Cirurgia Flashcards

1
Q

Indicações de cirurgia na hérnia umbilical da criança (4)

A
  1. Não fechamento após 4-6 anos
  2. Concomitante a hérnia inguinal
  3. Maior que 2cm
  4. Associada a DVP
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2
Q

Indicações de cirurgia na hérnia umbilical do adulto (2)

A
  1. Sintomática

2. Ascite volumosa

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3
Q

Hérnia de Spiegel - onde ocorre?

A

Entre borda lateral do músculo reto abdominal e linha semilunar (linha de Spiegel)

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4
Q

Hérnias lombares - 2 exemplos e onde ocorrem

A
  1. Grynfelt - abaixo da 12a costela

2. Pétit - acima da crista ilíaca

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5
Q

Parede posterior do canal inguinal - quais seus componentes?

A
  1. Fáscia transversalis
  2. Músculo oblíquo interno
  3. Músculo transverso do abdome
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6
Q

Parece anterior do canal inguinal - qual componente?

A

Aponeurose do músculo oblíquo externo

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7
Q

Conteúdo do canal inguinal nos homens e nas mulheres

A

Homem: funículo espermático (plexo venoso pampiniforme, vasos deferentes, músculo cremaster, conduto peritônio vaginal)

Mulher: ligamento redondo do útero

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8
Q

Hérnia inguinal Indireta

Quais suas características gerais? (4)

A

Passa pelo anel inguinal interno
Mais comum da infância
É a que mais encarcera
Patencia do conduto peritônio vaginal

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9
Q

Hérnia inguinal Direta - qual o ponto de fragilidade?

A

Triângulo de Hesselbach

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10
Q

O que é e o que compõe o triângulo de Hesselbach?

A

Ponto de fragilidade da parede posterior (fáscia transversalis)

Composto por:
Borda lateral do m reto abdominal
Vasos epigastricos inferiores
Ligamento inguinal

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11
Q

Hérnia inguinal direta e indireta. Qual é congênita e qual adquirida?

A

Adquirida - direta

Congênita - indireta

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12
Q

Hérnia femoral - mais comum …3)

A

Mulheres
Lado direito (esquerdo protegido pelo sigmoide)
Encarcerar

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13
Q

Classificação de NYHUS das hérnias abdominais

A
I. Indireta com anel interno normal 
II. Indireta com anel interno dilatado
III. Defeito na parede posterior
a. Direta
b. Indireta
c. Femoral
IV. Recidivante:
a. Direta / b. Indireta / c. Femoral / d. Mista
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14
Q

Como tratar hérnias inguinofemorais?

A
  1. Redutível: cirurgia eletiva
  2. Encarcerada: tentativa de redução manual / cirurgia de urgência se refratário ou risco de complicação (estrangulação após 6 horas, obstrução intestinal)
  3. Estrangulada: cirurgia de emergência (inguinotomia, se reduzir na anestesia precisa ser laparotomia xifopub)
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15
Q

Qual o princípio da cirurgia de correção das hérnias?

A

Abordagem anterior com reforço posterior

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16
Q

Quais os tipos de reforço posterior das hérnias inguino-abdomnais?

A
  1. Shouldice: embricamento muscular
  2. Lichtenstein: uso de tela livre de tensão
  3. McVay: para hérnias femorais - ligamento de Cooper
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17
Q

Hérnia de Richter - qual é?

A

Pinçamento da borda antimesenterica - isquemia sem obstrução

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18
Q

Hérnia de Littre - qual é?

A

Contem diverticulo de Meckel

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19
Q

Hérnia por deslizamento

A

Conteúdo se torna parte do saco herniado

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20
Q

Quais os componentes do Índice de Risco Cardíaco Revisado (ou índice de Lee)?

A
  1. Coronariopatia
  2. IC descompensada
  3. DM uso de insulina
  4. DRC com Creat > 2,0
  5. AVE/AIT
  6. Cirurgia torácica, abdominal ou vascular supra inguinal
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21
Q

A partir do índice de risco cardíaco revisado, qual conduta tomar?

A
  • menos que 2 preditores: libera para cirurgia

- dois ou mais preditores: solicitar avaliação de capacidade funcional Cardiaca

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22
Q

Como avaliar capacidade funcional cardiaca sem exame? Qual o limiar mínimo para cirurgia?

A
  1. <4 Mets: comer, vestir, andar em casa
  2. 4-10 Mets: trabalho doméstico, andar rápido, subir lance de escadas
  3. > 10 Mets: atividade física intensa

Libera quando maior ou igual a 4 Mets

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23
Q

Quando a avaliação de capacidade funcional não for capaz de liberar para cirurgia, o que solicitar?

A

Teste de estresse farmacológico (teste cardíaco não invasivo - ECO)

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24
Q

Duas maneiras de minimizar risco cirúrgico quando IRCR alto?

A
  1. Beta bloqueador pelo menos mais de um dia antes

2. Estatina se cirurgia vascular

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25
Q

Quatro situações que impedem cirurgia!

A
  1. IC descompensada
  2. Angina instável
  3. Valvopatia grave
  4. Arritmia grave
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26
Q

Classificação ASA

A

1 - saudável
2 - doença sistêmica sem limitação ou tabagista
3 - doença sistêmica com limitação sem incapacidade ou IAM prévio
4 - limita e incapacidade (IC grave)
5 - moribundo (espera a morte)
6 - morte cerebral

E = emergencial

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27
Q

Quais exames pre operatórios solicitar relacionados ao paciente e ao procedimento?

A
  1. Procedimento
    - coagulograma se estimativa de perda > 2 litros, Neuro/cardio/tórax
    - raio x de tórax se cirurgia cardíaca/tórax
  2. Paciente
    - < 45 anos: NADA
    - 45-54: ECG em homens
    - 55-70: ECG e hemograma para todos
    - > 70 anos: ECG, hemograma, eletrólitos, glicemia e função renal + relacionados a alguma doença de base
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28
Q

Quais medicações de uso crônico manter até mesmo no dia da cirurgia? (3)

A
  1. Corticoide (inclusive aplicar durante e após cirurgia)
  2. Insulina (reduzir apenas dose para 2/3 da NPH ou 1/2 da Lantus)
  3. Antihipertensivos
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29
Q

Quais medicações suspender e quando? (5)

A
  1. Antidiabeticos orais
    - no dia da cirurgia
    - metformina 2 dias antes
  2. AINES
    - até 3 dias antes
  3. Antiagregantes
    - 7 a 10 dias antes
    - AAS pode manter
  4. Novos anticoagulantes
    - 2 dias antes
  5. Warfarina
    - 5 dias antes e avaliar INR
    - libera para cirurgia se menor igual 1,5
    - se precisa anticoagulação: introduzir heparina (HNF até 6 horas antes, HBPM 24 horas antes) - retorna 24 horas após
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30
Q

INR inadequado para cirurgia, como proceder?

A
  1. Cirurgia eletiva: vitamina K e aguarda cirurgia em algumas horas
  2. Cirurgia de urgência: complexo protrombinico ou plasma e segue para cirurgia
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31
Q

Qual a classificação Cirurgica quanto a contaminação?

A

Limpa - não penetra em TGI/biliar/urinário/respiratório

Limpa-contaminada ou potencialmente contaminada: penetra controladamente, sem extravasamento

Contaminada: penetra sem controle : “ite” sem pus, trauma recente

Infectada: “ite” supurada, trauma antigo, contaminação fecal por mais de 4 horas

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32
Q

Quando fazer profilaxia antibiótica nas cirurgias?

A

30-60 minutos antes da incisão

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33
Q

Quando fazer profilaxia em cirurgia limpa?

A

Quando mexer com osso ou colocar prótese!

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34
Q

Pre requisitos para retirada de colar cervical (5)

A
  1. Glasgow 15
  2. Sem dor a palpação
  3. Mobiliza 45 graus para os dois lados
  4. Sem déficit neuro
  5. Sem uso de alcool ou drogas
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35
Q

Indicações de IOT (4)

A
  1. Glasgow ≤ 8
  2. Apneia
  3. Vômitos incoercíveis ou grande quantidade de sangue
  4. Incapacidade de manter oxigenação
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36
Q

Contraindicação para intubação naso (2)

A
  1. Fratura de base

2. Apneia

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37
Q

Indicação de TQT no trauma

A

Suspeita de fratura de laringe:

  • enfisema
  • palpação instavel
  • rouquidão
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38
Q

Medida inicial de reposição volemica no choque

A

1l no adulto
20ml/kg na crianca
SF ou RL aquecidos

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39
Q

Classificação de choque em graus

A

I - PA normal / FC normal / Perda < 750ml ou 15% - reposição SF/RL

II - PA normal / FC > 100 / Perda ≥ 750ml ou ≥ 15% - reposição inicial SF - sem resposta = CH

III - Pa baixa / FC > 120 / Perda ≥ 1500ml ou 30% - SF/RL + sangue

IV - PA baixa / FC > 140 / Perda ≥ 2000ml ou 40% - TRANSFUSÃO MACIÇA

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40
Q

Como se da a transfusão maciça?

A

10 concentrados em > 24 horas

4 concentrados em 1 hora

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41
Q

Quando submeter paciente a IOT na contusão pulmonar?

A

Hipoxemia apesar de medidas:

Sat < 90% ou paO2 < 60

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42
Q

Indicações de toracotomia de emergencia na sala do traumas

A
  1. Drenagem imediata > 1500ml
  2. Drenagem mantida > 200ml em 2-4 horas
  3. Necessidade continua de CH
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43
Q

Quando retirar um dreno de tórax? (2)

A
  1. Pulmão completamente reexpandido

2. Não borbulhamento do dreno por 48-72h

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44
Q

Quando suspeitar de trauma de aorta? (4)

A
  1. Mediastino > 8cm
  2. Fratura de 1-2 arcos costais
  3. Desvio traqueia para direita
  4. Perda do contorno aórtico
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45
Q

Quando um LPD é positivo?

A
  1. Aspirado inicial ≥ 10ml de sangue ou conteúdo digestivo
  2. Após lavagem:
    - > 500 Leuco
    - > 100.000 hemacias
    - Gram positivo
    - Presença de bile ou fibras alimentares
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46
Q

5 indicações imediatas de laparotomia No trauma

A
  1. Trauma penetrante: Evisceração / Choque / Peritonite

2. Trauma fechado: Peritonite / (Retro)pneumoperitonio

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47
Q

Sequência de atendimento do trauma penetrante nao cirurgico

A

FAF:

  • face anterior do abdome = laparotomia
  • flanco / dorso e estável = TC antes

FAB:

  • exploração digital primeiro
  • exploração negativa = alta
  • exploração positiva ou duvidosa = jejum, exame físico seriado, hemograma 8/8h
  • manteve sem alterações = alimenta e alta
  • abdome virou cirurgico = laparotomia
  • queda > 3Hb ou leucocitose = FAST / LPD / TC abdome
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48
Q

Sequência de atendimento no trauma fechado nao cirurgico

A
  1. Paciente estável:
    - TC abdome com contraste (pode fazer o FAST antes)
  2. Paciente instavel:
    - Não politrauma (abdominal exclusivo): laparotomia
    - Politrauma: LPD/FAST
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49
Q

Hipertensão Intraabdominal - Graus

Sindrome compartimental abdominal - definição

A

Grau 1: PIA 12-15
Grau 2: PIA 15-20
Grau 3: PIA 21-25
Grau 4: PIA > 25

SCA: PIA ≥ 21 com disfunção orgânica (insuficiencia renal ou respiratória, dificuldade de ventilação, hipotensão, hipertensão intracraniana)

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50
Q

Tratamento da síndrome compartimental abdominal

A
  1. Grau III: medidas conservadoras inicialmente (SNG, HV cautelosa, analgesia, sedação, drenagem de coleção) - refratario = descompressão
  2. Grau IV: sempre descompressão + medidas clinicas
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51
Q

3 causas de febre no Peroperatório

A
  1. Infecção pre-existente
  2. Reação a droga ou transfusão
  3. Hipertermia maligna
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52
Q

Causa, 3 consequências e tratamento de hipertermia maligna

A

Causa: reação por anestésico inalatório ou succinilcolina levando a alto influxo de calcio para celulas musculares

Consequências:

  1. Hipercapnia e acidose
  2. Rabdomiólise e hipercalemia
  3. Hipertermia com elevação 1 grau a cada 5 minutos

Tratamento:

  • cessar fármaco
  • bicarbonato
  • Dantrolene
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53
Q

Duas causas de febre no PO imediato

A
  1. Atelectasia

2. Infecção necrosante por Strepto pyogenes ou Clostridium

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54
Q

3 fases da cicatrização

A
  1. Inflamatória
  2. Proliferativa / regeneração
  3. Maturação / remodelamento
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55
Q

Principais eventos da fase inflamatória de cicatrização

A
  1. Inicio com hemostasia e aumento de permeabilidade vascular
  2. Chegada inicial de neutrofilos
  3. Exsudato fibronoso
  4. Chegada de macrófagos -> liberam TGF-Beta
  5. Chegada de linfócitos T -> liberam INF-gama -> estimulo para fibroblastos
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56
Q

Eventos da fase de regeneração / proliferativa de cicatrização

A
  1. Estímulo de fibroblastos com deposição de colágeno III

2. Angiogenese

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57
Q

Eventos da fase de maturação da cicatrização

A

Miofibroblastos

Troca de colágeno 3 ou colágeno 1

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58
Q

Definição de grande queimado (6)

A
  1. SCQ ≥ 10% de segundo grau
  2. Qualquer % de terceiro grau
  3. Lesão por inalação
  4. Queimadura química ou elétrica grave
  5. Envolvimento de mãos, pés, face, genitália, períneo ou grandes articulações
  6. Doença clínica que possa descompensar
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59
Q

Dois tipos de lesão decorrentes de queimadura em face/pescoço

A
  1. Lesão térmica de vias aéreas superiores
    - causada por fumaça quente
    - estridor, rouquidão, edema
    - IRPA precoce
    - IOT se grande edema, pO2 < 60, pCO2 > 50, relação < 200
  2. Lesão por inalação
    - causada por dejetos
    - sibilos, escarro carbonáceo
    - IRPA em 24 horas
    - NBZ com b2 e heparina (?)
60
Q

2 complicações de incêndios em ambientes fechados

A
  1. Intoxicação por CO
    - rebaixamento de consciência, cefaleia
    - diagnostico por dosagem de carboxihemoglobina
    - tratamento: aumentar FiO2 ou camara hiperbarico
  2. Intoxicação por CN
    - rebaixamento de consciência, pele vermelha cereja (não utiliza O2, esta cheio de O2)
    - diagnostico: dosagem de cianeto e aumento de lactato
    - tratamento: hidroxicobalamina (B12) e tiosulfato de sódio
61
Q

Cálculo da Hidratação em Queimados

A

Volume RL: Peso x SCQ x 4 (Parkland) ou 2 (ATLS) -> total em 24h

  • metade em 8h
  • metade em 16h

—-> analgesia com opioide EV
—-> MANTER DIURESE > 0,5ML/KG/H

62
Q

Queimadura de segundo grau

  1. Camada atingida
  2. Aspecto da lesão
  3. Tratamento
A
  1. Atinge derme
    - superficial (papilas)
    - profunda (reticular)
  2. Lesão eritematosa ou rósea (mais pálida conforme profunda), com bolhas, menos dor conforme mais profunda
  3. Superficial: limpeza, ATB tópico (sulfadiazina de prata) / Profunda: enxerto cutâneo
63
Q

Queimadura de quarto grau

  • o que é?
  • complicações e condutas?
A
  1. Queimadura elétrica grave
  2. Rabdomiolise (forçar diurese > 2ml/kg/h com manitol, alcaliniza urina com bic) / Sindrome compartimental (dor ao estiramento passivo do musculo, fasciotomias)
64
Q

5 fatores que prejudicam a cicatrização de feridas

A
  1. Infecção local (>10 elevado 5 bactérias/grama)
  2. Hipoxemia (tabagismo, doença vascular)
  3. DM
  4. Desnutrição com hipoalbuminemia < 2
  5. Idade avançada
65
Q

Três sinais/sintomas da doença de Whipple

A
  1. Síndrome disabsortiva
  2. Miorritmia oculomastigatória (PATOGNOMÔNICO)
  3. Artralgia/artrite
66
Q

Confirmação diagnóstica de Whipple

A

Biópsia duodenal com macrófagos PAS +

67
Q

Tratamento de Whipple:

A
  1. Ataque com 2 semanas de ceftriaxone

2. Manutenção por 1 ano com bactrim

68
Q

Base Fisiopatologia da doença celíaca e mutação predisponente

A
  1. HLA-DQ2-DQ8

2. Inflamação da mucosa do intestino delgado

69
Q

Duas formas de apresentação clínica da Doença Celíaca - e em criancas?

A
  1. Clássica: síndrome disabsortiva típica, com diarreia alta
  2. Oligossintomatica: desnutrição (perda de prot/CH/gord), osteopenia (queda VIT D), ANEMIA FERROPRIVA REFRATÁRIA (principal causa, logo depois sindrome nefrótica)

Em crianças: hipotrofia glútea/miopatia, depressão, ataxia, inflamação a distancia

70
Q

4 associações autoimunes com celíaca

A
  1. DM1
  2. Hashimoto
  3. Dermatite herpetiforme
  4. Deficiencia de IgA
71
Q

Diagnóstico de doença celíaca (2)

A
  1. Diagnóstico provavel: anticorpo IgA positivo + BX duodenal com atrofia de vilosidades e hipertrofia de criptas
  2. Diagnóstico confirmado: 18 semanas de dieta sem glúten com melhora clínica e anticorpo negativo! Não precisa de nova biópsia!
72
Q

Complicação intestinal de celíaca

A

Linfoma intestinal

73
Q

3 aspectos anatomopatológicos da RCU e sua principal localização

A
  1. Limitada a mucosa
  2. Ascendente e contínua
  3. Limitada ao reto e cólons (não acomete anus/delgado)

Mais frequente: retosigmoide (50%) e colite esquerda (30%)

74
Q

4 alterações clínico-patológicas da RCU

A
  1. Erosões da mucosa com sangramento
  2. Perda de haustrações (lesão em cano de chumbo)
  3. Pseudopólipos pós inflamatórios
  4. Microabscessos e criptite em biópsia
75
Q

3 características anatomopatológicas da DC e sua principal localização

A
  1. Acomete todo TGI
  2. Padrão transmural
  3. Caráter descontínuo e saltatório

Principal acometido: ileocolite (50% em FID simulando apendicite) e doença perineal (33%)

76
Q

6 alterações clínico-patológicas da DC

A
  1. Granulomas não caseosos em biópsia (PATOGNOMÔNICO)
  2. Lesão em pedras de calçamento
  3. Ulceras aftoides (manifestação mais precoce)
  4. Estenoses
  5. Fissuras
  6. Fístulas
77
Q

Manifestações extra-intestinais da RCU (3)

A
  1. Colangite esclerosante primária -> marca atividade de doença
  2. Uveíte
  3. Pioderma gangrenoso (principalmente face dorsal de pés e pernas, inicio com pústula que expande e se ulcera)
78
Q

Manifestações extra-intestinais da DC

A
  1. Eritema Nodoso -> marcador de atividade
  2. Uveíte
  3. Espondilite anquilosante -> se artrite é marcador de atividade
  4. Cálculos renais e biliares -> associado a atividade de doença
79
Q

Complicação em DII (2) - ambos principalmente em RCU

A
  1. Megacólon tóxico
    • > Febre, distensão e dor abdominal, hipotensão
    • > Leucocitose, RX com transverso > 6cm
    • > Tratamento: ATB + Corticoide EV + Ciclosporina EV 24-48h
      - > Refratários: proctocolectomia + Hartmann (sangramento refratário tb indica)
  2. Cancer colorretal
    • > Iniciar rastreio após 8-10 anos de doença com COLONO + BIÓPSIA ANUAIS
      - > Displasia de alto grau ou carcinoma = COLECTOMIA TOTAL
80
Q

Tratamento clínico da DII (4)

A
  1. Mesalazina/Sulfassalazina: doença distal, VO ou retal
  2. Corticoide: apenas no ataque, VO/EV/retal
  3. Imunossupressores: MTX/AZA/CiclosporinaEV
  4. Inibidores de TNF-alfa: infliximab/adalimumab
81
Q

4 indicações de tratamento cirurgico na DII e quais cirurgias realizar

A
  1. RCU:
    - Megacólon tóxico ou sangramento refratários
    - Displasia de alto grau ou cancer
    —> Proctocolectomia com ileostomia ou Colectomia total com anastomose entre bolsa ileal e reto/anus
  2. DC:
    - Fissuras ou fístulas refratárias
    - Estenoses com obstrução intestinal
    —-> Ressecção do segmento acometido ou estenosoplastia
82
Q

7 sinais de alarme na diarreia aguda para entrar com ATB - qual ATB?

A
  1. Imunocomprometidos
  2. Idosos ≥ 70 anos
  3. Uso recente de ATB
  4. Febre ≥ 38,5
  5. Não melhora em 48 horas
  6. Sangue nas fezes
  7. Desidratação aguda

—-> Quinolonas são a primeira escolha!

83
Q

Principais protozoários causadores de diarréia em imunocompetentes (2), seus ciclos, quem tratar e qual esquema

A
  1. Estamoeba histolytica e Giárdia lamblia
  • > contaminação oral-fecal, ingesta de cistos, trofozoítas no intestino, cistos nas fezes
  • > pesquisa de cistos no EPF
  • > TRATAR TODOS, ATÉ ASSINTOMÁTICOS
  • > Secnidazol, tinidazol, metronidazol, nitazoxanida
  • > albendazol 5d cobre giárdia, mas sem atividade contra ameba
84
Q

Diferenças clínicas entre giardíase e amebíase

A
  1. Amebíase
    - > Diarreia baixa - invasiva em cólon
    - > Disenteria, abscesso hepático NÃO ICTÉRICO (diferencial com abscesso bacteriano)
    - > Ameboma (granuloma intestinal com amebas, diferencial de cancer de cólon)
    - > NÃO TRATAR AS COMENSAIS
  2. Giardíase
    - > Diarreia alta, não invasiva
    - > Atapetamento da mucosa de delgado, levando a disabsorção (diferencial com celíaca)
85
Q

Ameba e giárdia cursam com eosinofilia?

A

NAAAAAAO

86
Q

Quadro clínico, diagnóstico e tratamento da Toxocaríase

A
  1. Clinica: Loeffler, Hepatomegalia, eosinofilia intensa, febre
  2. Diagnóstico: Elisa
  3. Tratamento: albendazol + corticoide (inflamação intensa)
87
Q

Ancilostomíase - quadro clínico e local que habita

A
  1. Delgado

2. Loeffler, rash cutâneo migratório (larva penetra), anemia ferropriva pelo sangramento duodenal

88
Q

Estrongiloidíase

  1. Quadro clínico e complicação na imunossupressão
  2. Diagnóstico
  3. Tratamento
A
  1. Loeffler, rash cutâneo,
    —-> Imunossupressão a larva intestinal se torna infectante, causando autoinfestação com doença disseminada (normalmente o ovo eclode no intestino e a larva é liberada solo para se tornar infectante, na imunossupressão a larva evolui no próprio intestino)
  2. Pesquisa de larva nas fezes (BAERMANN-MORAES)
  3. Primeira linha: ivermectina
89
Q

Crohn leve em uso de mesalazina e não respondeu, próximo passo?

A

Adicionar ATB e ver resposta! Se nao responder coloca corticoide!

90
Q

Classificação da gravidade da DC

A
  1. Leve a moderada
  2. Moderada a grave: perda peso >10%, anemia, não respondeu ao tratamento inicial, sinais de inflamação sistemica, vômitos persistentes, dor e hipersensibilidade abdominal
  3. Grave a fulminante: caquexia, toxemia, indícios de abscesso intra abdominal, peritonite…
91
Q

Classificação de gravidade da RCU

A
  1. Leve: ≤ 4 evacuações/dia, sem sinais de inflamação sistêmica, cólicas leves
  2. Moderada: > 4 evacuações/dia, anemia discreta, dor abdominal moderada. Discretos sinais de inflamação sistêmica (febre baixa). Não há desnutrição.
  3. Grave: ≥ 6 evacuações/dia, dor abdominal intensa, inflamação sistemica exuberante, anemia grave, desnutrição
92
Q

Critérios de Roma IV para Síndrome do Intestino Irritável

A
  1. Dor abdominal pelo menos 1 dia na semana pelos últimos 3 meses + 2 dos seguintes:
  • > dor relacionada a evacuação
  • > alteração na frequencia de evacuações
  • > alteração na forma das fezes
93
Q

Células delta do pâncreas produzem qual hormônio? Qual sua função?

A

Somatostatina

  • inibição da secreção pancreática
  • estímulo a contração da vesícula biliar
94
Q

Retinopatia em pancreatite aguda

A

Purstcher-like (exsudatos algodonosos)

95
Q

Diagnóstico de pancreatite aguda

A

2/3 critérios:

  • > quadro clínico com dor abdominal sugestiva
  • > elevação em 3x normal de enzimas pancreáticas (amilase > 160 / lipase > 140 - Amilase volta ao normal primeiro, lipase é mais específica)
  • > TC com imagem sugestiva
96
Q

Quando solicitar TC na pancreatite?

A
  1. Após 48-72 horas do quadro
  2. Quadro muito grave de início
  3. Quadro em piora
97
Q

Quando abordar um pseudocisto pancreático?

A

Após 4 semanas quando:

  1. Compressão de estruturas (principalmente estômago)
  2. Rotura levando a ascite
  3. Hemorragia
98
Q

Definição de hepatite fulminante

A

Evolução para encefalopatia em menos de 8 semanas

99
Q

Quando suspeitar de mutante pré-core de HBV?

A

HbeAg negativo com HBsAg positivo e grande elevação de transaminases

100
Q

Formas de evolução da hepatite B crônica

A
  1. Evoluir para cirrose e depois para CHC

2. Evolução direta para CHC

101
Q

7 indicações de tratamento da Hepatite B

A
  1. Aguda: hepatite fulminante ou coagulopatia grave
  2. Cronica:
    • > HbeAg positivo com > 30 anos ou Com TGP > 2x LSN/lesão em biópsia ou elastografia
    • > HbeAg negativo com mutação pré-core
    • > IMUNOSSUPRIMIDOS
    • > Manifestações extra-hepáticas
    • > Coinfecção com HCV/HIV
    • > Histórico familiar de CHC
102
Q

Esquema de primeira linha para tratamento de HBV e tratamento alternativo.

A

1a linha geral: Tenofovir

Alternativa: alfapeginterferon

103
Q

Evolução da hepatite C crônica

A

Hepatite C crônica (80% infectados) -> cirrose hepática (30%) -> CHC (10%)

104
Q

Esquema geral de tratamento da HCV

A
  1. Sofosbuvir + daclastavir +/- ribavirina

- 12 a 24 semanas

105
Q

Triângulo de Calot - estruturas que o delimitam e o que está em seu interior

A

Limites: ducto cístico, ducto hepático comum, borda hepática

Conteúdo: artéria cística

106
Q

3 tipos de cálculos biliares

A
  1. Amarelos: formados na vesícula, só contem colesterol, FR tudo que aumenta colesterol
  2. Pretos: formados na vesícula, radiopacos, hemólise crônica/cirrose hepática
  3. Castanhos: primários do colédoco
107
Q

5 indicações de colecistectomia em colelitíase assintomática

A
  1. Vesícula em porcelana
  2. Cálculo > 2,5-3,0cm
  3. Anemia hemolítica
  4. Pólipo
  5. Vesícula dupla
108
Q

Padrão ouro para diagnóstico de colecistite

A

Cintilografia biliar com tecnécio -> ausência de captação na vesícula

109
Q

Achados no USG em colecistite

A
  1. Parede espessada >3mm
  2. Cálculo impactado em infundíbulo
  3. Sinal de Murphy “ultrassonográfico”
110
Q

3 formas de perfuração na colecistite aguda

A
  1. Perfuração livre: coleperitônio -> cirurgia de urgência
  2. Perfuração bloqueada (abscesso) -> avaliar colecistostomia
  3. Fístula intestinal: íleo biliar com obstrução intestinal
111
Q

Tríade de Riegler do íleo biliar

A
  1. Cálculo ectópico
  2. Pneumobilia
  3. Obstrução intestinal
112
Q

4 classificações de Mirizzi

A

I - sem fístula

II - com fístula até 1/3 da circunferência do ducto

III - com fístula até 2/3 da circunferência do ducto

IV - fístula biliobiliar em toda circunferência do ducto

113
Q

Quando suspeitar de colecistite alitiasica

A
  1. Paciente em UTI ou politraumatismo, NPT ou jejum prolongado
  2. Febre e leucocitose sem foco -> solicitar USG de abdome
114
Q

Como investigar coledocolitíase em quem tem colelitíase?

A

Depende da avaliação de risco! CPRE é melhor em quem tem alta probabilidade!

  1. Alto risco: icterícia flutuante ou USG mostrando cálculo no colédoco -> CPRE
  2. Médio risco: colédoco ≥ 5mm com pelo menos 2 dos seguintes: aumento de BT/FA/Transaminases/pancreatite + colangite -> ColangioRNM
  3. Baixo risco: mesmos fatores anteriores com colédoco < 5mm -> CPRE peroperatória
  4. Muito baixo risco: nenhum fator anterior -> colecistectomia VLP apenas
115
Q

Tratamento da coledocolitíase

A
  1. Descoberto no pré-op: CPRE + papilotomia
  2. Descoberto no intra-op: exploração de VB
  3. Múltiplos cálculos ou intrahepáticos: derivação biliodigestiva
116
Q

Tríade de Charcot e Pêntade de Reynolds

A
  1. Febre
  2. Icterícia
  3. Dor abdominal
  4. Rebaixamento nível consciência
  5. Hipotensão
117
Q

Colangite grave (pentade), qual a conduta?

A

Antibioticoterapia + descompressão VB imediata

118
Q

Tumor de Klatskin - qual é? Quadro cínico?

A

Colangiocarcinoma proximal (perihilar)

-> icterícia progressiva com vesícula impalpável

119
Q

Classificação de Bismuth - onde é usada?

A

Tumor de Klatskin

I - Só hepático comum
II - Junção dos hepáticos
IIIA - Atingiu até hepático Direito
IIIB - Atingiu até hepático Esquerdo
IV - Ambos hepáticos
120
Q

Quando iniciar dieta em íleo paralítico?

A
  1. Quando mostrar sinais de melhora: retorno de gases e fezes

Iniciar com dieta líquida, suspender hidratação EV

121
Q

2 tratamentos em Síndrome de Ogilvie

A
  1. Neostigmina 2,5mg -> cuidado com bradicardia, deixar monitorizado, reverte com atropina
  2. Colono descompressiva quando CECO > 11-13cm refratário
122
Q

3 pontos de obstrução mecânica do TGI e suas causas

A
  1. Infância: bezoar, ascaris, hérnia, invaginação
  2. Delgado: BRIDAS, neoplasia, hérnia, íleo biliar
  3. Cólon: volvo, neoplasia, diverticulite
123
Q

Investigação inicial AAO

A
  1. Toque retal: funcional/fecaloma/massa
  2. RX abdome ortostase/decúbito
    - > Delgado: empilhamento de moedas/pregas coniventes/dilatação central
    - > Cólon: hastrações colônicas/dilatação periférica
124
Q

Síndrome de Bouveret

A

Semelhante a íleo biliar, porém cálculo impactado no duodeno/piloro.

125
Q

3 indicações de cirurgia de urgência em obstrução intestinal

A
  1. Obstrução completa
  2. Isquemia/estrangulamento
  3. Irritação peritoneal
126
Q

Tratamento do volvo de sigmoide

A
  1. Não complicado: tentativa de reversão endoscópica, para não ter recidiva = sigmoidectomia eletiva
  2. Complicado: sigmoidectomia a Hartmann
127
Q

Diagnóstico de Invaginação intestinal

A
  1. Em adultos: TC abdome

2. Crianças/alternativas: USG com sinal do alvo / enema opaco com sinal da Lua Crescente

128
Q

Associação de malformações com atresia duodenal

A
  1. Agenesia de vesícula e atresia biliar
  2. Malformações cardíacas/renais/vertebrais
  3. Malformação do plexo mioentérico
  4. Síndrome de Down
129
Q

Formas aguda e crônica de lesão intestinal pós-actínica

A
  1. Aguda: após 3-4 semanas de RT, lesão tecidual direta e inflamação
    • > diarreia, dor abdominal e má absorção
  2. Crônica: principalmente idosos, QT, cirurgia junto
    • > obstrução intestinal, fibroses e vasculite intestinal, abscesso e supercrescimento bacteriano
130
Q

3 indicações de cirurgia de urgência por corpo estranho

A
  1. Baterias
  2. Objeto pontiagudo
  3. Maior que 5cm
131
Q

Síndrome de Wilkie ou Síndrome da Artéria Mesentérica Superior

A
  1. Obstrução da terceira porção do duodeno pela artéria mesentérica superior
  2. Típica de jovens com importante perda ponderal (bariátrica/anorexia)
  3. Exame contrastado com interrupção entre duodeno e jejuno
132
Q

Tríade de Borchardt do volvo Gástrico

A
  1. Dor intensa, constante e repentina
  2. Regurgitações frequentes com pouco vômito
  3. Impossibilidade de passagem de SNG
133
Q

Doença de Hirschprung - quando suspeitar/fisiopatologia/diagnóstico

A
  1. Falência de expulsão do mecônio após 24HV, com BLAST SIGN (saída explosiva de gases e fezes ao toque retal)
  2. Agenesia dos plexos nervosos intestinais, levando a contração hipertônica em reto e esfincter interno, com consequente dilatação de todo intestino acima
  3. Diagnóstico via biópsia retal com ausência de células ganglionares, aumento de atividade de acetilcolinesterase
134
Q

4 causas de isquemia mesentérica aguda

A

Principal: EMBOLIA!!! (FA, IAM recente)

  • > Vasocontrição
  • > Trombose arterial
  • > Trombose venosa
135
Q

Diagnóstico e padrão ouro para isquemia mesentérica aguda

A
  1. Mais usado: angioTC

2. Padrão ouro: arteriografia

136
Q

Colite isquêmia - fisiopatologia, diagnóstico e tratamento

A
  1. Hipoperfusão tecidual levando a isquemia colônica, típica de idoso em choque na UTI
  2. Diagnóstico: enema opaco com Thumbprinting (sinal de impressões digitais) ou retosigmoidoscopia com edema e ulceras
  3. Tratamento: suporte clínico, tentar reverter hipoperfusão, cirurgia se sangramento, colite fulminante ou peritonite.
137
Q

Tríade clínica na intoxicação por Chumbo

A
  1. Abdome agudo (acumulo tóxico no peritonio - dor difusa)
  2. Anemia hipo-micro com reticulocitos aumentados
  3. Alteração neurológica aguda com demencia
138
Q

Achado extra em intoxicação por chumbo

A

Linha gengival de Burton

139
Q

Diagnóstico e tratamento da intoxicação por chumbo

A
  1. Chumbo sérico > 25

2. Quelantes: EDTA/DMSA

140
Q

Quadro clínico da porfiria intermitente aguda

A
  1. Dor abdominal difusa
  2. Hiperatividade simpática
  3. Distúrbio psiquiátrico
  4. Neuropatia periférica, convulsões, coma
141
Q

Precipitantes de crise de porfiria aguda intermitente

A
  1. Alcool
  2. Tabaco
  3. Drogas
  4. Chumbo
  5. Cirurgia/infecção
142
Q

Diagnóstico e tratamento da porfiria intermitente

A
  1. ALAu elevado ou PBG (porfobilinogênio) urinÁrido > 50mg/dia
  2. Hematina/Arginato heme / Carboidratros (SG 10%)
143
Q

Avaliação e conduta na pancreatite crônica a partir do Ducto de Wirsung

A
  1. Wirsung dilatado: pancreatojejunostomia latero-lateral (Puestow modificado)
  2. Wirsung normal: doença de pequenos ductos, sem conduta cirurgica
144
Q

3 fases da febre tifóide e seus períodos

A

1-2 semanas: BACTEREMIA (placas de Peyer)

  • > Maior positividade de hemoculturas
  • > Sinal de Faget

2-3 semanas: HIPERRREATIVIDADE
-> desaparecimento da bactéria de circulação, mantém presente em outros sítios
—> roséola
—> hepatoesplenomegalia
—> torpor
——> MIELOCULTURA É O MAIS SENSÍVEL, BIÓPSIA OU SOROLOGIA

≥4 semanas: CONVALESCENÇA
-> Cura ou portador crônico

145
Q

Esquema de profilaxia pós exposição de HAV

A
  1. Até 2 semanas após contato
  2. Para contactos íntimos: sexual, domicilio, institucional
  3. ≥ 1 ano = vacina / menor = Ig
146
Q

Doença de Wilson

  1. Diagnóstico
  2. Quadro clínico
  3. Tratamento
A
  1. Aumento do cobre sérico ou urinário / diminuição de ceruloplasmina
  2. Hepatopatia, parkinsonismo e sintomas SNC, anéis de Kayser-Fleischer em paciente jovem tipicamente
  3. Quelantes de cobre: trientina / D-penicilamina
147
Q

6 “Hs” da hemocromatose

A
  1. Hiperpigmentação Cutânea
  2. Heart - Insuficiencia cardíaca
  3. Artrite
  4. Hiperglicemia
  5. Hepatopatia
  6. Hipogonadismo