Pediatria Flashcards

1
Q

Diferenças Leite Humano x Leite de Vaca

A

Humano:

  1. Menos proteínas e eletrólitos = menor sobrecarga renal
  2. Predomínio de alfa-lactoalbumina (menos alergênico que b-lactoglobulina da vaca)
  3. Mais lactose (fezes mais amolecidas)
  4. Ferro mais biodisponível pela lactoferrina
  5. Mais gordura: mais colesterol diminui risco de DLP e mais LC-PUFAS (ARA/DHA - término de mielinização do SNC/retina)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Fatores protetores do leite humano

A
  1. Lactoferrina: impede uso de ferro por bactérias = bacteriostático
  2. Imunoglobulinas: principal IgA secretório
  3. Fator bífido: estimula bifidobactérias (flora saprófita)
  4. Lisozima: aumenta após o sexto mês = bactericida
  5. Lactoperoxidase: anti-estafilocócica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quando for necessário leite de vaca - como preparar?

A
  1. Menores de 4 meses: 2/3 LV + 1/3 óleo

2. Maiores de 4 meses: LV integral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Fases do desenvolvimento mamário até apojadura

A
  1. Gestação: Prolactina estimula alvéolos, estrogenio estimulo ductos, prolactina inibida
  2. Apojadura: liberação da prolactina, independente de estímulo, ocorre em até 3 dias
  3. Manutenção da produção é dependente de estímulo, que libera prolactina + ocitocina
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Técnica de amamentação: posição e pega

A

Posição:

  1. Bem apoiada
  2. Cabeça e tronco no mesmo eixo
  3. Rosto de frente para mama
  4. Próximo ao corpo materno

Pega

  1. Aréola mais visível acima da boca
  2. Lábio inferior evertido
  3. Queixo toca a mama
  4. Boca bem aberta
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Queixa de ingurgitamento mamário - orientações

A
  1. Manter amamentação
  2. Ordenhar antes da mamada
  3. Esvaziar após (temporário)
  4. Compressa fria após (vasoconstrição = menor produção de leite temporariamente)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Mastite - quando indicar antibiótico?

A
  1. Não melhora após esvaziamento mamário
  2. Presença de sinais sistêmicos

—> amoxicilina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Contraindicações ao aleitamento materno

A
  1. HIV/HTLV maternos
  2. Galactosemia
  3. Fenilcetonuria (pequena quantidade de LM + fórmula isenta de fenilalanina)
  4. Medicamentos:
Linezolida
Imunossupressores e citotóxicos
Ganciclovir
AMIODARONA - HIPOTIREOIDISMO NO BEBÊ
Radiofármacos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Esquema de profilaxia de anemia ferropriva em lactentes

A

RNT / AIG / > 2500g:
1. SPB: Início aos 3 meses de vida com 1mg/kg/dia de Ferro elementar até os 2 anos
2. MS: Início aos 6 meses de vida, mesma dose
—> Se receber ≥ 500ml de fórmula/dia não precisa

RNPT / < 2500g:

  1. Início com 1 mês de vida
  2. Primeiro ano: < 1000g = 4mg/kg/dia / < 1500g = 3mg/kg/dia / <2500g ou RNPT = 2mg/kg/dia
  3. Segundo ano: todos recebem 1mg/kg/dia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Suplementação de Vitamina D - quem indica e como?

A
  1. SBP logo após o nascimento

2. 400 UI/dia até 1 ano e 600Ui/dia até 24 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Tratamento de anemia ferropriva na Pediatria

A
  1. Dose de Ferro Elementar = 5mg/kg/dia (3-6) em até 3 tomadas
    • Estomago vazio, entre 1-2 horas antes de comer, associado a VIT C ou suco de laranja

20% do Sulfato Ferroso = Ferro elementar OU
Sulfato Ferroso = 5x dose do ferro elementar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Principal agente de doença diarreica aguda grave em menores de 2 anos?
Qual fisiopatologia envolvida?

A
  1. Rotavírus
  2. Diarreia secretória e osmótica

Secretória: toxina NSP4 estimula secreção pelos enterócitos
Osmótica: atrofia de vilosidades e diminuição de disscaridases

Manter alimentação é estímulo trófico para retorno das vilosidades.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Outros agentes de diarréia aguda aquosa na pediatria

A
  1. Norovírus - comum em surtos
  2. E. Coli enterotoxigênica - toxina secretora, principal causa bacteriana, diarreia do viajante
  3. E. Coli enteropatogênica - causa de diarreia persistente, cuidado com desnutrição
  4. Vibrião colérico
  5. Parasitoses
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Etiologia das Disenterias em Pediatria

A
  1. Shigella
  2. E coli enterohemorrágica / enteroinvasiva
  3. Salmonella
  4. Entamoeba histolytica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Características da Shigelose (5)

A
  1. Causa invasão de mucosa e submucosa = febre e sintomas sistêmicos
  2. Produz toxina Shiga envolvida na patogênese da SHU!!!
  3. Tratamento com ciprofloxacino ou ceftriaxone
  4. Produz sintomas neurológicos - principal CONVULSÃO
  5. Principal causa no nosso meio
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Diferença entre as disenterias por E. Coli e como fazer diferencial com Shigella

A
  1. Enteroinvasiva invade mucosa, quadro - Shigella
  2. Enterohemorrágica:
    - NÃO CAUSA INVASÃO = NÃO TEM FEBRE - PRINCIPAL DIFERENCIAL
    - Principal causa de SHU (O157:H7)
    - SE TRATADA COM ATB PENSANDO EM SHIGELLA AUMENTA O RISCO DE SHU
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais populações pensar em Salmonella?

A
  1. Imunodeprimidos
  2. Anemia Falciforme
  3. Menores de 3 meses

SEMPRE SOLICITAR COPROCULTURA NESSES 3 CASOS! MESMO QUANDO DIARRÉIA AQUOSA!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Durante tratamento da Desidratação em Pediatria…

  1. Plano B: qual esquema da TRO em ambiente hospitalar?
  2. Plano C: como fazer a reposição EV?
A

Plano B:

  • TRO 75ml/kg em 4 horas ou 50-100ml/kg entre 3-6 horas
  • Manter apenas aleitamento materno

Plano C:
- 100ml/kg de SF0,9%: < 1 ano em 6 horas - 1a etapa 30ml/kg em 1h
> 1 ano em 3 horas - 1a etapa 30ml/kg em 30min

CDC: 20ml/kg em bôlus SF/Ringer

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Definição de taquipneia em pediatria

A
  1. Até 2 meses ≥ 60ipm
  2. Até 1 ano ≥ 50ipm
  3. 1-5 anos ≥ 40ipm
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Indicações de ATB na OMA

A
  1. Todos menores de 6 meses
  2. Entre 6 meses e 2 anos se: bilateral / otorréia / doença grave
  3. Maiores de 2 anos: otorréia / doença grave

Doença grave:

  1. Febre ≥ 39
  2. > 48 horas de doença
  3. Dor moderada a intensa
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Antibiótico de escolha na OMA

A
  1. Amoxicilina 40-50mg/kg/dia por 10 dias

2. Amoxicilina + Clavulanato: falha terapeutica com dose dobrada / conjuntivite / uso recente ATB

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

2 complicações da OMA e tratamento

A
  1. Otite Média Serosa
    - efusão sem inflamação
    - observar por 3 meses, se não regredir avaliar tubo de ventilação
  2. Mastoidite:
    - inflamação do periósteo
    - deslocamento do pavilhão + apagamento do sulco retroauricular
    - internação com ATB EV
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Febre Faringoconjuntival - agente etiológico

A

Adenovírus

Faringite + Conjuntivite

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Epiglotite - agente, quadro clínico, conduta imediata

A
  1. Haemophilus influenzae tipo B (S aureus, Pneumococo, Strepto pyogenes também podem causar em qualquer idade)
  2. Quadro agudo, rápido, com toxemia, estridor, febre alta, posição do tripé
  3. Estabelecimento imediato de via aérea artificial, seguida de ATB e suporte

Se aparecer RX: SINAL DO POLEGAR (epiglote visível)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Laringotraqueíte Viral Aguda - principal agente etiológico

A

Parainfluenza

Outros vírus respiratórios

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Tríade da Crupe Viral

A
  1. Tosse metálica / ladrante
  2. Rouquidão / disfonia
  3. Estridor
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Tratamento da Laringotraqueíte viral aguda

A
  1. Com estridor em repouso:
    - Nebulização com adrenalina 0,5ml/kh máximo de 5ml
    - Dexametasona IM ou VO
    - Manter em observação mínima de 2 horas
  2. Sem estridor em repouso:
    - Dexametasona

No RX: SINAL DA TORRE - ESTREITAMENTO DE VIA AÉREA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Complicação da laringotraqueíte viral e suas características

A

Traqueíte Bacteriana

Não melhora com adrenalina, piora clínica, febre alta, presença de grande quantidade de pus em via aérea

Principal agente é S. Aureus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Laringite estridulosa - o que é? Qual seu outro nome?

A

Crupe espasmódico

Despertar noturno súbito, com melhora espontânea rápida, pode recorrer vários dias seguidos

Diferencial com Crupe viral!!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Sinais de Gravidade em PAC na pediatria

A
  1. Saturação < 92% mantida
  2. Gemencia
  3. Tiragem subcostal
  4. Batimento da asa nasal
  5. Cianose
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Indicações de hospitalização da PAC em pediatria (5)

A
  1. Todos < 2meses
  2. Presença de sinais de gravidade respiratória
  3. Falha do tratamento ambulatorial ou sua incapacidade, complicação
  4. Doença de base
  5. Sinais gerais de perigo - incapacidade de ingerir líquidos, toxemia…
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Esquema de tratamento hospitalar da PAC em pediatria

A

< 2 meses: ampicilina + AMG

> 2 meses:

  1. Inicial penicilina cristalina ou ampicilina
  2. Quadro grave: ceftriaxone + oxacilina

Derrame:

  • Empiema: drenagem + mantém tratamento (se não resposta troca pra cef+oxa)
  • Derrame não empiema: paciente estável mantem tratamento, piorando cef+oxa

Paciente não melhorou sem derrame: cef+oxa

33
Q

Pneumonia Afebril do Lactente

  1. Agente etiologico
  2. Padrão radiografico e quadro clínico
  3. Tratamento
A
  1. Chlamydia trachomatis por contaminação durante parto vaginal
  2. Conjuntivite no período neonatal, seguida de tosse insidiosa e taquipneia sem febre aos 3-4 meses de idade. Padrão intersticial no RX. Hemograma com eosinolofilia
  3. Macrolídeos
34
Q

Diferencial da pneumonia afebril do lactente

A

Coqueluche

Tosse + conjuntivite!!!
Hemograma com linfocitose.
RX com infiltrado perihilar + coração felpudo
Fase catarral, paroxística, convalescência
Tosse com guincho inspiratório
< 3 meses: tosse + cianose + apneia

35
Q

Indicações de internação na bronquiolite

A
  1. Menores 3 meses
  2. Prematuros < 32 semanas
  3. Sinais de gravidade

ÚNICA MEDIDA NA INTERNAÇÃO É NBZ COM SOLUÇÃO HIPERTÔNICA.

36
Q

Tanner M

A

M1: infantil
M2: telarca - broto mamário subareolar (em 2-2,5 anos terá a menarca)
M3: aumento da aréola e mama além dos seus limites - ESTIRÃO
M4: duplo contorno, com crescimento mamário e destaque - MENARCA + DESACELERAÇÃO
M5: mamas adultas

37
Q

Tanner G

A
G1: infantil 
G2: aumento do volume testicular ≥4ml (Prader)
G3: aumento do comprimento
G4: aumento da espessura - ESTIRÃO
G5: adulto
38
Q

Marasmo - características

A
  • sem edema
  • instalação insidiosa ao longo do tempo, principalmente primeiro ano de vida
  • déficit energetico global
  • hipotonia e hipotrofia musculares
  • ausência de subcutâneo
  • fascies envelhecida
  • irritabilidade com apetite variável
  • é a forma mais comum de desnutrição grave
39
Q

Kwarshiorkor

A
  • Edema!! Estado inflamatório crônico
  • Déficit proteico apenas
  • Hepatomegalia por esteatose
  • Subcutâneo preservado
  • alteração de pele e cabelos: sinal da bandeira, pele hipopigmentada entre áreas de pele espessa e hiperpigmentada
  • apetite geralmente reduzido
  • instalação rápida, em criança mais velha, geralmente após desmame
40
Q

Kwarshiorkow-marasmático

A

É o marasmo que infecta, levando a SIRS -> inflamação se assemelha ao Kwarshiorkor

41
Q

5 alterações HIPO encontradas na desnutrição grave

A
  1. Hipoglicemia
  2. Hiponatremia com sódio total normal
  3. Hipocalemia
  4. Hipomagnesemia
  5. Hipoalbuminemia
42
Q

Fase de estabilização da desnutrição grave

  1. Quanto tempo dura
  2. O que prevenir e tratar
  3. O que suplementar
  4. Potencial complicação
A
  1. Duração de 1 semana
  2. Prevenir: hipoglicemia (oferta 2/2 horas) e hipotermia
    Tratar: desidratação preferencial VO, ATB empírico para todos (considerar infectados)
  3. Suplementação: K, Mg, Zn, Vitamina A, Ácido fólico
  4. Sindrome de realimentação: hipofosfatemia e hipocalemia graves secundárias a estímulo anabólico insulínica intenso, levando eletrólitos para dentro das células
43
Q

3 sinais de deficiencia de Vitamina A

A
  1. Manchas de Bitot na conjuntiva
  2. Cegueira noturna
  3. Ceratomalácea
44
Q

Dieta da fase de reabilitação da Desnutrição Grave

  • quantidade calórica
  • ganho de peso esperado
A
  • dieta hipercalórica e hiperproteico com 150-200kcal/kg/dia
  • ganho esperado até 10g/kg/dia
  • suplementação de ferro inicia aqui
45
Q

Avaliação mandatória complementar em Obesidade na Pediatria

A
  1. Aferir PA (mínimo 3 aferições para afirmar HAS)
  2. TGP (esteatose hepática)
  3. GJ (avaliação de RI/DM)
  4. CTF (dislipidemia)
46
Q

Síndrome metabólica na pediatria - critérios

A
  1. Circunferência abdominal ≥p90 +
  • HDL < 40
  • TG ≥ 150
  • PA ≥ 130x85 mmHg
  • Glicemia ≥ 100 ou DM 2 estabelecido
47
Q

Síndrome de Turner

  1. Alterações ao nascimento e outras características fenotípicas
  2. Associação com doença endócrina
  3. Associação com doença valvar
A
  1. Linfedema de dorso de mãos e pés ao nascimento / baixa implantação de cabelos / hipertelorismo mamário / pescoço alado
  2. Hipotireoidismo
  3. Valva aórtica bicúspide e coarctação de aorta
48
Q

Massagem Cardíaca Externa no RN

- local, ritmo, profundidade

A

1/3 inferior do esterno
1/3 do diâmetro AP
3 compressões : 1 ventilação

IOT MANDATÓRIA

49
Q

Cite os métodos de Triagem Neonatal

A
  1. Metabólica - teste do pezinho 48HV
  2. Oximetria - teste do coraçãozinho
  3. Audiológica - teste da orelhinha
  4. Reflexo Vermelho
  5. Linguinha (SBP não recomenda)
50
Q

6 rastreios presentes no teste do pezinho do MS

A
  1. Hemoglobinopatias
  2. Hiperplasia Adrenal Congenita (17OHP)
  3. Deficiencia de Biotinidase
  4. Fenilcetonúria
  5. Hipotireoidismo congênito
  6. Fibrose Cística
51
Q

Como é feito o teste da oximetria? Quais condutas tomar?

A

Entre 24-48 HV

Saturação MSD + MI qualquer

  • Normal: ≥95% com diferença ≤2
  • Alterado: repetir em 1h -> manteve alteração - ECO em até 24 horas

—-> Estenoses de saída de VD e coarctação de Aorta GRAVE

52
Q

Triagem auditiva neonatal de baixo risco - como é feito e condutas

A
  1. TANU/EOA: Emissões otoacústicas - avalia até cóclea, não pega alterações de nervo

Se alterada: repete em 15 dias, acompanha até 3 meses

3 alterados = PEATE/BERA = potencial evocado do tronco encefálico! Exame mais complexo e não de triagem!

53
Q

Enterocolite necrosante

  1. Quadro clínico
  2. Tratamento geral
  3. Tratamento cirurgico quando?
A
  1. Febre, distensão abdominal, aumento de resíduo gástrico, sangue nas fezes
    RX com PNEUMATOSE INTESTINAL
  2. Jejum + ATB + descompressão gástrica
  3. Na perfuração
54
Q

Quadros de possível icterícia não-fisiológica

A
  1. Inicio < 24 HV
  2. Aumento > 5mg/dia
  3. Níveis elevados (Zona III ou > 12)
  4. Sinais de colestase ou aumento de BD
  5. Outras alterações concomitantes
55
Q

Síndrome da Rubéola Congenita

  1. Quando ocorre
  2. Três alterações clássicas
A
  1. Infecção aguda no primeiro trimestre
    • catara congênita
    • surdez
    • alterações cardíacas: PCA / estenose de pulmonar
56
Q

Tríade de Sabin na Toxoplasmose Congênita

A
  1. Calcificações difusas
  2. Hidrocefalia obstrutiva
  3. Coriorretinite

Tétrade: deficiência intelectual

57
Q

Indicações de corticóide na Toxo congenita

A
  1. Proteína no LCR > 1g/dl

2. Coriorretinite grave

58
Q

CMV Congênito - manifestações e tratamento

A
  1. Calcificações difusas + Surdez neurossensorial (principal causa não hereditária)
  2. Diagnóstico por PCR até 3 semanas de vida
  3. Casos graves Ganciclovir EV 6 semanas
59
Q

Profilaxia da transmissão vertical do HIV

A
  1. AZT (Zidovudina): intraparto + RN até 48 horas de vida, ideal em 4
    • realizar por 4 semanas
  2. Nevirapina: 3 doses quando
    - Mãe sem TARV / CV desconhecida ou > 1000 copias no último Tri / não aderente / outra DST
60
Q

Confirmação de HIV no lactente exposto

A

Nevirapina 4 semanas

  • após 2 semanas do término: CV
  • após 6 semanas do término: CV

——> CV ≥ 5000 cópias/ml repete imediatamente
——> Duas CV ≥ 5000 cópias/ml = INFECÇÃO

RN não recebeu profilaxia:

  • primeira CV imediata
  • segunda CV após 4 semanas
61
Q

VPP na hérnia diafragmática congênita?

A

Contraindica! IOT mandatória!

62
Q

4 condições para alojamento conjunto1

A

≥ 1800g
≥ 34 semanas
Boa vitalidade
Boa sucção

63
Q

Hipertensão pulmonar persistente no RN - o que causa e como trata?

A
  • vasoconstrição idiopática ou alteração de leito vascular
  • cianose que não melhora com O2

Tratamento: prostaciclina ou NO gás

64
Q

Fases agudas da encefalopatia bilirrubínica

A

1a fase com hipotonia, letargia e má sucção

2a fase com hipertonia extensora, febre e convulsões -> maior quantidade de mortes

3a fase com aparente melhora

65
Q

Fases crônicas da encefalopatia bilirrubínica

A

Até 1o ano: hipotonia, hiperrreflexia, atraso motor

Após 1o ano: extrapiramidais, surdez neurossensorial

66
Q

Acompanhamento da sífilis congênita

A
  • avaliação clínica mensal até 6o mês, bimestral até 18 meses
  • VDRL: 1, 3, 6, 12, 18 meses até 2 consecutivos negativos
  • Se Neuro: LCR a cada 6 meses até normalizar
67
Q

Exame complementar que indica prognóstico com tratamento na sepse neonatal

A

PCR!!!

68
Q

Prevenção de Sepse neonatal no RN Assintomático

A
  1. Com evidencia de corioamnionite = Hemograma + Hemocultura + ATB
  2. Indicação de profilaxia intraparto SGB feita: observar 48 horas
  3. Indicação de profilaxia não foi feita:
    —-> RNPT ou Bolsa rota > 18h: Hemograma + Hemocultura e observação ≥ 48h
    —-> RNT com bolsa rota < 18 horas: observação ≥ 48h
69
Q

3 características das vacinas conjugadas

A
  1. Sacarídeo + proteína
  2. Imunizam < 2 anos
  3. Resposta T dependente

2 e 3 dependem da parte proteica!!!

70
Q

Indicações de Pneumo-13

A

> 5 anos

HIV/AIDS, transplantados, neoplasias

71
Q

Principal FR para pielonefrite em pediatria

A

Refluxo vesico-ureteral

72
Q

3 caracteristicas da válvula de uretra posterior

A
  1. Hidronefrose fetal
  2. Distensão vesical
  3. Jato urinário fraco
73
Q

Quando internar pielonefrite e qual tratamento?

A
  1. Todos menores de 3 meses ou com quadro grave
  2. Duração de 7 a 14 dias
  3. Ceftriaxone (não pega enterococos, frequentes em meninos) ou amp+amg
74
Q

Tratamento ambulatorial da pielonefrite

A
  1. Ceftriaxone IM 7-14 dias
  2. Cipro na suspeita de pseudomonas
  3. Cefalexina/clavulin

NÃO PODE NITROFURANTOÍNA!

75
Q

Exame complementar padrão ouro na pielonefrite

A

Cintilografia com DMSA evidenciando baixa captação renal!!!

76
Q

Quando indicar profilaxia devido a Refluxo Vesicoureteral?

A
  1. RVU graus III ou IV

2. Profilaxia diária

77
Q

Investigação complementar de ITU segundo SBP

A

Após PRIMEIRO EPISÓDIO DE ITU CONFIRMADA!

> 2 anos: USG
< 2 anos: USG + UCM

78
Q

Investigação vias urinárias segundo NELSON

A
  1. Após primeiro episódio de PIELONEFRITE: USG (se alterado -> UCM)
  2. Após o segundo episódio de PIELONEFRITE: UCM sempre