Pediatria Flashcards

1
Q

(PROVA) Valores de corte de frequência respiratória (FR) p/ menores de 2m, de 2m a 1a, de 1 a 4 anos, e maiores de 5a.

A
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2
Q

(PROVA) Quais os 3 agentes bacterianos + comuns de pneumonia adquirida em comunidade (PAC) na infância?

A
  1. Pneumococo (Streptococcus pneumoniae);
  2. Haemophilus influenzae;
  3. Staphylococcus aureus.
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3
Q

(PROVA) Sobre RX de tórax na pneumonia na infância, diga se é V ou F:
I. Não deve ser realizado de rotina p/ o diagnóstico em crianças sem sinais de gravidade e sem necessidade de internação.
II. Pode ser utilizado p/ controle pós-tto.

A

I. V.
II. F.

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4
Q

(PROVA) Qual o principal agente etiológico de pneumonia atípica?

A

Mycoplasma pneumoniae.

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5
Q

(PROVA) Q agentes (5) pensar numa pneumonia de RN <20d?

A

1 - Estreptococos do grupo B.
2 - Enterobactérias (E. coli / Klebsiella / Proteus).
3 - Infecção nosocomial, geralmente > 7d de vida.
4 - CMV (outros sinais de infecção congênita).
5 - Listeria monocytogenes.

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6
Q

(PROVA) Q agentes (5) pensar numa pneumonia de criança entre 3s e 3m?

A

1 - Chlamydia trachomatis.
2 - VSR (Vírus Sincicial Respiratório), parainfluenza.
3 - Pneumococo (Streptococcus pneumoniae - causa + comum de pneumonia bacteriana).
4 - Bordetella pertussis (coqueluche).
5 - S. aureus (+ grave e complicada).

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7
Q

(PROVA) Q agentes (3) pensar numa pneumonia de criança entre 4m e 4a?

A

1 - Vírus respiratórios (VSR, parainfluenza, influenza, adenovírus, rinovírus).
2 - Pneumococo (S. pneumoniae).
3 - S. aureus (pensar se dnça grave / complicada).

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8
Q

(PROVA) Q agentes (3) pensar numa pneumonia de criança entre 5a e 15a?

A

1 - Pneumococo (S. pneumoniae).
2 - Mycoplasma pneumoniae.
3 - Clamydophila pneumoniae.

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9
Q

(PROVA) Sobre a pneumonia afebril do lactente, especifique:
1 - Etiologias (4).
2 - Idade + comum de incidência.
3 - Fatores de risco (FR).
4 - Quadro clínico (QC).
5 - RX.
6 - Tratamento.

A

1 - Etiologias: Chlamydia trachomatis / Ureaplasma urealyticum / Mycoplasma hominis / CMV.
2 - Idade + comum de incidência: 2s - 4m de vida.
3 - FR: Parto vaginal.
4 - QC: Arrastado, afebril/subfebril, história de conjuntivite associada.
5 - RX: Infiltrado bilateral, hiperinsuflação, espessamento brônquico.
6 - Tto: Macrolídeo.

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10
Q

(PROVA) Critérios de internação (8) por pneumonia na pediatria?

A
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11
Q

(PROVA) Há evidência de melhora do quadro sintomático de bronquiolite viral aguda c/ as seguintes intervenções:
( ) Broncodilatador Beta-2.
( ) Suporte ventilatório.
( ) Solução hipertônica.
( ) Lavagem nasal e aspiração.
( ) Corticoide.
( ) Fisioterapia respiratória.

A

( F ) Broncodilatador Beta-2.
( V ) Suporte ventilatório.
( F ) Solução hipertônica.
( V ) Lavagem nasal e aspiração.
( F ) Corticoide.
( F ) Fisioterapia respiratória.

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12
Q

(PROVA) Diga a etiologia de bronquiolite viral aguda q + está associada c/ o desenvolvimento da complicação “bronquiolite obliterante”.

A

Adenovírus.

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13
Q

(PROVA) Qual o achado tomográfico típico da bronquiolite obliterante?

A

Árvore em brotamento.

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14
Q

(PROVA) Quais são as 2 indicações de Palivizumabe IM?

A
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15
Q

(PROVA) O q é palivizumabe e qual o objetivo da sua prescrição? Como é a frequência e o nº de doses dessa medicação?

A

É imunoglobulina específica contra VSR, prescrita em pacientes de alto risco p/ reduzir taxas de evolução p/ dnça grave nos casos de bronquiolite viral aguda.
Aplicação IM de 5 injeções a cada mês, durante 5m do ano no período de sazonalidade do VSR.

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16
Q

Qual o tempo de latência entre a faringoamigdalite estreptocócica e a febre reumática?

A

1-4 semanas.

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17
Q

Complete a lacuna: O pico de incidência da febre reumática ocorre entre ______ anos.

A

5-15 anos.

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18
Q

Cite as 3 principais características da artrite na febre reumática.

A

1 - Assimétrica.
2 - Migratória.
3 - Acomete grandes articulações.

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19
Q

Como é feito o diagnóstico da febre reumática?

A

Evidência de estreptocócica associada a 02 critérios maiores de Jones ou 01 critério maior + 02 menores OU Presença de coreia de Sydenham ou cardite indolente.

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20
Q

A artrite da febre reumática possui uma maior gravidade se associada com cardite. V ou F?

A

FALSO.
A artrite possui menor gravidade se associada à cardite.

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21
Q

Quais as valvas mais acometidas na cardite associada à febre reumática?

A

Mitral e aórtica.

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22
Q

Quais são os 5 critérios maiores de Jones?

A

1 - Poliartrite.
2 - Cardite.
3 - Coréia de Sydenham.
4 - Nódulos subcutâneos.
5 - Eritema marginado.

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23
Q

Qual o tto recomendado em caso de cardite moderada / grave associada à febre reumática?

A

Corticoterapia (prednisona).

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24
Q

O aumento isolado do anticorpo antiestreptolisina O (ASLO) dá o diagnóstico de febre reumática. V ou F?

A

FALSO.
O aumento do ASLO sugere apenas o contato prévio com o estreptococo beta hemolítico do grupo A.

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25
Q

Qual a antibioticoterapia + utilizada p/ a profilaxia 2ária da febre reumática?

A

Penicilina benzatina a cada 21 dias, via IM.

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26
Q

Complete a lacuna: A presença de nódulos subcutâneos possuem forte associação c/ _________.

A

Cardite grave.

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27
Q

Qual a duração recomendada da profilaxia secundária em caso de febre reumática sem cardite?

A

Até os 21 anos OU até 5 anos após o último surto (o que durar mais).

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28
Q

Em populações de média / alta incidência de febre reumática, a poliartralgia é considerada um critério maior de Jones. V ou F?

A

Verdadeiro.

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29
Q

Qual o atb q pode ser utilizado p/ a profilaxia secundária da febre reumática em caso de alergia à penicilina?

A

Sulfadiazina.

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30
Q

Qual o achado + comum na fase aguda da cardite reumática?

A

Insuficiência valvar.

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31
Q

Complete a lacuna: A duração da profilaxia secundária da febre reumática em caso de cardite c/ lesão moderada / grave é _________.

A

Até os 40 anos ou por toda vida.

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32
Q

Qual a 1ª escolha no tto da coreia de Sydenham associada à febre reumática?

A

Haloperidol.

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33
Q

Quais são os 4 critérios menores de Jones utilizados no diagnóstico da febre reumática?

A

1 - Febre (>38ºC).
2 - Monoartralgia.
3 - Aumento do intervalo PR.
4 - Aumento dos marcadores inflamatórios (VHS > 30mm /1ªh / PCR ≥ 3mg/dL).

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34
Q

Qual o tto recomendado p/ a artrite associada à febre reumática?

A

AAS.
Alternativa: Naproxeno.

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35
Q

Quais as doses recomendadas da penicilina benzatina no tto da febre reumática visando erradicar o estreptococo?

A

< 25kg: 600.000 UI.
≥ 25kg: 1.200.000 UI.

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36
Q

No triângulo de avaliação pediátrica, quais os 3 fatores q definem a urgência de tto e suporte?

A

1 - Aparência (grau de atividade).
2 - Esforço respiratório.
3 - Circulação (cor).

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37
Q

Na avaliação 2ária, quais fatores (6) devem ser avaliados p/ justificar a debilidade da função respiratória e cardiovascular?

A

→ Lembrar do mnemônico: SAMPLE.
1 - Sinais e sintomas.
2 - Alergias.
3 - Medicações.
4 - Passado médico.
5 - Last meal (última refeição).
6 - Eventos.

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38
Q

Complete a lacuna: No suporte básico de vida em pediatria, deve-se checar o pulso ________ (1) em bebês e em crianças o pulso ________(2).

A

(1) Braquial.
(2) Carotídeo/femoral.

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39
Q

Quais as principais causas reversíveis de parada cardiorrespiratória?

A
  • 6 H’s: Hipovolemia, Hipóxia, Hidrogênio (acidose), Hipoglicemia, Hipo / Hipercalemia, Hipotermia.
  • 5 T’s: Tensão no tórax (pneumotórax), Tamponamento cardíaco, Toxinas, Trombose pulmonar, Trombose coronária.
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40
Q

Qual a profundidade da compressão torácica recomendada na reanimação cardiopulmonar em adolescentes?

A

5-6 cm.

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40
Q

No suporte básico de vida em pediatria, no caso de criança c/ respiração inadequada e c/ pulso > 60 bpm, o que deve ser feito?

A

Iniciar ventilações de resgate (1 a cada 2-3 seg).

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40
Q

A relação compressão: ventilação recomendada em caso de 2 socorristas na reanimação cardiopulmonar pediátrica é de 30:2. V ou F?

A

FALSO.
Em caso de 2 socorristas a relação é de 15:2.

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40
Q

Em caso de uma criança consciente > 1 ano, c/ quadro de obstrução de vias aéreas superiores, c/ tosse/fala/choro ausentes, qual a conduta recomendada?

A

Manobra de Heimlich.

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40
Q

Na reanimação cardiopulmonar pediátrica, na presença de uma via aérea avançada, a preferência é por tubos c/ cuff por reduzir risco de aspiração e reintubação. V ou F?

A

Verdadeiro.

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40
Q

Qual o padrão ouro p/ avaliar a posição do tubo orotraqueal?

A

Capnografia ou capnometria.

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41
Q

Cite os 2 ritmos chocáveis de parada cardiorrespiratória.

A

1 - Fibrilação ventricular (FV).
2 - Taquicardia ventricular (TV) sem pulso.

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42
Q

Na reanimação cardiopulmonar pediátrica, na presença de uma via aérea avançada, qual a frequência recomendada das ventilações?

A

20 a 30 ventilações/min ou 1 ventilação a cada 2-3 segundos.

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42
Q

Complete a lacuna: A carga do 1º choque p/ desfibrilação recomendada na reanimação cardiopulmonar pediátrica é de ______.

A

2J/kg.

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43
Q

Quais os 2 acessos q podem ser feitos a administração de adrenalina na parada cardiorrespiratória?

A

Intravenoso ou intraósseo.

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44
Q

Cite os 5 cuidados q devem ser tomados no pós-PCR.

A

1 - Controle da temperatura.
2 - Suporte hemodinâmico.
3 - Controle da oxigenação.
4 - Manutenção da normoglicemia.
5 - Tratamento das convulsões.

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45
Q

Qual a frequência recomendada das compressões torácicas na reanimação cardiopulmonar pediátrica?

A

100-120 compressões por minuto.

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46
Q

Quais são as 2 medicações q podem ser administradas em casos de ritmos chocáveis refratários?

A

Amiodarona ou lidocaína.

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47
Q

Complete a lacuna: Na parada cardiorrespiratória, a dose de adrenalina administrada deve ser de _______ (1), devendo ser repetida a cada _______(2).

A

0,01 mg/kg → 3-5 min.

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47
Q

Qual a carga do 2º choque p/ desfibrilação recomendada na reanimação cardiopulmonar pediátrica?

A

4J/kg.

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48
Q

Qual deve ser o posicionamento das pás do desfibrilador p/ não comprometer a sua funcionalidade?

A

Infraclavicular direita + próximo da axila esquerda.

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49
Q

Quais são as classificações da diarreia (4)?

A

1 - Diarreia aguda.
2 - Diarreia aguda c/ disenteria.
3 - Diarreia persistente.
4 - Diarreia crônica.

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50
Q

Qual é o principal agente etiológico da diarreia osmótica?

A

Rotavírus.

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51
Q

Quais são as principais condições (2) q podem causar uma diarreia não infecciosa?

A

1 - Doença celíaca.
2 - Alergia à proteína do leite da vaca.

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52
Q

A E.coli pode causar desinteria em que apresentações de
diarreia?

A

1 - Invasiva.
2 - Hemorrágica.

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53
Q

Qual a complicação + temida causada pela E.coli hemorrágica (O157:H7)?

A

Síndrome Hemolítico-Urêmica.

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54
Q

Qual a principal forma de contaminação da diarreia?

A

Fecal-oral.

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55
Q

O mecanismo secretor da diarreia está relacionado à q etiologia bacteriana?

A

Vibrio cholerae.

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56
Q

Diarreias por _______ estão associadas ao uso prévio de
antibióticos.

A

Clostridium difficile.

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57
Q

Quais as manifestações clássicas (3) da SHU, além do quadro diarreico?

A

1 - Injúria renal;
2 - Plaquetopenia;
3 - Anemia microangiopática.

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58
Q

O mecanismo _____ (1) é responsável por sangue e leucócitos nas fezes. Já a presença de gordura indica ______ (2).

A

(1) inflamatório.
(2) doença disabsortiva.

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59
Q

Qual a dosagem e tempo de duração do zinco no tto da diarreia?

A

10 mg/dia (< 6 meses) ou 20 mg/dia (> 6 meses) de 10 a 14
dias.

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60
Q

Pq os antieméticos não devem ser utilizados de rotina?
Caso seja necessário, qual o fármaco recomendado e suas indicações?

A

→ A sonolência (efeito extrapiramidal) pode atrapalhar na reidratação.
→ A ondansetrona é útil p/ os casos de diarreia aguda + vômitos frequentes.

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61
Q

Em quais situações os antibióticos são indicados (5)?

A

Nos casos de:
1. Disenteria,
2. queda do estado geral,
3. cólera grave,
4. imunossupressão,
5. pctes desnutridos q podem evoluir p/ uma diarreia grave.

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62
Q

Quais características (8) sugerem q o paciente se encontra num quadro de desidratação grave?

A

1 - Pulso fraco ou ausente;
2 - Sinal da prega lentificado (> 2 segundos);
3 - Paciente comatoso ou hipotônico;
4 - Bebe água mal ou incapaz de beber;
5 - Perda de peso > 10%;
6 - Olhos fundos;
7 - Lágrimas ausentes;
8 - Boca e língua muito secas.

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63
Q

Quais os sinais de perigo (6) q norteiam a volta do paciente ao serviço de saúde após ser incluído no plano A?

A

1 - Piora da diarreia;
2 - vômitos repetidos;
3 - muita sede;
4 - recusa alimentar;
5 - sangue nas fezes e
6 - diminuição da diurese.

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64
Q

Qual o volume de SRO utilizado no plano B de reidratação?

A

50 a 100 mL/kg em 4 a 6 h.

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65
Q

Qual a indicação p/ implementação do plano C?

A

Desidratação grave ou choque hipovolêmico.

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66
Q

Segundo o MS, nos menores de 1 ano, qual o volume q deve ser reposto na expansão?

A
  • Volume na 1ª etapa: 30 mL/kg em 1h de soro fisiológico (SF) 0,9% ou Ringer lactato (RL).
  • Volume na 2ª etapa: 70 mL/kg em 5h de SF 0,9% ou RL.
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67
Q

A ______ é o principal marcador sorológico utilizado no diagnóstico da Doença Celíaca.

A

Antitransglutaminase IgA.

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68
Q

Quais são as manifestações clínicas IgE mediada (5)?

A

1 - Urticária/angioedema,
2 - hipersensibilidade gastrintestinal,
3 - síndrome oral alérgica,
4 - rinoconjuntivite alérgica,
5 - anafilaxia.

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69
Q

Qual a diferença entre exantema morbiliforme e
escarlatiniforme?

A
  • Morbiliforme: pele sã entre as manchas.
  • Escarlatiniforme: pele difusa uniformemente eritematosa.
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70
Q

A transmissão do sarampo pode acontecer até ______ dps
do exantema.

A

2 dias.

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71
Q

Enantema próximo aos molares q desaparece após 24h o exantema é conhecido por _______.

A

Sinal de Koplik.

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72
Q

No sarampo, _____ (1) é a manifestação respiratória + comum e a ______ (2), a manifestação visual + associada.

A

(1) tosse.
(2) fotofobia.

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73
Q

O exantema do sarampo tem início em região ______ (1), c/ distribuição ______ (2) e _____ (3).

A

(1) retroauricular;
(2) cefalocaudal e
(3) centrípeta.

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74
Q

Quem são os pctes (5) + suscetíveis a complicações no sarampo?

A

1 - Desnutridos;
2 - < 1 ano;
3 - imunossuprimidos;
4 - adolescentes e
5 - adultos jovens.

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75
Q

A ______ é uma complicação tardia do sarampo q acomete o sistema nervoso.

A

Panencefalite esclerosante pós-aguda.

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76
Q

Como é dado o esquema de vacinação p/ sarampo nas crianças segundo o PNI?

A
  • Tríplice viral aos 12 meses.
  • Tetra viral aos 15 meses.
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77
Q

A vacina pós-exposição ao sarampo pode ser dada em até _____ (1), já a imunoglobulina em até ____ (2).

A

(1) 3 dias.
(2) 6 dias.

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78
Q

A adenopatia, na rubéola, acomete, principalmente, a região:

A

Retroauricular.

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79
Q

As lesões petequiais em palato mole da rubéola representam o Sinal de ________.

A

Forscheimer.

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80
Q

Qual o agente etiológico do eritema infeccioso?

A

Parvovírus B19.

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81
Q

Quais são as 3 fases do exantema no eritema infeccioso?

A

1 - Faces esbofeteadas;
2 - Rash rendilhado;
3 - Recidiva do rash.

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82
Q

A aplasia medular transitória é uma complicação do eritema infeccioso, sendo os portadores de _______ mais suscetíveis.

A

Anemia falciforme.

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83
Q

Qual doença está associada ao surgimento do exantema após o fim da febre?

A

Exantema súbito.

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84
Q

A partir de qual estágio a lesão da varicela não é mais transmissível?

A

Estágio de formação de crostas.

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85
Q

Como é feita a abordagem pós-exposição em um paciente q teve contato c/ pcte acometido pela varicela?

A

Vacinação em até 5d e imunoglobulina em até 4d (96h).

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86
Q

Exantema escarlatiniforme c/ aspecto em lixa + Palidez perioral deve ser tratado c/:

A

Penicilina G Benzatina.

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87
Q

Qual o critério obrigatório necessário p/ o diagnóstico da Doença de Kawasaki?

A

Febre por 5 dias.

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88
Q

O ____ (1) deve ser solicitado em todo paciente diagnosticado c/ Kawasaki p/ afastar _______ (2).

A

(1) ecocardiograma;
(2) aneurisma de coronária.

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89
Q

O principal agente etiológico da bronquiolite viral aguda é o:

A

Vírus sincicial respiratório.

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90
Q

Por que a ausculta de uma criança c/ BVA pode ser muito variável?

A

A inflamação das vias aéreas produz uma obstrução intraluminal variável.

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91
Q

Por que não se deve utilizar broncodilatador na BVA?

A

Porque não há broncoconstricção.

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91
Q

Quais são os achados radiográficos (3) presentes na BVA?

A

1 - Atelectasia;
2 - Infiltrado peribrônquico;
3 - Hiperinsuflação pulmonar.

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92
Q

Quais são as indicações (2) p/ o uso do Palivizumabe, segundo o Ministério da Saúde?

A

1 - IG < 29 semanas (até 1 ano);
2 - Doença pulmonar crônica ou cardiopatia congênita c/ repercussão (até 2 anos).

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93
Q

Quais são os critérios de gravidade (8) p/ classificar a síndrome gripal em SRAG?

A

1 - Dispneia;
2 - ↑ de FR;
3 - SatO2 < 95%;
4 - piora de comorbidades;
5 - hipotensão;
6 - IRpA;
7 - desidratação e
8 - inapetência.

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94
Q

Nos casos graves e críticos de COVID-19, qual medicação deve ser utilizada?

A

O corticoide.

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95
Q

Qual critério obrigatório é necessário p/ pensar em SIM-P (Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica)?

A

Febre (>38 ºC) por ≥ 3 dias.

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96
Q

Antes de confirmar SIM-P, quais outros diagnósticos devem ser afastados (3)?

A

1 - Sepse;
2 - Síndrome do Choque Tóxico;
3 - Síndrome da Ativação Macrofágica.

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97
Q

Quais medicações (2) estão sempre presentes no tto da SIM-P?

A

Imunoglobulina e corticoide (nos casos moderados ou graves).

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98
Q

Nas crianças > 5 anos, quais agentes etiológicos tornam-se importantes como causa de pneumonia?

A

Agentes causadores de pneumonia atípica (Chlamydia e Mycoplasma).

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99
Q

Qual a tríade clássica de sintomas q caracteriza a pneumonia?

A

Tosse + Taquipneia + Febre.

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100
Q

Qual ag. etiológico responsável por causar pneumonias de rápida piora e c/ complicações?

A

S. aureus.

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101
Q

Quais achados clínicos (2) sugerem um quadro de pneumonia afebril do lactente?

A

1 - Tosse espástica (coqueluchoide);
2 - Taquipneia sem febre (ou subfebril).

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102
Q

Quais são as indicações (3) de Rx de tórax nos casos de PNM?

A

1 - Sinais de gravidade (hipoxemia, desconforto respiratório);
2 - Falha no tto em 48 a 72h;
3 - Pacientes hospitalizados.

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103
Q

Qual a modificação do esquema terapêutico nos pctes c/ PAC por pneumococo c/ resistência intermediária a beta-lactâmico?

A

Aumentar a dose de Amoxicilina de 50 mg / kg / dia p/ 90 mg / kg / dia.

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104
Q

Quais são as principais complicações (3) da PAC?

A

1 - Derrame pleural;
2 - abscesso pulmonar e
3 - pneumatoceles.

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105
Q

Quais alterações (4) do líquido puncionado indicam drenagem torácica?

A

1 - Aspecto purulento;
2 - pH < 7,2;
3 - Glicose < 40;
4 - Gram e/ou cultura positivos.

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106
Q

Qual o mecanismo de resistência do Haemophilus influenzae e da Moraxella catarralhis?

A

Produção de beta-lactamases.

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107
Q

Quais são as indicações (3) p/ quimioprofilaxia dos contactantes p/ casos de coqueluche?

A

1 - < 1 ano (independente do estado vacinal);
2 - Entre 1 e 7 anos: vacinação incompleta ou desconhecida;
3 - >7 anos: contato íntimo e prolongado c/ casos suspeitos ou comunicante vulnerável no mesmo domicílio.

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108
Q

Quais as manifestações clínicas (6) q costumam diferenciar a gripe do resfriado comum?

A

1 - Forte congestão nasal.
2 - Tosse.
3 - Cansaço.
4 - Dor de garganta.
5 - Febre alta.
6 - Mialgia.
Obs.: Quadro de + toxemia q o resfriado comum.

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109
Q

Quais os 4 sintomas q denotam gravidade na otite média aguda?

A

1 - Sinais de toxemia.
2 - Otalgia moderada/grave.
3 - Febre ≥39°C.
4 - Sintomas há ≥ 48 horas.

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110
Q

A GNPE (glomerulonefrite pós-estreptocócica) é uma das complicações da faringoamigdalite estreptocócica q pode ser prevenida c/ o tto adequado. V ou F?

A

FALSO.
Ao contrário da febre reumática, a GNPE não é prevenível c/ o tto da faringoamigdalite.

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111
Q

Complete a lacuna: A faringoamigdalite tem como tto inicial a __________ q pode ser iniciada até o ____ dia após o início dos sintomas.

A
  • Penicilina benzatina.
  • 9º dia.
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112
Q

P/ dar o diagnóstico de sinusite bacteriana aguda, faz-se necessária a associação dos achados clínicos + Achados radiológicos (radiografia de seios da face). V ou F?

A

FALSO.
A radiografia de seios da face não deve ser realizada.

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113
Q

Qual a conduta recomendada na laringotaqueobronquite viral moderada?

A

1 - Dexametasona oral ou intramuscular.
2 - Adrenalina inalatória.
3 - Observação por 3-4 horas.

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113
Q

Complete as lacunas: O tto específico da infecção pelo Influenza é o ________ (1), durante ______ (2) dias.

A

(1) Oseltamivir.
(2) 5.

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114
Q

Diante de uma criança de 3 anos com quadro de obstrução nasal, rinorreia, tosse ladrante e estridor, qual provável diagnóstico?

A

Laringotraqueobronquite viral.

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115
Q

Diante de um paciente c/ história de atraso vacinal e cursando c/ sialorreia, odinofagia, disfagia, dispneia, sinais de toxemia e q durante a consulta se coloca na posição do tripé, q diagnóstico pensar?

A

Epiglotite aguda.

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116
Q

Qual a principal medida a ser realizada p/ o tto do resfriado comum?

A

Lavagem nasal.

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117
Q

Quais as características de uma sinusite aguda classificada como grave?

A

1 - Febre alta (≥ 39 °C) > dias.
2 - Secreção mucopurulenta pelas narinas por > dias.
3 - Toxemia importante.

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118
Q

Piora dos sintomas após o 5º dia, persistência dos sintomas e doença unilateral são os principais sinais de alerta da sinusite aguda. V ou F?

A

Verdadeiro.

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119
Q

Quais as complicações supurativas da faringoamigdalite bacteriana?

A

1 - Abcesso retrofaríngeo.
2 - Abcesso periamgdaliano.

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120
Q

Qual o quadro clínico da laringotraqueobronquite bacteriana (3)?

A

1 - Obstrução súbita das vias aéreas.
2 - Febre alta + toxemia.
3 - Resposta parcial ou ausente a adrenalina.

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121
Q

Qual a droga de escolha p/ tto da faringoamgdalite bacteriana nos casos de alérgicos as penicilinas?

A
  • Macrolídeo (5 dias) ou
  • Claritromicina (10 dias).
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122
Q

É comum q crianças saudáveis apresentem de 8-12 episódios de resfriado/ano, sendo o principal fator de risco a convivência c/ outras crianças. V ou F?

A

Verdadeiro.

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123
Q

Qual a droga de 1ª escolha p/ tto da sinusite aguda?

A

Amoxicilina (40-50 mg/kg/dia).

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124
Q

Qual achado na otoscopia é específico / obrigatório p/ o diagnóstico da otite média aguda?

A

Abaulamento da membrana timpânica → (Perda da concavidade).

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125
Q

Qual o principal sintoma da otite média secretora c/ efusão?

A

Perda auditiva condutiva leve.
Obs.: Causada pela coleção de líquido ou efusão retrotimpânica, surge em até 70% dos casos após OMA e tem resolução espontânea.

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126
Q

Cite as indicações (3) de antibioticoterapia na otite média aguda.

A

1 - Idade < 6 meses.
2 - Sinais de gravidade.
3 - Idade < 2a + Otite bilateral.

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127
Q

Como definir febre sem sinais localizatórios?

A

Febre c/ duração < 7d associado a história clínica e exame físico não elucidativos.

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128
Q

Qual a faixa etária de maior risco p/ infecção bacteriana grave?

A

< 3 meses → (Principalmente recém-nascidos).

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128
Q

Febre sem sinais localizatórios é sinônimo de febre de origem indeterminada. V ou F?

A

FALSO.
Na febre de origem indeterminada (FOI) são necessárias > 3s de investigação ambulatorial ou > 1s de investigação hospitalar.

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129
Q

Quais os 4 critérios laboratoriais presentes nos Critérios de Rochester?

A

1 - Leucócitos entre 5.000 e 15.000/mm3.
2 - Bastões < 1.500/mm3.
3 - Leucocitúria ≤ 10 p/c.
4 - Leucócitos nas fezes ≤ 5 p/c.

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130
Q

Quais os 2 exames q devem ser solicitados em caso de criança de idade entre 3-36m c/ febre sem sinais localizatórios (T°ax > 39°C) e sem sinais de toxemia?

A

1 - Sumário de urina.
2 - Urocultura.

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131
Q

O risco de infecção bacteriana grave diminui c/ o aumento da idade. V ou F?

A

Verdadeiro.

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131
Q

Qual a antibioticoterapia recomendada diante de uma criança de 8m c/ febre sem sinais localizatórios, hemograma alterado, RX de tórax normal e vacinação incompleta?

A

Ceftriaxone via IM.

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132
Q

A maioria dos casos de febre sem sinais localizatórios se trata de um quadro potencialmente ameaçador à vida. V ou F?

A

FALSO.
Na maioria das vezes se trata de um quadro benigno.

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133
Q

Quais os 4 critérios devem ser avaliados p/ o diagnóstico da síndrome da resposta inflamatória sistêmica?

A

1 - Alteração da temperatura.
2 - Taquicardia.
3 - Taquipneia.
4 - Contagem de leucócitos.

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133
Q

Quais os 4 critérios clínicos presentes nos Critérios de Rochester?

A

1 - Previamente saudável.
2 - Nascimento a termo.
3 - Sem toxemia.
4 - Sem doença crônica.

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134
Q

Durante o exame físico quais sinais/sintomas devem levantar o sinal de alerta p/ a sepse na pediatria (2)?

A

1 - Temperatura.
2 - Sinais de perfusão inadequada.

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134
Q

Em que situação está indicado o uso de drogas vasoativas nos casos de sepse em pediatria?

A

Choque não responsivo a reposição volêmica.

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135
Q

Durante o manejo na sepse em pediatria é necessário aguardar o resultado dos exames p/ iniciar a antibioticoterapia. V ou F?

A

FALSO.
A antibioticoterapia parenteral deve ser precoce.

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136
Q

Qual o mecanismo de ação dos antitérmicos?

A

Inibem a Cicloxigenase 1 e 2 de modo não seletivo.

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137
Q

Complete a lacuna: De forma geral, considera-se febre quando a temperatura axilar atinge ____ °C.

A

37,8.

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137
Q

Em que situação está indicado o uso de antitérmicos?

A

Quando a febre está acompanhada de desconforto evidente.

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138
Q

O uso de antitérmicos antes da vacinação não está indicada pois causa ↓ das respostas dos anticorpos a vários antígenos vacinais. V ou F?

A

Verdadeiro.

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139
Q

O uso alternado de antitérmicos é uma das medidas q podem ser tomadas p/ alívio rápido da febre. V ou F?

A

FALSO.
O uso alternado de antitérmicos não é recomendado, já q todos possuem o mesmo mecanismo de ação.

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140
Q

Nas atualizações da conduta na febre sem sinais localizatórios há 2 marcadores relacionados ao manejo + assertivo dessa condição. Quais são eles?

A

1 - PCR.
2 - Procalcitonina.

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141
Q

Diante de uma criança de 1a de idade c/ febre sem sinais localizatórios (Temperatura axilar > 39°C), qual o próximo exame a ser realizado após sumário de urina normal?

A

Hemograma.

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142
Q

A BB direta é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica, a sua impregnação nos núcleos da base causa a encefalopatia bilirrubínica (Kernicterus). V ou F?

A

FALSO.
A encefalopatia bilirrubínica é causada pelo acúmulo da bilirrubina indireta.

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143
Q

Complete a lacuna: No processo de conjugação da bilirrubina ocorre a ligação da ________ (1) + _______(2) p/ formação da bb direta.

A

(1) Bilirrubina indireta;
(2) Ácido glicurônico.

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144
Q

A tonalidade amarela alaranjada de pele e mucosas geralmente é causada pelo acúmulo de bb indireta, já a tonalidade amarelo esverdeada é causada pelo acúmulo de bb direta. V ou F?

A

Verdadeiro.

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145
Q

Presença de icterícia até os joelhos (12 mg/dl) corresponde a q zona de Kramer?

A

Zona 3 de Kramer.

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146
Q

Complete a lacuna: Icterícia até a região plantar e palmar (>15mg/dl) corresponde a Zona __ de Kramer.

A

5.

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147
Q

Na Zona 2 de Kramer, quando a icterícia chega até o umbigo, qual em média é o valor da bb indireta esperada?

A

9 mg/dl.

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148
Q

Quais os 3 mecanismos responsáveis pela icterícia fisiológica?

A

1 - Aumento da produção de bb;
2 - Imaturidade hepática;
3 - Maior absorção intestinal por ↑ da circulação enterohepática.

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149
Q

A icterícia fisiológica ocorre em até 50% dos RNs tem início precoce e é causada por hiperbilurrubinemia indireta. V ou F?

A

FALSO.
A icterícia fisiológica tem início tardio após 24-36h após o nascimento.

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150
Q

Quando ocorre o pico do acúmulo de bb nos RNs a termo?

A

Entre o 3º e o 5º dia de vida.

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151
Q

Quais as 3 fases da encefalopatia bilirrubínica?

A

1ª: Hipotonia;
2ª: Hipertonia (opistótono);
3ª: Hipotonia (“pseudo-melhora”).

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152
Q

Na icterícia ________ há persistência do quadro por > 10d nos RNs a termo ou > de 14d nos RNs pré-termo, além disto o valor da bb aumenta de forma rápida, >5 mg/dl em 24h ou 0,5 mg/dl/hr.

A

Patológica.

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153
Q

Na icterícia neonatal causada por incompatibilidade Rh qual o
resultado do teste de Coombs direto esperado?

A

Coombs direto “sempre” positivo (+).

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154
Q

Na icterícia neonatal por incompatibilidade ABO o RN deve ter tipo sanguíneo A ou B e a mãe tipo sanguíneo O, é uma condição q pode ocorrer já na 1ª gestação, nesses casos é esperado q o teste de Coombs direto seja negativo. V ou F?

A

Verdadeiro.

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155
Q

Quais os fatores desencadeantes + característicos da icterícia causada pela deficiência de G6PD (2)?

A

1 - Feijão fava;
2 - Naftalina.

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156
Q

A síndrome de Crigler Najjar é caracterizada pela deficiência de qual enzima?

A

Deficiência quantitativa de glicuronil-transferase.
- Obs.: No tipo I há deficiência total, no tipo II há deficiência parcial.

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157
Q

Qual o tto p/ icterícia causada por atresia de vias biliares?

A

Portoenterostomia (Cirurgia de Kasai).

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158
Q

Qual a causa da icterícia do aleitamento materno?

A

Baixa ingesta de leite materno (Dificuldade na pega/perda de peso).

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159
Q

A icterícia do leite materno ocorre pela presença de substâncias no leite materno q interferem na bb, a icterícia surge + tardiamente, entre o 4º e o 14ªd de vida e o RN não apresenta perda de peso. V ou F?

A

Verdadeiro.

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160
Q

Quais as 2 opções de tto p/ icterícia causada por hiperbilirrubinemia indireta?

A

1 - Fototerapia;
2 - Exsanguineotransfusão.

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161
Q

Qual a conduta diante de um RN c/ hiperbilirrubinemia q se encontra na zona intermediária alta no gráfico de Bhutani?

A

Manter acompanhamento internado.

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162
Q

Em geral, qual é o esquema antibiótico da sepse neonatal precoce?

A

Penicilina / Ampicilina + Gentamicina.

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163
Q

Quais os principais fatores de
risco p/ sepse neonatal?

A

1- Febre materna (Últimas 48h);
2- Taquicardia materno/fetal;
3- Ruptura Prematura das Membranas Ovulares (RPMO) > 18h / corioamnionite;
4- Pré-natal incompleto;
5- Colonização por GBS (Sem profilaxia);
6- Trabalho de parto prematuro;
7- Cerclagem ou pessário vaginal;
8- Procedimentos fetais (Últimas 72h);
9- ITU sem tto ou iniciado a menos de 72h.

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164
Q

Quais são os 2 principais agentes da sepse neonatal precoce?

A

1- Streptococcus do grupo B;
2- E. coli.

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165
Q

Como é o padrão das calcificações na citomegalovirose congênita?

A

Calcificações periventriculares.

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166
Q

Quais são as 2 alterações faciais q podem ocorrer na Sífilis Congênita tardia?

A

1- Nariz em sela;
2- Fronte olímpica.

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167
Q

Preferencialmente, a quimioprofilaxia do RN exposto ao HIV deve ocorrer em até quanto tempo?

A

Até 4 horas.

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168
Q

Quais são as principais manifestações clínicas (6) da sífilis congênita precoce?

A

1- Rinite sifilítica;
2- Pênfigo sifilítica;
3- Periostite da diáfise de ossos longos;
4- Osteocondrite;
5- Pseudoparalisia de Parrot;
6- Alterações hematológicas.

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169
Q

No HIV, quais são as características (3) de um RN c/ baixo risco?

A

1- TARV materna desde a 1ª metade da gestação;
2- Carga viral materna indetectável após a 28ªs;
3- Mãe sem falha na adesão à TARV.

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170
Q

Qual tto deve ser realizado em
RNs c/ exames normais filhos de genitoras inadequadamente tratadas p/ sífilis?

A

Dose única de Penicilina Benzatina.

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171
Q

O q caracteriza a tríade de Sabin?

A

Calcificações intracranianas difusas + Coriorretinite + Hidrocefalia obstrutiva.

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172
Q

Qual é o tto da herpes simples congênita?

A

Aciclovir.

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173
Q

Na Chikungunya congênita, a transmissão pode ocorrer em qual período de tempo?

A

7d antes até 2d após o parto.

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174
Q

Quais os exames são solicitados de rotina no caso de suspeita de sepse neonatal?

A

1- Hemocultura;
2- Hemograma;
3- Proteína C reativa;
4- LCR;
5- RX de tórax;
6- Urocultura
(solicitado de rotina apenas para
sepse neonatal tardia).

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175
Q

Quais são as principais manifestações clínicas características na Síndrome da Rubéola congênita?

A

1- Surdez;
2- Catarata congênita e coriorretinite em “sal e pimenta”;
3- Cardiopatia congênita (Persistência do canal arterial
e estenose pulmonar).

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176
Q

Q exames devem ser feitos em um RN c/ risco de Sífilis Congênita?

A

1- VDRL;
2- RX de ossos longos;
3- Hemograma;
4- LCR.

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177
Q

Como é feito o diagnóstico de Síndrome da Zika congênita em RN c/ < 48h de vida?

A

1- Microcefalia (Perímetro cefálico <-2 desvios padrão);
OU
2- Critérios clínicos (Desproporção craniofacial, artrogripose e USG fetal alterado).

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178
Q

Genitora c/ HIV pode amamentar o RN. V ou F?

A

FALSO.
A mãe não deve amamentar e a lactação deve ser inibida.

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179
Q

Quais são os 2 principais agentes da sepse neonatal tardia?

A

1- Estafilococos coagulase negativa (ECN);
2- S. aureus.

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180
Q

Nos casos de Citomegalovirose congênita, em qual situação não é recomendada a amamentação?

A

RN < 1000g (ou 1500g)
E/OU Idade gestacional < 30s.

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181
Q

Se há uma grande suspeita clínica de q estamos diante de um quadro de sepse neonatal não é necessário aguardar o resultado dos exames p/ iniciar a antibioticoterapia. V ou F?

A

Verdadeiro.

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182
Q

Quais os 5 testes devem ser realizados na triagem neonatal?

A

1- Teste do pezinho;
2- Teste da orelhinha;
3- Teste do coraçãozinho;
4- Teste do olhinho;
5- Teste da linguinha.

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183
Q

Quais doenças (6) podem ser detectadas atualmente no SUS através do teste do pezinho?

A

1-Fenilcetonúria;
2-Hipotiroidismo congênito;
3-Hemoglobinopatias;
4-Anemia Falciforme;
5-Hiperplasia adrenal congênita;
6-Deficiência de Biotinidase.

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184
Q

Em crianças diagnosticadas c/ hipotireoidismo congênito a reposição hormonal deve ser precoce idealmente até o 14ªd de vida, afim de evitar prejuízos futuros no desenvolvimento. V ou F?

A

Verdadeiro.

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185
Q

Qual o quadro clínico da fibrose cística (7)?

A

1- Retardo na eliminação de mecônio;
2- Infecções respiratórias de repetição;
3- Tosse crônica;
4- Crises de sibilância;
5- Bronquiectasias;
6- Polipose nasal redicivante;
7- Prolapso anal.

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186
Q

Complete a lacuna: O _________ é realizado p/ diagnosticar a fibrose cística, p/ q o diagnóstico seja concluído o teste deve ser repetido 2x.

A

Teste do suor.

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187
Q

Qual forma da hiperplasia adrenal congênita pode evoluir rapidamente c/ gravidade e risco de vida?

A

Forma perdedora de sal.

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188
Q

Complete a lacuna: O diagnóstico da hiperplasia adrenal congênita é realizado c/ a dosagem da _______.

A

17-OH-progesterona.

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189
Q

Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, deficiência mental, transtornos do espectro autista, convulsões e odor característico na urina são algumas das consequências do acúmulo de fenilalanina causada pela fenilcetonúria. V ou F?

A

Verdadeiro.

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190
Q

Como é realizado o tto da deficiência de Biotinidase?

A

Reposição de Biotina.

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191
Q

Segundo o Ministério da Saúde quando o teste do coraçãozinho é considerado alterado?

A

Se SpO2 <95% em um dos membros ou diferença ≥3% entre os membros.

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192
Q

O teste do reflexo vermelho deve ser realizado idealmente na maternidade (até 1 mês de vida), uma vez o teste realizado e sem alterações não há indicação de q ele seja repetido nos próximos anos de vida da criança. V ou F?

A

FALSO.
O teste do olhinho deve ser repetido no mínimo 2 a 3x por ano nos primeiros 3a de vida, pois algumas alterações podem se instalar ao longo da infância.

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193
Q

Complete as lacunas: A triagem auditiva neonatal é realizada através do exame de __________ (1), nos casos de crianças c/ indicadores de risco de deficiência auditiva o exame a ser realizado já de início é o _______ (2).

A

(1) OEA (Emissões otoacústicas);
(2) PEATE (Potencial evocado de tronco encefálico).

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194
Q

Compete a lacuna: A ________ é uma dnça causada pela deficiência quantitativa e qualitativa de surfactante, no exame radiológico, a depender do grau, é possível observar opacidade dos campos pulmonares, broncograma aéreo e borramento da silhueta cardíaca.

A

Síndrome do desconforto respiratório.

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195
Q

Quais os principais fatores de risco p/ a taquipneia transitória do RN?

A

1- Parto antes das 39s;
2- Parto cesariano eletivo;
3- Asfixia perinatal;
4- Diabetes mellitus;
5- Asma materna.

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196
Q

Complete a lacuna: A _______ apresenta um quadro inespecífico e possui os mesmos fatores de risco da sepse neonatal, no exame radiológico é possível observar condensações, padrão reticulogranular e broncogramas aéreos.

A

Pneumonia neonatal.

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197
Q

Quais alterações radiológicas podem estar presentes na Síndrome de Aspiração Meconial?

A

1- Opacidade irregulares e grosseiras;
2- Atelectasias;
3- Hiperinsuflação;
4- Pneumotórax.

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198
Q

A hipertensão arterial pulmonar tem início tardio, geralmente após o 1ºm de vida, o quadro clínico é caracterizado pela saturação pré-ductal diferente da saturação pós-ductal, cianose, labilidade de saturação, hiperfonese de B2 e disfunção cardiovascular. V ou F?

A

FALSO.
A hipertensão arterial pulmonar no RN provoca alterações já nas primeiras horas de vida.

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199
Q

RN q ainda na sala de parto apresenta desconforto respiratório e abdome escavado, qual a principal hipótese diagnóstica p/ este caso?

A

Hérnia diafragmática.

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200
Q

Complete a lacuna: O surfactante começa a ser produzido a partir da ____ semana de gestação pelos pneumócitos tipo II.

A

20ª.

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201
Q

Qual a principal afecção respiratória associada à prematuridade extrema?

A

Dnça da membrana hialina ou síndrome do desconforto respiratório.

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202
Q

A urticária crônica tem duração de ____ (1), cuja principal etiologia é _____ (2).

A

(1) >6 semanas;
(2) desconhecida.

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203
Q

Quais são os principais medicamentos envolvidos nos quadros alérgicos?

A

AINEs e ATBs, principalmente os
betalactâmicos.

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204
Q

As pessoas c/ reação alérgica à ácaro podem desenvolver reação cruzada c/ qual alimento?

A

Camarão.

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205
Q

Nos quadros urticariformes, qual a principal medicação utilizada?

A

Anti-histamínicos de 2ª geração.

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206
Q

No tto da urticária, p/ quais casos deve avaliar a introdução do corticoide?

A

Casos crônicos refratários à terapia c/ anti-histamínicos.

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207
Q

Nos pacientes c/ quadro de angioedema hereditário, níveis séricos _____ (1) encontram-se reduzidos.

A

(1) de complemento.

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208
Q

Quando suspeitar de anafilaxia quando não houver envolvimento cutâneo?

A

Quadro agudo de hipotensão ou broncoespasmo ou envolvimento laríngeo associado à exposição a alérgeno.

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209
Q

Qual a dose de adrenalina deve ser feita p/ os casos de anafilaxia na pediatria?

A

0,01 mg/kg até 0,3 mg (ou 0,5 mg p/ > 12 anos).

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210
Q

Por que o corticoide é prescrito no contexto da anafilaxia?

A

Tentativa de prevenir as reações bifásicas.

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211
Q

O q caracteriza um quadro de rinite persistente?

A

> 4d de sintomas por > de 4s.

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212
Q

Como deve ser feito o tto nos pacientes c/ sintomas moderados a grave de rinite?

A

Associação de anti-histamínicos c/ corticoide intranasal.

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213
Q

Os linfócitos B e T compõem a imunidade _____ (1).

A

(1) Adaptativa.

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214
Q

Uma quantidade maior do q _____ (1) pneumonias no ano e mais do q _____ (2) episódios de otite no ano são sinais suspeitos p/ imunodeficiência primária.

A

(1) dois;
(2) quatro.

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215
Q

A hipogamaglobulinemia transitória da infância acontece devido à queda dos títulos de ____ (1).

A

(1) IgG materna.

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216
Q

Qual tipo de infecção de repetição as crianças acometidas pela hipogamaglobulinemia fisiológica terão?

A

Respiratórias.

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217
Q

Qual a imunodeficiência primária + comum?

A

Deficiência de IgA.

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218
Q

A Síndrome de DiGeorge está associada c/ hipocalcemia, anomalias cardíacas e ausência do ____ (1).

A

(1) timo.

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219
Q

A presença de granulomas e abscessos de repetição em vários locais é típica de qual imunodeficiência?

A

Doença granulomatosa crônica.

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220
Q

A deleção do cromossomo 22q11.2 é causa principal de qual síndrome da imunodeficiência celular?

A

Síndrome de DiGeorge.

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221
Q

Quais são as substâncias a serem acrescidas no teste do pezinho q ajudam na triagem dos erros inatos?

A

TREK e KREK.

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222
Q

Qual a definição de fimose?

A

Quando não é possível retrair o prepúcio, não havendo exposição da glande.

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223
Q

Complete a lacuna: A massa branca oriunda da descamação da mucosa da glande recebe o nome de ______.

A

Esmegma.

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224
Q

Qual a clínica presente na balanopostite infecciosa ou irritativa?

A

1- Vermelhidão,
2- exsudato,
3- irritação e
4- edema do prepúcio.

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225
Q

O tto cirúrgico da fimose deve ser indicada em quais casos?

A

1- Fimose patológica;
2- Fimose fisiológica sem resolução após corticosteroide;
3- ITU recorrente ou malformações q predispõem a ITU;
4- História de balanopostite;
5- Parafimose ou dor.

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226
Q

Ectopia testicular é quando o testículo é palpável em outros locais (períneo, região púbica, raiz da coxa). V ou F?

A

Verdadeiro.

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227
Q

Complete a lacuna: O testículo ______ está presente no trajeto natural, podendo ser levada ao escroto.

A

Retrátil.

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228
Q

Com a ação antimulleriana, o testículo passa a ser canalicular na 28ªs. V ou F?

A

FALSO.
C/ ação da testosterona, o testículo passa a ser canalicular geralmente na 28ªs.

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229
Q

A descida do testículo em geral pode acontecer até quanto tempo de vida?

A

Até 6 semanas de vida.

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230
Q

Qual o achado no exame de imagem característico da atresia duodenal?

A

Sinal da dupla bolha.

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231
Q

Qual o achado amniótico pré-natal q pode indicar a presença de atresia de esôfago?

A

Polidrâmnio.

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232
Q

Complete a lacuna: No _______ há retardo na eliminação de mecônio, obstrução intestinal e saída explosiva de fezes.

A

Megacólon congênito.

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233
Q

Qual o diagnóstico padrão-ouro do megacólon congênito?

A

Anatomopatológico.
(Função de estabelecer a área de transição, sendo fundamental p/ o planejamento cirúrgico).

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234
Q

Qual o tto cirúrgico p/ o megacólon congênito?

A

Cirurgia.
(Ressecção do segmento aganglionar e abaixamento do segmento c/ inervação normal).

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235
Q

Qual é o tumor maligno primário do rim + comum?

A

Tumor de Wilms (nefroblastoma).

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236
Q

Na radiografia de abdome do Tumor de Wilms, podemos observar calcificação na massa tumoral. V ou F?

A

FALSO.
A calcificação está presente no neuroblastoma.

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237
Q

Qual o sítio de metástases + comum no Tumor de Wilms?

A

Pulmonar.

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238
Q

RN c/ 2s de vida, apresentando vômitos alimentares, em jato. Presença de tumoração ovoide de 1-2cm em quadrante superior direito do abdome. Devemos suspeitar de qual doença?

A

Estenose Hipertrófica de Piloro (EHP).

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239
Q

Qual o tto cirúrgico de escolha p/ a estenose hipertrófica do piloro?

A

Piloromiotomia de Fredet-Ramstedt.

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240
Q

Como deve ser o tto cirúrgico p/ um RN q possui atresia de esôfago c/ coto distante?

A

Gastrostomia + Esofagostomia e correção cirúrgica postergada.

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241
Q

Na atresia de esôfago do tipo E (fístula em H sem atresia), o quadro clínico pode englobar tosse crônica e pneumonias aspirativas por conta de o diagnóstico ser + tardio. V ou F?

A

Verdadeiro.

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242
Q

Como é definida a baixa estatura na pediatria?

A
  1. < -2 DP (Desvio Padrão) p/ idade e sexo da média populacional;
  2. < p3 (percentil 3);
  3. < 2 DP do padrão familiar;
  4. Velocidade de Crescimento (VC) < p3 por + de 6m;
  5. Baixa estatura: Variante normal ou Patológica;
  6. Definidor: Velocidade de Crescimento (VC).
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243
Q

Como é realizado o cálculo da estatura alvo p/ o sexo masculino?

A

[(Estatura da mãe + 13) + (Estatura do pai)]/2.

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244
Q

Quais são as possíveis causas patológicas da baixa estatura (BE) c/ velocidade de crescimento baixo?

A
  1. Deficiência de GH;
  2. BE desproporcional: Crescimento de um segmento do corpo de forma desproporcional;
  3. BE idiopática;
  4. Outras causas: Hipotireoidismo, cardiopatia, doença renal, corticoterapia.
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245
Q

Quais são as características fisiopatológicas da Síndrome de Turner?

A
  1. Linfedema de mãos e pés; Cardiopatia (coarctação da aorta);
    Implantação baixa do cabelo e das orelhas; Palato em ogiva; Tórax em escudo / Hipertelorismo mamilar; Pescoço alado;
  2. Podem ter ovários subdesenvolvidos (“em fita”): Atraso puberal | Infertilidade; HAS | Hipotireoidismo; Baixa estatura.
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246
Q

Quais são os exames laboratoriais solicitados p/ diagnosticar um possível quadro de baixa estatura na pediatria?

A
  1. Avaliar alteração em outros sistemas: TGO, TGP, Ur, Cr, Ionograma, Vitamina D (raquitismo);
  2. TSH + T4 L;
  3. IGF1 + IGFBP3 → GH circulante;
  4. Cariótipo: Meninas;
  5. Testes de estímulo p/ o GH: Clonidina | Teste de tolerância à glicemia (ITT).
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247
Q

Qual é o tto indicado p/ o quadro de baixa estatura na infância?

A
  1. Deficiência de GH | BE idiopática | Síndrome de Turner | PIG → Somatropina (Subcutânea - SC);
  2. Outras causas → Tratar causa base.
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248
Q

Qual hormônio é liberado pelo hipotálamo do eixo periférico?

A

Hormônio liberador de corticotropina (CRH).

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249
Q

Quais hormônios são liberados na gonadarca e quais suas consequências fisiológicas?

A
  1. Liberação dos hormônios das gônadas: LH | FSH;
  2. ↑ testicular; ↑ mamário.
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250
Q

Como se caracteriza o início da puberdade normal p/ idade?

A
  1. Meninas: 8a → broto mamário;
  2. Meninos: 9a → Testículo ≥ 4 ml.
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251
Q

De acordo c/ a Escala de Tanner, o q significa um menino c/ P2G3?

A
  • P2: Pelos finos, lisos, em base do pênis e grandes lábios.
  • G3: Aumento do pênis em comprimento | Início do estirão
    puberal | Ginecomastia puberal.
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252
Q

De acordo c/ a Escala de Tanner, o q significa uma menina c/ P3M3?

A
  • P3: Pelos grossos, encaracolados, cobrem parcialmente o púbis.
  • M3: Aumento da mama → Pico do estirão puberal.
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253
Q

Em q fase da Escala de Tanner se dá o início do estirão da puberdade nas meninas e nos meninos?

A
  • Meninas: M2;
  • Meninos: G3.
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254
Q

Como se caracteriza a puberdade precoce nas meninas e a puberdade tardia nos meninos?

A
  • Puberdade precoce nas meninas: Mama antes dos 8a.
  • Puberdade tardia nos meninos: Não ter aumento do volume testicular após 14a.
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255
Q

Como se dá o diagnóstico de puberdade precoce central (PPC) nas meninas?

A
  • Telarca:
    1. Aumento da VC (velocidade de crescimento);
    2. Aumento da IO (idade óssea);
    3. Perda de estatura final (PEF);
    4. Aumento do LH.
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256
Q

Como se dá o diagnóstico de puberdade precoce periférica (PPP) nos meninos?

A
  • Testículos pequenos ou assimétricos:
    1. Aumento da VC (velocidade de crescimento);
    2. Aumento da IO (idade óssea);
    3. Perda de estatura final (PEF);
    4. Redução do LH.
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257
Q

Quais exames laboratoriais devem ser solicitados p/ o diagnóstico num quadro de puberdade precoce?

A
  1. LH| FSH: Pós estímulo do GnRH;
  2. Relação LH/FSH;
  3. Testosterona;
  4. Adrenais (17-OHP).
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258
Q

Qual é o tto indicado p/ quadros de puberdade precoce central e periférica?

A
  1. PPC (puberdade precoce central): Análogo de GnRH;
  2. PPP (puberdade precoce periférica): Tratar causa base → Tumor | HAC (hiperplasia adrenal).
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259
Q

Quais são as alterações fisiológicas características do Hipogonadismo hipergonadotrófico?

A

↑ do FSH e LH + Ausência de hormônios produzidos pelas gônadas.

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260
Q

Quais são as síndromes relacionadas ao Hipogonadismo hipogonadotrófico?

A

Permanet: Síndrome Kalmann | Prader-Willi.

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261
Q

Qual a conduta indicada p/ um possível quadro de puberdade atrasada?

A
  1. Diferenciar causas benignas e patológicas;
  2. Avaliação inicial: FSH, LH, testosterona ou estradiol associada a idade óssea e USG pélvica nas meninas;
  3. Cariótipo, teste de estímulo c/ GnRH e RNM: De acordo c/ a suspeita clínica;
  4. Níveis de testosterona > 20 ng/dL, nos meninos, geralmente predizem desenvolvimento puberal nos 12 a 15m seguintes, mas pode ser adrenal.
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262
Q

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma síndrome q afeta o desenvolvimento em 3
dimensões, quais são elas?

A
  1. Limitação na interação e comunicação social;
  2. Repertório de interesses repetitivos e restritos;
  3. Prejuízos nas atividades lúdicas e imaginativas.
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263
Q

No TEA há desinteresse por aspectos elementares dos objetos como: cores, odores, textura e partes dos objetos. V ou F?

A

FALSO.
Há um interesse exclusivo por essas características.

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264
Q

Na psiquiatria infantil, em qual síndrome pode haver o desenvolvimento de habilidades supranormais por não haver prejuízo de cognição?

A

Síndrome de Asperger.

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265
Q

Complete a lacuna: A triagem p/ TEA deve ser feita entre _______ de idade.

A

18-24 meses.

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266
Q

Qual deve ser a conduta diante de uma criança c/ suspeita de TEA e M-CHAT de 2 pontos?

A

Repetir M-CHAT c/ 24 meses.

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267
Q

Quais os 3 medicamentos + utilizados p/ o controle sintomatológico do paciente c/
Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

A
  1. Haloperidol;
  2. Risperidona;
  3. Aripiprazol.
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268
Q

Há evidências científicas de benefícios de dieta isenta de glúten, probióticos e reposição de vitaminas p/ pacientes c/ TEA. V ou F?

A

FALSO.
Não há evidência científica de benefícios nessas ações.

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269
Q

O transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) se inicia a partir de qual faixa etária?

A

Abaixo de 12 anos de idade.

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270
Q

Quais são as 3 principais características do TDAH?

A
  1. Desatenção;
  2. Hiperatividade;
  3. Impulsividade.
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271
Q

Não há tto medicamentoso c/ evidência científica comprovada p/ o TEA q continua sendo uma doença sem cura. V ou F?

A

Verdadeiro.

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272
Q

O diagnóstico do TDAH pode ser feito através de ressonância magnética funcional do cérebro. V ou F?

A

FALSO.
O diagnóstico do TDAH é essencialmente clínico e feito através dos critérios DSM-V.

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273
Q

Quais são as 3 variações clínicas do TDAH?

A
  1. Predominantemente desatenta;
  2. Predominantemente hiperativa/impulsiva;
  3. Combinada.
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274
Q

A variação clínica do TDAH c/ maior prejuízo de funcionamento escolar e global é a predominantemente impulsiva. V ou F?

A

FALSO.
A variação combinada possui maior comprometimento funcional global e escolar.

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275
Q

Cite as 2 principais medicações
utilizadas p/ o TDAH.

A
  1. Metilfenidato;
  2. Lisdexanfetamina.
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276
Q

Complete a lacuna: Os _________ são comportamentos antissociais, agressivos, destrutivos e c/ violação de normas e condutivas q sejam repetitivos e persistentes (>12m).

A

Transtornos de Conduta (TC).

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277
Q

Qual é a medicação de 1º linha p/ tto do TDAH?

A
  1. Metilfenidato.
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278
Q

No TDAH, de modo geral, as meninas possuem + a variação predominantemente desatenta e os meninos a variação predominantemente hiperativa
e combinada. V ou F?

A

Verdadeiro.

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279
Q

Qual a queixa + comum relatada por pais de crianças c/ suspeita de TEA?

A

Atraso na fala.

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280
Q

Criança de 6a q possui postura desafiadora em relação à regras impostas, atitudes provocativas, confrontativas ou hostis, além de humor raivoso e ressentido, devemos suspeitar de qual transtorno?

A

Transtorno de Oposição Desafiante (TOD).

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281
Q

Qual medicação p/ TDAH está + associada a efeitos colaterais cardiovasculares?

A

Lisdexanfetamina (Venvanse).

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282
Q

Qual é o escore Z de uma criança entre 0-5a c/ obesidade?

A
  • Escore Z acima de +3;
  • Escore Z acima de +3 nas crianças de 5-19a indica obesidade grave.
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283
Q

Quais são os limites da normalidade nos gráficos de percentil e escore Z?

A

-2 e +2 desvios-padrão (escore Z) e entre os percentis p3 e p97.

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284
Q

No 1º ano de vida ocorre um crescimento intenso e acelerado. V ou F?

A

FALSO.
Ocorre um crescimento intenso e desacelerado.

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285
Q

Complete a lacuna: Com _____ meses é esperado q a criança seja capaz de sentar c/ apoio, virar e rolar.

A

6 meses.

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286
Q

Dos 0-3m o perímetro cefálico deve aumentar 2 cm e dos 3-6m 0,5 cm. V ou F?

A

FALSO.
Dos 3-6m o perímetro cefálico deve aumentar 1 cm. Nos trimestres seguintes até o 1º ano de vida é esperado o aumento de 0,5 cm.

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287
Q

Quais são as 3 medidas antropométricas básicas usadas na avaliação do crescimento?

A
  1. Peso;
  2. Estatura;
  3. Perímetro cefálico.
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288
Q

Complete a lacuna: Aos _____ meses, a criança engatinha-se, senta-se sozinha por tempo indefinido, sem apoio e c/ as costas retas.

A

9 meses.

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289
Q

Quantas gramas por mês é esperado q uma criança ganhe
no 1º trim de vida (0-3 meses)?

A

700g/mês.

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290
Q

Ao nascimento é esperado um perímetro cefálico em torno de 35 cm. V ou F?

A

Verdadeiro.

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291
Q

A criança costuma triplicar o peso do nascimento até o 1º ano de vida. V ou F?

A

Verdadeiro.
- 1º semestre → Duplica o peso;
- Até 1º ano → Triplica o peso;
- Até o 3° ano → Quadruplica o peso.

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292
Q

C/ quantos meses é esperado q a criança pegue objetos c/ pinça polegar dedo?

A

9 meses.

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293
Q

O desenvolvimento ocorre da periferia p/ o centro e tem progressão crânio caudal. V ou F?

A

FALSO.
Ocorre do centro p/ periferia.

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294
Q

1 ou + habilidades alteradas p/ a faixa etária anterior ou perímetro cefálico alterado ou 3 ou + alterações fenotípicas são indicativos de possível atraso no desenvolvimento. V ou F?

A

Verdadeiro.

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295
Q

C/ q idade é esperado q a criança inicie a fase cervical, marcada pelo começo do processo de sustentação da cabeça?

A

Aos 3 meses.

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296
Q

O sorriso social está presente, em geral, c/ quantos meses?

A

2 meses.

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297
Q

Como podemos classificar uma criança q está localizada no escore Z abaixo de -3 no gráfico de peso?

A

Magreza acentuada.

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298
Q

O q é esperado no desenvolvimento social de uma criança aos 9m idade?

A
  1. Brinque do “Cadê?”;
  2. Tchau / palmas;
  3. Fase do estranhamento.
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299
Q

Qual é o peso médio ideal ao nascimento?

A

3.300g.

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300
Q

O q significa dizer q uma criança está no percentil 15 na curva de peso?

A

15% das crianças normais de mesmo gênero e idade têm peso inferior ao dela e 85% estão acima desse peso.

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301
Q

O q é esperado q uma criança aos 12m seja capaz de falar?

A
  1. “Mama”;
  2. “Papa”;
  3. Mais alguma palavra.
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302
Q

Quais as vacinas recomendadas p/ os 04m de vida, de acordo c/ o calendário vacinal do PNI?

A
  1. Pentavalente (DTP + Hib + Hep B);
  2. VIP;
  3. Pneumo10v;
  4. VORH.
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303
Q

Qual a recomendação p/ as próximas vacinações em caso de episódio hipotônico-hiporresponsivo ou convulsão após vacina pentavalente?

A

Uso de DTPa (nos CRIES - Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais ).

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304
Q

Quais as 3 principais contraindicações relativas à vacinação?

A
  1. Após tto imunossupressor;
  2. Após hemoderivados ou imunoglobulinas;
  3. Doenças agudas moderadas a graves.
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305
Q

Complete a lacuna: A vacina pentavalente é composta por _____ + ______ + ______ e é considerada a vacina + reatogênica.

A

→ DTP + Hib + Hep B.
- DTP: toxoide diftérico + toxoide tetânico + Bordetella pertussis inativada.
- Hib: oligossacarídeos conjugados do H. influenzae B.
- Hep B: antígeno recombinante.

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306
Q

Cite as 2 vacinas recomendadas ao nascer.

A
  1. BCG;
  2. Hepatite B.
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307
Q

Se a criança regurgitar alguma parte da vacina contra o rotavírus, deve-se revaciná-la. V ou F?

A

FALSO.
Não revacina, é considerada como dose dada.

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308
Q

Diante de qual condição deve-se ter uma maior cautela quanto à administração da vacina contra influenza?

A

Alergia ao ovo.

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309
Q

Quais as vacinas compostas por agentes vivos atenuados (6)?

A
  1. BCG;
  2. Febre amarela;
  3. Tríplice e tetra viral;
  4. Varicela;
  5. Rotavírus;
  6. VOP.
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310
Q

Diante de um acidente leve c/ cão ou gato sem suspeita de raiva e passível de observação, qual a recomendação acerca da profilaxia pós-exposição?

A

Inicialmente, observar o animal por 10d e não vacinar. Se o animal desaparecer, morrer ou tornar-se raivoso, vacinar (vacina antirrábica) c/ 04 doses.

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311
Q

Enquanto estiver fazendo uso de antimicrobiano, o indivíduo não pode receber qualquer vacina. V ou F?

A

FALSO.
O uso de antimicrobianos é uma falsa contraindicação.

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312
Q

Qual a via e o local de administração da vacina antirrábica?

A

Via IM no deltóide ou vasto lateral da coxa.

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313
Q

Uma criança q tomou a vacina BCG e não desenvolveu a cicatriz não deve ser revacinada. V ou F?

A

Verdadeiro.

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314
Q

A vacina tríplice viral do laboratório indiano não deve ser feita em pacientes c/ qual condição?

A

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV).

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315
Q

Em crianças menores de 02a, não se deve administrar a vacina contra a febre amarela no mesmo dia q outras 2 vacinas. Quais são elas?

A
  1. Tríplice viral;
  2. Tetra viral.
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316
Q

Qual a profilaxia recomendada p/ RNs de mães c/ hepatite B?

A

Vacina 12-24h + IGHAHB até 72h-07d.

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316
Q

No público geral, qual a idade recomendada p/ a administração da vacina contra o HPV em meninas e em meninos?

A

9 a 14a p/ meninos e meninas.

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317
Q

No caso de o paciente ter desenvolvido um quadro grave de COVID qual deve ser o intervalo mínimo p/ a administração da vacina?

A

3 meses.

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318
Q

Quais as 2 vacinas contra a COVID-19 podem ser administradas na faixa etária pediátrica?

A
  1. Pfizer;
  2. Coronavac.
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319
Q

É contraindicada a administração da vacina contra influenza em crianças menores do q 6m. V ou F?

A

Verdadeiro.

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320
Q

Quanto à profilaxia do tétano acidental, qual a recomendação em caso de ferimento de alto risco numa pessoa q tenha + de 3 doses da vacina, sendo a última há + de 10a?

A

Vacina + Soro.

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321
Q

(PROVA) Qual a diferença entre aleitamento materno exclusivo, predominante, complementado e misto/parcial?

A
  1. Aleitamento materno exclusivo: RN recebe apenas leite materno (LM), independente se ele mama no seio ou recebe o leite ordenhado.
  2. Aleitamento materno predominante: LM e tbm recebe outros líquidos como água ou chá, mas não recebe outros tipos de leite!
  3. Aleitamento materno complementado: LM e alimentação (entra em vigor após o início da introdução alimentar).
  4. Aleitamento misto/parcial: LM + outros tipos de leite.
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322
Q

(PROVA) Qual a duração ideal do aleitamento materno exclusivo e do aleitamento materno complementado?

A

Exclusivo até 6m de idade. Complementado dos 6m idealmente até 2a de vida.

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323
Q

(PROVA) Quais as 3 fases da lactogênese?

A
  1. FASE I - 2ª metade da gestação: Estrogênio e progesterona, agindo no preparo da mama p/ a lactação, e prolactina inibida devido a alta da progesterona e do lactogênio placentário.
  2. FASE II - Primeiros dias após o parto: Sai a placenta, cai a progesterona, entrando em ação a prolactina. Ocorre a apojadura entre o 3º e 4º dia pós-parto, independente da sucção.
  3. FASE III - Galactopoiese: Fase de manutenção da lactação, depende da sucção e esvaziamento adequado da mama.
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324
Q

(PROVA) Como orientar a técnica de pega do bebê p/ a amamentação?

A
  1. Aréola + visível acima do q abaixo.
  2. Boca bem aberta.
  3. Lábio inferior evertido (p/ fora).
  4. Queixo toca a mama (o nariz o ideal é não tocar, mas se tocar não deixar achatado p/ não prejudicar a respiração).
325
Q

(PROVA) Como orientar a técnica de posicionamento do bebê p/ a amamentação?

A
  1. Rosto do bb de frente p/ a mama (nariz do bb de frente em oposição ao mamilo).
  2. Corpo do bb próximo ao da mãe (barriga c/ barriga).
  3. Bb c/ pescoço e tronco alinhados.
  4. Bb bem apoiado.
326
Q

(PROVA) Como orientar ordenha e armazenamento de leite materno?

A
  • Ordenha: higiene de mãos, touca, máscara, lavar a mama só c/ água, massagear e ordenhar em C ou c/ bomba.
  • Armazenamento: frasco de vidro fervido c/ tampa de plástico. Dura 12h na geladeira ou 15d no congelador. P/ descongelar, usar banho maria c/ fogo desligado.
327
Q

(PROVA) Dê pelo menos 5 orientações p/ fissura mamilar.

A
  1. Corrigir posição e pega.
  2. Começar pela mama menos dolorosa.
  3. Manter seco.
  4. Interrupção adequada.
  5. Ordenha antes.
  6. Analgesia VO.
  7. Lanolina ou leite materno tópicos p/ cicatrizar.
328
Q

(PROVA) Dê pelo menos 3 orientações p/ ingurgitamento mamário.

A
  1. Esvaziar mamas adequadamente.
  2. Ordenhar antes das mamadas.
  3. Ordenhar após mamadas.
  4. Analgesia VO.
  5. Manter amamentação.
  6. Compressas frias.
329
Q

(PROVA) Como é o quadro clínico (QC) de candidíase mamária, e como tratar?

A
  • QC: dor, prurido e relato de fisgadas durante o aleitamento.
  • Tto: 1. Manter mamilo seco, luz solar.
    2. Manter amamentação.
    3. Tratar mãe (Clotrimazol tópico).
    4. Tratar RN (Nistatina VO).
330
Q

(PROVA) Qual a conduta nos quadros de mastite mamária?

A
  1. Esvaziar mamas.
  2. Manter amamentação.
  3. Antibiótico via oral.
331
Q

(PROVA) Qual a idade recomendada p/ a transição entre aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno complementado (introd. alimentar)? Quando encerrar idealmente o aleitamento materno complementado e manter apenas alimentação?

A
  • Introd. alimentar: 6m.
  • Fim do aleitamento complementado: 2a.
332
Q

(PROVA) Como recomendar p/ os pais a preparação de 1 refeição p/ seu filho, no contexto da introd. alimentar?

A
  1. Usar 1 alimento de cada grupo alimentar (Cereal / Tubérculo + Leguminosa + Proteína animal + Hortaliça).
  2. Sempre priorizar alimentos in natura.
  3. Add óleo vegetal ou azeite.
  4. Amassar, mas não processar ou liquidificar os alimentos.
333
Q

(PROVA) Qual é o período de vida englobado nos ditos “primeiros mil dias”.

A

Gestação + Primeiros 2a de vida.

334
Q

(PROVA) Até q idade não se deve oferecer açúcar ou produtos preparados c/ açúcar p/ uma criança?

A

Até os 2a de idade.

335
Q

(PROVA) Até q idade a Sociedade Brasileira de Pediatria orienta evitar a adição de sal nos preparos alimentares p/ crianças?

A

Até 1 ano.

336
Q

(PROVA) De acordo c/ a SBP, quando introduzir sal e açúcar na introd. alimentar da criança?

A
  • Sal: A mínima ou zero oferta até 1a.
  • Açúcar e mel: Zero oferta até 2a.
337
Q

(PROVA) Qual é o conceito dos primeiros “1000 dias”?

A

1000d = Gestação + 1ºa de vida + 2ºa de vida.
Período de maior maturação e desenvolvimento cerebral, considerada janela de oportunidade e determinante p/ saúde futura.

338
Q

(PROVA) Quais os 3 fatores essenciais de serem avaliados p/ avaliar o desenvol. infantil?

A
  1. Progressão dos marcos do desenvolvimento.
  2. Medida do perímetro cefálico.
  3. Avaliação de alterações fenotípicas.
339
Q

(PROVA) Como se dá a progressão do desenvol. motor grosseiro e do desenvol. motor fino?

A
  • Motor grosseiro: Cranio-caudal e proximo-distal, em etapas sequenciais e gradativas (ocular → sustento cefálico → tronco e MMSS → quadril → MMII).
  • Motor fino: Preensão palmar reflexa → cubitopalmar → palmar → pinça.
340
Q

(PROVA) Desaparecimento dos reflexos primitivos é craniocaudal! Quando ocorre o desaparecimento do reflexo de procura? E o de Moro? E o de preensão palmar? E o cutâneo-plantar em extensão?

A
  1. Reflexo de procura: 3-4m.
  2. Reflexo de Moro: 4-6m.
  3. Reflexo de preensão palmar: 4-6m.
  4. Cutâneo-plantar em extensão: 15-18m.
341
Q

(PROVA) C/ q idade a criança em desenvolvimento começa a emitir sons (vocalização)?

A

2m.

342
Q

(PROVA) C/ q idade a criança em desenvolvimento tem sustento cefálico?

A

2-4m.

343
Q

(PROVA) C/ q faixa etária é esperado q a criança comece a andar c/ apoio e andar sem apoio?

A
  • C/ apoio: 9-12m.
  • Sem apoio: 12-15m.
344
Q

(PROVA) C/ q idade a criança deve ser capaz de falar sua 1ª palavra?

A

12-15m.

345
Q

(PROVA) Qual o marco do DNPM + importante aos 4, 6, 9, 12 e 15m (a criança deve ser capaz p/ não se considerar atraso)?

A

4m: Sustento cefálico.
6m: Rolar.
9m: Senta sem apoio.
12m: Anda com apoio.
15m: Fala 1 palavra e anda sem apoio.

346
Q

(PROVA) Qual a definição de “provável atraso no DNPM” e de “alerta p/ o desenvol.”? Qual a conduta perante cada uma dessas situações?

A
  • Provável atraso no DNPM: Não tem 1 ou + marcos da faixa etária anterior, perímetro cefálico alterado ou alterações fenotípicas. Conduta é encaminhar p/ especialista p/ avaliação.
  • Alerta p/ o desenvol.: Não tem 1 ou + marcos da faixa etária atual. Conduta é estimulação e retorno precoce.
347
Q

(Amarelo) Como se dá o manejo de crianças c/ TEA?

A
  1. Intervenção precoce multidisciplinar.
  2. Treinamento parental.
  3. Terapia ABA.
  4. Psicofármacos podem ser prescritos por especialistas.
348
Q

(Amarelo) Qual o diagnóstico diferencial de TDAH, mas os sintomas se manifestam em ambiente único (escola) e não em casa?

A

“Transtorno de aprendizagem”.

349
Q

(Amarelo) Qual o teste de triagem p/ TDAH?

A

SNAP IV.

350
Q

(Amarelo) Cite 2 psicoestimulantes q podem ser prescritos p/ crianças c/ TDAH.

A
  1. Metilfenidato (Ritalina).
  2. Lisdexanfetamina (Venvanse).
351
Q

(Amarelo) V ou F: “O paciente pode receber o diagnóstico de TDAH se tiver apenas desatenção ou se tiver apenas hiperatividade, não é necessário ter os 2 sintomas.”

A

Verdadeiro.

352
Q

(Red) Qual a definição de hidronefrose? Quão comum é esse achado no ultrassom (US) pré-natal?

A
  • Definição: Dilatação da pelve renal c/ ou sem dilatação dos cálices renais.
  • Achado comum na US pré-natal: Cerca de 1% das gestações.
353
Q

(Red) Qual a causa + comum de hidronefrose na pediatria?

A

Hidronefrose transitória.
Existe no período intraútero, mas não se associa a quadros de maior gravidade. Se resolve c/ o tempo e não é clinicamente significativa.

354
Q

(Red) Quais as 2 causas patológicas + comum de hidronefrose em pediatria?

A
  • Obstrução de JUP (1º);
  • Refluxo vesicoureteral (2º).
355
Q

(Red) Quais são os fatores de risco q denotam preocupação perante caso de hidronefrose fetal? Cite pelo menos 3.

A
  1. Hidronefrose bilateral.
  2. Evidência de obstrução pós-bexiga (ureter dilatado, aumento da espessura da parede da bexiga);
  3. Adelgaçamento ou ecogenicidade do parênquima renal;
  4. Diminuição da quantidade de líquido amniótico.
356
Q

(Red) Complete: “Nos casos de hidronefrose ante-natal, deve-se manter o RN ___ (1) atb até o exame confirmatório (USG) no __ºd (2) de vida. Caso esse exame confirme hidronefrose importante, devemos ___ (3) o atb e marcar uma ___ (4) c/ 1m de vida p/ avaliar refluxo vesicoureteral.”

A

(1) com;
(2) 7;
(3) manter;
(4) uretrocistografia miccional.

357
Q

(Red) Qual a malformação + associada a ITU febril em crianças?

A

Refluxo vesicoureteral.

358
Q

(Red) Em q casos é recomendada a antibioticoprofilaxia no refluxo vesicoureteral?

A
  • Graus avançados de refluxo ou presença de cicatriz renal.
  • Bactrim, Cefalexina e Nitrofurantoína são opções.
359
Q

(Red) Cite pelo menos 5 etiologias de LRA pré-renal.

A
360
Q

(Red) Cite pelo menos 3 etiologias de LRA renal.

A
361
Q

(Red) Como diferenciar LRA pré-renal e LRA renal pela densidade urinária, creatinina urinária, sódio urinário, fração de excreção de sódio e de ureia?

A
362
Q

(Red) Como é o quadro clínico da uremia em crianças?

A
  1. Inespecífico: mal-estar, anorexia, náuseas, êmese, íleo;
  2. SNC: neuropatia periférica, letargia, convulsões, coma, óbito;
  3. Dnça pericárdica: pericardite e derrame pericárdico.
  4. Disfunção plaquetária.
363
Q

(Red) Cite pelo menos 3 indicações de diálise na criança c/ LRA.

A
  1. Sobrecarga de líquidos refratária a diuréticos ou necessidade de fornecimento de nutrição adequada e outros (administração de medicamentos e hemoderivados);
  2. Complicações graves e potencialmente fatais devido à sobrecarga de fluidos (EAP, ICC, HA refratária à terapia farmacológica);
  3. Hipercalemia / Acidose q não respondem à terapia não dialítica;
  4. Uremia.
364
Q

(Red) Qual é o método de substituição renal de escolha em RN e lactentes?

A

Diálise peritoneal.

365
Q

(Red) Qual a definição de DRC?

A

Presença de dano renal estrutural ou funcional q persiste por um período mínimo de 3m.

366
Q

(Red) Qual a etiologia n° 1 de DRC em crianças menores q 5a e maiores q 5a?

A
  1. Menores q 5a: malformações congênitas do trato urinário.
  2. Maiores q 5a: glomerulopatias (destaca-se a GESF - Glomeruloesclerose Segmentar Focal).
367
Q

(Red) V ou F: “Na pediatria, o transplante renal só é indicado em DRC quando a dnça progride p/ a fase dialítica. A indicação de transplante preemptiva (antes da fase dialítica) ainda não é recomendada pelos nefrologistas.”

A

FALSO.

368
Q

(PROVA) Qual a causa + comum de síndrome nefrítica?

A

Glomerulonefrite Aguda Pós-Infecciosa.

369
Q

(PROVA) Quais os achados da hematúria da síndrome nefrítica na urina I?

A

Dismorfismo eritrocitário e Cilindros hemáticos.

370
Q

(PROVA) Complete: “Na glomerulonefrite pós estreptocócica, ocorre ativação do complemento pela via ___ (1), gerando C3 ___ (2) e C4 ___ (3).”

A

(1) alternativa;
(2) reduzido;
(3) normal.

371
Q

(PROVA) Como é o tempo de incubação entre infecção estreptocócica e a manifestação c/ síndrome nefrítica?

A
  • Após 1-2s da faringite.
  • Após 3-6s da piodermite.
372
Q

(PROVA) Quando indicar biópsia renal em uma criança c/ síndrome nefrítica?

A
  1. Quadros de GNRP (glomerulonefrite rapidamente progressiva);
  2. Hipertensão Arterial (HA), hematúria macroscópica e alteração da função renal persistentes por + de 4s;
  3. Proteinúria significativa por + de 6s ou de caráter nefrótico por + de 4s;
  4. Hipocomplementemia persistente por + de 8s.
373
Q

(PROVA) Qual o objetivo da antibioticoterapia na glomerulonefrite pós-estreptocócica?

A

Não afeta história natural da glomerulonefrite, mas é prescrito c/ o objetivo de limitar a disseminação de cepas nefritogênicas.

374
Q

(PROVA) Quais são as 2 etiologias de síndrome nefrótica + comuns em pediatria?

A
  1. Lesão Histológica Mínima (LHM);
  2. Glomeruloesclerose Segmentar e Focal (GESF).
375
Q

(PROVA) Como é a tríade de achados clínico-laboratoriais na síndrome nefrótica?

A
  1. Edema;
  2. Hiperlipidemia;
  3. Hipoalbuminemia.
376
Q

(PROVA) Qual a tríade da síndrome hemolítico-urêmica?

A
  1. Anemia hemolítica microangiopática;
  2. Trombocitopenia;
  3. Lesão renal aguda.
377
Q

(PROVA) Qual a etiologia + comum da síndrome hemolítico urêmica?

A
  1. E. coli produtora de toxina shiga (STEC-SHU);
  2. Sorotipo de maior importância no nosso meio é o O157:H7.
378
Q

(Amarelo) Qual é o quadro clínico + comum de alergia à proteína do leite de vaca nas provas de residência? Caracterize-o.

A

Proctocolite eosinofílica.
1° semestre de vida, masculino, sangue nas fezes sem alteração de consistência, bom ganho de peso, bom estado geral.

379
Q

(Amarelo) Como fazer dieta de restrição de proteína do leite de vaca em crianças em aleitamento exclusivo ou em uso de fórmula?

A
  • Crianças em aleitamento exclusivo: Dietas de restrição de leite e derivados p/ mãe.
  • Crianças em uso de fórmula: Trocar por fórmula extensamente hidrolisada.
380
Q

(Amarelo) Qual o padrão ouro p/ o diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca?

A

Teste de provocação oral após 2-3s de dieta de restrição c/ resolução completa dos sintomas.

381
Q

(Amarelo) Qual a indicação p/ a fórmula de aminoácidos p/ casos de alergia à proteína do leite de vaca? E p/ a fórmula à base de soja?

A
  • Aminoácidos: Casos graves (ex.: anafilaxia), ou refratária à fórmula extensamente hidrolisada.
  • Soja: P/ pacientes maiores q 6m, c/ alergia de mecanismo IgE mediado, e c/ barreira intestinal íntegra (senão, há risco de alergia à soja também).
382
Q

(Amarelo) Como são os critérios de Roma IV p/ refluxo fisiológico ou regurgitação do lactente?

A
383
Q

(Amarelo) Q tipos de sintomas sugerem DRGE na criança?

A
384
Q

(Amarelo) Explique o tto não medicamentoso do DRGE na infância.

A
  • Orientações de dieta: Porções menores, evitar comer e deitar, evitar chocolates, refrigerantes, chás, café, gordurosos.
  • Orientações de posição: Evitar troca de fraldas após mamadas, adolescentes dormir em decúbito lateral E, cabeceira elevada.
  • Gerais: Tabagismo, roupas apertadas, fármacos q pioram DRGE, perda de peso nos obesos.
385
Q

(Amarelo) Quando prescrever IBP em criança c/ DRGE?

A
386
Q

(Amarelo) Quais os critérios diagnósticos (ROMA IV) p/ constipação funcional na pediatria?

A

≥ 2 dos seguintes durante ≥ 1m:
1. ≤ 2 evacuações/semana;
2. Diâmetro;
3. Dolorosas ou endurecidas;
4. Retenção;
5. Grande massa no reto;
6. ≥ 1 incontinência/semana.

387
Q

(Amarelo) Como manejar constipação funcional na pediatria?

A
  1. Desimpactação: C/ maior dose de Polietilenoglicol (PEG) ou enema p/ esvaziar intestino;
  2. Manutenção: C/ doses menores de PEG ou Lactulose;
  3. Orientações: Fibras e líquidos, exercício físico, educação de atender ao desejo evacuatório, aproveitar o reflexo gastrocólico, (tentar evacuação após alimentação).
388
Q

(Amarelo) Como se caracteriza uma diarreia por mecanismo inflamatório?

A
  1. Fezes c/ sangue (mesmo q só oculto), leucócitos, muco.
  2. ↑ de calprotectina fecal.
389
Q

(Amarelo) Como diferenciar (2 métodos) a diarreia de mecanismo osmótico da diarreia de mecanismo secretor?

A
  1. Resposta ao jejum: A diarreia osmótica melhora c/ jejum, e a secretora não.
  2. Gap osmolar fecal: A diarreia secretora tem Gap baixo, e a osmótica tem Gap alto.
390
Q

(Amarelo) Como é o quadro clínico da dnça celíaca na pediatria?

A
  1. Diarreia crônica;
  2. Dor e distensão abdominal;
  3. Atrofia do subcutâneo (glúteos);
  4. Sintomas após introd. alimentar.
391
Q

(Amarelo) Quais os sintomas extraintestinais da dnça celíaca?

A
  1. Baixa estatura;
  2. Anemia ferropriva refratária;
  3. Atraso puberal;
  4. Irregularidade menstrual;
  5. Fadiga/Irritabilidade;
  6. Dermatite herpetiforme.
392
Q

(Amarelo) A biópsia duodenal é o padrão ouro p/ diagnóstico de dnça celíaca. É possível fazer o diagnóstico sem ela? Como?

A
393
Q

(Amarelo) Complete: “A pesquisa de HLA___ (1) e HLA___ (2) é útil na investigação de dnça celíaca devido ao seu alto valor preditivo __________ (3)!”

A

(1) DQ2;
(2) DQ8;
(3) negativo.

394
Q

(Amarelo) Quais os exames sorológicos a se pedir na investigação de dnça inflamatória intestinal? Qual está + associado à Crohn ou Retocolite?

A

p-ANCA (Retocolite) e ASCA (Crohn).

395
Q

(Amarelo) Como tratar a dnça de Crohn? Qual a indicação de iniciar c/ imunobiológico?

A
  1. Tto de indução: Nutrição enteral exclusiva, corticoide e se não resolver, imunobiológico.
    → Imunobiológico de início se dnça pan-entérica, estenosante, penetrante, perianal grave ou atraso de crescimento.
  2. Tto de manutenção: Imunomoduladores e nutrição enteral parcial.
396
Q

(Amarelo) Como fazer o diagnóstico de intolerância à lactose?

A
  1. Exame de fezes: pH baixo, substâncias redutoras positivas.
  2. Teste do hidrogênio expirado (após ingestão de lactose).
  3. Teste de tolerância oral (glicemia sobe pouco após ingestão de lactose).
397
Q

(Amarelo) Como é o critério diagnóstico da Síndrome do Intestino Irritável?

A
398
Q

(Red) Qual a indicação de paracentese no contexto de ascite no PS pediátrico?

A
  1. Ascite c/ grau ≥ 2 (c/ sinais no exame físico).
  2. Qualquer grau de ascite em pcte cirrótico.
399
Q

(Red) Qual o critério diagnóstico p/ PBE (Peritonite Bacteriana Espontânea)?

A

Critério: ≥ 250 polimorfonucleares no líquido ascítico, c/ ou sem cultura (+).

400
Q

(Red) Como tratar PBE na pediatria?

A
  1. Cefalosporina de 3ª geração;
  2. Albumina;
  3. Descontinuar betabloqueadores e diuréticos.
401
Q

(Red) Qual o tto p/ hemorragia digestiva alta em um pronto atendimento infantil? Complete: “Estabilizar, coletar exames, iniciar ____ (1), se etiologia varicosa, associar ____ (2), vitamina ___ (3) e cefalosporina de ___ª (4) geração. Endoscopia em ___h (5), após estabilização.”

A

(1) IBP (Inibidor da Bomba de Prótons);
(2) octreotide;
(3) K;
(4) 3ª;
(5) 24h.

402
Q

(Red) Quais os 3 critérios p/ diagnosticar insuficiência hepática aguda na pediatria?

A
  1. Ausência de dnça hepática crônica = nas últimas 8s;
  2. Lesão hepatocelular ou biliar = AST/ALT/GGT > 100 ou BT > 5 ou BD > 2;
  3. Coagulopatia não corrigida por vit. K = INR > 2,0 ou > 1,5 c/ encefalopatia.
403
Q

(PROVA) Normalmente, espera-se uma diminuição de ___% (1) do peso nos dias após o nascimento, e retorno ao peso q tinha ao nascer c/ ___ (2) dias de vida.

A

(1) 5-10%;
(2) 10-14 dias.

404
Q

(PROVA) Quantos gramas um bb ganha por trim. no seu 1° ano de vida?

A

700g/mês - 1° trim.
600g/mês - 2° trim.
500g/mês - 3° trim.
400g/mês - 4° trim.

405
Q

(PROVA) Quando dobra-se e triplica-se o peso do nascimento?

A
  • Dobra o peso do nascimento c/ 4m.
  • Triplica o peso do nascimento c/ 1 ano.
406
Q

(PROVA) Em q fase da puberdade as meninas e os meninos entram no estirão?

A
  • Meninas: M3;
  • Meninos: G4.
407
Q

(PROVA) Qual é o perímetro cefálico normal ao nascimento? Quanto espero q cresça em cada trim. no 1° ano da vida?

A

Ao nascimento: 35cm;
Aumenta cerca de 1cm/mês no 1° ano.
- 2cm/mês no 1° trim.
- 1 cm/mês no 2° trim.
- 0,5 cm/mês no 3° e 4° trim..

408
Q

(PROVA) Manejo no consultório da queixa de “criança c/ baixa estatura”.

A
  1. Confirmar se é mesmo baixa estatura (-2 DP p/ sexo e idade, ou -2 DP da estatura alvo);
  2. Calcular a velocidade de crescimento.
409
Q

(PROVA) Cálculo da estatura alvo p/ meninos e meninas.

A

Cálculo da estatura alvo:
- Menino: Média dos pais + 6,5cm;
- Menina: Média dos pais - 6,5cm.
→ Alvo +/- 8,5cm.

410
Q

(PROVA) Quando suspeitar clinicamente (2) de deficiência de GH?

A
  1. Baixa estatura c/ baixa velocidade de crescimento a partir dos 2a de idade.
  2. Idade óssea atrasada.
411
Q

(PROVA) Como é a velocidade de crescimento, idade óssea e estatura alvo na “baixa estatura familiar”?

A

Velocidade de crescimento normal +
Estatura alvo baixa +
Idade óssea normal.

412
Q

(PROVA) Como é a velocidade de crescimento, idade óssea e estatura alvo no “atraso constitucional do crescimento”?

A

Velocidade de crescimento normal +
Estatura alvo normal +
Idade óssea atrasada.

413
Q

(PROVA) Definições antropométricas de risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade em menores e maiores q 5a de idade.

A

Definições pelo Z-score e percentil (p) conforme esta tabela:

414
Q

(PROVA) Etiologias p/ obesidade infantil e qual a + comum?

A
  • 95%: Obesidade exógena;
  • 5%: Causas endógenas (genéticas, endocrinopatias).
415
Q

(PROVA) Pense em 5 sinais de alarme p/ causas endógenas de obesidade.

A
416
Q

(PROVA) Indicação do tto medicamentoso na obesidade infantil. Qual a droga disponível e a partir de q idade?

A

Tto medicamentoso é indicado se o pcte tem comorbidades associadas à obesidade grave e já foi feita mudança de estilo de vida por pelo menos 6m, sem sucesso.
Liraglutida (>12a).

417
Q

(PROVA) Indicação de cirurgia bariátrica infantil.

A
418
Q

(PROVA) Quando rastrear dislipidemia em crianças (3)?

A
  1. Antes dos 2a: NUNCA.
  2. Universal: 1x dos 9-11a, 1x dos 17-21a.
  3. Fora dessas faixas etárias se alto risco: História familiar desconhecida ou (+) p/ DCV, hipercolesterolemia ou presença de comorbidades na própria criança (obesidade, HIV, Kawasaki, DM, HAS, DRC, tabagismo passivo).
419
Q

(PROVA) Indicação de estatinas na pediatria.

A

Estatina: Iniciado se > 6m de tto comportamental sem melhora satisfatória, c/ LDL:
> 190 mg/dL;
> 160 mg/dL c/ fatores de risco;
> 130 mg/dL c/ DM.

420
Q

(Red) Cite 1 método de coleta de material p/ diagnóstico de TB q é comumente feito na pediatria, devido ao fato das crianças não conseguirem escarrar.

A

Aspirar o lavado gástrico pela manhã (infere-se deglutição de catarro ao longo da noite).

421
Q

(Red) Qual o quadro clínico de TB extrapulmonar + comum na criança?

A

TB ganglionar periférica.

422
Q

(Red) Como proceder a investigação de TB ativa numa criança se os exames complementares não foram conclusivos?

A

Através do escore clínico. Conforme a pontuação, há recomendação de tratar (>40), de tratar a critério médico (30-35) ou de não tratar (<25).

423
Q

(Red) Como diagnosticar TB latente?

A

Pcte sem dnça, c/ PPD > 5mm ou IGRA positivo.

424
Q

(Red) Como manejar (3) RN exposto a um contato bacilífero de TB.

A
  1. Não se administra BCG;
  2. Quimioprofilaxia c/ Isoniazida ou Rifampicina;
  3. Após 3m, fazer PPD:
    a) Se ≥ 5mm → Completa tto c/ 3m de Isoniazida ou 1m de Rifampicina;
    b) Se < 5mm → Suspende quimioprofilaxia e vacinação c/ BCG.
425
Q

(Red) Como tratar TB ativa pulmonar em crianças menores e maiores de 10a?

A
426
Q

(Red) Q cardiopatia congênita é típica da sínd. de Down?

A
  • DSAV (Defeito do Septo AV).
    Ocorre uma grande comunicação entre as 4 câmaras cardíacas, guarnecida por uma única valva de 5 cúspides.
427
Q

(Red) Na sínd. de Down, o reflexo de Moro costuma estar preservado ou alterado?

A

Alterado (Diminuído).

428
Q

(Red) Tríade de sínd. de Patau (trissomia do 13)?

A
  1. Microftalmia;
  2. Fenda palatina;
  3. Polidactilia.
429
Q

(Red) Quais são as 3 manifestações da sínd. de Turner (45, X0) q + aparecem em provas?

A
  1. Pescoço Alado;
  2. Linfedema de Membros;
  3. Coarctação de Aorta.
430
Q

(Red) A neurofibromatose do tipo 1 cursa c/ q achado cutâneo (além dos eventuais neurofibromas cutâneos)?

A

Manchas Café com Leite.

431
Q

(Red) Principais dnças genéticas neurocutâneas da infância (2)?

A
  1. Neurofibromatose do Tipo 1;
  2. Esclerose Tuberosa.
432
Q

(Red) A síndrome do X frágil é uma dnça dominante ou recessiva?

A

Dominante.

433
Q

(Red) Na síndrome de Marfan, as alterações q trazem maior mortalidade são de natureza cardiovascular.
Quais são elas (2)?

A
  1. Aneurisma de Aorta;
  2. Prolapso Mitral.
434
Q

(Red) Sobre a síndrome de Prader-Willi:
“ Na síndrome de Prader-Willi, temos um bebê q nasce _____ (1), apresenta dificuldade p/ _____ (2) peso e, a partir da adolescência, evolui c/ _____ (3) grave.”

A

(1) hipotônico;
(2) ganhar;
(3) obesidade.

435
Q

(Red) Possível tto medicamentoso p/ crianças c/ sínd. de Prader-Willi?

A

GH Exógeno.

436
Q

(PROVA) O q marca o G2 no estádio puberal em meninos?

A

Aumento testicular (> 4mL).

437
Q

(PROVA) Em q estádio puberal das meninas ocorre a telarca, menarca e estirão de crescimento?

A
438
Q

(PROVA) Em q estádio puberal dos meninos ocorre a gonadarca e o estirão de crescimento?

A
439
Q

(PROVA) Pubarca é definida como “precoce” quando nos meninos e meninas?

A

Pubarca precoce: Quando < 8a em meninas e < 9a em meninos.

440
Q

(PROVA) Como está o perfil hormonal na puberdade precoce central?

A
  • LH e FSH elevados;
  • Estradiol ou Testosterona elevados.
441
Q

(PROVA) Devo pedir RM de hipófise em todos os meninos e meninas c/ suspeita de puberdade precoce central?

A

Em todos os meninos sim, pois 40% dos casos não são idiopáticos.

442
Q

(PROVA) Causas de puberdade precoce periférica.

A
443
Q

(PROVA) O q pensar num menino c/ sinais de puberdade, mas sem aumento testicular?

A

Puberdade precoce periférica, esse é o cenário + clássico.

444
Q

(PROVA) Definição de atraso puberal.

A

Ausência de sinais de puberdade em:
- Meninas > 13a;
- Meninos > 14a.

445
Q

(Amarelo) Q variável se altera na definição da OMS de desnutrição aguda e crônica?

A
  • Aguda: Peso p/ estatura;
  • Crônica: Estatura p/ idade.
445
Q

(Amarelo) 1. Qual quadro clínico decorrente de deficiência energético-proteica?
2. Qual quadro clínico decorrente de deficiência proteica sem déficit calórico?

A
  1. Marasmo;
  2. Kwashiorkor.
446
Q

(Amarelo) Q quadro clínico está ilustrado nessa figura?

A

Marasmo.

447
Q

(Amarelo) Q quadro clínico está ilustrado nessa figura?

A

Kwashiorkor.

448
Q

(Amarelo) Qual o principal distúrbio hidroeletrolítico da síndrome de realimentação?
Q outros distúrbios hidroeletrolíticos podem ocorrer tbm?

A
  • Principal: Hipofosfatemia.
  • Tbm ocorrem: Hipomagnesemia, Hipocalemia.
449
Q

(Amarelo) 3 manifestações de síndrome de realimentação:

A
  1. Rabdomiólise;
  2. Arritmias;
  3. Convulsão.
450
Q

(Amarelo) Quais são as vitaminas lipossolúveis? Elas têm estoque no organismo ou não?

A
  • A-D-E-K.
  • Tem estoques.
451
Q

(Amarelo) 2 síndromes clínicas de deficiência de tiamina.

A
  1. Beri-Beri (c/ ICC e/ou neurite periférica);
  2. Síndrome de Wernicke (Tríade: Ataxia, Confusão, Oftalmoplegia).
452
Q

(Amarelo) Quadro clínico da pelagra.

A

Tríade “DDD”: Dermatite, Diarreia e Demência. Bota e luva, pescoço (áreas fotoexpostas).

453
Q

(PROVA) A partir de quantos minutos de duração de crise epiléptica é recomendado iniciar tto?

A

5 minutos.

454
Q

(PROVA) Como controlar uma crise epiléptica: Qual é o passo a passo sequencial (5)?

A
  • Segue o passo a passo até crise cessar:
    1. Sala de emergência, monitoriza, ABC, glicemia capilar;
    2. Diazepam ou Midazolam (pode repetir 1x);
    3. Fenitoína;
    4. Fenobarbital;
    5. UTI p/ sedação continua (Tiopental, Midazolam, Propofol).
455
Q

(PROVA) O q é crise febril, e como firmar esse diagnóstico (4) na pediatria?

A
  • É a causa + comum de crise convulsiva na infância.
  • Diagnóstico:
    1. febre durante ou 24h antes/dps da crise;
    2. Excluído inflamação ou infecção no SNC;
    3. Excluído outras causas metabólicas;
    4. Sem antecedente de crise afebril prévia.
456
Q

(PROVA) O q é necessário p/ classificar uma crise febril como “simples” ou “típica”? Qual o tto p/ esses casos?

A
457
Q

(PROVA) Indicações (5) de punção lombar em crianças c/ crise convulsiva:

A
  1. Estado geral comprometido;
  2. Sinais meníngeos;
  3. Crise após dias de dnça febril;
  4. Não imunizadas p/ Hib e Pneumococo (entre 6-12m);
  5. Suspeita de meningite mascarada (uso recente de ATB).
458
Q

(PROVA) Como é a classificação de gravidade do TCE pela SBP e pelo ATLS? Qual a única diferença?

A

A única diferença é o ECG 13, q é leve pro ATLS e moderado pra SBP.

459
Q

(PROVA) Quais os critérios PECARN p/ decisão de solicitação de TC x Observação no TCE nas crianças < 2 anos?

A
460
Q

(PROVA) Quais os critérios PECARN p/ decisão de solicitação de TC x Observação no TCE nas crianças > 2 anos?

A
461
Q

(PROVA) Qual a diferença conceitual entre febre sem foco, febre sem sinais localizatórios e febre de origem indeterminada?

A
  1. Febre sem foco: Termo geral q engloba os 2 seguintes.
  2. Febre sem sinais localizatórios: É a febre c/ menos de 7d q, sob uso da propedêutica já empregada, não teve sua etiologia determinada.
  3. Febre de origem indeterminada: É a febre q, sob uso da propedêutica já empregada, não teve sua etiologia determinada após 3s de avaliação ambulatorial ou após 1s de avaliação intra-hospitalar.
462
Q

(PROVA) Pcte c/ febre há 2d sem indícios da origem no exame físico, mas c/ sinais de disfunção circulatória: Podemos encarar o caso como FSSL?

A

Não. Se disfunção circulatória, encarar o caso como SEPSE.

463
Q

(PROVA) Conduta (3) na avaliação de FSSL em < 1 mês de idade.

A
464
Q

(PROVA) Quais são os 3 critérios clínicos e os 3 laboratoriais do critério de Rochester?

A
465
Q

(PROVA) Q 2 exames pedir inicialmente p/ FSSL entre 1-3m? Conforme os critérios de Rochester, qual a próxima conduta a tomar se pcte for de alto risco ou baixo risco?

A
  • Exames iniciais a pedir: Hemograma e Urina I.
  • Conduta se alto risco: Hospitalizar, pedir + exames (culturas, líquor, radiografia tórax) e entrar c/ ATB empírico.
  • Conduta se baixo risco: Alta e reavaliação diária.
466
Q

(PROVA) Quais agentes bacterianos (4) pensar numa FSSL entre 3-36m?

A
  1. Pneumococo;
  2. Meningococo;
  3. Salmonella;
  4. Haemophilus influenzae do tipo B.
467
Q

(PROVA) Quais são os 3 aspectos em q se baseia a estratificação de risco p/ dnça bacteriana grave numa criança de 3 a 36m c/ FSSL?

A

Em 3 aspectos:
1. Situação vacinal (definida como completa quando há 2 doses p/ pneumococo e p/ Haemophilus já aplicadas à criança);
2. Valor da temperatura (maior ou menor q 39°C);
3. Avaliação do risco de ITU (alto risco se pcte for menina < 2a, menino < 1a, menino circuncidado < 0,5a).

468
Q

(Red) Definições de sínd. gripal, a depender da faixa etária da criança (2)?

A

< 2a: Sintomas respiratórios (tosse, coriza ou obstrução nasal), c/ ou sem febre súbita (aferida ou referida).
> 2a: Tosse ou dor de garganta, associada a ≥ 1 dos sintomas típicos (febre súbita aferida ou referida, cefaleia, mialgia ou artralgia).

469
Q

(Red) O q é SIM-P?

A

Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica.
Quadro de resposta imunológica disfuncional q se assemelha a dnça de Kawasaki. Costuma aparecer 2-6s após uma infecção por COVID-19.
Em inglês, se chama MIS-C.

470
Q

(Red) A SIM-P/MIS-C é de notificação obrigatória?

A

Sim!

471
Q

(Red) Medicações a usar no tto de casos graves (UTI) de COVID-19 (4, sendo 1 classe de drogas e 3 drogas específicas)?

A
  1. Corticoides: Metilprednisolona ou Dexametasona;
  2. Enoxaparina;
  3. AAS;
  4. Imunoglobulina.
472
Q

(Red) Condições p/ usar o Remdesivir em crianças c/ quadros leves de COVID-19 (2)?

A
  1. Idade ≥ 28d;
  2. Peso ≥ 3kg.
473
Q

(Red) A vacinação contra COVID-19 deve ser feita entre os 6m-5a, sendo q há + de 1 dose da vacina.
Como são os esquemas vacinais da vacina Pfizer e da Coronavac?

A
  • Pfizer: 4s entre a 1ª e a 2ª dose, 8s entre a 2ª e a 3ª dose. Fazer entre 6m e 5a.
  • Coronavac: 4s entre a 1ª e a 2ª dose. Depois, dar uma dose adicional de Coronavac (dose de reforço) ou Pfizer (considerada uma 3ª dose). Fazer c/ 3-5a.
474
Q

(Red) Intervalo necessário entre as vacinas contra COVID-19 e as demais vacinas do PNI?

A

Nenhum.

475
Q

(PROVA) Resfriado comum - Especifique as seguintes coisas:
1. Sinônimo formal;
2. Transmissão;
3. Etiologia + comum;
4. Período de incubação;
5. Sintomas;
6. Duração média de sintomas.

A
  1. Sinônimo formal: Rinofaringite aguda;
  2. Transmissão: Gotículas e contato;
  3. Etiologia + comum: Rinovírus (tem outros);
  4. Período de incubação: 2-5d;
  5. Sintomas: Odinofagia, coriza, obstrução, espirros, tosse, febre;
  6. Duração média de sintomas: 10-14d.
476
Q

(PROVA) Qual a definição formal de sínd. gripal em < e > de 2a?

A

< 2a: Febre súbita e Sintomas respiratórios.
> 2a: Febre + Comprometimento de vias aéreas superiores + Comprometimento sistêmico (mialgia, cefaleia, artralgia, fadiga…).

477
Q

(PROVA) Qual a definição de Sínd. Respiratória Aguda Grave (SRAG)?

A
  • Sínd. gripal + Sinais de exacerbação da dnça (como: Dispneia, dessaturação, desconforto respiratório, taquipneia, piora de dnça de base, hipotensão)
    OU
  • Indivíduo de qualquer idade c/ quadro de insuficiência respiratória aguda, durante período sazonal.
478
Q

(PROVA) Quais as etiologias (5) p/ o quadro de Crupe viral? Cite 1 exceção não viral.

A
  1. Parainfluenza 1, 2 e 3;
  2. Influenza;
  3. VSR;
  4. Adenovírus;
  5. SARS-CoV-2 (Omicron).
    - Exceção: Mycoplasma pneumoniae em > 5a.
479
Q

(PROVA) Quais os sintomas da sínd. do crupe?

A
  1. Rouquidão;
  2. Tosse ladrante;
  3. Estridor inspiratório;
  4. Desconforto respiratório.
480
Q

(PROVA) Como tratar crupe viral leve, moderada e grave?

A
481
Q

(PROVA) Cite 3 vírus e 3 bactérias q podem causar Otite média aguda.

A
482
Q

(PROVA) Quando podemos não dar ATB (2) na Otite média e aguda e apenas observar?

A
  1. Quadros unilaterais e sem sintomas severos em crianças entre 6m-2a;
  2. Quadros sem sintomas severos em crianças > 2a (pode ser uni ou bilateral).
483
Q

(PROVA) Quando dobrar a dose de Amoxicilina (3) p/ o tto de Otite média aguda?

A
  1. Uso de ATB no último mês;
  2. Frequência à creche;
  3. < 2a.
484
Q

(PROVA) Critério diagnóstico p/ Sinusite bacteriana.

A
485
Q

(PROVA) Dos achados a seguir, quais podem ser vistos numa lâmina de sangue periférico de uma pessoa c/ anemia ferropriva?
1. Hipocromia;
2. Microcitose;
3. Esquizocitose;
4. Anisocitose;
5. Poiquilocitose;
6. Drepanocitose.

A
  1. Hipocromia;
  2. Microcitose;
  3. Anisocitose;
  4. Poiquilocitose.
486
Q

(PROVA) Como é a recomendação p/ prevenção de anemia ferropriva em crianças sem e c/ fator de risco, nascidas a termo, c/ peso adequado, e aleitamento exclusivo até 6m?

A
  • Sem fator de risco: 1mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando-se aos 180d de vida até 2a de idade.
  • C/ fator de risco: 1mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando-se aos 90d de vida até 2a de idade.
487
Q

(PROVA) Cite pelo menos 3 fatores de risco (1 fator de risco gestacional, 1 do nascimento e 1 dos primeiros 90d de vida) p/ anemia ferropriva em crianças.

A
  • Gestação: Insuf. placentária presumida (HAS, Tabagismo), DPP (Descolamento Precoce de Placenta) ou Placenta prévia, má nutrição materna, falta de suplementação de ferro na gestação.
  • Nascimento: Clampeamento precoce do cordão (< 1 min), necessidade de atendimento imediato do RN.
  • Primeiros 90d: Má nutrição materna ou perda sanguínea, falta de suplementação de ferro na lactação, mãe c/ Hb <11.
488
Q

(PROVA) No geral, como suplementar ferro em crianças q nasceram prematuras ou c/ peso pequeno?

A

Suplementar a partir dos 30d, e c/ dose aumentada no 1º ano de vida (2, 3 ou 4 mg/kg/dia), voltando à dose normal no 2° ano (1 mg/kg/dia).

489
Q

(PROVA) Como fazer o tto de anemia ferropriva, uma vez diagnosticada na criança?

A

Ferro oral (3-6 mg de ferro elementar/kg/dia), fracionado ou dose única, por 6m ou até reposição dos estoques (normaliza Hb, VCM, HCM, Fe, Transferrina e Ferritina).

490
Q

(PROVA) Quais as indicações (3)de transfusão de crioprecipitado?

A
  1. Hipofibrinogenemia e Disfibrinogenemia c/ sangramento ativo ou na realização de procedimentos invasivos.
  2. Deficiência de FXIII c/ sangramento ou em procedimentos invasivos na indisponibilidade do concentrado de FXIII.
  3. Dnça de von Willebrandc/ sangramento ativo ou antes de procedimento invasivo apenas se Vasopressina é contraindicada e se o concentrado de FvW não é disponível.
491
Q

(PROVA) Associe essas 3 modificações de hemocomponente c/ seus usos.
1. Filtrado;
2. Irradiado;
3. Lavado.
- Usos:
A) Prevenção dnça enxerto-versus-hospedeiro;
B) Prevenção aloimunização;
C) Prevenção reação febril não hemolítica;
D) Prevenção infecção CMV;
E) Prevenção reação alérgica.

A
  1. Filtrado → Prevenção aloimunização, reação febril não hemolítica e infecção CMV.
  2. Irradiado → Prevenção dnça enxerto-versus-hospedeiro.
  3. Lavado → Prevenção reação alérgica.
492
Q

(PROVA) Exemplifique pelo menos 3 reações transfusionais imediatas imunes, e 3 imediatas não-imunes.

A
  • Imune:
    1. Reação febril não-hemolítica;
    2. Reação hemolítica aguda;
    3. Reação alérgica;
    4. TRALI (Transfusion Related Lung Injury).
  • Não imune:
    1. Sobrecarga volêmica;
    2. Contaminação bacteriana;
    3. Hipotensão por inibidor de iECA;
    4. Hemólise não-imune;
    5. Hipocalcemia;
    6. Hipotermia;
    7. Embolia aérea.
493
Q

(PROVA) Como é a clínica e tto da reação hemolítica TRALI?

A
  • Clínica: Qualquer insuf. respiratória relacionada até 6h após transfusão; febre.
  • Tto: Não há, apenas suporte respiratório.
494
Q

(Amarelo) Como é o quadro clínico (sítios de sangramento) (2) dos distúrbios de coagulação 2ária?

A
  1. Sangramento pós cirurgias, trauma e lacerações profundas;
  2. Sangramento intra-articular ou intramuscular.
495
Q

(Amarelo) Como se define a dnça da trombocitopenia imune?

A

Dnça autoimune geralmente benigna e autolimitada q cursa c/ trombocitopenia isolada (<100 mil, macroplaquetas, sem outras alterações de hemograma).
Requer exclusão de outras causas (infecção, medicamentos, malignidade…).

496
Q

(Amarelo) Como classificar a trombocitopenia imune? Qual a forma + comum?

A
  1. Recém diagnosticada (até 3m do diagnóstico) → É a forma + comum, pois é uma dnça na maioria das vezes autolimitada.
  2. Persistente (entre 3 e 12m).
  3. Crônica (após 12m do diagnóstico).
497
Q

(Amarelo) Quais os critérios p/ tto medicamentoso (2) na trombocitopenia imune?

A
  1. Sangramento grave;
  2. Plaquetas <20 mil (risco de sangramento de SNC).
498
Q

(Amarelo) Quais as opções de drogas de 1ª e 2ª linha (4) p/ tratar trombocitopenia imune?

A

1ª linha:
1. Corticoide;
2. Imunoglobulina;
3. Imunoglobulina Anti-D (em Rh+ não esplenectomizados).
2ª linha:
1. Eltrombopag;
2. Esplenectomia;
3. Rituximab;
4. Imunossupressores.

499
Q

(Amarelo) Como tratar criança (3) c/ trombocitopenia imune c/ sangramento intracraniano ou mucoso c/ instabilidade (situações de emergência)?

A
  1. Transfusão de plaquetas;
  2. Corticoide em altas doses (30mg/kg de metilprednisolona por 3d);
  3. Imunoglobulina humana (1g/kg por 1-2d).
500
Q

(Amarelo) Quais as 3 drogas p/ tto da Dnça de von Willebrand?

A
  1. DDAVP (Desmopressina);
  2. Ácido Tranexâmico (p/ sangramentos mucosos);
  3. Reposição de FvW (p/ dnça tipo 3 ou perioperatório dos q não respondem ao DDAVP).
501
Q

(Amarelo) Quais as deficiências da Hemofilia A, B e C?

A

Hemofilia A (Deficiência do FVIII);
Hemofilia B (Deficiência do FIX);
Hemofilia C (Deficiência do FXI).

502
Q

(Amarelo) Quais os ttos (3) p/ hemofilia?

A
  1. DDAVP (p/ casos leves e moderados);
  2. Antifibrinolíticos (p/ sangramentos mucosos);
  3. Fator de Coagulação (em casos de sangramentos agudos).
503
Q

(Amarelo) Como manejar hemofílico c/ hematúria?

A
  1. Não indicar ácido tranexâmico;
  2. Repouso, hidratação oral vigorosa e descartar infecção;
  3. Se persistir em 2-3d, administrar fator de coagulação até controle.
504
Q

(PROVA) Sobre a anemia falciforme, responda:
1. Como é a herança genética?
2. Qual o gene e proteína acometidos?
3. Qual a troca de aminoácido q ocorre?

A
  1. Herança autossômica traço dominante;
  2. Gen HBB, cadeia beta da hemoglobina;
  3. Troca de ácido glutâmico pela valina.
505
Q

(PROVA) Como manejar crise álgica aguda (5) em criança c/ dnça falciforme?

A
  1. Opioide;
  2. Analgésico simples;
  3. Anti-inflamatório (se função renal / proteinúria permitir);
  4. Não é obrigatório a transfusão de hemácias e normalmente não é preciso;
  5. Hidratação p/ manter normohidratação (VO ou EV).
506
Q

(PROVA) Como prevenir infecção pneumocócica em crianças c/ anemia falciforme (2 métodos)?

A
  1. Vacinação;
  2. Profilaxia c/ Penicilina ou Amoxicilina até 5a ou por 2a após esplenectomia.
507
Q

(PROVA) Como tratar uma criança falciforme c/ sínd. torácica aguda?

A
  1. O2 e fisioterapia respiratória;
  2. Analgesia;
  3. Antimicrobiano (Cefalosporina 3ªg, Macrolídeo, Oseltamivir);
  4. Broncodilatador;
  5. Transfusão ou exsanguíneo transfusão (se Hb> 8).
508
Q

(PROVA) O q define a crise aplásica e qual a sua etiologia + comum?

A
  • Definição: Queda de Hb do nível basal c/ queda de reticulócitos.
  • Etiologia: Parvovírus B19.
509
Q

(PROVA) Como é o quadro clínico e tto do sequestro esplênico?

A
  • Clínica: ↑ agudo do baço + Sintomas de hipovolemia + ↓ abrupta dos níveis de Hb (pode cair leucócitos e plaquetas) + ↑ de reticulócitos.
  • Tto: Transfusões em pequenas alíquotas (fase aguda), e esplenectomia (fase crônica).
510
Q

(PROVA) Como fazer a hemoterapia na criança falciforme c/ AVC e c/ q metas?

A
  • Transfusão de hemácias ou exsanguíneotransfusão.
  • Meta: Hb>10, HbS<30%.
511
Q

(PROVA) Como tratar priapismo por anemia falciforme?

A
  1. Hidratação;
  2. Analgesia;
  3. Exsanguinotransfusão - Diminuir HbS;
  4. Injeção no corpo cavernoso c/ agonistas α-adrenérgicos.
512
Q

(PROVA) Quais as 6 dnças obrigatórias do teste do pezinho atualmente (2023)?

A

FaFeFi HiHiBi
1. Falciforme (hemoglobinopatias);
2. Fenilcetonúria;
3. Fibrose cística;
4. Hipotireoidismo congênito;
5. Hiperplasia adrenal;
6. Deficiência de Biotinidase.

513
Q

(PROVA) Quando e onde no pé deve ser feita a coleta do teste do pezinho?

A
  • Após 48h de vida (ideal entre 3-5d de vida);
  • Local: Punção na lateral da região plantar do calcanhar.
514
Q

(PROVA) Quais são os resultados possíveis da triagem neonatal p/ hemoglobinopatias?

A
  1. Normal: Hb FA (fetal + adulto).
  2. Falciforme:
    - Hb FAS (fetal + adulto + falciforme) = traço falciforme;
    - Hb FS (fetal + falciforme) = homozigoto falciforme.
  3. Hemoglobinopatia C:
    - Hb FC (fetal + C);
    - Hb FSC (fetal + falciforme + C).
  4. Talassemias: Hb Barts (Hb gama4) = alfa talassemia.
515
Q

(PROVA) O q é dosado no teste do pezinho p/ triagem de fibrose cística? Q situação pode dar um falso negativo?

A
  • Dosagem de tripsinogênio imunorreativo.
  • Falso negativo em casos de íleo meconial.
516
Q

(PROVA) O q fazer se o teste do pezinho vier alterado p/ fibrose cística?

A

Repetir a dosagem de tripsinogênio imunorreativo em 30d e se tbm for alterado, confirmar o diagnóstico c/ o teste de cloro no suor.

517
Q

(PROVA) No contexto de triagens neonatais, se fala de KREC e TREC. O q é isso?

A
  • KREC:
    1. Marcador do desenvolvimento de linfócitos B.
    2. Triagem p/ XLA (Agamaglobulinemia Ligada ao X).
  • TREC:
    1. Marcador do desenvolvimento de linfócitos T.
    2. Triagem p/ SCID (Imunodeficiência combinada grave).
518
Q

(PROVA) O teste do coraçãozinho tem por objetivo detectar cardiopatias de q tipo? Dê pelo menos 2 exemplos.

A
  • Cardiopatias “críticas”, ou seja, as dependentes do canal arterial. Exemplos:
    1. Atresia pulmonar;
    2. Hipoplasia do coração esquerdo;
    3. Coarctação de aorta crítica;
    4. Transposição das grandes artérias.
519
Q

(PROVA) P/ q recém nascidos deve ser feito o teste do coraçãozinho, e c/ quanto tempo de vida?

A

RN ≥ 35s, entre 24-48h do nascimento.

520
Q

(PROVA) Como é o fluxograma p/ o teste do coraçãozinho (incluindo valores q definem o teste como negativo, duvidoso ou positivo)?

A
521
Q

(PROVA) Qual o “normal” no teste do coraçãozinho?

A
  • SpO2 ≥ 95%.
  • Diferença entre membros ≤ 3%.
522
Q

(Red) Como se define hipoglicemia neonatal?

A

Glicemia plasmática reduzida causando sintomas / sinais de disfunção cerebral.
- Glicemia plasmática:
1. Antes das 48h de vida < 47mg/dL.
2. Dps das 48h de vida < 60-70mg/dL.

523
Q

(Red) Quais os fatores de risco (2) p/ hipoglicemia neonatal?

A
  1. RN prematuro (alta demanda e baixo glicogênio hepático);
  2. Filho de mãe diabética (hiperinsulinismo).
524
Q

(Red) Como manejar hipoglicemia neonatal nas primeiras 4h de vida e entre 4-24h de vida?
Diga o corte da glicemia capilar p/ reposição EV ou p/ realimentação, nesses 2 grupos.

A
525
Q

(Red) Quando e como intervir numa hiperglicemia neonatal?

A
  • Quando: Se > 180mg/dL ou Glicosúria.
  • Como: Tratando causa (redução da velocidade de infusão de glicose, transição para enteral) e insulina (apenas se hiperglicemia importante e sintomática).
526
Q

(Red) Cite pelo menos 1 fator de risco materno, 1 perinatal e 1 neonatal p/ hipocalcemia em RN.

A
  • Maternos: DM insulino-dependente, deficiência de vit. D ou hipomagnesemia.
  • Perinatal: Asfixia.
  • Neonatal: RNPT, RCIU, má absorção, hiperfosfatemia, hipomagnesemia, diuréticos.
527
Q

(Amarelo) Como se espera q esteja, no filho de mãe diabética:
1. Peso ao nascer;
2. Produção de surfactante pulmonar;
3. Hb;
4. Bilirrubina;
5. Cálcio e magnésio;
6. Septo cardíaco.

A
  1. Peso ao nascer: Aumentado (macrossomia) ou diminuído (se insuficiência placentária);
  2. Produção de surfactante pulmonar: Diminuído;
  3. Hb: Aumentado (policitemia);
  4. Bilirrubina: Aumentado (hiperbilirrubinemia);
  5. Cálcio e magnésio: Diminuídos;
  6. Septo cardíaco: Hipertrofiado por deposição de glicogênio.
528
Q

(Amarelo) Quais os cortes de idade gestacional q definem RN pré-termo (inclusive tardio e extremo), termo (inclusive termo precoce) e pós termo?

A
529
Q

(Amarelo) Como se classifica os RNs em relação ao peso ao nascimento?

A
530
Q

(Red) Como se define PIG, AIG e GIG em neonatologia?

A
  • Pequeno p/ a idade gestacional (PIG): < p10;
  • Adequado p/ a IG (AIG): Entre p10 e p90;
  • Grande p/ a IG (GIG): > p90.
531
Q

(Red) Quais os 2 “tipos” de bebês pequenos p/ a idade gestacional?

A
  1. PIG “simétrico”: Peso, comprimento e perímetro cefálico diminuídos, denotando insulto no início da gestação.
  2. PIG “assimétrico”: Apenas peso comprometido, denotando insulto no 2-3° trimestre.
532
Q

(PROVA) Em casos de icterícia por incompatibilidade materno fetal por Rh, como é o Rh e o Coombs na mãe e no RN?

A

Mãe: Rh (-), Coombs indireto positivo (sensibilização prévia).
RN: Rh (+), Coombs direto positivo.

533
Q

(PROVA) Como é o quadro clínico da fase aguda e da fase crônica da encefalopatia bilirrubínica?

A
  • Aguda: Hipotonia, sucção débil > hipertonia (opistótono), choro agudo, convulsão, óbito.
  • Crônica: Sequelas graves, como paralisia cerebral espástica / atetóide (distonia, coreia), surdez, deficiência intelectual (Kernicterus).
534
Q

(PROVA) Qual a conduta p/ as 4 zonas do gráfico do normograma de Buthani?

A
  • Alto risco (> p95): Avaliar fototerapia (FT).
  • Intermediário - Alto risco (entre p75 - p95): Avaliar FT, manter internação.
  • Baixo - Intermediário risco (< p75) e Baixo risco (< p40): Avaliar alta e reavaliação ambulatorial.
535
Q

(PROVA) Quais os valores de irradiância na fototerapia padrão e na fototerapia de alta intensidade?

A
  • Padrão: 8-10 unidades.
  • Alta intensidade: > 30 unidades.
536
Q

(PROVA) Quando suspender fototerapia?

A

Suspende quando tem queda dos valores de BT (~ ≤ 10mg/dL), ou quando o valor de BT for 2mg/dL a menos do valor q indicou a fototerapia.

537
Q

(PROVA) Qual a indicação (2) de exsanguinotransfusão na icterícia neonatal?

A
  1. Sinais de encefalopatia;
  2. Falha de fototerapia.
538
Q

(PROVA) Cite pelo menos 3 causas de hiperbilirrubinemia indireta prolongada (> 14d de vida).

A
  1. Hipotireoidismo congênito;
  2. Sínd. da icterícia do leite materno (exclusão);
  3. Deficiência de G6PD;
  4. Coleção extravascular.
539
Q

(PROVA) Quais os achados do USG (2) na atresia de vias biliares?

A
  1. Cordão triangular;
  2. Vesícula hipoplásica e hipocontrátil.
540
Q

(PROVA) Além de atresia de vias biliares, q outras causas existem p/ colestase neonatal? Cite pelo menos 4.

A
  1. Sepse;
  2. Infecção congênita;
  3. ITU;
  4. Uso de nutrição parenteral prolongada;
  5. Cisto de colédoco;
  6. Fibrose cística;
  7. Erros inatos de metabolismo.
541
Q

(PROVA) Quais os 2 órgãos + acometidos pela deficiência de alfa 1 antitripsina?

A

Fígado e Pulmão.

542
Q

(PROVA) Tempo mínimo do clampeamento tardio do cordão umbilical (2 possibilidades)?

A

< 34s = ≥ 30seg.
≥ 34s = ≥ 60seg.

543
Q

(PROVA) Se o bebê nasceu sem respirar ou chorar, qual é a 1ª conduta a ser tomada?

A
  1. Estímulo tátil em dorso (2 vezes, no máximo).
  2. Se não começar a respirar, faz clampeamento imediato e leva p/ a mesa de reanimação.
544
Q

(PROVA) Considere um bebê q nasceu c/ ≥ 34s, respirando e/ou chorando e c/ tônus em flexão.
Fazemos o clampeamento tardio (≥60seg).
Quais são as próximas condutas a tomar (5)?

A
  1. Manter contato pele-a-pele c/ a mãe por ≥ 1h;
  2. Manter normotermia (cobertor);
  3. Manter vias aéreas pérvias;
  4. Avaliar vitalidade;
  5. Estimular a amamentação na 1ªh de vida.
545
Q

(PROVA) Quais são os passos iniciais da reanimação neonatal (4) e em quanto tempo devem ser realizados?

A

Mnemônico: ASPA.
1. Aquecer;
2. Secar;
3. Posicionar Vias Aéreas;
4. Aspirar (se necessário).
- 30seg.

546
Q

(PROVA) Como é feito a avaliação inicial da frequência cardíaca (FC) de RNs?

A
  1. Ausculta do precórdio por 6seg (multiplica por 10);
    - Se houver indicação de reanimação, não repetimos a avaliação por ausculta! Usamos o monitor cardíaco.
    - Logo, em caso de reanimação, não paramos a VPP (ventilação c/ pressão positiva) p/ avaliar a FC via ausculta!
547
Q

(PROVA) Na ventilação c/ pressão positiva (VPP) em RNs, qual equipamento deve ser usado?

A

Máscara Facial: Deve cobrir queixo, boca e nariz.
Contudo, lembre da exceção: Bebês c/ hérnia diafragmática congênita! A VPP jogaria ar no estômago (q está no tórax), comprimindo os pulmões.

548
Q

(PROVA) Havendo necessidade de reanimação neonatal, começamos pela ventilação c/ pressão positiva (VPP).
Devemos iniciar c/ qual FiO2 (2 possibilidades) e, se falhar, aumentá-la de q forma?

A

Se < 34s = 30%;
Se ≥ 34s = 21%.
- 21% > 30% > 40% > 60% > 80% > 100%.
- Lembre de ventilar c/ uma frequência de 40-60/min (aperta-solta-solta).

549
Q

(PROVA) No contexto da reanimação neonatal, a massagem cardíaca pode ser feita c/ 2 técnicas: a dos 2 polegares (sobrepostos) ou a dos 2 dedos.
Como devemos fazer essa massagem (3 detalhes técnicos)?

A
  1. Comprimir o 1/3 inferior do esterno (linha intermamilar);
  2. Aprofundar 1/3 do diâmetro do tórax;
  3. Permitir o retorno total do tórax.
    - Lembre da frequência de 3 compressões p/ cada ventilação (1-2-3-ventila).
550
Q

(PROVA) No contexto da reanimação neonatal, após iniciarmos a massagem cardíaca, qual é a duração de cada ciclo?

A

60seg.
- Logo, como fazemos 3 compressões p/ cada ventilação (1-2-3-ventila), teremos, em 1min, 90 compressões e 30 ventilações.

551
Q

(PROVA) Particularidade dos passos iniciais de reanimação neonatal nos bebês c/ < 34s?

A

Ao invés do ASPA (aquecer, secar, posicionar vias aéreas e aspirar), fazemos o APA (pula a etapa de secar).
A ideia é q esses bebês são muito vulneráveis à hipotermia. Preferimos colocá-los nos sacos plásticos (preservam a temperatura) a secá-los.

552
Q

(Red) Qual distúrbio ácido-básico pode aparecer em casos de estenose hipertrófica do piloro?

A
  • Alcalose Metabólica.
    A estenose do piloro leva aos vômitos não-biliosos, c/ perdas de íons cloreto. Esses íons atuam em bombas de cloreto-bicarbonato nos rins; logo, na ausência de cloreto, tendemos a reter bicarbonato (gerando a alcalose).
553
Q

(Red) Em geral, quadros de diarreia c/ desidratação produzem acidose ou alcalose?

A
  • Acidose.
    A diarreia cursa c/ perda de bicarbonato. Logo, é uma acidose metabólica.
    Em geral, essa acidose é isolada - ou seja, a PaCO2 está normal.
554
Q

(Red) No manejo de casos de sínd. de lise tumoral c/ altos valores de ácido úrico, qual é a principal contraindicação ao uso da Rasburicase?

A
  • Deficiência de G6PD.
    Nesses casos, a Rasburicase estimula a hemólise.
555
Q

(Red) Sobre o CNAF (Cateter Nasal de Alto Fluxo), complete:
“O CNAF é indicado p/ diversas situações. Porém, há 1 grupo específico de pctes q tende a se beneficiar (+) - os q apresentam distúrbios ventilatórios ____ (1).”

A

(1) obstrutivos.
Como, por exemplo, quadros de laringite.
Sua eficácia é < em quadros c/ componentes importantes de resistência aumentada das vias aéreas, como a crise de asma e a atelectasia. Nesses casos, precisamos de métodos q usam pressão positiva (como a VNI).

556
Q

(Red) Q equipamento de suporte respiratório é usado p/ pré-oxigenar pctes q serão intubados?

A

Máscara Não-Reinalante.
Uma alternativa é o CNAF.
Dps q o pcte for sedado e perder o drive respiratório, podemos usar o AMBU (bolsa-valva-máscara) p/ “respirar por ele” enquanto a intubação não foi feita.

557
Q

(Red) Como podemos calcular a duração de cada ciclo respiratório (ou seja, a soma entre tempo inspiratório e tempo expiratório)?

A

60/FR.

558
Q

(Red) Na ventilação mecânica, costumamos usar o modo SIMV (ventilação mandatória intermitente sincronizada) em qual tipo de situação?

A
  • Desmame de Ventilação Mecânica.
    A ideia é q o médico defina um tempo em q o ventilador fica “observando” o pcte.
    Se o pcte não respirar e esse tempo acabar, o ventilador inicia um ciclo assisto-controlado.
    Se o pcte respirar, o ventilador fornece uma pressão de suporte.
559
Q

(Red) Vetilação Mecânica: Q faixas de PEEP são usadas na Pediatria e na Neonatologia?

A
  • Pediatria: 5-6;
  • Neonatologia: 3-5.
560
Q

(Red) Na ventilação mecânica em pctes pediátricos ou neonatos, q cálculo nos permite definir a FR do ventilador?

A

(FR Normal da Idade) - 10.

561
Q

(Red) Formas de oxigenação q podem ser usadas na realização do teste de respiração espontânea (TRE) (2)?

A
  1. CPAP + Pressão de Suporte;
  2. Tubo T c/ O2.
562
Q

(Red) Sobre o Fentanil, diga:
1. Como é o pico de ação e meia vida (curto ou longo)?
2. Qual o risco se infusão muito rápida e como tratar?
3. Quais os efeitos colaterais (3)?

A
  1. Como é o pico de ação e meia vida (curto ou longo)? Curto (pico em 5min., meia vida em 30min.).
  2. Qual o risco se infusão muito rápida e como tratar? Rigidez torácica, tratar c/ bloqueador neuromuscular.
  3. Quais os efeitos colaterais? Tolerância, abstinência, retenção urinária.
563
Q

(Red) Quais os problemas do uso do Tramal em pediatria?

A
  1. CDC proíbe uso p/ < 12a;
  2. Altamente nauseante.
564
Q

(Red) Cite 2 escalas p/ avaliação de profundidade de sedação, e qual é + usada em pediatria. Quanto menor o valor numéricos dessas escalas, o pcte está + ou - sedado?

A
  1. Comfort B (+ usada em pediatria);
  2. RASS (+ fácil de usar);
    → Quanto menor o valor numérico, + profunda está a sedação.
565
Q

(Red) Na pediatria, qual é o Benzodiazepínico:
1. Melhor usado p/ abstinência à outros Benzodiazepínicos?
2. Q não deve ser feito IM nunca?
3. Q pode ser feito EV, IM, nasal, retal, SC, e tem início de ação + rápido?

A
  1. Melhor usado p/ abstinência à outros Benzodiazepínicos? Lorazepam;
  2. Q não deve ser feito IM nunca? Diazepam;
  3. Q pode ser feito EV, IM, nasal, retal, SC, e tem início de ação + rápido? Midazolam.
566
Q

(Red) Quais os marcadores da síndrome de infusão do Propofol (2)?

A
  • Disfunção renal e hepática;
  • Triglicérides, CPK e lactato elevados.
567
Q

(Red) Qual é o anestésico inalatório associado à hipertermia maligna, e como tratar?

A
  • Halotano;
  • Tratar c/ Dantrolene.
568
Q

(Red) Quando dar Atropina como pré-medicação p/ intubação de uma criança (4)?

A
  1. < 1a;
  2. Uso de Succinilcolina;
  3. Bradicardia;
  4. Reduzir secreção.
569
Q

(Red) Qual tamanho de tubo escolher e em q nível fixar, numa intubação na pediatria?

A
  • Tamanho = Idade/4 + 3,5;
  • Fixação = 3 x tamanho do tubo.
570
Q

(Red) Como é a Capnografia em casos de hipoventilação e de hiperventilação?

A

Respectivamente, vai retendo ou lavando o CO2.

571
Q

(Red) No q diz respeito aos distúrbios de ventilação / perfusão, qual é a diferença entre os conceitos de “shunt” e “espaço morto”?

A
  • Shunt: Prejuízo à ventilação (c/ preservação da perfusão).
  • Espaço Morto: Prejuízo à perfusão (c/ preservação da ventilação).
572
Q

(Red) Quais são os critérios diagnósticos da PARDS (2)?

A
  1. Critério Radiológico: Infiltrado novo e compatível c/ comprometimento parenquimatoso (contanto q excluídas as hipóteses de edema pulmonar cardiogênico e hipervolemia).
  2. Critério Respiratório: Suporte ventilatório c/ PEEP ou EPAP de ≥ 5cm H2O.
573
Q

(Red) No manejo de quadro de PARDS, tendemos a usar valores de PEEP mais altos ou mais baixos?

A
  • Altos (10-15).
  • A PARDS se caracteriza por um infiltrado intersticial (parenquimatoso) q prejudica as trocas gasosas. Usando valores altos de PEEP, nossa meta é evitar q os pulmões colabem e se abram de forma repetitiva - queremos q eles fiquem abertos.
574
Q

(Red) Segundo o PALICC-2 (2023), em casos de ventilação não-invasiva, quais valores de PaO2/FiO2 e de SatO2/FiO2 são compatíveis c/ o diagnóstico de PARDS?

A
  • PaO2/FiO2 ≤ 300;
  • SatO2/FiO2 ≤ 250;
    → Nota: O pcte precisa estar c/ PEEP ou EPAP de ≥ 5cm H2O.
575
Q

(Red) Segundo o PALICC-2 (2023), quais valores de PaO2/FiO2 e de SatO2/FiO2 diferenciam a PARDS leve / moderada da PARDS grave, em casos de ventilação não-invasiva?

A
  • Leve / Moderada:
    1. PaO2/FiO2: 100-300;
    2. SatO2/FiO2: 150-250.
  • Grave:
    1. PaO2/FiO2: <100;
    2. SatO2/FiO2: <150.
576
Q

(Red) Segundo o PALICC-2 (2023), em casos de ventilação invasiva, quais valores de índice de oxigenação e de índice de saturação são compatíveis c/ o diagnóstico de PARDS?

A
  1. Índice de Oxigenação: ≥4;
  2. Índice de Saturação: ≥5;
    → Nota: O pcte precisa estar c/ PEEP ou EPAP de ≥ 5cm H2O.
577
Q

(Red) Segundo o PALICC-2 (2023), quais valores de índice de oxigenação e de índice de saturação diferenciam a PARDS leve / moderada da PARDS grave, em casos de ventilação invasiva?

A
  • Leve / Moderada:
    1. Índice de Oxigenação: 4-16;
    2. Índice de Saturação: 5-12.
  • Grave:
    1. Índice de Oxigenação: > 16;
    2. Índice de Saturação: > 12.
578
Q

(Red) No manejo da PARDS, prezamos pela hipercapnia permissiva.
Contudo, há 1 contraindicação importante a essa conduta. Qual?

A
  1. Hipertensão Intracraniana.
    O excesso de CO2 gera vasodilatação cerebral e piora a pressão intracraniana.
579
Q

(Red) Como podemos calcular os índices de oxigenação e de saturação, úteis ao manejo de quadros de PARDS c/ necessidade de ventilação invasiva?

A
580
Q

(Red) Quanto à ventilação protetora, usada no manejo da PARDS: “A ventilação protetora envolve valores mais _____ (1) de PEEP e valores mais _____ (2) de volume-corrente.”

A

(1) altos;
(2) baixos.
- Em geral, aceitamos valores de PEEP de 10-15 (senão maiores) e valores de volume-corrente de 6-8mL/kg.

581
Q

(Amarelo) Quais os 2 mecanismos possíveis de geração de cianose nas cardiopatias congênitas?
E qual o mecanismo de baixa perfusão periférica?

A
  • Cianose: Obstrução à D ou circulação em paralelo.
  • Baixa perfusão: Obstrução à E.
582
Q

(Amarelo) Por que o forame oval fecha após o nascimento?
Por que o canal arterial fecha após o nascimento?

A
  • Forame oval: Pelo ↑ da resistência vascular sistêmica (pós clampeamento do cordão umbilical) e pela ↓ da resistência vascular pulmonar (pós 1ªs incursões respiratórias).
  • Canal arterial: Pela ↓ das prostaglandinas (q vinham da placenta) e ↑ da PaO2.
583
Q

(Amarelo) Qual o quadro clínico do bebê c/ persistência do canal arterial? Por que ocorre? Qual o achado no exame físico + característico?

A
  • Quadro clínico: Congestão pulmonar c/ taquipneia, q ocorre pelo shunt E → D.
  • Achado: Sopro contínuo (na sístole e diástole) “em maquinaria”.
584
Q

(Amarelo) Quando e como tratar a persistência do canal arterial?

A
  • Quando: Se repercussão hemodinâmica.
  • Como: Ibuprofeno ou Indometacina (AINEs) EV, ou Paracetamol (menos contraindicações).
  • Ou Cirurgia: Se falha ou contraindicação ao tto medicamentoso.
585
Q

(Amarelo) Quando o quadro clínico costuma ocorrer na comunicação interventricular? Qual o principal sintoma?

A

Taquipneia (por congestão pulmonar, por fluxo E → D), a partir da 2ªs de vida.

586
Q

(Amarelo) Qual cardiopatia congênita costuma ter desdobramento fixo e amplo de B2?

A

Comunicação interatrial.

587
Q

(Amarelo) Qual a cardiopatia congênita + comum?

A

CIV (Comunicação Interventricular).

588
Q

(Amarelo) O defeito do septo AV total é tipicamente associado a qual síndrome? Nessa cardiopatia qual o quadro clínico?

A
  • Sínd. de Down.
  • Taquipneia (congestão por hiperfluxo pulmonar).
589
Q

(Amarelo) Como se espera o RX e o ECG de crianças c/ comunicação interatrial, interventricular, persistência de canal arterial ou defeito do septo AV total?

A

Cardiomegalia e aumento da trama vascular pulmonar.

590
Q

(Amarelo) O q é e qual o tto p/ Síndrome de Eisenmenger?

A
  • O q é: Hipertensão pulmonar 2ária à cardiopatia de hiperfluxo pulmonar, gerando reversão do shunt (E → D vira D → E), cianose e alto risco de morte súbita.
  • Tto: Transplante de coração e pulmão combinados.
591
Q

(Amarelo) Quando iniciar a aferição de PA em crianças? C/ q frequência?

A
592
Q

(Amarelo) Quando medir a PA em crianças < 3a (6)?

A
  1. Cardiopatas;
  2. Nefropatas;
  3. Transplantados;
  4. Antecedente neonatal grave;
  5. Neoplasia;
  6. Medicações e dnças q ↑ PA.
593
Q

(Amarelo) Como definir o manguito ideal p/ aferir PA em crianças?

A
  • Medir circunferência braquial “CB” (no ponto médio do acrômio ao olécrano).
    1. Largura do manguito: 40% da CB;
    2. Comprimento do manguito: 80% a 100% da CB.
594
Q

(Amarelo) Quais desses determinam o percentil de PA em crianças?
1. Idade;
2. Peso;
3. Altura;
4. Sexo.

A
  1. Idade;
  2. Altura;
  3. Sexo.
595
Q

(Amarelo) Como classificar normotensão, PA elevada, e hipertensão (grau I e II) em crianças < 13a?

A
596
Q

(Amarelo) Como classificar normotensão, PA elevada, e hipertensão (grau I e II) em crianças > 13a?

A
597
Q

(Amarelo) Quando encaminhar criança hipertensa pra emergência?

A
  1. Se sintomas;
  2. Se PA > 30mmHg acima do P95;
  3. Ou se PA >180x120 no adolescente.
598
Q

(Amarelo) Cite pelo menos 2 causas de HAS em RN, 2 causas de HAS em crianças até 6a, e 2 causas de HAS em > 6a e adolescentes.

A
599
Q

(Amarelo) Quais exames solicitar p/ todos os pctes pediátricos c/ HAS? Quando pedir US renal? Quais exames a mais pedir nos pctes obesos?

A
600
Q

(Amarelo) Qual antihipertensivo escolher p/ esses pctes, considerando q haja indicação medicamentosa:
a) João: 9a, obeso;
b) Maria: 10a, portadora de coarctação de aorta;
c) Tiago: 4a, possui DRC.

A

a) João: 9a, obeso - IECA/BRA;
b) Maria: 10a, portadora de coarctação de aorta - Beta-block;
c) Tiago: 4a, possui DRC - IECA/BRA.

601
Q

(Red) Qual a etiologia e epidemiologia típica de miocardite aguda na infância?

A
  • Etiologia: Parvovírus B19 é o + comum, seguido do Coxsackie.
  • Epidemiologia: Meninos são + acometidos, c/ distribuição bimodal (< 1a e adolescentes).
602
Q

(Red) Como é o quadro clínico clássico de miocardite?

A

Pródromo viral (respiratório / digestivo), evoluindo c/ desconforto respiratório, taquicardia, dor torácica, palpitação e sinais de baixo débito / congestão.

603
Q

(Red) Como tratar miocardite viral aguda (3)? Quando anticoagula? O q fazer se for fulminante?

A
  1. Repor volume cuidadosamente;
  2. Tto da insuficiência cardíaca;
  3. Antiarrítmicos se necessário.
    → Anticoagulação se FEVE < 30%.
    → Se miocardite fulminante: imunoglobulinas.
604
Q

(Red) Qual o tto agudo p/ insuficiência cardíaca em crianças:
A) Perfil quente e seco:
B) Perfil quente e úmido:
C) Perfil frio e úmido:
D) Perfil frio e seco:

A

A) Perfil quente e seco: Ambulatorial;
B) Perfil quente e úmido: Diuréticos;
C) Perfil frio e úmido: Diuréticos, vasodilatador (se não houver hipotensão), inotrópico;
D) Perfil frio e seco: Inotrópico, vasodilatador (se não houver hipotensão).

605
Q

(Red) Q inotrópico usar se houver IC aguda c/ ↓ débito mas PA normal? E se tiver PA baixa?

A
  • Baixo débito e PA normal: Dobutamina, Milrinona;
  • Baixo débito e PA baixa: Epinefrina.
606
Q

(Red) Qual é a causa + comum de síncope? Quais seus 3 subtipos?

A

→ Síncope autonômica.
1. Vaso vagal: + comum, deflagrada por medo, dor, ansiedade);
2. Ortostática: Resposta exagerada à desidratação leve);
3. Reflexa: Perda de fôlego do lactente.

607
Q

(Red) O q é o fenômeno de perda de fôlego do lactente? Qual a conduta?

A
  • Síncope autonômica deflagrada pelo choro. Não há risco nenhum associado.
  • Conduta é orientar os pais sobre benignidade, resolução espontânea em idade escolar.
608
Q

(Red) Quais os sinais de alerta p/ investigação cardiológica adicional em crianças c/ síncope?

A
609
Q

(Red) Quando está indicado o Tilt-Test?

A

Pcts c/ dúvida diagnóstica p/ síncope vasovagal ou síncope recorrente → É exame confirmatório de síncope vasovagal.

610
Q

(Amarelo) Qual o ag. etiológico da escabiose, e como se transmite?

A
  • Etiologia: Sarcoptes scabiei variante hominis;
  • Transmissão: Contato direto (pele); indireto (fômites).
611
Q

(Amarelo) Quais os 3 ttos disponíveis p/ escabiose e como escolher entre eles?

A
  1. Permetrina loção 5% 1x e repetido em 7-14d: É a opção de escolha exceto se <2m ou se grávida;
  2. Ivermectina VO: Menos efetivo, + fácil de tomar, contraindicado em <15Kg ou <2a;
  3. Enxofre 5-10%: Inconveniente pelo cheiro, mas a única opção p/ gestante ou >2m.
612
Q

(Amarelo) Qual o ag. etiológico da pediculose, e como se transmite?

A
  • Etiologia: Pediculus humanus capitis;
  • Transmissão: Contato direto (cabelo); indireto (fômites).
613
Q

(Amarelo) Como tratar pediculose (4)?

A
  1. Remoção mecânica das lêndeas c/ pente fino;
  2. Lavar c/ água quente as roupas, lençóis, tiaras e escovas;
  3. 1ª escolha: Permetrina a 1% (aplicar no cabelo úmido e limpo, repetir em 10-14d). É contraindicada p/ crianças <2 meses.
  4. 2ª escolha: Ivermectina VO, contraindicada em crianças <15Kg.
614
Q

(Amarelo) Qual o ag. etiológico da larva tungíase, e como se transmite?

A
  • Etiologia: Tunga penetrans (pulga);
  • Transmissão: Penetração na pele (areia/zona rural).
615
Q

(Amarelo) Qual a descrição dermatológica da lesão da tungíase?

A

Pápula esférica branco amarelada c/ ponto negro central (palmo-plantar).

616
Q

(Amarelo) Correlacione as 2 formas clínicas do impetigo à agentes etiológicos.

A
  1. Forma Crostosa: Estrepto ou Estafilo.
  2. Forma Bolhosa: apenas Estafilo.
617
Q

(Amarelo) Como escolher entre ATB tópico ou sistêmico p/ tratar impetigo? Q ATB escolher p/ cada caso. E se eu suspeitar de MRSA?

A
618
Q

(Amarelo) Qual a fisiopatologia na pele escaldada estafilocócica?

A

Exotoxina A e B do S. aureus na circulação (por isso a cultura da bolha é negativa, a lesão é mediada por toxina!).

619
Q

(Amarelo) Como é o quadro dermatológico da pele escaldada estafilocócica?

A
  • Eritema e fissuras q evoluem p/ bolhas grandes e finas q estouram liberando fluido purulento.
  • Sinal de Nikolsky positivo.
620
Q

(Roxo) Principal causa de encefalopatia hipóxico-isquêmica?

A

Asfixia Perinatal.

621
Q

(Roxo) Quais são as fases da encefalopatia hipóxico-isquêmica?

A
  1. Falência Energética 1ária: A hipóxia gera lesão celular irreversível;
  2. Fase de Latência (6h): Janela p/ entrarmos c/ a hipotermia terapêutica;
  3. Falência Energética 2ária: Evolui c/ necrose ou apoptose.
622
Q

(Roxo) Em casos de encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI), quais condições são necessárias p/ indicarmos a hipotermia terapêutica (5)?

A
  1. > 35 Semanas;
  2. Peso >1800g;
  3. <6h de Vida (Fase de Latência);
  4. Evidência de Asfixia: Como pH <7 na gasometria ou Apgar de 10º minuto ≤5.
  5. EHI (encefalopatia hipóxico-isquêmica) Moderada/Grave: Vide escala de Sarnat.
623
Q

(Roxo) Por que a hemorragia peri-intraventricular é + frequente em bebês prematuros?

A

Pois ocorre na matriz germinativa, área entre o núcleo caudado e o tálamo, q é muito vascularizada.
Essa matriz é volumosa nos prematuros e regride no decorrer da gestação, sendo discreta nos bebês a termo.

624
Q

(Roxo) A hemorragia peri-intraventricular pode ser dividida em 4 graus. Quais deles são considerados leves e quais são considerados graves?

A

Leves: 1 e 2;
Graves: 3 e 4.

625
Q

(Roxo) Tríade da enterocolite necrotizante?

A
  1. Intolerância Alimentar;
  2. Distensão Abdominal;
  3. Evacuação Sanguinolenta.
626
Q

(Roxo) Considerando a classificação modificada de Bell, qual é o grau de uma enterocolite necrotizante c/ enterorragia?

A

IB (Suspeita).

627
Q

(Roxo) Medida importante p/ a prevenção da dnça metabólica óssea da prematuridade, a ver c/ nutrição?

A

Quando a dieta enteral (leite materno) atingir 100 mL/kg/dia, usar aditivos (suplementar fósforo e cálcio).

628
Q

(Roxo) Associe a onfalocele e a gastrosquise à idade materna (precoce ou avançada).

A
  • Onfalocele: Avançada;
  • Gastrosquise: Precoce.
629
Q

(Roxo) Bebês devem ser “pançudos”. Havendo bebê c/ abdome escavado, em q dnça devemos pensar?

A
  • Hérnia Diafragmática Congênita.
    As alças intestinais migram p/ o tórax e geram hipoplasia pulmonar, levando à cianose.
630
Q

(Amarelo) Qual o critério temporal p/ chamar sepse neonatal de precoce? E qual os principais ag. etiológicos (4)?

A
  • Sepse de início nas primeiras 48-72h de vida;
  • Agentes: 1. Streptococcus do grupo B;
    2. E. coli;
    3. Listeria;
    4. Ureaplasma.
631
Q

(Amarelo) O q se considera antibioticoprofilaxia profilática materna intraparto “adequada” (2)?

A
  1. Realizada a mais de 4h antes do nascimento;
  2. Realizado c/ Penicilina ou Ampicilina ou Cefazolina.
632
Q

(Amarelo) Quais as indicações de antibioticoprofilaxia profilática materna intraparto (4)?

A
633
Q

(Amarelo) Quais exames pedir p/ RN c/ suspeita de sepse neonatal precoce?

A
  1. Hemocultura antes do ATB;
  2. Líquor assim q possível;
  3. RX de tórax se desconforto respiratório;
  4. Hemograma e PCR (bom valor preditivo negativo).
634
Q

(Amarelo) RN teve suspeita de sepse neonatal precoce, foram coletados exames e iniciado ATB. Após 26-48h assintomático, culturas negativas, RN sem sintomas, exames normais. Qual a conduta (2)?

A
  1. Suspender antibiótico;
  2. Se sintomas, culturas positivas ou exames alterados, manter antibiótico.
635
Q

(Amarelo) Como é o score de Silverman-Andersen?

A
636
Q

(Amarelo) Qual é a fisiopatologia da sínd. do desconforto respiratório? Essa é 1 causa comum ou incomum? Em q tipo de RN ocorre?

A
  • Fisiopatologia: Imaturidade pulmonar + Defic. de surfactante;
  • Causa + comum de morbimortalidade em RN pré-termo.
637
Q

(Amarelo) Qual o diagnóstico:
RN pré-termo, nasce c/ desconforto respiratório q piora progressivamente nas 48-72h, no RX há um infiltrado difuso e simétrico.

A

Sínd. do desconforto respiratório.

638
Q

(Amarelo) Como tratar a sínd. do desconforto respiratório?

A
  • Surfactante exógeno;
  • Evitar ventilação mecânica invasiva, se possível usar a VNI, mantendo a menor FiO2 possível.
639
Q

(Amarelo) Quando é q a taquipneia transitória do RN se resolve? Qual a causa desse distúrbio? Qual o principal fator de risco?

A
  • Se resolve em 3-5 dias;
  • Decorre de um atraso na absorção de líquido intra-alveolar fetal;
  • Fator de risco: Cesárea eletiva sem trabalho de parto.
640
Q

(Amarelo) Qual a causa de desconforto respiratório neonatal q pode acometer RN pós-termo?

A

Sínd. de Aspiração Meconial.

641
Q

(Amarelo) Qual a provável causa de desconforto respiratório nesse RN?

A

Sínd. de aspiração meconial (RX c/ atelectasia e aspecto nodular grosseiro).

642
Q

(Amarelo) Quais os pilares do tto da sínd. de aspiração meconial no RN (4)?

A
  1. Antibiótico;
  2. Ventilação mecânica;
  3. Vasodilatador pulmonar se hipertensão pulmonar;
  4. Surfactante.
643
Q

(Amarelo) Qual a consequência hemodinâmica da hipertensão pulmonar neonatal?

A

Permanência da alta resistência da circulação pulmonar, determinando shunt D – E, hipoxemia e cianose.

644
Q

(Amarelo) Complete os quadradinhos desta tabela.

A
645
Q

(Red) O hipotireoidismo congênito é uma emergência? Por quê?

A

Sim, pois se não for tratado, há risco de sequelas neurológicas.

646
Q

(Red) Quadro clínico dos RNs c/ hipotireoidismo?

A

São assintomáticos em 95% dos casos, pois houve transferência placentária de T4 materno!
Logo, o diagnóstico precoce depende do teste do pezinho.
Porém, eventualmente, poderemos ver icterícia prolongada, hipotermia e dificuldade de sucção.

647
Q

(Red) Pensando no diagnóstico precoce de hipotireoidismo congênito, quando devemos realizar o teste do pezinho?

A

C/ 3-5 dias de vida, após o pico fisiológico do TSH (ao nascimento).

648
Q

(Red) Pensando no diagnóstico precoce de hipotireoidismo congênito, como devemos interpretar o resultado da dosagem de TSH (3 possibilidades)?

A
649
Q

(Red) Considerando a possibilidade de um bebê apresentar hipotireoidismo congênito, responda:
Mães em uso de drogas Anti-Tireoidianas podem amamentar seus bebês?

A

Sim! Não há contraindicação.

650
Q

(Red) No seguimento de crianças c/ hipotireoidismo congênito, c/ q frequência devemos dosar o T4L e o TSH (3 possibilidades, em função da idade do bebê)?

A

<6 Meses: A cada 1-2 meses;
6-36 Meses: A cada 2-3 meses;
>36 Meses: A cada 6-12 meses.

651
Q

(Red) No seguimento de crianças c/ hipotireoidismo congênito, as coletas de T4L e TSH demandam q cuidado quanto ao momento de tomada da Levotiroxina?

A

As coletas devem ocorrer antes da tomada ou após 4h da última tomada.

652
Q

(Red) Na investigação do hipotireoidismo congênito, após confirmação diagnóstica c/ o teste do pezinho e a dosagem de TSH/T4L séricos, q exame de imagem deve ser pedido?

A
  • USG da Tireoide!
    Se não localizar a tireoide, dose tireoglobulina.
    Se não for dosável, é Agenesia tireoidiana.
    Se for dosável, é Ectopia tireoidiana (então, pede cintilografia p/ localizar o tecido ectópico).
653
Q

(Red) Na investigação do hipotireoidismo congênito, após confirmação diagnóstica c/ o teste do pezinho e a dosagem de TSH/T4L séricos, devemos solicitar um USG de tireoide.
Se não localizarmos a tireoide, q exame laboratorial deve ser solicitado?

A

Dosagem de Tireoglobulina.
Se não for dosável, é Agenesia tireoidiana.
Se for dosável, é Ectopia tireoidiana (então, pede cintilografia p/ localizar o tecido ectópico).

654
Q

(Amarelo) Forma + frequente da hiperplasia adrenal congênita?

A

→ Perdedora de Sal (75%).
A atividade da 21-hidroxilase é mínima (<2%) e há comprometimento severo das sínteses de aldosterona e cortisol.
Ocorre crise adrenal aos 10-14 dias de vida.

655
Q

(Amarelo) Qual é a 2ª forma + frequente da hiperplasia adrenal congênita?

A

Virilizante Simples (25%).
Há atividade residual da 21-hidroxilase (3-7%) e sinais de virilização.
→ Lembre q a forma + frequente da HAC é a perdedora de sal (75%).

656
Q

(Amarelo) A forma não-clássica da hiperplasia adrenal congênita é leve ou grave?

A

Leve.

657
Q

(Amarelo) O diagnóstico da hiperplasia adrenal congênita depende do teste do pezinho.
Qual metabólito é dosado e c/ quantos dias de vida deve ser feita a coleta?

A
  • 17-OH-Progesterona.
  • 3-5 dias.
658
Q

(Amarelo) No PS, você atende 1 bebê c/ 10d de vida, desidratado, hipoglicêmico e perdendo peso.
Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Crise Adrenal (Hiperplasia Adrenal Congênita).
Devemos solicitar eletrólitos (hiponatremia e hipercalemia), glicemia (hipoglicemia) e gasometria (acidose).

659
Q

(Amarelo) Drogas de escolha p/ o tto da hiperplasia adrenal congênita (2)?

A
  1. Hidrocortisona (Corticoide);
  2. Fludrocortisona (Mineralocorticoide).
660
Q

(Amarelo) Q cuidado devemos tomar na orientação dietética de crianças pequenas c/ hiperplasia adrenal congênita?

A

Até a introdução alimentar, deve-se fazer reposição de sal (1-2 g/dia).

661
Q

(Amarelo) Pcts c/ hiperplasia adrenal congênita devem tomar qual cuidado mediante situações de estresse (como febre, cirurgias ou traumas)?

A

Dobrar ou triplicar a dose de Hidrocortisona.
A ideia é simular o aumento fisiológico de cortisol que ocorre em situações de estresse.
Se não fizermos isso, pode ocorrer Insuficiência adrenal relativa.

662
Q

(Amarelo) Macete q orienta o manejo da crise adrenal (hiperplasia adrenal congênita)?

A

→ 5 S’s!
1. Support: Sala de emergência e MOV;
2. Salt: Expansão c/ SF;
3. Sugar: Corrigir hipoglicemia;
4. Steroids: Dar Hidrocortisona;
5. Search: Investigar desencadeantes (como infecções ou traumas).

663
Q

(Amarelo) Na hiperplasia adrenal congênita, como estão os níveis de ACTH?

A

→ Aumentados!
Afinal, a baixa de cortisol gera menor feedback negativo p/ a hipófise e o hipotálamo.

664
Q

(PROVA) Principais vacinas de vírus vivos atenuados (6)?

A
  1. Pólio;
  2. Rotavírus;
  3. Tríplice Viral (SCR);
  4. Varicela/Zoster;
  5. Febre Amarela;
  6. Dengue.
665
Q

(PROVA) Por que as vacinas conjugadas são essenciais p/ crianças c/ <2a?

A

Pois elas estimulam a resposta humoral, q é imatura e ineficaz em crianças c/ <2a.
Logo, é uma faixa etária vulnerável.

666
Q

(PROVA) Principais vacinas conjugadas (carregam polissacarídeos dos patógenos originais) (4)?

A
  1. Hib (Haemophilus influenzae do tipo B);
  2. Meningo ACWY;
  3. Pneumo (7, 10, 13, etc);
  4. Febre Tifóide.
667
Q

(PROVA) Principais contraindicações gerais à vacinação (2)?

A
  1. Hipersensibilidade à vacina (dose anterior) ou aos seus componentes;
  2. Vacina de vírus vivo atenuado em imunossuprimidos.
668
Q

(PROVA) Patógeno presente na vacina BCG?

A

→ Mycobacterium bovis.
Ele dá nome à vacina: bacilo Calmette-Guérin.

669
Q

(PROVA) Uma das contraindicações à vacina BCG é a imunossupressão.
Em RNs, como podemos detectar imunodeficiências de forma precoce?

A

Teste do pezinho ampliado, c/ análise de TREC e KREC (subprodutos do rearranjo genômico de linfócitos T e B, respectivamente).
Se houver alterações, é sinal de imunodeficiência.

670
Q

(PROVA) Finalizada a vacinação contra a hepatite B c/ 5 doses, o q devemos fazer p/ avaliar a eficácia da vacinação (2 medidas)?

A
  1. Dosar anti-HBs após 30 e 60d do término do esquema;
  2. Se <10a, dar 4 doses da vacina monovalente, c/ dose dobrada.
    → Nota: Esse mesmo esquema de 4 doses c/ dose dobrada é usado em crianças q não receberam vacinação prévia adequada.
671
Q

(PROVA) Principal complicação sistêmica da vacina Pentavalente, dada aos 2-4-6-15 meses?

A

→ Episódio Hipotônico-Hiporresponsivo (EHH).
Ocorre hiporresponsividade, ↓ do tônus muscular e alterações de pele (palidez ou cianose).
Dura minutos a horas e some sem deixar sequelas neurológicas.
Futuramente, substitua a Pertussis pela acelular.

672
Q

(PROVA) Como é feita a vacinação contra a varicela (2 vacinas)?

A

1ª Dose: SCRV (tríplice viral + varicela) aos 15 meses.
2ª Dose: Varicela monovalente aos 4 anos.

673
Q

(Amarelo) Vias de disseminação das infecções q evoluem p/ quadros de osteomielite (3)?

A
  1. Hematogênica;
  2. Contiguidade;
  3. Inoculação Direta (Trauma).
674
Q

(Amarelo) Achado radiográfico q sugere osteomielite?

A

Sequestro Ósseo.

675
Q

(Amarelo) Principal agente da osteomielite em crianças c/ <5a?

A

Kingella kingae.

676
Q

(Amarelo) Principal agente da osteomielite em imunossuprimidos (caso da doença granulomatosa crônica)?

A

TB (Mycobacterium tuberculosis).

677
Q

(Amarelo) Principal agente da osteomielite em pessoas c/ lesões perfurantes nos pés?

A

Pseudomonas aeruginosa.

678
Q

(Amarelo) No contexto da osteomielite, crianças c/ MRSA estão sujeitas a quadros mais graves?

A

Na verdade, é o oposto: Crianças c/ quadros graves (internadas, sépticas, etc.) estão sujeitas à infecção por MRSA, q pode ser severa ou não.

679
Q

(Amarelo) A osteomielite em crianças c/ <5a costuma ser causada pela Kingella kingae.
Seu quadro clínico é + exuberante/intenso ou + leve q o da osteomielite por S. aureus?

A

Leve!
- Há menos sintomas sistêmicos e alterações laboratoriais.
- Como é mais indolente, costumamos demorar p/ fazer o diagnóstico.

680
Q

(Amarelo) C/ a introdução da vacina Hib (Haemophilus influenzae do tipo B), a ocorrência de osteomielite por esse patógeno sofreu drástica redução.
Porém, há um contexto em q devemos considerar essa etiologia. Qual?

A

Criança de áreas sem imunização ou c/ baixa aderência à vacina.
A doença é rara, mas não impossível.

681
Q

(Amarelo) Classificação da osteomielite, segundo sua cronicidade (3)?

A
  1. Aguda: <2 Semanas;
  2. Subaguda: >2 Semanas;
  3. Crônica: Sinais de necrose óssea, mais comuns c/ >12 semanas.
682
Q

(Red) Sobre a virologia da dengue, nomeie os 4 sorotipos e diga o tipo de material genético.

A
  • DENV1, DENV2, DENV3, DENV4.
  • Material genético: RNA.
683
Q

(Red) Como é a obrigatoriedade de notificação das arboviroses?

A
  • Todas são de notificação obrigatória.
  • Dengue grave e Febre amarela, além de obrigatória, imediata.
684
Q

(Red) Quais são os sinais de alarme da dengue (11)?

A
  1. Dor abdominal intensa e contínua;
  2. Vômitos persistentes;
  3. Hipotensão postural;
  4. Sonolência e/ou irritabilidade;
  5. Hepatomegalia dolorosa;
  6. Hemorragias;
  7. Queda abrupta das plaquetas;
  8. Diminuição da diurese;
  9. Aumento repentino do hematócrito (acima de 3% em crianças);
  10. Desconforto respiratório;
  11. Sinal clínico de acúmulo de fluido (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico).
685
Q

(Red) Qual arbovirose tem esse padrão clínico?

A

Dengue.
Fase crítica após viremia c/ plaquetopenia, ↑ de hematócrito, risco de choque e sangramento.

686
Q

(Red) Como fazer a prova do laço em crianças e quando ela está (+)?

A
687
Q

(Red) C/ quantos dias de sintoma deve ser feito o teste NS1 e a sorologia p/ dengue?

A
688
Q

(Red) Como tratar dengue grupo A? E dengue grupo B?

A

A) Ambulatorialmente, c/ hidratação VO (60-80 ml/kg/dia);
B) Ambulatorialmente, c/ hidratação VO (60-80 ml/kg/dia), ou internação se sinais de alarme/baixa ingestão VO.

689
Q

(Red) Como tratar dengue grupo C, e grupo D?

A
  • Internação c/ hidratação EV p/ expansão e manutenção.
  • Grupo C em leito de internação / estabilização.
  • Grupo D em UTI / leito de emergência.
690
Q

(Red) Por quanto tempo do início dos sintomas o PCR viral é útil na Zika, Chikungunya, e Febre Amarela?

A
  • Zika: Antes de 14 dias;
  • Chikungunya: Antes dos 7 dias;
  • Febre amarela: Antes dos 5 dias.
691
Q

(Red) “Febre + icterícia + hemorragias + choque”.
- Q dnça infecciosa deve ser lembrada?

A

Febre amarela.

692
Q

(PROVA) Quais são as 2 dnças exantemáticas q se apresentam c/ vesículas na pediatria?

A
  1. Varicela;
  2. Enteroviroses.
693
Q

(PROVA) Como é o quadro clínico típico do Sarampo?

A

Pródromo catarral e conjuntival, ao final manchas de Köplik, abertura de exantema c/ descamação fina e furfurácea, q dura 4-7 dias.

694
Q

(PROVA) Como se caracterizam as manchas de Koplik?

A
  • Manifestação patognomônica de sarampo q pode ocorrer de 1-2d antes até 1-2d dps do surgimento da erupção cutânea.
  • São manchas azul-esbranquiçadas pontilhadas no fundo vermelho brilhante da mucosa bucal ou da bochecha.
695
Q

(PROVA) Como é a notificação e transmissão do Sarampo?

A
  • Transmissão por gotícula e aerossóis.
  • Notificação imediata.
696
Q

(PROVA) Como tratar Sarampo?

A

Suporte e Vitamina A 1x/dia VO por 2 dias.

697
Q

(PROVA) Qual o intervalo de tempo p/ indicação de imunoglobulina e bloqueio vacinal de sarampo?

A
  • Imunoglobulina até 6d (só pra quem não pode tomar vacina, ou seja, gestantes, imunossuprimidos, <6 meses).
  • Bloqueio vacinal até 72h do contato p/ todos os não vacinados a partir dos 6 meses.
698
Q

(PROVA) Como é o quadro clínico da Rubéola?

A

Pródromo febre baixa, adenomegalia (cervical posterior e retroauricular), exantema morbiliforme não confluente, crânio-caudal, manchas de Forchheimer (no palato).

699
Q

(PROVA) Sobre a dnça exantemática causada pelo parvovírus B19, diga:
1 - Qual o nome da dnça;
2 - Faixa etária típica;
3 - Como são as 3 fases do exantema.

A

1 - Qual o nome da dnça: “Eritema infeccioso ou quinta (5ª) dnça”;
2 - Faixa etária típica: 5-15a;
3 - Como são as 3 fases do exantema:
- Fase 1: Fácies esbofeteada,
- Fase 2: Maculopapular rendilhado;
- Fase 3: Recidivante ao sol.

700
Q

(PROVA) Como é a etiologia e o quadro clínico típico do Exantema súbito? Qual é o sinônimo dessa doença?

A
  • Etiologia: Herpes vírus 6 e 7;
  • Quadro clínico: 3-4d de febre alta e abertura de exantema após ceder a febre, q é maculopapular e não pruriginoso;
  • Sinônimo: Roséola.
701
Q

(PROVA) Qual a etiologia, faixa etária e quadro clínico da Mononucleose?

A
  • Etiologia: Epstein-Barr (EBV, herpes-vírus humano tipo 4).
  • Faixa etária: +2 anos e adolescentes.
  • Quadro clínico: Exantema na minoria dos casos (mas na maioria se usar Betalactâmico), hepatoesplenomegalia, adenopatia, amigdalite e febre prolongada. Há linfocitose c/ atipia.
702
Q

(Amarelo) Qual a definição de transtorno do espectro autista e quais seus 2 componentes sintomatológicos?

A
  • Definição: Transtorno do neurodesenvolvimento, permanente, gravidade variável.
    Componentes:
    1) Dificuldades de comunicação e interação social;
    2) Comportamento e/ou interesse repetitivo/restrito.
703
Q

(Amarelo) Qual a definição e qual a história natural do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?

A
  • Definição: Transtorno do neurodesenvolvimento marcado por desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade, de início precoce (<12a), evolução persistente (maioria regride na fase adulta) e prejuízo funcional, c/ manifestações em + de 2 ambientes.
704
Q

(Amarelo) V ou F: “O pcte c/ TDAH tem uma hipo ou hipersensibilidade sensorial, o q pode levar a uma seletividade alimentar”.

A

Falso, essa descrição é de pctes c/ TEA.

705
Q

(PROVA) Cite 3 ou 4 mecanismos de trauma considerados “graves” no TCE infantil.

A
706
Q

(Red) Na SIADH (secreção inapropriada de ADH), a produção de ADH está aumentada ou diminuída?

A

Aumentada.
- Logo, retemos água, gerando um aumento da osmolaridade urinária (urina concentrada).
- A FENa (fração de excreção do sódio) é normal ou baixa, dado que há mecanismos ativos de reabsorção de sódio (acompanhando a reabsorção de água).

707
Q

(Red) Quais as 3 principais etiologias bacterianas p/ meningite na pediatria?

A
  1. Streptococcus pneumoniae;
  2. Neisseria meningitidis;
  3. Haemophilus influenzae.
708
Q

(Red) Associe os seguintes 4 grupos de germes c/ as seguintes 4 faixas etárias, como etiologias p/ meningites.

A
709
Q

(Red) Qual germe pensar como causador de meningite nessas condições especiais?
1. HIV, asplenia e quebra de barreira do líquor;
2. Deficiência complemento;
3. Imunodeficiência humoral.

A
  1. HIV, asplenia e quebra de barreira do líquor → Pneumococo;
  2. Deficiência complemento → Meningococo;
  3. Imunodeficiência humoral → H. influenzae.
710
Q

(Red) O q é a síndrome de Waterhouse-Friderichsen?

A

Infarto adrenal q leva à insuficiência adrenal, 2ária a choque na meningococcemia.

711
Q

(Red) A partir de q idade se espera positividade nos sinais meníngeos, numa criança c/ meningite?

A

12-18 meses.

712
Q

(Red) Os limites superiores de normalidade p/ proteínas e células no líquor mudam em alguma faixa etária na pediatria?

A

Sim. Níveis mais altos são normais em RN e principalmente em RN pré-termos.

713
Q

(Red) Quando solicitar exame de imagem (TC) na suspeita de meningite na pediatria (6)? E em neonatos (2)?

A
  1. Crises convulsivas;
  2. Déficits neurológicos focais;
  3. Papiledema;
  4. Rebaixamento do nível de consciência moderado a grave;
  5. Portadores de lesões estruturais de SNC previamente conhecidas;
  6. Distúrbios de coagulação.
    Obs.: Em neonatos caso haja 1. aumento de perímetro cefálico e 2. ao fim da antibioticoterapia p/ checar se não há complicações.
714
Q

(Red) V ou F: “Aciclovir pode ser prescrito por até 1 ano em casos de RN c/ meningoencefalite.”

A

Verdadeiro.

715
Q

(Red) Qual a antibioticoterapia empírica p/ meningite bacteriana neonatal (2)?

A
  1. Aminoglicosídeo + Ampicilina;
    OU
  2. Cefotaxima + Ampicilina.
716
Q

(Red) Cite pelo menos 4 (9) cuidados na sala de parto ao RN exposto ao HIV.

A

1) Parto empelicado sempre q possível;
2) Clampeamento imediato do cordão sem ordenha;
3) Banho imediato c/ água corrente;
4) Se necessário, aspirar delicadamente as vias aéreas;
5) Colocar o RN junto à mãe o + rápido o possível;
6) Iniciar a 1ª dose do AZT solução oral ainda na sala de parto, o + precocemente possível ou em até 4h (máx 48h);
7) Contraindicar a amamentação;
8) Garantir o direito a FLT até os 6 meses (SUS);
9) NOTIFICAR.

717
Q

(Red) Quantas vezes e quando um RN exposto ao HIV deve ter a dosagem da carga viral?

A
  • 4 momentos:
    1. ao nascimento,
    2. aos 14 dias de vida,
    3. às 6 semanas de vida e
    4. às 12 semanas de vida.
718
Q

(Red) RN exposto ao HIV de alto risco a termo deve receber profilaxia por 28 dias c/ AZT+3TC+RAL. Isso, se for a termo (>37s). O q fazer se for pré-termo (<34s ou entre 34-37s)?

A

<34 semanas: Somente AZT;
34-37 semanas: AZT+3TC+NVP (e a NVP suspende na metade do tto c/ 14 dias).

719
Q

(Red) Quando podemos encerrar totalmente a investigação de criança exposta ao HIV?

A
  • Sorologia (-) aos 12 meses.
  • Se sorologia (+) aos 12 meses, ainda pode ser anticorpo materno, então repetir e encerrar o caso com sorologia (-) aos 18 meses.
720
Q

(Red) Cite pelo menos 5 (10) sinais de alerta p/ a infecção por HIV em crianças.

A
  1. Infecções bacterianas recorrentes de vias aéreas superiores (sinusite, otite);
  2. Linfadenomegalia generalizada;
  3. Hepatomegalia e/ou esplenomegalia;
  4. Parotidite recorrente;
  5. Pneumonias de repetição;
  6. Monilíase oral persistente (> 1 mês);
  7. Diarreia recorrente ou crônica;
  8. Déficit pondero-estatural;
  9. Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor;
  10. Febre de origem indeterminada.
721
Q

(Red) V ou F: “TARV deve ser iniciada em crianças e adolescentes c/ diagnóstico de HIV, independente de fatores clínicos, CD4+, e da carga viral.”

A

Verdadeiro.

722
Q

(Red) Faça a associação do antiviral c/ o efeito colateral:
- Efavirenz;
- Abacavir;
- Zidovudina.

  • Hipersensibilidade;
  • Efeitos psiquiátricos;
  • Mielotoxicidade.
A
  • Hipersensibilidade: Abacavir;
  • Efeitos psiquiátricos: Efavirenz;
  • Mielotoxicidade: Zidovudina.
723
Q

(Red) Qual o esquema antirretroviral atualmente proposto p/ crianças entre 2 e 6a e após 6a?

A

2-6a: Abacavir, Lamivudina e Raltegravir.
>6a: Abacavir, Lamivudina e Dolutegravir.

724
Q

(Red) Como é o esquema preferencial p/ PEP em crianças maiores de 12a e qual a duração?

A

Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir por 28 dias.

725
Q

(PROVA) Quais as 3 apresentações clínicas de ITU na pediatria?

A
  1. Bacteriúria assintomática;
  2. Cistite;
  3. Pielonefrite.
726
Q

(PROVA) Cite 4 malformações urinárias q predispõem a maior risco de recorrência de ITU na criança.

A
  1. Refluxo vesicoureteral;
  2. Válvula de uretra posterior;
  3. Estenose de junção ureteropiélica;
  4. Hipodisplasia renal.
727
Q

(PROVA) Qual a bactéria predominante q causa ITU em meninas saudáveis? E em meninos após 6 meses de vida?

A
  • Meninas saudáveis: E. coli.
  • Meninos após 6 meses de vida: Proteus mirabilis.
728
Q

(PROVA) Aproximadamente 40% das infecções nosocomiais em pediatria são ITUs. Como evitar esse fato (2)?

A

Evitar cateterismo vesicais desnecessários e remover cateteres o + rápido possível.

729
Q

(PROVA) Quais os valores de crescimento de unidades formadoras de colônia (UFC/ml) q consideramos como significativo p/ o diagnóstico de ITU, a depender da forma de coleta da urina em pediatria?
(Punção suprapúbica, cateterismo vesical e jato médio).

A
  • Punção suprapúbica: Qualquer contagem é significativa.
  • Cateterismo vesical: Contagem >1000 é significativa.
  • Jato médio: Contagem acima de 50-100mil é significativa.
730
Q

(PROVA) Como escolher o método de coleta de urina na criança c/ suspeita de ITU?

A
731
Q

(PROVA) Segundo a SBP, quais as 2 drogas + recomendadas p/ o tto de ITU na criança? Qual a duração padrão p/ antibioticoterapia?

A
  • Nitrofurantoína e Bactrim.
  • 10 dias.
732
Q

(PROVA) Como tratar ITU em RN?

A

Ampicilina e Gentamicina.

733
Q

(PROVA) Quando tratar bacteriúria assintomática na pediatria (3)?

A
  1. Antes de procedimentos urológicos ou implantação de próteses;
  2. Gestação;
  3. Alto risco de complicações infecciosas: Transplantados renais, crianças c/ RVU.
734
Q

(Amarelo) Protozoários + relevantes à Pediatria (2)?

A
  1. Entamoeba hystolitica;
  2. Giardia lambia.
735
Q

(Amarelo) Platelmintos + relevantes à Pediatria (3)?

A
  1. Schistosoma mansoni;
  2. Taenia solium;
  3. Taenia saginatta.
736
Q

(Amarelo) Nematelmintos + relevantes à Pediatria (6)?

A
  1. Ascaris lumbricoides;
    2 e 3. Ancylostoma duodenale / Necator americanus;
  2. Enterobius vermicularis;
  3. Strongyloides stercoralis;
  4. Trichuris trichiura.
737
Q

(Amarelo) O q é a síndrome de Loeffler?

A

→ Pneumonite eosinofílica decorrente do ciclo pulmonar realizado por alguns vermes (como o Ascaris lumbricoides).
Os ovos do verme eclodem no intestino delgado, cruzam sua parede, caem na circulação, adentram o sistema porta e sobem até os pulmões. Depois, sobem as vias aéreas e são deglutidos, retornando ao intestino.

738
Q

(Amarelo) Vermes q podem causar a síndrome de Loeffler (pneumonite eosinofílica por ciclo pulmonar do verme) (4)?

A
  1. Ascaris lumbricoides;
  2. Strongyloides stercoralis;
    3 e 4. Ancylostoma duodenale / Necator americanus.
739
Q

(Amarelo) Método q permite o diagnóstico da ancilostomíase?

A

Microscopia Direta.

740
Q

(Amarelo) Hospedeiros definitivos e intermediários da Taenia solium e da Taenia saginata?

A

1 - Definitivos: Homem.
2 - Intermediários:
- Solium: Porco;
- Saginata: Boi.

741
Q

(Amarelo) Droga usada no tto da difilobotríase (tênia do peixe)?

A

→ Praziquantel
Mesma droga usada na esquistossomose.

742
Q

(Amarelo) Hospedeiro intermediário da esquistossomose?

A

Caramujo (Biomphalaria glabrata).

743
Q

(Amarelo) Além do albendazol, q droga pode ser usada no tto empírico da maioria das parasitoses?

A

Eis o Annita (nome comercial).

744
Q

(Red) Como é a proporção de hemoderivados a serem transfundidos no protocolo de transfusão maciça por choque hemorrágico na pediatria?

A

1 ou 2 concentrados de hemácias + 1 plaquetas + 1 plasma fresco congelado + 1 crioprecipitado (1:1:1:1 ou 2:1:1:1).

745
Q

(Red) Quais as condutas perante fratura exposta na criança politraumatizada (5)?

A

Fratura exposta:
1. Lavagem c/ soro abundante;
2. Limpeza local e remoção de corpos estranhos;
3. Iniciar antibiótico profilático;
4. Alinhar o membro;
5. Encaminhar ao centro cirúrgico precocemente.

746
Q

(Red) Quando está indicado internação em casos de queimaduras? Cite pelo menos 3 ou 4 condições.

A

Suspeita de abuso, acometimento de face, cabeça e pescoço, períneo, mãos e pés c/ risco funcional, superfície > 10% (risco de gravidade).

747
Q

(Red) Qual a indicação de UTI na criança c/ queimadura (5)?

A
  1. Grande queimado;
  2. Queimadura de via aérea;
  3. Associação c/ outros acometimentos orgânicos (politrauma);
  4. Queimadura elétrica;
  5. Queimadura química extensa.
748
Q

(Red) Criança c/ suspeita de queimadura de via aérea, mas c/ parâmetros ventilatórios e respiração normal, deve ser intubada?

A

De maneira geral sim, queimadura de via aérea é indicação de IOT imediata.

749
Q

(Red) Associe os itens a seguir aos graus de queimaduras (1º, 2º superficial, 2º profundo, 3º):
1. Enxerto no 5º dia;
2. Curativo aberto;
3. Curativo fechado e reavaliação no 7º dia;
4. Curativo c/ reavaliação a cada 48-72h.

A
  1. Enxerto no 5º dia: 3º grau;
  2. Curativo aberto: 1º grau;
  3. Curativo fechado e reavaliação no 7º dia: 2º grau superficial;
  4. Curativo com reavaliação a cada 48-72h: 2º grau profunda.
750
Q

(Red) Qual a oferta proteica adequada p/ dieta de pcte queimado na UTI?

A

2,5 - 4,0g / kg / dia.

751
Q

(Red) Em pediatria como classificar TCE em mínimo, leve, moderado e grave?

A
  1. Mínimo:
    a) Escala de Coma de Glasgow (GCS) 15;
    b) Sem alterações ao exame neurológico;
    c) Sem perda de consciência, vômitos ou fraturas.
  2. Leve:
    a) GCS 13 – 15;
    b) Perda de consciência, desorientação ou vômitos.
  3. Moderado: GCS 9-12.
  4. Grave: GCS ≤ 8.
752
Q

(Red) Qual o diagnóstico em cada imagem?

A
  1. Hematoma epidural;
  2. Hematoma subdural;
  3. Hematoma intraparenquimatoso.
753
Q

(Red) Qual o diagnóstico dessas TC após TCE?

A
754
Q

(Red) Qual é a indicação de monitorização da pressão intracraniana no TCE em pediatria (3)?

A
  • Indicação:
    1. Lesão intracraniana ou evento associado a HIC +;
    2. GCS < 8 ou queda de GCS 2 ou + pontos;
    3. Necessidade de sedação q prejudique avaliação do nível de consciência.
755
Q

(Red) Cite pelo menos 03 (06) medidas terapêuticas possíveis p/ hipertensão intracraniana aguda.

A

Medidas p/ HIC aguda:
1. Cabeceira elevada 30°;
2. Posição neutra da cabeça;
3. Normotermia / hipotermia (32-34);
4. Manitol / salina hipertônica;
5. Hiperventilação: EtCO2 25-30;
6. РЕЕР < PIC.

756
Q

(Red) No TCE grave devemos usar Corticoide? E a Fenitoína?

A

Fenitoína sim, Corticoide não.

757
Q

(Red) Como devem estar os sinais vitais p/ encarar um caso pediátrico c/ suspeita p/ morte encefálica (4)?

A
  1. Apneia persistente;
  2. Temperatura > 35;
  3. SatO2 > 94%;
  4. PAS ou PAM > q o normal por idade conforme tabela do CFM.
758
Q

(Red) Qual o tempo mínimo de observação hospitalar p/ encarar caso como suspeita de morte encefálica? (Dica = Isso muda se a etiologia for hipóxico-isquêmica!).

A

Tto e observação em hospital pelo período mínimo de 6h; se a causa 1ária do quadro for encefalopatia hipóxico-isquêmica, observação deverá ser de, no mínimo, 24h.

759
Q

(Red) Qual o intervalo de tempo entre os 02 testes clínicos necessários p/ o protocolo de morte encefálica, nos pacientes pediátricos (RN até 2 meses, 2 a 24 meses e > 2 anos)?

A
  • RN de 7 dias até 2 meses = intervalo de 24h;
  • 2 a 24 meses incompletos = 12h;
  • > 2 anos = 1 hora.
760
Q

(PROVA) À espirometria, o diagnóstico de asma em crianças demanda qual valor de VEF1/CVF (3)?

A
  1. <0,9 do Previsto;
  2. Nos adultos, costumamos usar o valor de <0,7;
  3. Além disso, o diagnóstico demanda prova positiva de broncodilatação, c/ VEF1 >12% do previsto.
761
Q

(PROVA) O diagnóstico de asma em crianças c/ <6a depende, inicialmente, da detecção de um quadro de sibilância recorrente do lactente/pré-escolar.
- O q define essa sibilância recorrente?

A

≥3 episódios de sibilância, entre 1m e 5a de vida.

762
Q

(PROVA) - P/ fechar o diagnóstico de asma, usamos a espirometria.
- Porém, crianças c/ <6 anos não costumam ser colaborativas em relação a esse exame.
- Q outro exame pode nos ajudar a fazer esse diagnóstico?

A

→ Teste Cutâneo (Prick Test).
- Avalia se há resposta IgE-específica p/ alérgenos.

763
Q

(PROVA) Em crianças, qual antecedente familiar é sugestivo de asma?

A

Atopia.

764
Q

(PROVA) No contexto da asma, o q é MART?

A

→ Maintenance and Reliever Therapy (Terapia de Manutenção e Alívio).
- Se refere à utilização das mesmas medicações p/ o tto das crises de asma e p/ o tto de manutenção (costumamos usar a combinação entre Corticoide inalatório e Formoterol, um LABA).

765
Q

(PROVA) Manejada uma crise de asma em criança, devemos reavaliar a função pulmonar após 1h do tto inicial.
- Quais são os valores de corte de VEF1 (ou de PFE - pico expiratório máx.) e suas respectivas condutas?

A
  • 60-80% + Melhora dos Sintomas: Planejar alta.
  • <60% ou Ausência de Resposta Clínica: Continuar o tto.
766
Q

(PROVA) No manejo de uma crise asmática em criança, q medicamento pode ser considerado p/ alívio imediato de quadros de broncoconstrição refratária ao tto inicial (SABA e SAMA)?

A

Sulfato de Magnésio.

767
Q

(PROVA) Quais drogas devem ser utilizadas no manejo de crises de asma em crianças, em caso de quadro leve/moderado (2 drogas e 1 consideração)?

A
  • SABA: Como o Salbutamol.
  • Corticoides Sistêmicos (VO).
    → Considerar o uso de SAMA (como o Ipratrópio).
768
Q

(PROVA) Quais drogas devem ser utilizadas no manejo de crises de asma em crianças, em caso de quadro grave (3 drogas e 2 considerações)?

A
  • SABA: Como o Salbutamol.
  • SAMA: Como o Ipratróprio.
  • Corticoides Sistêmicos (VO ou EV).
    → Considerar o uso de Sulfato de Magnésio e/ou de Corticoides Inalatórios.
769
Q

(Amarelo) A fisiopatologia da fibrose cística está relacionada a alterações em qual proteína?

A

→ CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Regulator).
- Essa proteína é um canal condutor de íons cloreto.
- O resultado é a retenção de sódio e cloreto no interior dos epitélios, levando à retenção de água e, assim, à produção de um muco mais espesso.

770
Q

(Amarelo) Na fibrose cística, quais íons se acumulam nos epitélios e, assim, levam ao espessamento do muco (2)?

A
  1. Sódio;
  2. Cloreto.
771
Q

(Amarelo) Principais sistemas afetados pela fibrose cística (2)?

A
  1. Respiratório;
  2. Gastrintestinal.
    - Pulmonar: O muco espessado prejudica a proteção contra infecções. Ocorre uma inflamação crônica, q pode gerar bronquiectasias e atelectasias.
    - Gastrintestinal: Pode haver íleo meconial (acúmulo de mecônio) ou insuficiência pancreática (o prejuízo é exócrino; se mantido, evolui p/ endócrino).
772
Q

(Amarelo) Testes necessários p/ fechar o diagnóstico de fibrose cística?

A

2 Testes do Pezinho (Tripsinogênio Imunorreativo)
+
1 Teste do Suor.

773
Q

(Amarelo) Na fibrose cística, se as alterações na proteína CFTR geram acúmulo de sódio e cloreto nos epitélios, o q explica o suor salgado?

A

Nos receptores das glândulas sudoríparas, o problema inverte de direção: Ocorre secreção excessiva de íons sódio e cloreto (salinizando o suor).

774
Q

(Amarelo) No tto da fibrose cística, q medidas são usadas no manejo do excesso de secreções espessadas (3)?

A
  1. Dornase Alfa: Efeito mucolítico;
  2. Solução Salina Hipertônica;
  3. Fisioterapia.
775
Q

(Amarelo) No tto da fibrose cística, e medidas são usadas no manejo da inflamação pulmonar (2)?

A
  1. Corticoides Inalatórios;
  2. Azitromicina.
776
Q

(Amarelo) No tto da fibrose cística, q droga é usada na prevenção de exacerbações?

A

Tobramicina Inalável (ATB).

777
Q

(Amarelo) No contexto da fibrose cística, o q define a ocorrência de uma exacerbação?

A

Mudança no Padrão dos Sintomas.

778
Q

(Amarelo) Os pctes c/ fibrose cística costumam ser colonizados por quais patógenos (3)?

A
  1. Staphylococcus aureus;
  2. Pseudomonas aeruginosa;
  3. Burkholderia cepacia.
    - Por essa razão, tratamos as exacerbações c/ Oxacilina (cobre S. aureus) e Amicacina + Ceftazidima (cobrem Pseudomonas e Burkholderia).
779
Q

(PROVA) Como definimos a Artrite Idiopática Juvenil?

A

Grupo de entidades q causam artrite na infância (<16 anos) sem causa definida.

780
Q

(PROVA) Como definimos a Artrite Idiopática Juvenil Sistêmica?

A

Artrite crônica c/ febre maior de 39°C, c/ duração maior que 2s, descrita como diária por pelo menos 03 dias junto c/ outro sintoma associado (Rash eritematoso evanescente, adenomegalia, hepato ou esplenomegalia, serosite).

781
Q

(PROVA) Qual a complicação + importante na AIJ sistêmica pelo risco de morte?

A

Síndrome de Ativação Macrofágica.

782
Q

(PROVA) Qual o subtipo + comum da AIJ?

A

AIJ Oligoarticular.

783
Q

(PROVA) Em um paciente c/ AIJ oligoarticular, qual o provável diagnóstico da imagem?

A

Ceratopatia em faixa.

784
Q

(PROVA) Qual a periodicidade de rastreio de uveíte na AIJ FAN +, forma oligo/poliarticular?

A

A cada 3 meses.

785
Q

(PROVA) Qual a periodicidade de rastreio de uveíte na AIJ FAN -, forma oligo/poliarticular?

A

A cada 6 meses.

786
Q

(PROVA) Qual a periodicidade de rastreio de uveíte na AIJ FAN -, forma sistêmica?

A

A cada 12 meses.

787
Q

(PROVA) Quais as 03 principais classes farmacológicas p/ uso no tto da AIJ?

A
  1. Drogas Modificadoras de Dnça (Metotrexato, Sulfassalazina, Leflunomida);
  2. Anti-TNF;
  3. Anti-IL17.
788
Q

(Amarelo) Fisiopatologia da leucemia linfoide aguda (LLA)?

A
  • Proliferação clonal de células progenitoras linfoides, q adquirem vantagem de sobrevivência e deixam de sofrer apoptose;
  • Leva à substituição do parênquima medular e à disseminação.
  • Nota: A fisiopatologia da leucemia mieloide aguda (LMA) é semelhante.
789
Q

(Amarelo) Quadro clínico da leucemia linfoide aguda (LLA) (5 sintomas)?

A

1.Palidez;
2.Sangramentos Mucocutâneos;
3.Febre;
4.Adenomegalia;
5.Hepatoesplenomegalia.
→ Havendo invasão de estruturas específicas, pode haver:
1.Dor Óssea ou Artralgia;
2. ↑ Testicular;
3.Sintomas Neurológicos.

790
Q

(Amarelo) Alterações de hemograma na leucemia linfoide aguda (LLA) (5 alterações sugestivas)?

A

1.Anemia;
2.Plaquetopenia;
3.Neutropenia;
4.Leucocitose;
5.Presença de Blastos.
→ Nota: O hemograma pode vir normal!

791
Q

(Amarelo) Como o quadro clínico da leucemia mieloide aguda (LMA) difere do da leucemia linfoide aguda (LLA)?

A
  • No q diz respeito aos sintomas gerais, são semelhantes (febre, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, palidez, etc).
  • O q muda são os sintomas decorrentes de invasão em sítios específicos:
  • LMA: Cloromas (acúmulo extramedular de blastos em face, órbitas ou crânio);
  • LLA: Ossos, testículos e SNC.
792
Q

(Amarelo) Topografia + frequente do linfoma de Hodgkin?

A
  • Cervical / Supraclavicular;
  • Em ⅔ dos casos, cursa c/ alargamento do mediastino.
793
Q

(Amarelo) Quais são os sintomas B, típicos do linfoma de Hodgkin (3)?

A
  1. Febre;
  2. Perda de Peso >10% em 6m;
  3. Sudorese Noturna.
794
Q

(Amarelo) Pilar do tto do linfoma de Hodgkin?

A
  • Quimioterapia.
  • Se pretendermos usar 01 QT + forte, podemos fazer uma coleta prévia da medula do pcte, iniciar a QT e, dps dela, fazer um transplante autólogo de células-tronco (contanto q a medula não esteja invadida pela doença, obviamente).
795
Q

(Amarelo) Principais tipos de linfoma não-Hodgkin (3)?

A
  • Linfoma de Burkitt: Relação c/ o vírus Epstein-Barr.
  • Linfoma de Grandes Células / Anaplásico.
  • Linfoma Linfoblástico: Pode ser de células B ou T.
796
Q

(Amarelo) Exame necessário ao diagnóstico de linfoma não-Hodgkin?

A
  • Biópsia da Massa.
  • Em seguida, estadiamos com:
    1- PET-CT;
    2- TC de Tórax, Abdome e Pelve;
    3- Mielograma: Avalia invasão da medula;
    4- Líquor: Avalia invasão do SNC.
797
Q

(PROVA) Quais locais adequados p/ checar pulso no BLS?

A

Bebê / Pequeno → Braquial;
Maiores → Carotídeo.

798
Q

(PROVA) A massagem cardíaca ideal, responda:
1 - Quanto comprimir do tórax? ___
2 - Quanto retornar após compressão? ___
3 - Qual frequência ideal? ____

A

1 - Quanto comprimir do tórax? Um terço;
2 - Quanto retornar após compressão? 100%;
3 - Qual frequência ideal? 100-120 bpm.

799
Q

(PROVA) Como fazer a manobra de desengasgo em crianças e em bebês?

A
  • Criança: Manobra de Heimlich c/ o socorrista ajoelhado.
  • Bebês: 5 compressões alternadas em tronco anterior e posterior.
800
Q

(PROVA) Qual dos locais listados NÃO corresponde a sítio de colocação de acesso intraósseo em emergência pediátrica?
A - Espinha ilíaca anterossuperior;
B - Tíbia proximal;
C - Tíbia distal;
D – Esterno;
E – Úmero;
F - Maléolo lateral;
G – Fêmur;
H – Crista ilíaca.

A

D – Esterno;
F - Maléolo lateral.

801
Q

(PROVA) Quando utilizar (idade // peso) pás pediátricas ao preparar um desfibrilador numa PCR?

A

Se a criança tiver <10kg ou <1a.

802
Q

(PROVA) Qual a dose do choque p/ PCR em ritmos chocáveis?

A

2-4 J / kg, aumentando até 10 J / kg ou máximo disponível.

803
Q

(PROVA) Quando indicar Epinefrina no atendimento à PCR?

A

1 - Imediatamente se na 1ª checagem de ritmos por não chocável;
2 - Se permanece em parada após 2min do 1º choque;
3 - Repetir a cada 3-5min.

804
Q

(PROVA) Quando interromper atendimento à PCR na pediatria?

A
  • Chocável → Insistir;
  • Não-chocável → Respaldo após pelo menos 20min de reanimação sem resposta.
805
Q

(PROVA) Quando checar ritmo após choque no atendimento de uma PCR?

A

2min após, retomando as compressões entre esse intervalo.

806
Q

(PROVA) Numa criança c/ bradicardia, quando devemos iniciar:
I. Suporte de O2 c/ pressão positiva?
II. RCP?
III. Epinefrina?
IV. Atropina?
V. Algoritmo de PCR?

A

I. Suporte de O2 c/ pressão positiva? Se comprometimento cardiopulmonar (hipotensão, choque, alteração mental);
II. RCP? Se FC<60 apesar do O2;
III. Epinefrina? Se bradicardia persiste apesar da RCP e O2;
IV. Atropina? Se tônus vagal aumentado ao BAV 1ário;
V. Algoritmo de PCR? Se ausência de pulso.

807
Q

(PROVA) Sobre diarreia aguda na infância, cite 2 exemplos de etiologia viral, 2 de bacteriana e 2 de parasitária.

A
808
Q

(PROVA) Como é a avaliação do grau de hidratação da criança (A/B/C) c/ diarreia aguda?

A
809
Q

(PROVA) Qual é o melhor indicador clínico de desidratação por diarreia aguda? E como ele indicaria se é leve / moderada / grave?

A
810
Q

(PROVA) Quais as condutas do plano A p/ crianças c/ diarreia aguda sem desidratação?

A
811
Q

(PROVA) Como administrar soro de reidratação oral na terapia de reidratação oral reparadora (plano B)?

A

50-100 mL/Kg em 4-6 horas, continuamente, até não haver sinais de desidratação.

812
Q

(PROVA) Quais as condutas após reidratação oral reparadora, conforme reavaliação da hidratação (3)?

A
  • Se sem sinais de desidratação → seguir plano A;
  • Se continuar desidratado, vômitos, IR<20% → passar SNG;
  • Se desidratar gravemente → seguir plano C.
813
Q

(PROVA) Na criança c/ diarreia aguda q segue o plano B, o q fazer quanto à alimentação?

A

Suspender, exceto leite materno.

814
Q

(PROVA) Como fazer a terapia hídrica de expansão no pcte c/ diarreia aguda e desidratação grave, se for > ou se dor < q 5 anos de idade?

A

Infusão rápida de cristaloides.

815
Q

(PROVA) Como fazer a terapia hídrica de manutenção no pcte c/ desidratação grave, após a fase de expansão (3)?

A
  1. Soro de manutenção;
  2. Soro para perdas conforme avaliação;
  3. Potássio.
816
Q

(PROVA) Quando indicar ATB na diarreia aguda na pediatria (5)?

A

1 - Disenteria, sobretudo c/ febre e queda do estado geral;
2 - Cólera;
3 - Infecção por giárdia ou ameba;
4 - Imunossuprimidos;
5 - Infecção grave/sepse.

817
Q

(Red) V ou F: “A PaO2 impacta muito pouco na oferta tecidual de oxigênio, mas os níveis de débito cardíaco, Hb e SaO2 impactam muito.”

A

Verdadeiro.

818
Q

(Red) Como saber se um pcte pediátrico está hipotenso, se os níveis de PA mudam c/ a idade?

A

PA sistólica será diminuída (< p5) se for < 70 + (2 x IDADE).

819
Q

(Red) Qual a diferença entre choque quente e choque frio na pediatria?

A
820
Q

(Red) As catecolaminas agem em receptores c/ diferentes efeitos. Quais os principais efeitos hemodinâmicos α, β1, e β2?

A

α – estimula a vasoconstrição;
β1 – estimula o inotropismo e cronotropismo;
β2 – promovem vasodilatação e broncodilatação.

821
Q

(Red) Como é o efeito dose dependente da dopamina como droga vasoativa (3)?

A
  • Dose baixa: efeito dopa (D1 e D2) de vasodilatação visceral e efeito natriurético;
  • Dose média: efeito β1;
  • Dose alta: efeito α + β1.
822
Q

(Red) Qual a droga de escolha no choque séptico em pediatria?

A

Epinefrina.

823
Q

(Red) Qual o efeito adrenérgico principal da epinefrina e da noradrenalina?

A
  • Epinefrina: β1, em altas doses α também.
  • Noradrenalina: α.
824
Q

(Red) “A vasopressina é indicada na pediatria no tto de choque ______ (1) refratário. No rim, terá efeito ______ (2).”

A

“A vasopressina é indicada na pediatria no tratamento de choque quente (1) refratário. No rim, terá efeito antidiurético (2).”

825
Q

(Red) Qual é o nitrato vasodilatador q tem efeito na coronária, e qual o q tem maior risco de intoxicação por cianeto e metahemoglobinemia?

A
  • Nitroprussiato: risco de intoxicação por cianeto e metahemoglobinemia;
  • Nitroglicerina: vasodilatação coronariana.
826
Q

(Red) Em pediatria, qual a definição de SIRS, sepse, sepse grave e choque séptico?

A
827
Q

(Red) Cite pelo menos 4 condutas iniciais mandatórias perante pcte pediátrico c/ sepse.

A
  • Encaminhar p/ sala de emergência:
    → (MOVED)
    (M)onitorização;
    (O)xigênio suplementar;
    (V) Acesso venoso calibroso;
    (E) Coleta de exames gerais e coleta de culturas;
    (D)extro.
828
Q

(Red) Como fazer expansão volêmica em criança c/ sepse?

A

1 - Dar cristalóide balanceado.
2 - Local c/ UTI: até 60 ml/kg e parar se sobrecarga;
3 - Sem UTI: não expandir se não houver hipotensão, e se houver, apenas 40 ml/kg.

829
Q

(Red) Qual o tempo máximo p/ a administração de antibiótico na sepse?

A
  • C/ choque: iniciar em até 1 hora;
  • Sem choque: iniciar em até 3 horas.
830
Q

(Red) Quando dar corticoide na sepse em crianças?

A

Choque refratário a volume e droga vasoativa.

831
Q

(Red) Quando transfundir hemácias na sepse em crianças?

A

Hb < 7 ou < 10 se choque.