Português Flashcards
Lembrete transitividade verbal
INTRANSITIVO → não necessita de complemento → Meu amigo chegou.
TRANSITIVO DIRETO → precisa de complemento e NÃO precisa de preposição!
TRANSITIVO INDIRETO → precisa de complemento e de PREPOSIÇÃO!
BITRANSITIVO → Dois complementos → OD (sem preposição) + OI (com preposição).
Regência do verbo “Agradecer”
Se o complemento for uma coisa VTD -> Eu agradeci a ajuda.
Se o complemento for uma pessoa VTI -> Eu agradeci ao professor.
Dica de frase com ambos os casos: Ele pagou O lanche AO amigo.
Particularidades do verbo “Haver”
O verbo haver, quando possui sentido de existir, NÃO PODE variar.
Quando está em uma locução verbal (verbo auxiliar [deve] + principal [haver]), contamina o auxiliar com a intransitividade, assim a frase ficaria “DEVE haver pessoas nesta sala”.
Regência do verbo “Implicar”
- A falta de água e a perda do gado implicaram ____ partida do sertanejo. (Vunesp 2021-Q1837993)
A falta de água e a perda do gado implicaram A partida do sertanejo.
O verbo implicar quando utilizado em sentido de ocasionar não pede preposição.
Quando o verbo implicar tem sentido de “pegar no pé” pede a preposição “com”.
Atenção!
Em verbo no infinitivo é facultativo usar ênclise ou próclise diante de palavra atrativa.
ex: Para me dar ou Para dar-me.
Qual a regra de concordância verbal para sujeito composto?
Se o verbo vier:
1- ANTES do sujeito composto: O verbo pode concordar com o todo ou com o mais próximo.
2- DEPOIS do sujeito composto: O verbo deverá concordar com o todo.
A regra é que NÃO haja crase antes de pronome indefinido.
Porém, quais são as EXCEÇÕES?
Pouco(s), muitas, demais, outra(s) e várias.
O pretérito mais que perfeito é o tempo verbal que demonstra um fato passado anterior a outro também passado.
“tiveRA, estudaRA” No entando é importante lembra que existe outra forma, a forma composta, do pretérito MQP, qual é?
Tinha tido / tinha estudado
A forma composta do tempo verbal é construída da seguinte forma:
Verbo auxiliar haver/ter + verbo principal no particípio.
Atenção, sobre crase:
Na regência do “QUE” vai crase?
e
Na regência do “QUAL” vai crase?
Na regência do QUE NÃO vai crase:
Ex: A situação A QUE me referi era importante.
Na regência do QUAL VAI!
Ex: A irmã À QUAL eu era apegado veio me visitar.
EXCEÇÃO A ESTA REGRA:
CRASE ANTES DE QUE-> QUANDO HOUVER PALAVRA SUBENTENDIDA!
Ex: Comprei uma camisa igual À QUE meu pai tinha.
Ex: Comprei uma camisa igual A CAMISA QUE meu pai tinha.
O que é o predicado da frase?
É tudo MENOS o sujeito.
ATENÇÃO!
Quando a frase iniciar com o verbo haver impessoal, não tem sujeito a frase, o que vem depois é o objeto.
O verbo “haver”, nesse contexto, é impessoal, sendo seguido de objeto direto (e não sujeito).
OBS: o verbo haver pode ser pessoal, ou seja, ter sujeito, se fizer parte de uma locução verbal como auxiliar ou se tiver outros sentidos (não tão usuais): “Ele haveria de fazer isso.”, “Enfim, ele havia entendido o mistério.”, “Os rivais se houveram no ringue.”.
OBS: Os verbos existir e ocorrer são pessoais, logo sempre têm sujeito, normalmente aparecendo depois do verbo, por isso muitos confundem com objeto direto: Existem pessoas merecedoras da morte. (sujeito simples) / Ocorrem às vezes certos contratempos aqui. (sujeito simples)
fonte: Prof. Fernando Pestana
Dica:
Toda vez que começar uma frase com preposição não pode ser ordem direta.
Toda vez que começar com circuntância, tempo, modo, também não é ordem direta.
Se começa pelo verbo também não pode ser ordem direta.
S V C
LEMBRAR:
Todos os verbos no imperativo têm sujeitos ocultos: tu, você, nós, vós e vocês.
– Rapaz, estuda! (Sujeito oculto: tu)
– Rapaz, estude! (Sujeito oculto: você)
– Rapazes, estudemos! (Sujeito oculto: nós)
– Rapazes, estudai! (Sujeito oculto: vós)
– Rapazes, estudem! (Sujeito oculto: vocês)
O que significa “infundir”?
Inspirar
transitivo direto e bitransitivo
fazer que (uma ideia, um sentimento, uma maneira de ser) se apresente ao espírito por associação de ideias; incutir, inspirar.
“i. respeito, admiração”
3.
bitransitivo
dar (essência, vida, ânimo) a; insuflar, incutir.
“Deus infundiu vida à sua criatura”
4.
pronominal
introduzir-se, penetrar.
“o cupim infundiu-se no tronco”
5.
transitivo direto
pôr de infundice, de molho.
6.
transitivo direto
pôr de infusão; macerar.
“i. raízes, folhas etc.”
Origem
Sobre conjunções importante decorar:
Portanto: Conclusivo
Pois antes do verbo: Explicativo
Pois depois do verbo: Conclusivo
A frase “Assistimos à manifestações públicas” está correta?
NÃO!!!!!
Macete: “a no singular, seguido de palavra no plural, crase nem a pau”.
Não se usa crase nesses casos pois não temos a presença do artigo. Se tivessemos a presença do artigo, o “a” deveria estar no plural.
Lembrar
Pretérito perfeito: Indica uma ação não habitual e momentânea, localizada num determinado momento passado.
“quis”
Pretérito imperfeito do indicativo: marca uma ação ocorrida no passado de forma contínua, prolongada no tempo, refere-se ao tempo verbal da “maria”
Revisão de pronomes demonstrativos
Função espacial:
Este → Para perto de quem fala: “este coração é meu” → ☺❤ ☺
Esse → Para perto de quem ouve: “esse coração é meu” → ☺ ❤☺
Aquele → Para longe de quem fala e ouve: “aquele coração é meu” → ☺ ☺ ❤
2- Função referencial:
Este: Para o que você vai falar: “esta é a lista de compras: maçã, mamão, banana…” (catafórico: catapulta → joga p/ frente);
Esse → Para o que você já falou. Já ficou para trás: “Banana, maçã e mamão. Essa é a lista de compras” (anafórico: Ana volta → joga p/ trás).
3- Função temporal:
Este → Momento presente: “esTe ano tomarei posse em um cargo público”;
Esse → Passado/futuro próximo: “esse ano que passou foi bom para estudar”;
Aquele → Passado/futuro distante:
“o Brasil foi descoberto em 1500. Naquele ano, havia poucas coisas por aqui” (passado)
“Lembra-te, ó Jesus piedoso, de que fui a causa de tua peregrinação, não me perca naquele dia” (Juízo Final - futuro).
4- Função distributiva:
Este → Para o mais perto no texto; e
Aquele → Para o mais longe no texto.
“Maria e João foram à lanchonete. EstE, pediu hambúrguer. AquelA, batata frita e refrigerante”
E se existirem três ou mais pessoas? Você utiliza os numerais: “João, Maria e Pedro foram à lanchonete. O primeiro, pediu hambúrguer; a segunda, batata frita; o terceiro, refrigerente”.
Como passar do discurso direto para o indireto?
Basta “andar” um tempo verbal para frente:
DISCURSO INDIRETO ~> DISCURSO DIRETO
Pretérito imperfeito ~> Presente
Pretérito Mais que perfeito ~> Pretérito Perfeito
Futuro do pretérito ~> Futuro do Presente
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo ~> Presente do Subjuntivo
ATENÇÃO PARA O VERBO TER
Apesar de poucas questões explorarem o tema, é importante relembrar que o verbo “TER”, segundo a norma padrão da língua portuguesa, deve ser empregado com sentido de POSSE.
Dessa forma, o uso do verbo “TER” com sentido de “EXISTIR” é inadequado (deve-se usar o verbo “HAVER” impessoal).
“Quando nos casamos, tudo aquilo que gostávamos era muito caro e tudo aquilo que podíamos comprar era muito feio.”
Segundo a gramática tradicional, na formulação desse texto há um erro gramatical.
A ausência da preposição de antes de “que gostávamos”.
GOSTAR é VTI. “Quem gosta - gosta DE”
Para exprimir ideia de duvida, possibilidade usa-se o verbo no subjuntivo.
Lembrete:
Subjuntivo
Presente do subjuntivo: coloque um que: que eu ame, que eu venda, que eu parta…
Pretérito imperfeito do subjuntivo: coloque um se: se eu amasse, se eu vendesse, se eu partisse…
Futuro do subjuntivo: coloque um quando: quando eu amar, quando eu vender, quando eu partir…
Portanto, o subjuntivo é que, se, quando