Pediatria Flashcards
Diferenças Leite Humano x Leite de Vaca
Humano:
- Menos proteínas e eletrólitos = menor sobrecarga renal
- Predomínio de alfa-lactoalbumina (menos alergênico que b-lactoglobulina da vaca)
- Mais lactose (fezes mais amolecidas)
- Ferro mais biodisponível pela lactoferrina
- Mais gordura: mais colesterol diminui risco de DLP e mais LC-PUFAS (ARA/DHA - término de mielinização do SNC/retina)
Fatores protetores do leite humano
- Lactoferrina: impede uso de ferro por bactérias = bacteriostático
- Imunoglobulinas: principal IgA secretório
- Fator bífido: estimula bifidobactérias (flora saprófita)
- Lisozima: aumenta após o sexto mês = bactericida
- Lactoperoxidase: anti-estafilocócica
Quando for necessário leite de vaca - como preparar?
- Menores de 4 meses: 2/3 LV + 1/3 óleo
2. Maiores de 4 meses: LV integral
Fases do desenvolvimento mamário até apojadura
- Gestação: Prolactina estimula alvéolos, estrogenio estimulo ductos, prolactina inibida
- Apojadura: liberação da prolactina, independente de estímulo, ocorre em até 3 dias
- Manutenção da produção é dependente de estímulo, que libera prolactina + ocitocina
Técnica de amamentação: posição e pega
Posição:
- Bem apoiada
- Cabeça e tronco no mesmo eixo
- Rosto de frente para mama
- Próximo ao corpo materno
Pega
- Aréola mais visível acima da boca
- Lábio inferior evertido
- Queixo toca a mama
- Boca bem aberta
Queixa de ingurgitamento mamário - orientações
- Manter amamentação
- Ordenhar antes da mamada
- Esvaziar após (temporário)
- Compressa fria após (vasoconstrição = menor produção de leite temporariamente)
Mastite - quando indicar antibiótico?
- Não melhora após esvaziamento mamário
- Presença de sinais sistêmicos
—> amoxicilina
Contraindicações ao aleitamento materno
- HIV/HTLV maternos
- Galactosemia
- Fenilcetonuria (pequena quantidade de LM + fórmula isenta de fenilalanina)
- Medicamentos:
Linezolida Imunossupressores e citotóxicos Ganciclovir AMIODARONA - HIPOTIREOIDISMO NO BEBÊ Radiofármacos
Esquema de profilaxia de anemia ferropriva em lactentes
RNT / AIG / > 2500g:
1. SPB: Início aos 3 meses de vida com 1mg/kg/dia de Ferro elementar até os 2 anos
2. MS: Início aos 6 meses de vida, mesma dose
—> Se receber ≥ 500ml de fórmula/dia não precisa
RNPT / < 2500g:
- Início com 1 mês de vida
- Primeiro ano: < 1000g = 4mg/kg/dia / < 1500g = 3mg/kg/dia / <2500g ou RNPT = 2mg/kg/dia
- Segundo ano: todos recebem 1mg/kg/dia
Suplementação de Vitamina D - quem indica e como?
- SBP logo após o nascimento
2. 400 UI/dia até 1 ano e 600Ui/dia até 24 meses
Tratamento de anemia ferropriva na Pediatria
- Dose de Ferro Elementar = 5mg/kg/dia (3-6) em até 3 tomadas
- Estomago vazio, entre 1-2 horas antes de comer, associado a VIT C ou suco de laranja
20% do Sulfato Ferroso = Ferro elementar OU
Sulfato Ferroso = 5x dose do ferro elementar
Principal agente de doença diarreica aguda grave em menores de 2 anos?
Qual fisiopatologia envolvida?
- Rotavírus
- Diarreia secretória e osmótica
Secretória: toxina NSP4 estimula secreção pelos enterócitos
Osmótica: atrofia de vilosidades e diminuição de disscaridases
Manter alimentação é estímulo trófico para retorno das vilosidades.
Outros agentes de diarréia aguda aquosa na pediatria
- Norovírus - comum em surtos
- E. Coli enterotoxigênica - toxina secretora, principal causa bacteriana, diarreia do viajante
- E. Coli enteropatogênica - causa de diarreia persistente, cuidado com desnutrição
- Vibrião colérico
- Parasitoses
Etiologia das Disenterias em Pediatria
- Shigella
- E coli enterohemorrágica / enteroinvasiva
- Salmonella
- Entamoeba histolytica
Características da Shigelose (5)
- Causa invasão de mucosa e submucosa = febre e sintomas sistêmicos
- Produz toxina Shiga envolvida na patogênese da SHU!!!
- Tratamento com ciprofloxacino ou ceftriaxone
- Produz sintomas neurológicos - principal CONVULSÃO
- Principal causa no nosso meio
Diferença entre as disenterias por E. Coli e como fazer diferencial com Shigella
- Enteroinvasiva invade mucosa, quadro - Shigella
- Enterohemorrágica:
- NÃO CAUSA INVASÃO = NÃO TEM FEBRE - PRINCIPAL DIFERENCIAL
- Principal causa de SHU (O157:H7)
- SE TRATADA COM ATB PENSANDO EM SHIGELLA AUMENTA O RISCO DE SHU
Quais populações pensar em Salmonella?
- Imunodeprimidos
- Anemia Falciforme
- Menores de 3 meses
SEMPRE SOLICITAR COPROCULTURA NESSES 3 CASOS! MESMO QUANDO DIARRÉIA AQUOSA!
Durante tratamento da Desidratação em Pediatria…
- Plano B: qual esquema da TRO em ambiente hospitalar?
- Plano C: como fazer a reposição EV?
Plano B:
- TRO 75ml/kg em 4 horas ou 50-100ml/kg entre 3-6 horas
- Manter apenas aleitamento materno
Plano C:
- 100ml/kg de SF0,9%: < 1 ano em 6 horas - 1a etapa 30ml/kg em 1h
> 1 ano em 3 horas - 1a etapa 30ml/kg em 30min
CDC: 20ml/kg em bôlus SF/Ringer
Definição de taquipneia em pediatria
- Até 2 meses ≥ 60ipm
- Até 1 ano ≥ 50ipm
- 1-5 anos ≥ 40ipm
Indicações de ATB na OMA
- Todos menores de 6 meses
- Entre 6 meses e 2 anos se: bilateral / otorréia / doença grave
- Maiores de 2 anos: otorréia / doença grave
Doença grave:
- Febre ≥ 39
- > 48 horas de doença
- Dor moderada a intensa
Antibiótico de escolha na OMA
- Amoxicilina 40-50mg/kg/dia por 10 dias
2. Amoxicilina + Clavulanato: falha terapeutica com dose dobrada / conjuntivite / uso recente ATB
2 complicações da OMA e tratamento
- Otite Média Serosa
- efusão sem inflamação
- observar por 3 meses, se não regredir avaliar tubo de ventilação - Mastoidite:
- inflamação do periósteo
- deslocamento do pavilhão + apagamento do sulco retroauricular
- internação com ATB EV
Febre Faringoconjuntival - agente etiológico
Adenovírus
Faringite + Conjuntivite
Epiglotite - agente, quadro clínico, conduta imediata
- Haemophilus influenzae tipo B (S aureus, Pneumococo, Strepto pyogenes também podem causar em qualquer idade)
- Quadro agudo, rápido, com toxemia, estridor, febre alta, posição do tripé
- Estabelecimento imediato de via aérea artificial, seguida de ATB e suporte
Se aparecer RX: SINAL DO POLEGAR (epiglote visível)
Laringotraqueíte Viral Aguda - principal agente etiológico
Parainfluenza
Outros vírus respiratórios
Tríade da Crupe Viral
- Tosse metálica / ladrante
- Rouquidão / disfonia
- Estridor
Tratamento da Laringotraqueíte viral aguda
- Com estridor em repouso:
- Nebulização com adrenalina 0,5ml/kh máximo de 5ml
- Dexametasona IM ou VO
- Manter em observação mínima de 2 horas - Sem estridor em repouso:
- Dexametasona
No RX: SINAL DA TORRE - ESTREITAMENTO DE VIA AÉREA
Complicação da laringotraqueíte viral e suas características
Traqueíte Bacteriana
Não melhora com adrenalina, piora clínica, febre alta, presença de grande quantidade de pus em via aérea
Principal agente é S. Aureus
Laringite estridulosa - o que é? Qual seu outro nome?
Crupe espasmódico
Despertar noturno súbito, com melhora espontânea rápida, pode recorrer vários dias seguidos
Diferencial com Crupe viral!!!
Sinais de Gravidade em PAC na pediatria
- Saturação < 92% mantida
- Gemencia
- Tiragem subcostal
- Batimento da asa nasal
- Cianose
Indicações de hospitalização da PAC em pediatria (5)
- Todos < 2meses
- Presença de sinais de gravidade respiratória
- Falha do tratamento ambulatorial ou sua incapacidade, complicação
- Doença de base
- Sinais gerais de perigo - incapacidade de ingerir líquidos, toxemia…
Esquema de tratamento hospitalar da PAC em pediatria
< 2 meses: ampicilina + AMG
> 2 meses:
- Inicial penicilina cristalina ou ampicilina
- Quadro grave: ceftriaxone + oxacilina
Derrame:
- Empiema: drenagem + mantém tratamento (se não resposta troca pra cef+oxa)
- Derrame não empiema: paciente estável mantem tratamento, piorando cef+oxa
Paciente não melhorou sem derrame: cef+oxa
Pneumonia Afebril do Lactente
- Agente etiologico
- Padrão radiografico e quadro clínico
- Tratamento
- Chlamydia trachomatis por contaminação durante parto vaginal
- Conjuntivite no período neonatal, seguida de tosse insidiosa e taquipneia sem febre aos 3-4 meses de idade. Padrão intersticial no RX. Hemograma com eosinolofilia
- Macrolídeos
Diferencial da pneumonia afebril do lactente
Coqueluche
Tosse + conjuntivite!!!
Hemograma com linfocitose.
RX com infiltrado perihilar + coração felpudo
Fase catarral, paroxística, convalescência
Tosse com guincho inspiratório
< 3 meses: tosse + cianose + apneia
Indicações de internação na bronquiolite
- Menores 3 meses
- Prematuros < 32 semanas
- Sinais de gravidade
ÚNICA MEDIDA NA INTERNAÇÃO É NBZ COM SOLUÇÃO HIPERTÔNICA.
Tanner M
M1: infantil
M2: telarca - broto mamário subareolar (em 2-2,5 anos terá a menarca)
M3: aumento da aréola e mama além dos seus limites - ESTIRÃO
M4: duplo contorno, com crescimento mamário e destaque - MENARCA + DESACELERAÇÃO
M5: mamas adultas
Tanner G
G1: infantil G2: aumento do volume testicular ≥4ml (Prader) G3: aumento do comprimento G4: aumento da espessura - ESTIRÃO G5: adulto
Marasmo - características
- sem edema
- instalação insidiosa ao longo do tempo, principalmente primeiro ano de vida
- déficit energetico global
- hipotonia e hipotrofia musculares
- ausência de subcutâneo
- fascies envelhecida
- irritabilidade com apetite variável
- é a forma mais comum de desnutrição grave
Kwarshiorkor
- Edema!! Estado inflamatório crônico
- Déficit proteico apenas
- Hepatomegalia por esteatose
- Subcutâneo preservado
- alteração de pele e cabelos: sinal da bandeira, pele hipopigmentada entre áreas de pele espessa e hiperpigmentada
- apetite geralmente reduzido
- instalação rápida, em criança mais velha, geralmente após desmame
Kwarshiorkow-marasmático
É o marasmo que infecta, levando a SIRS -> inflamação se assemelha ao Kwarshiorkor
5 alterações HIPO encontradas na desnutrição grave
- Hipoglicemia
- Hiponatremia com sódio total normal
- Hipocalemia
- Hipomagnesemia
- Hipoalbuminemia
Fase de estabilização da desnutrição grave
- Quanto tempo dura
- O que prevenir e tratar
- O que suplementar
- Potencial complicação
- Duração de 1 semana
- Prevenir: hipoglicemia (oferta 2/2 horas) e hipotermia
Tratar: desidratação preferencial VO, ATB empírico para todos (considerar infectados) - Suplementação: K, Mg, Zn, Vitamina A, Ácido fólico
- Sindrome de realimentação: hipofosfatemia e hipocalemia graves secundárias a estímulo anabólico insulínica intenso, levando eletrólitos para dentro das células
3 sinais de deficiencia de Vitamina A
- Manchas de Bitot na conjuntiva
- Cegueira noturna
- Ceratomalácea
Dieta da fase de reabilitação da Desnutrição Grave
- quantidade calórica
- ganho de peso esperado
- dieta hipercalórica e hiperproteico com 150-200kcal/kg/dia
- ganho esperado até 10g/kg/dia
- suplementação de ferro inicia aqui
Avaliação mandatória complementar em Obesidade na Pediatria
- Aferir PA (mínimo 3 aferições para afirmar HAS)
- TGP (esteatose hepática)
- GJ (avaliação de RI/DM)
- CTF (dislipidemia)
Síndrome metabólica na pediatria - critérios
- Circunferência abdominal ≥p90 +
- HDL < 40
- TG ≥ 150
- PA ≥ 130x85 mmHg
- Glicemia ≥ 100 ou DM 2 estabelecido
Síndrome de Turner
- Alterações ao nascimento e outras características fenotípicas
- Associação com doença endócrina
- Associação com doença valvar
- Linfedema de dorso de mãos e pés ao nascimento / baixa implantação de cabelos / hipertelorismo mamário / pescoço alado
- Hipotireoidismo
- Valva aórtica bicúspide e coarctação de aorta
Massagem Cardíaca Externa no RN
- local, ritmo, profundidade
1/3 inferior do esterno
1/3 do diâmetro AP
3 compressões : 1 ventilação
IOT MANDATÓRIA
Cite os métodos de Triagem Neonatal
- Metabólica - teste do pezinho 48HV
- Oximetria - teste do coraçãozinho
- Audiológica - teste da orelhinha
- Reflexo Vermelho
- Linguinha (SBP não recomenda)
6 rastreios presentes no teste do pezinho do MS
- Hemoglobinopatias
- Hiperplasia Adrenal Congenita (17OHP)
- Deficiencia de Biotinidase
- Fenilcetonúria
- Hipotireoidismo congênito
- Fibrose Cística
Como é feito o teste da oximetria? Quais condutas tomar?
Entre 24-48 HV
Saturação MSD + MI qualquer
- Normal: ≥95% com diferença ≤2
- Alterado: repetir em 1h -> manteve alteração - ECO em até 24 horas
—-> Estenoses de saída de VD e coarctação de Aorta GRAVE
Triagem auditiva neonatal de baixo risco - como é feito e condutas
- TANU/EOA: Emissões otoacústicas - avalia até cóclea, não pega alterações de nervo
Se alterada: repete em 15 dias, acompanha até 3 meses
3 alterados = PEATE/BERA = potencial evocado do tronco encefálico! Exame mais complexo e não de triagem!
Enterocolite necrosante
- Quadro clínico
- Tratamento geral
- Tratamento cirurgico quando?
- Febre, distensão abdominal, aumento de resíduo gástrico, sangue nas fezes
RX com PNEUMATOSE INTESTINAL - Jejum + ATB + descompressão gástrica
- Na perfuração
Quadros de possível icterícia não-fisiológica
- Inicio < 24 HV
- Aumento > 5mg/dia
- Níveis elevados (Zona III ou > 12)
- Sinais de colestase ou aumento de BD
- Outras alterações concomitantes
Síndrome da Rubéola Congenita
- Quando ocorre
- Três alterações clássicas
- Infecção aguda no primeiro trimestre
- catara congênita
- surdez
- alterações cardíacas: PCA / estenose de pulmonar
Tríade de Sabin na Toxoplasmose Congênita
- Calcificações difusas
- Hidrocefalia obstrutiva
- Coriorretinite
Tétrade: deficiência intelectual
Indicações de corticóide na Toxo congenita
- Proteína no LCR > 1g/dl
2. Coriorretinite grave
CMV Congênito - manifestações e tratamento
- Calcificações difusas + Surdez neurossensorial (principal causa não hereditária)
- Diagnóstico por PCR até 3 semanas de vida
- Casos graves Ganciclovir EV 6 semanas
Profilaxia da transmissão vertical do HIV
- AZT (Zidovudina): intraparto + RN até 48 horas de vida, ideal em 4
- realizar por 4 semanas
- Nevirapina: 3 doses quando
- Mãe sem TARV / CV desconhecida ou > 1000 copias no último Tri / não aderente / outra DST
Confirmação de HIV no lactente exposto
Nevirapina 4 semanas
- após 2 semanas do término: CV
- após 6 semanas do término: CV
——> CV ≥ 5000 cópias/ml repete imediatamente
——> Duas CV ≥ 5000 cópias/ml = INFECÇÃO
RN não recebeu profilaxia:
- primeira CV imediata
- segunda CV após 4 semanas
VPP na hérnia diafragmática congênita?
Contraindica! IOT mandatória!
4 condições para alojamento conjunto1
≥ 1800g
≥ 34 semanas
Boa vitalidade
Boa sucção
Hipertensão pulmonar persistente no RN - o que causa e como trata?
- vasoconstrição idiopática ou alteração de leito vascular
- cianose que não melhora com O2
Tratamento: prostaciclina ou NO gás
Fases agudas da encefalopatia bilirrubínica
1a fase com hipotonia, letargia e má sucção
2a fase com hipertonia extensora, febre e convulsões -> maior quantidade de mortes
3a fase com aparente melhora
Fases crônicas da encefalopatia bilirrubínica
Até 1o ano: hipotonia, hiperrreflexia, atraso motor
Após 1o ano: extrapiramidais, surdez neurossensorial
Acompanhamento da sífilis congênita
- avaliação clínica mensal até 6o mês, bimestral até 18 meses
- VDRL: 1, 3, 6, 12, 18 meses até 2 consecutivos negativos
- Se Neuro: LCR a cada 6 meses até normalizar
Exame complementar que indica prognóstico com tratamento na sepse neonatal
PCR!!!
Prevenção de Sepse neonatal no RN Assintomático
- Com evidencia de corioamnionite = Hemograma + Hemocultura + ATB
- Indicação de profilaxia intraparto SGB feita: observar 48 horas
- Indicação de profilaxia não foi feita:
—-> RNPT ou Bolsa rota > 18h: Hemograma + Hemocultura e observação ≥ 48h
—-> RNT com bolsa rota < 18 horas: observação ≥ 48h
3 características das vacinas conjugadas
- Sacarídeo + proteína
- Imunizam < 2 anos
- Resposta T dependente
2 e 3 dependem da parte proteica!!!
Indicações de Pneumo-13
> 5 anos
HIV/AIDS, transplantados, neoplasias
Principal FR para pielonefrite em pediatria
Refluxo vesico-ureteral
3 caracteristicas da válvula de uretra posterior
- Hidronefrose fetal
- Distensão vesical
- Jato urinário fraco
Quando internar pielonefrite e qual tratamento?
- Todos menores de 3 meses ou com quadro grave
- Duração de 7 a 14 dias
- Ceftriaxone (não pega enterococos, frequentes em meninos) ou amp+amg
Tratamento ambulatorial da pielonefrite
- Ceftriaxone IM 7-14 dias
- Cipro na suspeita de pseudomonas
- Cefalexina/clavulin
NÃO PODE NITROFURANTOÍNA!
Exame complementar padrão ouro na pielonefrite
Cintilografia com DMSA evidenciando baixa captação renal!!!
Quando indicar profilaxia devido a Refluxo Vesicoureteral?
- RVU graus III ou IV
2. Profilaxia diária
Investigação complementar de ITU segundo SBP
Após PRIMEIRO EPISÓDIO DE ITU CONFIRMADA!
> 2 anos: USG
< 2 anos: USG + UCM
Investigação vias urinárias segundo NELSON
- Após primeiro episódio de PIELONEFRITE: USG (se alterado -> UCM)
- Após o segundo episódio de PIELONEFRITE: UCM sempre