Medicina Intensiva Flashcards

1
Q

O que é ventilação protetora na SDRA?

A

Ventilação protetora:

  • Baixo volume corrente (4 - 6 L/min)
  • Pplatô < 30 cmH2O
  • Ppico < 35 cmH2O
  • Driving pressure < 15 cmH2O
  • Hipercapnia permissiva (FR 20 - 35 irpm para manter pH > 7,2 e PaCO2 < 80)
  • FiO2 para SatO2 entre 88 - 92%
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2
Q

Quais possíveis condutas em SDRA refratário a ventilação protetora?

A

Refratário a ventilação protetora:

  • Bloqueador neuromuscular (cisatracúrio)
  • Posição prona (decúbito ventral)
  • Óxido nítrico inalatório
  • ECMO
  • Corticoide se < 72h (piora em quadros virais)
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3
Q

Diagnóstico de SDRA

A

Critérios de Berlim (ABCD):

  • Agudo (< 7 dias)
  • Bilateral
  • Cardíaco descartado
  • Desconforto respiratório (PaO2 / FiO2)
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4
Q

Quais são as lesões pulmonares induzidas por VM?

A
  • Barotrauma
  • Volutrauma
  • Atelectrauma
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5
Q

Como iniciar VNI?

A
  • EPAP 3 - 5 cmH2O
  • IPAP 8 - 10 cmH2O
  • Volume corrente 6 - 8 mL/kg
  • Alvo de SatO2 > 90%
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6
Q

Quais as indicações de VNI?

A
  • DPOC exacerbado
  • EAP cardiogênico
  • SDRA leve
  • Hipoxemia no imunodeprimido
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7
Q

O que é importante para se ter uma boa troca gasosa na VM?

A
  • FiO2
  • Volume minuto
  • Zonas de West
  • V/Q
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8
Q

Quais as indicações de VM?

A
  • Insuficiência respiratória
  • Proteção de vias aéreas (Glasgow < 8 / vômitos / secreção em orofaringe)
  • Reduzir esforço respiratório (útil em instabilidade hemodinâmica)
  • PCR
  • Falência da VNI
  • Hiperventilação para HIC
  • Doenças neuromusculares
  • Hipoxemia grave (PO2 < 60 ou SO2 < 90% após oferta de O2)
  • Obstrução de VAS (estridor e sibilos inspiratórios)
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9
Q

Quais os 7 Ps da IOT?

A
  1. Preparação da IOT
  2. Pré-oxigenação a 100% por 3 minutos
  3. Pré-medicação (apenas em indicações claras)
    - Fentanil (crises hipertensivas, dissecção de aorta e HIC)
    - Lidocaína (hiperreatividade de vias aéreas e HIC)
  4. Paralisia após indução
    - 4 drogas de indução e 2 drogas de paralisia
  5. Posicionamento
  6. Passar tubo
  7. Pós-IOT
    - Capnografia / RX de tórax / Novo exame físico
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10
Q

Quais as drogas de indução durante IOT e quais os efeitos?

A

Drogas de indução na IOT

  1. Midazolam
    - Reduz FC, PIC e efeito anticonvulsivante
    - Dose: 0,3 mg/kg
  2. Propofol
    - Reduz FC, PIC e efeito anticonvulsivante
    - Efeito BRONCODILATADOR
    - Dose: 1,5 mg/kg
  3. Etomidato
    - Dose: 0,3 mg/kg
  4. Quetamina
    - Aumenta FC, aumenta PIC (?)
    - Efeito BRONCODILATADOR
    - Efeito ANALGÉSICO
    - Dose: 1,5 mg/kg
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11
Q

Quais as drogas de paralisação durante IOT e quais os efeitos?

A
  1. Succinilcolina
    - LIBERA POTÁSSIO
    - Contraindicações: Hipercalemia, grandes queimados, síndrome colinérgica, uso de cocaína, doenças neuromusculares com paralisia muscular crônica
    - SEM ANTÍDOTO
    - Tempo de ação: 8 - 10 min
    - Dose: 1,5 mg/kg
  2. Rocurônio
    - ANTÍDOTO: Suggamadex
    - Tempo de ação: 40 min
    - Dose: 1,0 mg/kg
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12
Q

Preditores de via aérea difícil:

A

LEMON:

  • Look externally
  • Evaluate 3-3-2
  • Mallampati
  • Obese
  • Neck mobility
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13
Q

Preditores de ventilação bolsa-valva-máscara difícil:

A

ROMANN:

  • Radiation (radiação cervical)
  • Obese / Obstruction
  • Mask seal (barba)
  • Age > 55 years
  • Neck rigidity
  • No teeth
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14
Q

Preditores de dispositivos intra-glóticos difícil:

A

RODS:

  • Restriction mouth opening
  • Obstruction
  • Deformidade da VA
  • Stiff lung / cervical spine
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15
Q

Quais os tipos de ciclos ventilatórios?

A

Ciclos ventilatórios

  • Controlados
  • Assistidos (inspiração disparada pelo paciente)
  • Espontânea (inspiração iniciada e finalizada pelo paciente)
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16
Q

Quais os tipos de modalidade ventilatórias na VM?

A

Modalidades ventilatórias:

  • Controlada
  • Assistida-controlada (disparo ou ciclagem por tempo ou por sensibilidade)
  • Espontânea (ajustado por sensibilidade - modo de desmame)
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17
Q

Quais as fases do ciclo respiratório no VM?

A

Fases do ciclo respiratório

  • Disparo (FR ou sensibilidade)
  • Inspiração
  • Ciclagem
  • Expiração
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18
Q

O que é PEEP?

A

PEEP (Pressão Expiratória Final Positiva):

  • Pressão para manter os alvéolos abertos na expiração
  • Redistribui fluídos do edema
  • Aumenta capacidade residual funcional
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19
Q

Quais os tipos de PEEP? Quais os riscos da PEEP?

A

Tipos de PEEP:

  • PEEP fisiológico: 3 - 5 cmH2O
  • PEEP terapêutico: > 5 cmH2O (EAP e SDRA)

Riscos da PEEP:

  • Barotrauma
  • Hipotensão (hipovolemia)
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20
Q

O que é modo ventilatório?

A

Modos ventilatórios: Tipo de controle exercido sobre uma modalidade ventilatória!

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21
Q

Modo volume assisto controlado (VCV)

  • Disparo
  • Inspiração
  • Ciclagem
  • Expiração
  • Curva de fluxo
A

Modo volume assisto controlado

  1. Disparo:
    - FR 10 a 15 irpm (máquina)
    - Sensibilidade (0 a -2 cmH2O ou +1 a +5 L/min)
  2. Inspiração:
    - Variável controle: Fluxo inspiratório 40 - 60 L/min até volume pré-determinado
  3. Ciclagem:
    - Volume corrente: 6 - 8 mL/kg
  4. Expiração:
    - PEEP basal: 6 - 8 cmH2O
  5. Curva de fluxo QUADRADA
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22
Q

Quais as vantagens e desvantagens do modo volume assisto controlado?

A
# Vantagens do VCV:
- Garante oxigenação e volume minuto

Desvantagens:

  • Não controla pressão - Risco de barotrauma
  • Ajustar pressão inspiratória máxima de 45 cmH2O
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23
Q

Modo pressão assisto controlado (PCV)

  • Disparo
  • Inspiração
  • Ciclagem
  • Expiração
  • Curva de fluxo
A

Modo pressão assisto controlado:

  1. Disparo:
    - FR (máquina)
    - Sensibilidade (0 a -2 cmH2O ou +1 a +5 L/min)
  2. Inspiração:
    - Variável controle: Pressão inspiratória (10 a 15 cmH2O)
  3. Ciclagem:
    - A tempo - Tempo inspiratório
  4. Expiração:
    - PEEP basal
  5. Curva de fluxo NUNCA É QUADRADA
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24
Q

Quais as vantagens e desvantagens do modo pressão assisto controlado?

A
# Vantagens do PCV:
- Garante oxigenação e fluxo é livre (menor esforço respiratório)
# Desvantagens:
- Não controla volume minuto (colocar alarme quando Vmin entre 3 - 5 L/min)
25
Q

Modo pressão de suporte (PSV):

  • Disparo
  • Inspiração
  • Ciclagem
  • Expiração
  • Curva de fluxo
A

Modo pressão de suporte:

  1. Disparo:
    - Sensibilidade (0 a -2 cmH2O ou +1 a +5 L/min)
  2. Inspiração:
    - Variável controle: Pressão inspiratória (10 a 15 cmH2O)
  3. Ciclagem:
    - Porcentagem do pico de fluxo (25%)
  4. Expiração:
    - PEEP basal
  5. Curva de fluxo NUNCA É QUADRADA
26
Q

Quais as vantagens e desvantagens do modo pressão de suporte?

A

Vantagens do PSV:

  • Modo de desmame ventilatório
  • Maior sincronia ventilador - paciente
# Desvantagens:
- Não controla volume minuto (colocar alarme quando Vmin entre 3 - 5 L/min)
27
Q

Como alterar a PaCO2 na VM?

A

Fórmula: Vmin = (VC - Espaço morto) X FR

  • Aumentar VC (modo VCV) ou Aumentar Pinsp (modo PCV)
  • Reduzir espaço morto
  • Aumentar FR
28
Q

Como é calculado a resistência da via aérea? Em qual situação está alterado? Qual o valor de referência?

A

Cálculo: Rva = (Ppico - Pplatô) / Fluxo

Alterado: Obstruções

Referência: 4 - 8 cmH2O/L/s

29
Q

Como é calculado a complacência da via aérea? Em qual situação está alterado? Qual o valor de referência?

A

Cálculo: Cst = VC / (Pplatô - PEEP)

Alterado: SDRA

Referência: 60 - 80 mL/cmH2O

30
Q

Problema da VM em paciente obstruído (DPOC / Asma)?

A

Auto PEEP (aprisionamento aéreo ao final da expiração)

31
Q

Como ventilar paciente obstruído (DPOC / Asma)?

A
  • Evitar hiperóxia e alcalose respiratória (ventilar com alvo de pH, não de PCO2 e PO2)
  • Aumentar tempo expiratório
  • FiO2 menor possível com alvo SatO2 88 - 90%
  • Modo PSV sempre que possível
32
Q

Indicações de desmame de VM

A
  • Revertida causa da IOT/VM
  • RASS 0 / -1
  • Parâmetros
  • – PaO2 > 60 com FiO2 < 0,40
  • – PEEP 5 a 8
  • – pH > 7,30
  • – Reflexo de tosse eficaz e pouca secreção
  • CV com boa estabilidade hemodinâmica
33
Q

Como realizar do desmame da VM?

A

Teste da Respiração Espontânea (TRE):

  • Tubo T
  • Avaliar FC, PA, SO2, Conforto e Gasometria
  • Se falha na TRE: Tentar novamente em 24 horas
34
Q

Como avaliar a melhor resposta ocular no Glasgow?

A

Resposta ocular:

  • Abertura espontânea (4 pts)
  • Abertura a estímulo verbal (3 pts)
  • Abertura a estímulo doloroso (2 pts)
  • Abertura ausente (1 pt)
35
Q

Como avaliar a melhor resposta verbal no Glasgow?

A

Resposta verbal:

  • Resposta orientada (5 pts)
  • Resposta confusa (4 pts)
  • Palavras inapropriadas (3 pts)
  • Palavras incompreensíveis (2 pts)
  • Ausente (1 pt)
36
Q

Como avaliar a melhor resposta motora no Glasgow?

A

Resposta motora:

  • Obedece a comandos (6 pts)
  • Localiza estímulo doloroso (5 pts)
  • Retira membro a dor (4 pts)
  • Flexão anormal (decorticação) (3 pts)
  • Extensão anormal (descerebração) (2 pts)
  • Ausente (1 pt)
37
Q

Qual estrutura é responsável pelo estado de alerta e vigília do organismo?

A

Formação Reticular Ativadora Ascendente (FRAA) localizada no tronco encefálico

38
Q

Mecanismos patológicos do estado de coma (5)

A
  • Lesões estruturais
  • Edema cerebral difuso com HIC
  • Hidrocefalia aguda hiperbárica
  • Encefalopatias tóxico-metabólicas
  • Estado de mal-epiléptico
39
Q

Quais os locais de realização de estímulo doloroso em pacientes incoscientes? (4)

A
  • Proeminência supra-orbital
  • Esterno
  • Leito ungueal
  • Junção temporo-mandibular
40
Q

Quais os reflexos utilizados para avaliar integridade da ponte?

A
  • Reflexo oculomotor (II e III par)
  • Reflexo córneo-palpebral (V e VII par)
  • Reflexo óculo-cefálico (III, IV e VIII par)
  • Reflexo óculo-vestibular (III, IV e VIII par)
  • Reflexo da tosse (IX e X par)
41
Q

O que é reflexo óculo-vestibular normal e alterado?

A
  • Normal: Injeção de água fria em um dos ouvidos, havendo nistagmo contralateral e depois olhar para o lado estimulado
  • Lesão de mesencéfalo: Sem adução do olho contralateral à estimulação
  • Lesão de ponte: Ausência de resposta
42
Q

Quais os tipos de resposta pupilar de acordo com a via de inervação predominante?

A
  • Via simpática: Midríase (“dilata pupila para ver melhor na fuga”)
  • Via parassimpática: Miose
43
Q

Níveis de lesão no SNC e alteração pupilar:

A

Lesão no Diencéfalo:

  • Lesão da via simpática
  • Miose fotorreagente (mesencéfalo íntegro)

Lesão no Mesencéfalo difusamente:

  • Lesão da via simpática e parassimpática
  • Pupila Médio-fixa (4 a 6 mm)

Lesão de Mesencéfalo Posterior:

  • Lesão de via Parassimpática
  • Midríase fixa

Lesão de ponte:

  • Lesão maior em via simpática
  • Pupilas puntiforme (< 1mm)
  • Reflexo preservado (difícil de visualizar)

Lesão do III nervo:

  • Herniação uncal
  • Lesão de via parassimpática
  • Midríase fixa unilateral
44
Q

Causas metabólicas de midríase e de miose

A
# Causas metabólicas de miose:
- Opioides, colinérgicos e sedativos-hipnóticos
# Causas metabólicas de midríase:
- Simpaticomiméticos, anticolinérgicos e alucinógenos
45
Q

Posição anormais no coma e nível de lesão correspondente

A

Decorticação: Lesão no diencéfalo

Descerebração: Lesão no mesencéfalo

Decorticação invertida: Lesão da ponte

Ausência de resposta motora: Lesão do bulbo

46
Q

Tríade de Cushing

A
  • Alteração do padrão respiratório
  • Bradicardia
  • HAS
47
Q

Quadro clínico da HIC

A
  • Cefaleia intensa e progressiva
  • Vômitos em jato
  • Papiledema
  • Tríade de Cushing
  • Estrabismo convergente (paralisia do VI par)
48
Q

Como é calculada a pressão de perfusão cerebral (PPC) e qual o valor de normalidade?

A

PPC = PAM - PIC

Normal: PPC > 70 mmHg

49
Q

Conduta frente HIC

A
  • Controle de PIC através de ventriculostomia ou dispositivo intraparenquimatoso
  • Controle de PAM através de PIA
  • Cabeceira 30 - 45°
  • Sedação
  • Terapia osmótica: Manitol / Salina hipertônica
  • Hiperventilação transitória (PaCOS 30 - 35 mmHg)
50
Q

Evolução da Herniação Transtentorial Central

A
# Lesão Subcortical:
- Rebaixamento + Resposta motora em flexão + Pupilas isocóricas fotorreagentes + Manobra óculo-cefálica normal
# Lesão de Diencéfalo:
- Resposta de decorticação + Pupilas mióticas isofotorreagentes + Manobra óculo-cefálica normal
# Lesão do Mesencéfalo:
- Reposta em descerebração + Pupilas médio-fixas + Manobra óculo-cefálica apenas com abdução
# Lesão pontina:
- Resposta em decorticação invertida + Pupilas médio-fixas + Manobra óculo-cefálica ausente
# Lesão bulbar:
- Sem resposta motora + Pupilas médio-fixas + Manobra óculo-cefálica ausente + APNEIA
51
Q

Qual o achado típico de herniação transtentorial do úncus? E por que ocorre?

A

Achado: Midríase paralítica do lado ipsilateral à lesão

Motivo:

  • Herniação comprime o mesencéfalo = Midríase
  • Herniação comprime III par = Sem reflexo fotomotor ipsilateral à lesão
52
Q

O que é o sinal de Kernohan Woltman? Por que ocorre?

A

Kernohan Woltman:

  • Sinal de Babinski e Hemiparesia ipsilateral à herniação transtentorial uncal
  • Compressão contralateral pelo úncus do pedúnculo do mesencéfalo (lesão do feixe piramidal)
53
Q

Hérnia de forame magno: Complicação

A

Compressão do centro respiratório bulbar

54
Q

Quais os 4 pré-requisitos para morte encefálica?

A
  1. Lesão encefálica conhecida e irreversível
  2. Ausência de fatores tratáveis que possam confundir o diagnóstico
  3. Tempo de observação:
    - 6 horas
    - 24 horas se lesão hipóxico isquêmica (pós-PCR)
  4. Sinais Vitais:
    - Tº > 35ºC
    - SO2 > 94%
    - PAM > 65 mmHg
55
Q

Quais os exames complementares utilizados para diagnóstico / comprovação de morte encefálica?

A
  1. Perfusão: Arteriografia e Doppler
  2. Atividade elétrica: EEG → Inatividade elétrica
  3. Atividade metabólica: Medicina nuclear
56
Q

Como avaliar clinicamente uma morte encefálica?

A
  • Coma não perceptivo
  • Reflexos do tronco ausentes (2 vezes - intervalo de 1h)
  • Teste da apneia (1 vez)
57
Q

O que fazer após diagnóstico de morte encefálica?

A

Notificar para Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO)

58
Q

Quais patologias não devem ser consideradas na doação de órgãos?

A
  • Insuficiência orgânica do órgão a ser doado (IRA, ICC e insuficiência hepática)
  • HIV, Chagas, HBV e HCV
  • Sepse ou IMOS
  • Portadores de neoplasias malignas, exceto tumores restritos ao SNC, CBC e carcinoma de colo uterino in situ
  • Doenças degenerativas crônicas e com caráter de transmissibilidade
59
Q

Dopamina pode ser utilizada em bloqueio atrioventricular de terceiro grau?

A

SIM! Dopamina é utilizada se BAV de 3° grau refratário a atropina e/ou marca-passo transcutâneo