Poder Executivo Flashcards
Em caso de vacância dos cargos de Governador e Vice, a Constituição Estadual determina que assumirá o cargo, em um primeiro momento
Em caso de vacância do Governador e do Vice, assumirá o cargo, em um primeiro momento, o Presidente da Assembleia Legislativa.
Art. 34, § 1º Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Chefia do Poder Executivo o Presidente da Assembleia Legislativa e o do Tribunal de Justiça.
Em caso de vacância dos cargos de Governador e Vice no penúltimo ano de mandato,
Em caso de vacância no penúltimo ano (terceiro ano do mandato governamental), deverá ser realizada eleição indireta, no prazo de 30 dias, pela Assembleia Legislativa.
Art. 35, § 1º Ocorrendo a vacância no terceiro ano do período governamental, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pela Assembleia Legislativa, na forma da lei
Quem deve julgar o Governador no caso de crime comum
Em caso de crime comum, o Governador será julgado pelo STJ, após autorização de 2/3 dos membros da Assembleia Legislativa
Art. 39. Admitida a acusação contra o Governador, por dois terços da Assembleia Legislativa, será ele submetido a julgamento, pelo Superior Tribunal de Justiça nas infrações penais comuns e pela Assembleia Legislativa por crimes de responsabilidade.
A respeito do regime de responsabilidade do Governador do Estado, é correto afirmar que o ato do Governador que atenta contra o livre exercício dos Poderes constitucionais e do Ministério Público é considerado crime de responsabilidade.
certo.
Temos aqui uma situação ensejadora de crime de responsabilidade, conforme previsão da Constituição Estadual.
Art. 38. São crimes de responsabilidade os atos do Governador que atentem contra esta Constituição e a da República e, especialmente, contra:
II – o livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, da Procuradoria-Ge-
ral de Contas e dos poderes constitucionais dos Municípios;
A respeito do regime de responsabilidade do Governador do Estado, é correto afirmar que o Governador ficará suspenso de suas funções, nos crimes de responsabilidade, somente após a condenação pelo órgão competente.
errado.
O afastamento das funções ocorre não após a condenação, mas sim a partir da instauração do processo. Importante frisar que o Governador é julgado, nos crimes de responsabilidade, por um Tribunal Especial, e não pela Assembleia Legislativa.
A respeito do regime de responsabilidade do Governador do Estado, é correto afirmar que compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar o Governador nos crimes de responsabilidade.
errado.
O STJ julga o Governador nos crimes comuns. Nos crimes de responsabilidade, tal incumbência compete a um Tribunal Especial.
A respeito do regime de responsabilidade do Governador do Estado, é correto afirmar que só se admite acusação contra o Governador do Estado por três quintos da Assembleia Legislativa.
errado.
A acusação é admitida, tanto nos crimes comuns quanto nos de responsabilidade, por 2/3 dos membros da Assembleia Legislativa.
Art. 39. Admitida a acusação contra o Governador, por dois terços da Assembleia Legislativa, será ele submetido a julgamento, pelo Superior Tribunal de Justiça nas infrações penais comuns e pela Assembleia Legislativa por crimes de responsabilidade.
Em uma situação hipotética, José das Couves e Fulano de Tal são eleitos em 2018, respectivamente, Governador e Vice. No entanto, em setembro de 2021, ambos vêm a falecer em trágico acidente aéreo. Pelas regras constitucionais atualmente vigentes, deve ser realizada eleição direta em sessenta dias.
errado.
Na situação apresentada, a vacância dos cargos eletivos ocorre no terceiro ano do mandato presidencial. Logo, de acordo com as regras da Constituição Estadual, deverá ser realizada uma nova eleição, no prazo de 30 dias, pela Assembleia Legislativa.
Art. 35, § 1º Ocorrendo a vacância no terceiro ano do período governamental, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pela Assembleia Legislativa, na forma da lei.
São crimes de responsabilidade os atos do Governador que atentem contra esta Constituição e a da República e, especialmente, contra
I – a existência da União;
II – o livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, da Procuradoria-Ge-
ral de Contas e dos poderes constitucionais dos Municípios;
III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV – a segurança do Estado;
V – a probidade da administração;
VI – a lei orçamentária;
VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Sobre a responsabilidade do Governador de Estado, levando-se em conta que em regimes democráticos não existem governantes irresponsáveis, e considerando o que estabelece sobre o tema a Constituição Estadual, é correto afirmar que, nos casos de crime de responsabilidade, admitida a acusação contra o Governador, compete o julgamento ao Supremo Tribunal Federal.
errado.
será julgado perante um Tribunal Especial, conforme entendimento do STF
é correto afirmar que, admitida a acusação contra o Governador por infrações penais comuns ou por crime de responsabilidade, ficará ele suspenso de suas funções pelo prazo de até cento e oitenta dias.
certo.
Em ambas as situações (crimes comuns ou de responsabilidade), o Governador ficará afasta-
do de suas funções, após a acusação ser admitida, pelo prazo de até 180 dias.
Art. 39, § 1º O Governador ficará suspenso de suas funções:
I – nas infrações penais comuns, se recebida, pelo Superior Tribunal de Justiça, a denúncia ou queixa-crime;
II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pela Assembleia.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Governador, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
É competência privativa do Governador do Estado:
a) convocar plebiscito.
b) referendar tratados, convenções e atos internacionais.
c) permitir a permanência temporária de forças estrangeiras em território nacional.
d) autorizar a deflagração de guerra.
e) iniciar o processo legislativo.
Apenas a letra “e” trata-se de uma competência privativa do Governador do Estado, nos termos da Constituição Estadual:
Art. 37. Compete privativamente ao Governador do Estado:
III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
Quanto à organização dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, julgue o item a seguir.
É viável a extinção de órgãos públicos por meio de decreto do Governador do Estado na hipótese de redução de despesa para o Estado.
O Governador pode, por meio de decreto, estabelecer regras relacionadas com a organização e o funcionamento da Administração Pública. No entanto, ao contrário do que informado, estas regras não podem implicar na criação ou extinção de órgãos públicos.
Art. 37. Compete privativamente ao Governador do Estado:
XVIII – dispor, em relação ao Poder Executivo e mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração estadual, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
Considerando a ordem constitucional brasileira, julgue (C ou E) o item seguinte.
O Poder Executivo Estadual é um órgão pluripessoal, exercido pelo Governador e pelo Vice-Governador e pelos ministros de Estado.
errado.
Os órgãos pluripessoais são aqueles cujas decisões são tomadas de forma colegiada, ou seja, pela decisão de mais de uma autoridade. No caso do Poder Executivo, ainda que este seja exercido pelo Governador, pelo Vice e pelos Secretários, as decisões não são tomadas de forma colegiada. Logo, é correto afirmar que o Poder Executivo Estadual é, na verdade, um órgão singular.
A respeito da organização político-administrativa do Estado brasileiro e da disciplina constitucional sobre o Poder Executivo, julgue o item subsequente.
O Governador de Estado poderá, mediante decreto — independentemente de autorização da Assembleia Legislativa —, extinguir cargos públicos vagos.
certo.
A extinção de cargos públicos vagos poderá ser feita pelo Governador do Estado por meio de decreto autônomo, não havendo necessidade de autorização do Poder Legislativo.
Art. 37. Compete privativamente ao Governador do Estado:
XVIII – dispor, em relação ao Poder Executivo e mediante decreto, sobre:
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;