Q

Os substantivos deverbais, que são aqueles derivados de verbos (por exemplo, “resolução”, originado do verbo “resolver”, ou “análise”, originado do verbo “analisar”), costumam ser empregados em
___________ ___________, porque os verbos saem do plano das ações para o plano das ideias ou conceitos (substantivos), o que contribui para uma abordagem objetiva e impessoal, característica central do gênero.

A

artigos científicos

Além disso, os substantivos deverbais atribuem ao texto uma carga semântica que permite que conceitos e relações complexas sejam apresentados de forma mais sucinta. Ao substituir estruturas verbais (como frases com verbos conjugados) por termos mais diretos, como os substantivos deverbais, a leitura do texto fica mais simplificada, o que é importante, uma vez que o textos científicos normalmente apresentam assuntos complexos para um público leigo

53
Q

A prática de citar e dialogar com diferentes autores é um traço característico dos textos acadêmicos, que visam fundamentar argumentos com base em múltiplos pontos de vistas. Isso promove a ______________ (várias vozes em um mesmo texto) no texto, pois as vozes de outros pesquisadores não apenas complementam a voz do autor principal, mas também contribuem para a construção de um debate teórico mais amplo.

54
Q

O ________ é uma narrativa curta de caráter ficcional, que geralmente apresenta um número reduzido de personagens e um enredo que se desenvolve em torno de um único conflito ou evento significativo

55
Q

Uma __________ é um gênero textual caracterizado pela apresentação, resumo e avaliação crítica de um ou mais textos, obras ou eventos culturais. Geralmente, busca-se fornecer ao leitor um panorama da obra resenhada, apresentando sua relevância, pontos fortes e fraquezas. Sua estrutura típica inclui identificação do objeto (título da obra, autor, contexto), resumo (exposição objetiva do conteúdo principal), análise crítica (interpretação ou avaliação do resenhista) e conclusão (síntese da crítica, recomendação ou opinião).

56
Q

O ________________ é um gênero jornalístico que se assemelha a um texto dissertativo argumentativo. Nele percebemos um ponto de vista que o autor expõe de forma clara e fundamentada com vistas a persuadir o leitor. Além disso, uma das diferenças consideráveis entre o texto dissertativo argumentativo e o _____________ é que o segundo pode ser escrito em primeira pessoa, porém no primeiro essa modalidade não é aceita.

A

artigo de opinião / artigo de opinião