Pneumonologia Flashcards

1
Q

Qual o tipo de insuficiência respiratória que o TEP pode ocasionar?

A
  • IRpA tipo I - Distúrbio V/Q (áreas ventiladas e mal perfundidas)
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2
Q

Qual o quadro clínico de TVP?

A
  • Maioria assintomática
  • Edema mole, aumento da temperatura e dor à palpação do membro
  • Sinal de Homans: Aumento da resistência e dor à dorsiflexão do pé
  • Phlegmasia alba
  • Phlegmasia cerúlea dolens (cianose e dor intensa)
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3
Q

Qual a complicação local da TVP?

A
# Síndrome pós-flebítica - Danificação das valvas que auxiliam no retorno venoso
- Edema crônico unilateral, varizes e dermatite ocre
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4
Q

Fatores de risco para TEP

A
  • Imobilização prolongada
  • Cirurgia recente ou trauma
  • Neoplasias malignas
  • SAAF
  • Obesidade
  • Uso de ACO
  • DPOC
  • CVC para NPP pode causar TVP de MMSS
  • TEV
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5
Q

Qual a tríade de Virchow?

A
  • Hipercoagulabilidade
  • Lesão endotelial
  • Estase sanguínea
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6
Q

Qual o quadro clínico do TEP?

A

EVENTO SÚBITO:

  • Dor pleurítica
  • Dispneia
  • Taquipneia
  • Sibilância
  • Hemoptise
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7
Q

Qual o principal sinal de TEP? Qual o principal sintoma de TEP?

A

Principal sinal: Taquipneia

Principal sintoma: Dispneia

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8
Q

O que é TEP maciço? O que ocasiona?

A

O que é?

  • Quando trombo obstrui uma grande artéria pulmonar (responsável por pelo menos 50% da circulação pulmonar)
  • Reduz DC do VE e sobrecarrega VD

Resultado: CHOQUE OBSTRUTIVO

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9
Q

Quais características podem ser observadas no TEP maciço? (2 clínicas e 2 laboratoriais)

A

2 clínicas:

  • Hipotensão
  • Turgência jugular (insuficiência de VD)

2 laboratoriais:

  • Aumento de BNP
  • Aumento de troponina
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10
Q

Qual o achado em uma gasometria arterial em paciente com TEP?

A
  • Hipoxemia

- Hipocapnia (taquipneia lava o CO2)

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11
Q

Qual o achado mais comum em ECG no TEP? Qual o achado mais específico?

A
# Achado mais comum no ECG:
- Taquicardia sinusal
# Achado mais específico:
- S1Q3T3
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12
Q

Quais os achados de TEP no RX de tórax?

A
# Sinal de Westermack:
- Diminuição de aporte sanguíneo, sendo mostrada como uma região mais penetrada
# Corcova de Hampton:
- Hipotransparência triangular periférica (área de infarto pulmonar)
# Sinal de Palla:
- Dilatação da artéria pulmonar direita descendente
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13
Q

Quais os critérios no Escore de Wells?

A

EMBOLIA:

  • Episódio prévio (1,5 pts)
  • Malignidade (1 pt)
  • Batata inchada (3 pts)
  • Outro diagnóstico improvável (3 pts)
  • Lung bleeding (1 pt)
  • Imobilização (1,5 pts)
  • Alta frequência cardíaca (1,5 pts)
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14
Q

O que é PESI? Quais os critérios?

A
# O que é PESI?
- Teste realizado em paciente com TEP confirmado para avaliar e estratificar a gravidade do quadro

critérios do PESI:

  • Sexo
  • Neoplasia
  • IC / DPOC
  • FC / FR / PAS / Temp / Alteração de nível de consciência / SatO2
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15
Q

Qual a conduta frente ao PESI?

A
# PESI I e II:
- Tratamento ambulatorial ou alta precoce de internação antes de 5 dias

PESI III e IV:

  • Dosagem troponina, BON e ECO para averiguar disfunção de VD
  • Se 1 dos 2 itens alterados: Risco intermediário baixo = Internação em Enfermaria
  • Se 2 dos 2 itens alterados: Risco intermediário alto = Internação em UTI
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16
Q

Conduta frente a TEP (HCFMUSP):

A

Baixo risco (0 a 1 ponto - Wells):

  • Escore PERC:
    • Negativo para todas as perguntas = NÃO É TEP!
    • Positivo para todas as perguntas = Solicitar D-dímero

Risco intermediário (2 a 6 pontos - Wells):

  • Solicitar D-dímero:
    • Normal: TEP descartado!
    • Aumentado: Prosseguir investigação

Alto risco (7 ou mais pontos - Wells):

  • Estável hemodinamicamente?
    • AngioTC (se positiva é TEP, e negativa, descarta TEP)
    • Se contraindicações a AngioTC, realizar USG Doppler de MMII ou Cintilografia V/Q
  • Instável hemodinamicamente?
    • ECOTT e iniciar trombólise na instabilidade com disfunção de VD
    • AngioTC após estabilização
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17
Q

Quando fazer profilaxia par TEV?

A

Critério obrigatório: Redução da mobilidade (> 50% por no mínimo 3 dias)

Pelo menos 1 critério adicional:

  • IAM recente
  • AVE
  • Câncer
  • Idade > 55 anos
  • Obesidade
  • Reposição hormonal / Uso de contraceptivo oral
  • Tabagismo
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18
Q

Contraindicações absolutas à quimioprofilaxia de TEV?

A
  • Em uso de anticoagulação plena
  • Hipersensibilidade ao anticoagulante
  • Sangramento ativo
  • INR > 1,5
  • Plaquetopenia < 50.000
  • Trombocitopenia induzida por heparina < 100 dias
  • Coleta de LCR ou bloqueio espinhal há < 2h
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19
Q

Quais as opções de quimioprofilaxia de TEV?

A
  • Enoxaparina 40mg SC 1x/dia

- Heparina 50.000 UI SC 8/8h ou 12/12h

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20
Q

Quais são as opções de profilaxia física para TEV? Quais as contraindicações?

A

Profilaxia física de TEV:

  • Compressão pneumática intermitente
  • Meia elástica
  • Bomba plantar

Contraindicações:

  • Fratura exposta
  • Insuficiência ou úlcera em MMII
  • Insuficiência arterial periférica em MMII
  • IC grave
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21
Q

Quais as indicações de anticoagulação ambulatorial?

A
  1. Tromboembolismo venoso:
    - Evento provocado: 3 meses
    - Evento não provocado: Tempo indeterminado
  2. Fibrilação atrial
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22
Q

Cálculo do risco de evento cardioembólico na FA

A

SCORE CHA2DS2VASC:

  • Congestive Heart Failure (1 pt)
  • Hypertension (1 pt)
  • Age > 75 anos (2 pts)
  • DM (1 pt)
  • Stroke (AVCi, AIT e IAM) (2 pts)
  • Vascular (TEV prévia, obstrução arterial e aterosclerose) (1 pt)
  • Age 65 - 74 anos (1 pt)
  • Sexo feminino (1 pt)
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23
Q

Quando anticoagular ambulatorialmente a FA?

A

Pontuação no CHA2DS2VASC:

  • 2 ou mais pontos: Anticoagular
  • 1 ponto: Individualizar
  • 0 pontos: Evitar anticoagulação
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24
Q

Quais opções medicamentosas para anticoagulação?

A
  • Warfarina
  • Heparinas (HNF e HBPM - enoxaparina)
  • Inibidores do fator Xa (Rivaroxabana e Apixabana)
  • Inibidores da trombina (Dabigatrana)
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25
Q

Qual mecanismo de ação da Warfarina? Como monitorizar?

A
# Mecanismo da Warfarina:
- Antagonista de vitamina K, inibindo os fatores II, VII, IX e X (via extrínseca)

Monitorização: TP / INR (faixa de INR: 2 - 3)

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26
Q

Qual mecanismo de ação da HNF? Como monitorizar?

A
# Mecanismo da HNF:
- Compromete fatores da via intrínseca

Monitorização: TTPA

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27
Q

Sangramento sob uso de HNF, o que fazer?

A
# Sangramento leve:
- Suspensão da droga
# Sangramento moderado / grave:
- Suspensão da droga + Protamina IV
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28
Q

Qual mecanismo de ação da HBPM? Como monitorizar? Há alguma contraindicação?

A
# Mecanismo da HBPM:
- Atua de forma seletiva no fator Xa da via comum

Monitorização: Fator Xa

# Contraindicação:
- ClCr < 30
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29
Q

Qual a conduta frente ao TEP?

A

ANTICOAGULAÇÃO

  • Duração: 3 meses a princípio / Ad eternum se não for tratado FR que originou TEP
  • Heparina + Warfarina 5mg/d até alargamento do INR (2 - 3)
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30
Q

Qual a conduta frente ao TEP maciço?

A
  • Hidratação
  • Droga vasoativa (dobutamina + norepinefrina)
  • Trombolítico:
    • Até 14° dia após TEP
    • Escolha: rt-PA 100mg EV em 2h
  • Embolectomia (se trombolítico contraindicado)
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31
Q

Quais as indicações de filtro de veia cava inferior?

A
  • Contraindicação à anticoagulação
  • Falha da anticoagulação
  • Propagação de trombo venoso iliofemoral na vigência de anticoagulação
  • Complicações da anticoagulação (trombocitopenia imune)
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32
Q

Quais são as principais causas traumáticas de embolia gordurosa?

A
  • Fraturas de ossos longos e pelve
  • Cirurgias e procedimentos ortopédicos
  • Lipoaspiração
  • Transplante de MO
  • Queimaduras
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33
Q

Quais são as principais causas não traumáticas de embolia gordurosa?

A
  • DM
  • Pancreatite
  • Tratamento com glicocorticoides
  • Anemia falciforme
  • Esteatohepatite alcoólica
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34
Q

Quais o achado ocular de embolia gordurosa?

A

Retinopatia de Purtscher

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35
Q

Qual o achado cutâneo de embolia gordurosa?

A

Rash petequial

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36
Q

O que é Índice de Tiffeneau? Qual o valor da normalidade?

A

Índice de Tiffeneau: Percentual de ar exalado no 1° segundo em relação ao total de ar exalado em uma expiração forçada

Normal: 75 - 80%

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37
Q

O que é uma prova broncodilatadora positiva?

A

Aumento de 200 mL e 12% no VEF1 após a broncodilatação

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38
Q

O que teste de broncoprovocação positivo?

A
  • Administração de histamina / metacolina: > 20% de queda do VEF1
  • Teste de esforço: > 10% de queda do VEF1
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39
Q

Diagnóstico de asma em espirometria:

A
  • VEF1/CVF < 70% em adultos e < 90% em crianças
  • VEF1 > 200 ml e > 12% pós-BD
  • Crianças: Apenas VEF1 > 12% pós-BD já confirma!
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40
Q

Diagnóstico de asma através da variabilidade de pico de fluxo expiratório (PFE)

A
  • Aumento de PFE > 20% pós-BD

- Variação diurna de PFE > 10%

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41
Q

Critérios de Castro em lactentes

A

Critérios maiores:

  • Dermatite atópica no lactente
  • Pai ou mãe com asma

Critérios menores:

  • Eosinofilia > 4%
  • Sibilos sem resfriados ou IVAS
  • Rinite alérgica no lactente

Resultado positivo:

  • 2 critérios maiores OU
  • 1 critério maior + 2 critérios menores
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42
Q

Parâmetros que indicam fadiga respiratória iminente

A
  • Confusão mental ou sonolência acentuada
  • Movimentos respiratórios paradoxais
  • Ausência de sibilos
  • Bradicardia acentuada
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43
Q

Manejo de crise asmática de exacerbação leve

A
  • B2 agonista de curta inalatório (10 gts em 5 mL de SF 0,9% de 20/20min)
  • Corticoide sistêmico
  • Oxigênio
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44
Q

Manejo de crise asmática de exacerbação grave

A
  • Atrovent (brometo de ipratrópio)
  • B2 agonista de curta inalatório
  • Corticoide sistêmico
  • Oxigênio
  • Sulfato de Magnésio, se não responder as medidas iniciais
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45
Q

Classificação de controle da asma - Quais variáveis utilizadas? Qual a classificação?

A

Variáveis:

  • Atividades limitadas?
  • Bombinha de alívio > 2x/sem?
  • aCordou a noite?
  • Dia (sintomas diurnos) > 2x/sem?

Classificação:

  • Controlada: 0 variáveis
  • Parcialmente controlada: 1 - 2 variáveis
  • Não controlada: 3 - 4 variáveis
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46
Q

Classificação de gravidade de asma

A
  • Leve: Controla com step 2
  • Moderada: Controlada com step 3
  • Grave: Controlada com step 4 ou 5
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47
Q

Qual a medicação de alívio na asma no GINA 2019?

A

1ª linha: Corticoide inalatório em baixas doses + Formoterol

2ª linha: B2 agonista de curta duração

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48
Q

Qual o step 1 do manejo de asma ambulatorial no GINA 2019?

A

Bud-form em uso crônico

49
Q

Qual o step 2 do manejo de asma ambulatorial no GINA 2019?

A

Corticoide inalatório em baixas doses ou Bud-form em uso crônico

50
Q

Qual o step 3 do manejo de asma ambulatorial no GINA 2019?

A

Corticoide inalatório em baixa dose + B2 de longa duração

51
Q

Qual o step 4 do manejo de asma ambulatorial no GINA 2019?

A

Corticoide inalatório em dose intermediária + B2 de longa duração

52
Q

Qual o step 5 do manejo de asma ambulatorial no GINA 2019?

A
  • Encaminhar para especialista

- Corticoide inalatório em dose elevada + B2 de longa duração + Anti-IgE / Anti-IL4 / Anti-IL5

53
Q

Quais os 2 principais fatores de risco para DPOC?

A
  • Tabagismo

- Deficiência de alfa-1-antitripsina

54
Q

Quais os 2 componentes fisiopatológicos da DPOC?

A
  • Bronquite crônica obstrutiva (fibrose nas vias aéreas inferiores)
  • Enfisema pulmonar (destruição de septos alveolares)
55
Q

Qual a complicação do fornecimento de O2 em alto fluxo em paciente com DPOC?

A

Carbonarcose

56
Q

Cite 3 alterações no quadro clínico do paciente com DPOC

A
  • Hiperinsuflação pulmonar
  • Hipoventilação alveolar
  • Cor pulmonale
57
Q

Qual a tríade clínica da exacerbação de DPOC?

A
  • Aumento do volume do escarro
  • Alteração do aspecto do escarro
  • Piora da dispneia
58
Q

Qual o manejo da DPOC exacerbada?

A
  • Antibiótico
  • B2 de curta duração (SABA / SAMA)
  • Corticoide sistêmico
  • Dar O2
59
Q

Qual antibiótico dar na DPOC exacerbada?

A
# Quadro leve:
- Macrolídeos / Amoxicilina / Doxiciclina

Quadro em paciente de alto risco:

  • Exacerbações frequentes, IC, > 60 anos e VEF1 < 80% do predito
  • Clavulin ou Levofloxacino 500mg

FR para Pseudomonas:

  • ATB recente, bronquiectasias, corticoide oral crônico, internação recente
  • Levofloxacino 750mg ou Ciprofloxacino 500mg
60
Q

Como fornecer oxigênio em paciente com DPOC exacerbada?

A

O2 em baixo fluxo (1 - 3 L/min) com alvo de saturação de 88 a 92%

61
Q

O que fazer se acidose respiratória no DPOC exacerbado?

Qual os benefícios do uso de tal conduta?

A

VNI (modo BIPAP) se acidose respiratória

Vantagens:

  • Reduz trabalho da musculatura respiratória
  • Corrige hipercapnia / melhora oxigenação
  • Permite manter consciência
  • Reduz taxa de IOT
  • Reduz mortalidade hospitalar
  • Reduz tempo de internação e de UTI
62
Q

Qual a indicação de oxigênio domiciliar na DPOC?

A
  • PaO2 < 55 mmHg ou SatO2 < 88% em repouso

- PaO2 56 - 59 mmHg + (Policitemia ou Cor pulmonale)

63
Q

Classificação de sintomatologia no DPOC:

  • Qual utilizadas?
  • Quais os grupos?
A

Escala mMRC e CAT

Classificação:

  • Pouco sintomático: Grupo A e C
    • mMRC < 2
    • CAT < 10
  • Muito sintomático: Grupo B e D
    • mMRC >= 2
    • CAT >= 10
64
Q

Quais parâmetros são avaliados no mMRC?

A
  • Categoria 0: Dispneia aos grandes esforços
  • Categoria 1: Dispneia ao andar rápido ou subir
  • Categoria 2: Anda mais devagar que pessoas da mesma idade ou dispneia quando caminha no plano
  • Categoria 3: Dispneia ao andar pelo menos 100m
  • Categoria 4: Não sai de casa devido à dispneia
65
Q

Classificação GOLD ABCD - O que é?

A

Define tratamento da DPOC de acordo com grupos definidos por sintomas e exacerbações

66
Q

Quais os grupos de estratificação do DPOC?

A

Grupo A:

  • Pouco sintomático
  • Baixo risco de exacerbação

Grupo B:

  • Muito sintomático
  • Baixo risco de exacerbação

Grupo C:

  • Pouco sintomático
  • Alto risco de exacerbação

Grupo D:

  • Muito sintomático
  • Alto risco de exacerbação
67
Q

Como classifica exacerbações da DPOC?

A
# Baixo risco de exacerbação:
- 0 a 1 exacerbações por ano SEM internação hospitalar
# Alto risco de exacerbação:
- >= 2 exacerbações por ano OU >= 1 internação hospitalar
68
Q

Qual o tratamento da DPOC de acordo com a classificação GOLD ABCD?

A
# Grupo A:
- Qualquer droga: SABA / SAMA de resgate OU LAMA / LABA de manutenção

Grupo B:

  • LABA + Reabilitação
  • LABA + LAMA se refratário

Grupo C:

  • LAMA + Reabilitação
  • LABA + LAMA se refratário
  • Corticoide inalatório se exacerbações frequentes

Grupo D:

  • LABA + LAMA + Reabilitação
  • Corticoide inalatório se exacerbações frequentes
  • Se refratário:
    • Roflumilaste (se VEF1 < 50%)
    • Azitromicina
69
Q

Qual a fisiopatologia das pneumopatias intersticiais difusas?

A
  • Redução dos volumes pulmonares devido à fibrose generalizada, gerando aumento do trabalho respiratório
70
Q

Qual o primeiro teste a se alterar da pneumopatia intersticial difusa?

A

Teste de difusão com monóxido de carbono (CO)

71
Q

Pneumopatia Intersticial Difusa:

- RX de tórax com fibrose em zonas superiores ocorre em quais doenças?

A

Fibrose de zonas Superiores:

Silicose e Sarcoidose

72
Q

Pneumopatia Intersticial Difusa:

- RX de tórax com fibrose em zonas inferiores ocorre em qual doença?

A

Fibrose de zonas Inferiores:

Fibrose pulmonar Idiopática

73
Q

Pneumopatia Intersticial Difusa:

Qual a evolução das lesões em RX de tórax?

A
  • Fase precoce: Infiltrado em vidro fosco

- Fase tardia: Faveolamento

74
Q

Causas de pneumoconiose

A
  • Silicose (pedreira e jateamento de areia)

- Asbestose (contato com amianto / telhas)

75
Q

O que é síndrome de Löfgren?

A

Achado clínico da SARCOIDOSE:

  • Uveíte
  • Eritema nodoso
  • Adenopatia hilar bilateral
  • Artrite periférica
76
Q

Qual são as 4 características da linfangioleiomiomatose (LAM)?

A
  • Mulheres jovens
  • Cistos no parênquima pulmonar
  • Pneumotórax de repetição
  • Derrame pleural quiloso
77
Q

O que é síndrome de Heerfordt Waldenstrom?

A

Achado clínico da SARCOIDOSE:

  • Febre
  • Aumento de parótida
  • Uveíte anterior
  • Paralisia do nervo facial
78
Q

Quais os mecanismos de transmissibilidade na pneumonia?

A
  1. Microaspiração
  2. Inalação (TB / Legionella)
  3. Hematogênica (Bacteremia / Endocardite / Drogas EV)
  4. Extensão direta (Trauma / Procedimentos / Mediastinite)
79
Q

Quais são as 4 fases inflamatórias da pneumonia?

A
  • Congestão
  • Hepatização vermelha
  • Hepatizaçã cinzenta
  • Resolução ou organização
80
Q

Quais os achados em RX de tórax de pneumonia?

A
  • Pneumonia lobar

- Broncopneumonia

81
Q

Qual o principal agente associado a Pneumonia de Lobo Pesado? Ocorre mais em quais pacientes?

A
  • Agente: Klebsiella

- Acomete principalmente Alcoólatras e Diabéticos

82
Q

Qual o principal agente associado com Pneumatocele?

A
  • Agente: S. aureus
83
Q

Quando se solicita USG frente à hipótese de pneumonia?

A
  • Dúvida diagnóstica
  • Paciente restrito ao leito (sem possibilidade de fazer PA e perfil)
  • Gestantes
84
Q

Quais os achados de USG que sugerem pneumonia?

A
  • Broncogramas aéreos
  • Hepatização do pulmão
  • Broncograma fluído
  • Linhas B de Kerley
85
Q

Quando solicitar escarro / HMC na pneumonia?

A
  • Refratário à terapia inicial
  • Pneumonia complicada
  • Pacientes internados
86
Q

O que é um escarro confiável / representativo de vias aéreas inferiores?

A

> 25 PMN e < 10 células por campo

87
Q

O que é um germe atípico na pneumonia?

A
  • Não cora com Gram
  • Não cresce em cultura
  • Resistente a betalactâmicos
88
Q

Quais são as classes na estratificação de pneumonia?

A

Estratificação PSI (PORT):

  1. Classe I (0 pts)
    - < 50 anos
    - Estado mental preservado
    - Sem comorbidades graves
    - Sinais vitais sem gravidade
  2. Classe II (< 70 pts)
  3. Classe III (71 - 90 pts)
  4. Classe IV (91 - 130 pts)
  5. Classe V (> 130 pts)
89
Q

O que é CURB-65? Como tratar pneumonia conforme o CURB-65?

A

CURB-65:

  • Confusão mental
  • Ureia > 50 (ou 43)
  • Respiração > 30 irpm
  • Baixa pressão (PAS < 90 ou PAD < 60)
  • 65 de idade ou mais

Local de tratamento:

  • 0 a 1: Ambulatório
  • 2: Considerar internação hospitalar em enfermaria
  • 3 a 5: Internação em UTI
90
Q

Quais os critérios de PAC grave?

A

Critérios ATS / ISDA:

  1. Critérios maiores:
    - Choque séptico necessitando de DVA
    - VMI
  2. Critérios menores:
    - CURB
    - Pneumonia multilobar
    - paO2 / FiO2 < 250
    - Leucopenia, plaquetopenia ou hipotermia

UTI se 1 critério maior ou 3 critérios menores

91
Q

Quais são as manifestações da infecção por Mycoplasma pneumoniae?

A
  • Miringite bolhosa
  • Hemólise
  • Stevns Johnson
  • Fenômeno de Raynauld
  • Miocardite, pericardite, ataxia e Guillain Barré
  • Mielite transversa e artralgias
92
Q

Qual o principal agente de pneumonia em DPOC?

A

Haemophilus influenzae

93
Q

Como realizar tratamento ambulatorial de PAC?

A

Tratamento ambulatorial da PAC:

  1. Previamente hígido e sem fatores de risco para pneumococo resistente:
    - Amoxicilina 500 mg VO 8/8h por 5 dias
    - Azitromicina 500mg 1x/dia por 5 dias
  2. Presença de comorbidades ou fator de risco para pneumococo resistente:
    - Macrolídeo + Betalactâmico (Amoxicilina dose dobrada +/- Clavulanato / Ceftriaxone / Cefuroxima)
    - Quinolona respiratória
  3. Paciente com DPOC:
    - Clavulin (risco elevado de Haemophilus)
94
Q

Qual o uso de procalcitonina na PAC?

A
  1. Determina necessidadede iniciar ou não ATB:
    - > 0,25 mcg/L: Indica uso de ATB
    - < 0,10 mcg/L: Contraindica uso de ATB
  2. Autoriza suspensão do ATB
95
Q

Como fazer tratamento em enfermaria para PAC?

A
# Tratamento em enfermaria:
1. Quinolona respiratória
  1. Macrolídeo + Beta-lactâmico
  2. Corticoide como adjuvante:
    - Metilprednisolona 0,5mg/kg EV 12/12h por 5 dias
96
Q

Quais as peculiaridades de uma infecção por Legionella?

A
  • Sinal de Faget
  • SIADH
  • Síndrome digestiva (diarreia + dor abdominal + aumento de transaminases)
97
Q

Como fazer tratamento em UTI para PAC?

A

Tratamento em UTI:

  1. Mínimo recomendado:
    - Beta-lactâmico + Quinolona respiratória (Ceftriaxone + Levofloxacino)
    - Beta-lactâmico + Macrolídeo (Ceftriaxone + Azitromicina)
  2. Risco de Pseudomonas:
    - Beta-lactâmico anti-pseudomonas + Quinolona respiratória (Cefepime + Levofloxacino)
    - Betalactâmico antipseudomonas + Quinolona respiratória + Aminoglicosídeo (Ceftazidima + Levofloxacino + Amicacina)
98
Q

Quais são os beta-lactâmicos antipseudomonas?

A
  • Cefepime
  • Ceftazidima
  • Meropenem
99
Q

Qual antibiótico é utilizado em infecções por Legionella?

A

Macrolídeos

100
Q

O que pensar quando PAC não está resolvendo com tratamento?

A
  • Erro diagnóstico
  • Má-adesão medicamentosa
  • Resistência bacteriana
  • Complicação
101
Q

Quando fazer toracocentese?

A

Pneumonia com derrame pleural > 5 cm de altura ou > 1 cm na incidência de Lawrell

102
Q

Como diferenciar exsudato de transudato?

A

Critérios de Light: Presença de 1 critério = Exsudato

  • DHL líquido / DHL sérico > 0,6
  • Proteína líquido / Proteína sérica > 0,5
  • DHL > 2/3 do limite superior (> 200)
103
Q

Como diferenciar derrame parapneumônico simples de complicado?

A

Derrame pleural complicado:

  • DHL > 1000
  • Glicose < 40
  • pH < 7,20
  • Bacterioscopia / Cultura positiva
  • Empiema: Aspecto de pus
104
Q

Quais são as fases do derrame pleural complicado?

A
  • Fase I: Empiema simples
  • Fase II: Septado
  • Fase III: Encarceramento pulmonar
105
Q

Como realizar tratamento de derrame pleural complicado / empiema?

A
  1. Drenagem em selo d’água (toracostomia)
  2. ATB cobrindo anaeróbios e pneumococo por 3 semanas:
    - Clavulin
    - Ceftriaxone + Metronidazol
    - Ceftriaxone + Clindamicina
106
Q

Como realizar tratamento de derrame pleural septado?

A
  1. Lise de aderências via pleuroscopia
  2. Infusão intrapleural de trombolíticos
  3. ATB com cobertura de anaeróbios
107
Q

Como realizar tratamento de derrame pleural com encarceramento pulmonar ou refratário a outras medidas?

A
  1. Toracotomia ou Toracoscopia com decorticação pulmonar / desbridamento
  2. Drenagem pleural aberta (pleurostomia)
  3. ATB com cobertura de macrolídeos
108
Q

Quando está indicado tratamento de abscesso pulmonar por macroaspiração?

A

Após 48h por surgimento de necrose e abscesso. Antes disso, há apenas pneumonite química

109
Q

Como tratar abscesso pulmonar?

A

Clindamicina 600mg EV 8/8h e após Clindamicina 300mg VO 6/6h por 6 semanas

110
Q

Quando se indica cirurgia para abscesso pulmonar?

A
  • > 6 semanas de quadro clínico
  • Hemoptise refratária
  • Suspeita de neoplasia
  • Resposta inadequada ao tratamento clínico
111
Q

Quais os fatores de risco para pneumonia nosocomial?

A
  • VM
  • DPOC / SARA
  • Cirurgias toracoabdominais
  • Uso de IBP
  • Dieta enteral (alcaliniza pH gástrico e pode atuar como condutor para ascensão de bactérias)
112
Q

Quais os subtipos de pneumonia nosocomial?

A
  1. Pneumonia adquirida no hospital:
    - Quadro após 48h da internação hospitalar
    - Precoce (até 4 dias de internação) X Tardia (após 4 dias de internação)
  2. Pneumonia associada à VM
    - Quadro após 48h de intubação e VM
113
Q

Quais os fatores de risco para MRSA?

A
  • ATB EV nos últimos 3 meses

- Prevalência de MRSA > 20% na unidade hospitalar

114
Q

Quais os fatores de risco para MDR?

A
  • ATB EV nos últimos 3 meses
  • Internação > 5 dias
  • Choque séptico, SDRA e diálise
  • Bronquiectasias ou Fibrose cística
115
Q

Como tratar pneumonia nosocomial?

A
  1. Sem risco de MRSA ou MDR:
    - Drogas antipseudomonas
  2. Risco de MDR:
    - Antipseudomonas + Droga de efeito sinérgico (Quinolona ou Aminoglicosídeo)
  3. Risco de MRSA:
    - Antipseudomonas + Vancomicina ou Linezolida
116
Q

Como realizar diagnóstico de síndrome gripal?

A
# < 6 meses:
- Febre + Sintoma respiratório
# > 6 meses:
- Febre + Sintoma respiratório + Sintoma sistêmico (cefaleia, mialgia ou artralgia)
117
Q

O que é Síndrome Respiratória Aguda Grave?

A

Síndrome gripal + (Dispneia OU SatO2 < 95% OU Desconforto respiratório associado a Taquipneia / Hipotensão)

118
Q

Qual o manejo frente a SRAG?

A
  1. Notificar
  2. Suporte
  3. Oseltamivir
  4. Antibioticoterapia
119
Q

Quais as indicações do uso de Oseltamivir?

A
  • SRAG
  • Idade < 5 anos ou > 60 anos
  • Gestantes e puérperas até 2 semanas pós-parto
  • TB / Pneumopatias (asma e DPOC)
  • Cardiopatias (excluindo HAS)
  • Nefropatias / Hepatopatias / DM / Imunossupressão
  • Obesidade
  • População indígena