Cirurgia 2 Flashcards

1
Q

(Roxo) Qual o macete p/ lembrar das características da neoplasia cística serosa (cistoadenoma seroso) de pâncreas?

A
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2
Q

(Roxo) Qual o macete p/ lembrar das características da neoplasia cística mucinosa (cistoadenoma mucinoso) de pâncreas?

A
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3
Q

(Roxo) Qual neoplasia pancreática parece essa imagem?

A

Neoplasia cística serosa (cistoadenoma seroso).

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4
Q

(Roxo) Sobre as neoplasias císticas mucinosas, diga:
1. Há risco de malignização?
2. Como é o CEA no cisto?
3. Onde acomete?
4. Qual o padrão de imagem?

A
  1. Há risco de malignização? Sim.
  2. Como é o CEA no cisto? Aumentado.
  3. Onde acomete? Cauda do pâncreas.
  4. Qual o padrão de imagem? Septos, vegetações, calcificação periférica.
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5
Q

(Roxo) Qual o diagnóstico provável nessas 2 imagens?

A

De cima: Neoplasia mucinosa intraductal papilar (IPMN) ducto principal;
De baixo: IPMN ducto 2ário.

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6
Q

(Roxo) Qual a diferença de fenótipo e sobrevida nos IPMN q expressam MUC1 e MUC2?

A
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7
Q

(Roxo) Qual o nome desse achado endoscópico e o diagnóstico?

A
  • “Papila em olho de peixe”;
  • IPMN (Neoplasia Mucinosa Intraductal Papilar).
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8
Q

(Roxo) Quando devemos operar o IPMN, de acordo c/ os critérios de Fukuoka (3)?

A
  1. Critérios de alto risco → Opera;
  2. Critérios de preocupação → Ecoultrassom → (+) → Opera;
  3. Considerar fortemente se > 3cm em jovens.
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9
Q

(Roxo) Quais os critérios de alto risco segundo o Fukuoka p/ IPMN (3)?

A
  1. Icterícia + Lesão na cabeça do pâncreas;
  2. Dilatação do ducto pancreático principal > 10mm;
  3. Nódulos intramurais, c/ realce, > 5mm.
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10
Q

(Roxo) Quais os critérios de preocupação, segundo o Fukuoka p IPMN (6)?

A
  1. Pancreatite aguda prévia;
  2. Ducto pancreático principal dilatado (5-9mm);
  3. Nódulo mural;
  4. Cisto > 3cm;
  5. Crescimento do cisto;
  6. Elevação de Ca 19.9 sérico.
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11
Q

(Red) O q no quadro clínico ↑ a suspeita de tumor de papila dentre os diferenciais de tumores periampulares? Qual o melhor exame p/ esse diagnóstico?

A
  • Clínica: Sintomas + precoces, mas c/ icterícia flutuante;
  • Exames: EDA c/ visão lateral.
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12
Q

(Red) Quais os 2 ttos disponíveis p/ adenoma de papila duodenal?

A
  1. Gastroduodenopancreatectomia;
  2. Ressecção endoscópica.
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13
Q

(Red) Quais as complicações da ressecção endoscópica de adenomas de papila duodenal (3)?

A
  1. Recorrência;
  2. Estenose da junção biliopancreática;
  3. Perfuração.
    Etc..
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14
Q

(Red) Sobre o tumor de duodeno periampular, o q dizer sobre sua epidemiologia / prognóstico?

A
  • Epidemiologia: Bem raro entre os periampulares. Tem como fatores de risco síndromes genéticas (PAF, Lýnch, Von Recklinghausen) e inflamatória (Crohn, celíaca).
  • Prognóstico: Melhor prognóstico entre os periampulares.
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15
Q

(Red) Qual o quadro clínico (3) de tumores de duodeno periampulares e qual o tto?

A
  • Clínica: Icterícia, obstrução do trato digestivo, emagrecimento.
  • Tto: GDP.
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16
Q

(Red) Qual o principal fator de risco p/ colangiocarcinoma?

A

Colangite esclerosante 1ária.

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17
Q

(Red) V ou F: “Colangiocarcinomas intrahepáticas tendem a ser + sintomáticos q os de colédoco distal.”

A

Falso.

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18
Q

(Red) Após um USG inicial, quais os 2 exames de imagem + úteis na investigação de uma suspeita de colangiocarcinoma?

A

TC e ColangioRM.

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19
Q

(Red) Q exame é esse e qual o achado?

A
  • ColangioRM.
  • Setas: Localização de tumor (provável colangiocarcinoma).
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20
Q

(Red) Como é a Classificação de Bismuth-Corlette p/ tumores de vias biliares peri-hilares?

A
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21
Q

(Amarelo) Cite um gen que está associado a câncer de próstata em homens.

A

BRCA2.

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22
Q

(Amarelo) HPB e neoplasia de próstata acometem zonas diferentes da próstata em geral. Quais?

A
  • HPB: zona de transição;
  • Neoplasia: zona periférica.
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23
Q

(Amarelo) Cite 1 fármaco e 1 condição clínica q ↓ níveis de PSA.

A
  • Finasterida;
  • Obesidade.
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24
Q

(Amarelo) Pct tem PSA de 2,0 em 1a, e no ano seguinte PSA de 6,6. Esse aumento aproxima ou afasta a hipótese de malignidade?

A

Afasta a hipótese. Malignidade costuma ↑ muito lentamente o PSA (< 0,75/ano).

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25
Q

(Amarelo) Sobre o PSA, 3 parâmetros ajudam a fortalecer a hipótese de malignidade. A relação de PSA, a densidade de PSA e a velocidade de PSA. Q cortes desses parâmetros sugerem malignidade?

A
  1. Relação PSA (livre/total) baixa (<15%);
  2. Densidade PSA (PSA/volume próstata) alta (>0,15);
  3. Velocidade (aumento por ano) baixa (<0,75/ano).
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26
Q

(Amarelo) Como é o toque retal em tumores T1 até T4 de próstata?

A
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27
Q

(Amarelo) O q é escore de Gleason e ISUP?

A
  • O Escore de Gleason vai de 1 a 5, e mede o grau de desorganização do tecido prostático.
  • ISUP é uma classificação q leva em conta o Gleason + frequente na biópsia e o segundo Gleason + frequente da amostra.
    → Exemplos:
    ISUP 1: Gleason ≤ 6;
    ISUP 2: Gleason 3+4;
    ISUP 3: Gleason 4+3;
    ISUP 4: Gleason 4+4;
    ISUP 5: Gleason 9 e 10.
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28
Q

(Amarelo) Q exames de rastreamento devem ser pedidos p/ pcts c/ câncer de próstata de alto risco (opcionalmente nos de risco intermediário desfavorável) (4)? E de baixo risco ou intermediário favorável (1)?

A
  • Alto risco / intermediário desfavorável:
    1. RM;
    2. Tomografia;
    3. Cintilografia óssea;
    4. Ponderar PET-PSMA.
  • Baixo risco / intermediário favorável:
    1. Somente RM.
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29
Q

(Amarelo) Q alteração de PSA significa recidiva bioquímica em pct tratado p/ câncer de próstata c/ prostatectomia ou c/ radioterapia? Qual a conduta perante um caso de recidiva bioquímica?

A
  1. Prostatectomia → PSA > 0,2;
  2. Radioterapia → PSA 2,0 pts acima do nadir (nadir é em 1-2a da radioterapia).
    - Conduta → Reestadiar c/ TC, cintilografia óssea e PET-PSMA.
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30
Q

(Amarelo) Cite 2 ou 3 apresentações clínicas de tumor de bexiga.

A
  1. Hematúria (>3 hemácias/campo);
  2. Disúria persistente;
  3. Polaciúria;
  4. Ureterohidronefrose (obstrução de meato).
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31
Q

(Amarelo) Cite 3 exames p/ complementar investigação de hematúria macroscópica.

A
  1. Cistoscopia;
  2. Urotomografia (TC c/ fase excretora);
  3. Citologia oncótica.
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32
Q

(Amarelo) Como investigar hematúria microscópica em indivíduos de baixo, intermediário ou alto risco?

A
  • Baixo risco: Repetir em 6m, ou fazer USG + cistoscopia;
  • Intermediário: USG + cistoscopia;
  • Alto risco: UroTC + cistoscopia.
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33
Q

(Amarelo) Quando está indicado fazer uma 2ª ressecção transuretral p/ tumores de bexiga q já foram ressecados uma 1ª vez (4)?

A
  1. Se lesão grande (>3cm);
  2. T1;
  3. Alto grau de displasia;
  4. Muscular não representada.
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34
Q

(Amarelo) Qual a conduta após ressecção de um tumor vesical de baixo, moderado e alto risco?

A
  • Baixo risco: Dose única de quimioterapia intravesical, seguimento cistoscópico;
  • Moderado risco: BCG por 1a, seguimento cistoscópico;
  • Alto risco: BCG por 3a, seguimento cistoscópico.
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35
Q

(Amarelo) Qual a indicação de quimioterapia neoadjuvante no câncer de bexiga?

A

Tumor músculo invasivo c/ função renal preservada.

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36
Q

(Amarelo) Neo-bexiga ortotópica e conduto ileal “Bricker”. Dessas reconstruções vesicais, qual é continente e qual é incontinente?

A

A ortotópica é continente, e a Bricker é incontinente.

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37
Q

(Amarelo) Quais os fatores de risco p/ câncer de rim?

A
  1. Tabagismo;
  2. Hipertensão arterial sistêmica;
  3. Obesidade;
  4. DRC;
  5. Anemia falciforme (em relação ao carcinoma medular renal).
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38
Q

(Amarelo) Qual a apresentação + comum do câncer de rim? E como é a tríade clínica nos casos + avançados?

A
  • Apresentação + comum é assintomático, achado de imagem.
  • Tríade em casos avançados: Dor lombar, Massa palpável, Hematúria.
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39
Q

(Amarelo) Como é a classificação de Bosniak e conduta p/ cada classe?

A

1 e 2 → Benigno;
2F → “F”ollow c/ TC em 6 meses;
3 e 4 → Cirurgia.

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40
Q

(Amarelo) Q exames pedir p/ o estadiamento do câncer de rim?

A
  1. CT ou RM de abdome e pelve;
  2. Raio X de tórax;
  3. TC de tórax se raio X alterado ou alto risco p/ metástase no pulmão;
  4. Cintilografia óssea se dor óssea ou fosfatase muito alterada;
  5. TC de crânio se sintomas neurológicos.
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41
Q

(Amarelo) Quando se indica nefrectomia parcial p/ câncer de rim?

A

Tumores T1 (< 7cm), exceto se houver trombo tumoral, invasão de seio renal ou gordura perirrenal.

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42
Q

(Amarelo) Quais das seguintes ajudam desfecho oncológico no câncer de rim metastático?
1-Cirurgia do tumor primário;
2-Ressecção das metástases se possível;
3-Terapia alvo;
4-Hormonioterapia.

A

1-Cirurgia do tumor primário;
2-Ressecção das metástases se possível;
3-Terapia alvo.

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43
Q

(Amarelo) A qual dnça hematológica está associado o carcinoma medular renal? Esse é um tumor de bom prognóstico?

A
  • Anemia falciforme.
  • Péssimo prognóstico.
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44
Q

(Amarelo) Qual câncer renal está associado à DRC terminal?

A

Carcinoma papilar.

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45
Q

(Roxo) Q célula do estômago produz gastrina? Quais outras 2 céls. do estômago são estimuladas pela gastrina?

A

A célula G produz gastrina, estimulando as céls. enterocromafins (produtoras de histamina) e as céls. parietais (produtoras de HCl).

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46
Q

(Roxo) Cite 2 aspectos endoscópicos dessa imagem q fazem a suspeita de gastrite atrófica:

A
  1. Vasos submucosos evidentes;
  2. Ausência de pregas gástricas.
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47
Q

(Roxo) Cite 2 dnçs associadas à presença de gastrinoma:

A
  1. Síndrome de Zollinger-Ellison;
  2. NEM1 (Neoplasia Endócrina Múltipla Tipo I).
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48
Q

(Roxo) Como é o pH gástrico nos casos de tumor neuroendócrino tipo 2?

A

Baixo.

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49
Q

(Roxo) Qual é o tumor neuroendócrino tipo 3 (esporádico)? Qual o seu prognóstico?

A
  • “Carcinoma neuroendócrino”.
  • Péssimo prognóstico.
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50
Q

(Roxo) Q parâmetros na imunohistoquímica auxiliam o diagnóstico e a estimação do prognóstico nos casos de tumor neuroendócrino?

A
  • Auxilia no diagnóstico: Cromogranina A e Sinaptofisina;
  • Prognóstico/agressividade: Ki-67 e o n° de mitoses por campo.
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51
Q

(Roxo) Como fazer o estadiamento dos tumores neuroendócrinos de alto e baixo risco de metástase?

A
  • Baixo risco → Apenas EDA;
  • Alto risco → EDA + TC TAP.
    → Obs.: Se neuroendócrino tipo 3 → Podemos solicitar PET c/ gálio, octroscam ou RM.
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52
Q

(Roxo) Tto p/ tumores neuroendócrinos tipo 1, 2 e 3.

A

Tipo 1 - EDA seriada e ressecção por EDA;
Tipo 2 - Ressecção do gastrinoma (+EDA se necessário);
Tipo 3 - Gastrectomia c/ linfadenectomia D2.

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53
Q

(Roxo) O q é síndrome carcinóide e quais seus sintomas?

A
  • A sínd. carcinóide normalmente se manifesta c/ rubor e diarreia, sibilo, palpitações, telangiectasia e dor abdominal.
  • Os sintomas desenvolvem-se devido à secreção de histamina, serotonina, quininas e outras aminas biogênicas decorrentes de tumores neuroendócrinos secretores funcionais.
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54
Q

(Red) Sobre os tumores germinativos de testículo (seminoma VS não-seminoma), diga:
A) Qual é + agressivo?
B) Qual tem histologia + organizada?
C) Qual atinge + jovens?

A

A) Qual é + agressivo? Não seminoma;
B) Qual tem histologia + organizada? Seminoma;
C) Qual atinge + jovens? Não seminoma.

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55
Q

(Red) Quais os principais fatores de risco para ca. testicular? Cite pelo menos 3.

A
  1. Criptoorquidia (10%);
  2. Infertilidade / Atrofia testicular;
  3. Usuários de Cannabis;
  4. HIV.
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56
Q

(Red) Esse tumor testicular parece ser seminoma ou não seminoma?

A

Não-seminoma: Mais irregular/ heterogêneo, menos delimitado, regiões de necrose.

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57
Q

(Red) Cite 3 marcadores tumorais importantes no seguimento de tumores testiculares e 1 exemplo de tumor marcante p/ cada um deles.

A

1 - Beta-HCG: Principalmente nos não-seminomas (coriocarcinoma);
2 - AFP (alfafetoproteína): Principalmente tumor de saco vitelínico;
3 - DHL: Inespecífico ao tipo de tumor, se associa ao volume tumoral.

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58
Q

(Red) Compare os tumores seminomatosos e não seminomatosos de testículo quanto à faixa etária, marcadores e prognóstico.

A

Seminoma = “S” de “smile”, feliz, é melhor que o não seminoma.

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59
Q

(Red) Q exame pedir p/ estadiar tumor testicular (2)?

A
  1. TC tórax, abdome e pelve;
  2. TC ou RM de crânio só se sintomas.
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60
Q

(Red) Qual o tto e via p/ a suspeita de tumor testicular?

A

Orquiectomia radical por via inguinal.

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61
Q

(Red) Quando fazer linfadenectomia retroperitonial num paciente c/ tumor testicular (2)?

A
  1. Seminoma (menos agressivo): Operar apenas se tamanho da massa retroperitonial > 3cm e positivo no PET.
  2. Não seminoma (+ agressivo): Limiar mais baixo p/ tratar, operar se > 1cm.
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62
Q

(Roxo) Como é a drenagem venosa das adrenais (2)?

A
  1. Veia adrenal D → Veia cava;
  2. Veia adrenal E → Veia renal E.
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63
Q

(Roxo) Quais as 4 camadas histológicas da adrenal?

A

De fora pra dentro: Córtex (GFR “glândula que fica acima do rim”: glomerular, fascicular, reticular) e Medula.

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64
Q

(Roxo) Q hormônio é produzido por cada camada cortical da adrenal?

A
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65
Q

(Roxo) Como são os sintomas de nódulos adrenais funcionantes produtores de aldosterona, cortisol ou catecolaminas?

A
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66
Q

(Roxo) V ou F: “Nódulos adrenais malignos podem ter padrão de wash-out lento na TC.”

A

Verdadeiro!

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67
Q

(Roxo) A partir de que tamanho aumenta-se o risco de malignidade de um nódulo adrenal?

A

4cm.

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68
Q

(Roxo) O q é a regra dos 10% do feocromocitoma?

A

10% é bilateral, 10% é extra-adrenal e 10% é maligno.

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69
Q

(Roxo) V ou F: “Cistos biliares são patologias comumente diagnosticadas na fase adulta, c/ prevalência crescente c/ o avançar da idade.”

A

Falso.

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70
Q

(Roxo) “Anomalias da junção _____ (1) justifica a ocorrência de cistos biliares do tipo __ (2) e __ (3), mas não justifica outros tipos, como a Doença de Caroli.”

A

(1) biliopancreática;
(2) I;
(3) IV.

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71
Q

(Roxo) Como é a classificação de Todani?

A

Classificação dos cistos de vias biliares.

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72
Q

(Roxo) Qual a definição da Dnça de Caroli, e qual seria a classificação de Todani p/ essa afecção?

A
  • Definição: Dilatação biliar disseminada no parênquima hepático, sem doença extra-hepática;
  • Classificação de Todani: Tipo V.
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73
Q

(Roxo) Qual a tríade clássica dos cistos biliares?

A

Dor abdominal, Icterícia e Massa palpável!

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74
Q

(Roxo) A CPRE pode ser terapêutica em q tipo de cisto biliar?

A

Nos cistos biliares tipo III (coledococele), onde a papilotomia da CPRE pode ser curativa.

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75
Q

(Roxo) A CPRE pode ser terapêutica em q tipo de cisto biliar?

A

Nos cistos biliares tipo III (coledococele), onde a papilotomia da CPRE pode ser curativa.

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76
Q

(Roxo) Qual o 1° exame e qual o exame padrão ouro p/ o diagnóstico de cistos biliares?

A
  • 1° exame: USG;
  • Padrão ouro: ColangioRM.
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77
Q

(Roxo) Como tratar cada tipo de cisto biliar, segundo a classificação de Todani.

A

Tipo I: Ressecção via biliar e derivação biliodigestiva;
Tipo II: Excisão do cisto;
Tipo III: Esfincteromia ou Enfincteroplastia;
Tipo IV: Ressecção via biliar e derivação biliodigestiva e hepatectomia dos segmentos acometidos se acometer intrahepático (IVa);
Tipo V: Hepatectomia ou transplante hepático.

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78
Q

(Red) Cite pelo menos 2 etiologias de pólipo benigno de vesícula biliar.

A
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79
Q

(Red) Qual o nome desse achado histopatológico (invaginação da mucosa da vesícula biliar p/ a camada muscular)? Qual a dnça em questão?

A
  • Achado: Seios de Rokitansky-Aschof;
  • Dnça: Adenomiose.
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80
Q

(Red) Qual o nome do pólipo benigno de vesícula biliar q preocupa pelo risco de evolução p/ câncer?

A

Adenoma.

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81
Q

(Red) Quais as características q levam a encarar o achado incidental de um pólipo na vesícula biliar como de risco aumentado p/ câncer (6)?

A
  1. Pólipos grandes (> 1cm);
  2. Colangite Esclerosante Primária (CEP);
  3. Pólipos sésseis (incluindo espessamento parietal focal > 4mm);
  4. Etnia (Índia e Sudeste Asiático);
  5. Idade > 50 anos;
  6. Litíase associada.
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82
Q

(Red) Como diferenciar pólipo na vesícula biliar de um simples cálculo (2)?

A

O pólipo, diferentemente do cálculo…
1 - É fixo a mudança de decúbito;
2 - Não faz sombra acústica posterior.

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83
Q

(Red) Qual o achado de cada uma dessas ultrassonografias?

A

Figura A: Pólipo;
Figura B: Cálculo.

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84
Q

(Red) Como é o aspecto ultrassonográfico do pólipo de colesterolose (5)?

A
  1. Geralmente múltiplos;
  2. Homogêneos;
  3. Pedunculados;
  4. <s q 1 cm;
  5. Hiperecogênicos.
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85
Q

(Red) Como é o USG do adenoma de vesícula biliar?

A
  1. Sésseis;
  2. Isoecogênicos ao fígado;
  3. Homogêneos.
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86
Q

(Red) Quais são as indicações de colecistectomia videolaparoscópica simples p/ pólipo de vesícula (4)?

A
  1. Pólipo entre 10 e 20mm;
  2. Pólipo em pcnt c/ CEP (operar quase sempre, depende do guideline);
  3. Pólipo > 5mm em pcnt c/ outros fatores de risco (sésseis, espessamento parietal, > 50a);
  4. Pólipo que cresceu > 2mm independente de fatores de risco.
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87
Q

(Red) Quando indicar colecistectomia c/ princípios oncológicos p/ pólipo de vesícula?

A

Pólipo > 20mm = Colecistectomia oncológica (c/ ressecção de leito hepático e linfadenectomia).

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88
Q

(Amarelo) Qual é o racional do uso de quimioterapia perioperatória no contexto do câncer colorretal metastático p/ o fígado (QT → cirurgia → QT) (3)?

A
  • Permite cirurgia em tumores menores e distanciamento do tumor de estruturas nobres;
  • Avalia bem a resposta ao tto (“seleciona” os melhores pacientes p/ cirurgia);
  • Vantagem de a QT adjuvante (pós hepatectomia) ser um esquema de
    eficácia conhecida, pois já foi realizado antes.
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89
Q

(Amarelo) P/ quem se indica quimioterapia perioperatória no contexto do câncer colorretal metastático p/ o fígado (QT → cirurgia → QT)? Qual o nome do critério q torna + objetiva essa indicação?

A
  • Tumores avançados, multifocais e c/ dnça “agressiva”;
  • Esses pcnts + graves se beneficiam dessa triagem (através da QT) antes de serem encaminhados p/ hepatectomias extensas;
  • P/ indicação objetiva: Critérios de Fong.
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90
Q

(Amarelo) Como são os critérios de Fong? Q decisão clínica ele auxilia os cirurgiões a tomar?

A
  1. 2 ou + nódulos hepáticos;
  2. CEA > 200ng/mL;
  3. Nódulo > 5cm;
  4. Linfonodo comprometido na ressecção primária;
  5. ILD (intervalo livre de doença) < 12 meses.
    - Se 3 ou + critérios presentes, o pcnte c/ metástase hepática de câncer colorretal se beneficia de quimioterapia perioperatória.
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91
Q

(Amarelo) Atualmente, qual é a estratégia preferencial p/ aumento do remanescente hepático, perante a necessidade de hepatectomia q deixaria remanescente muito pequeno?

A

Embolização de veia porta. Após o procedimento, repete-se a TC e faz-se volumetria hepática p/ calcular a % do remanescente.

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92
Q

(Amarelo) Metástases hepáticas de câncer colorretal são marcadas percutaneamente se <3cm antes da QT ou se forem pequenas e distantes da superfície hepática (difícil palpação no intraop). Por que isso é feito?

A

Devido ao fenômeno “vanishing metastases”, ou seja, metástases que desaparecem dos exames de imagem após vigência da quimioterapia. Marca-se antes da quimioterapia p/ q a cirurgia possa ser realizada sem se perder o local correto da metástase a ser ressecada.

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93
Q

(Amarelo) Tumor hepático + comum?

A
  • Hemangioma.
    Ocorre em 0,4-20% da população.
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94
Q

(Amarelo) Características típicas da imagem do hemangioma hepático na TC contrastada (2)?

A
  1. Enchimento Centrípeto;
  2. Realce Globuliforme.
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95
Q

(Amarelo) V ou F: Hemangiomas hepáticos costumam demandar ressecção cirúrgica.

A
  • Falso.
    São tumores benignos e c/ ótimo prognóstico, além de assintomáticos.
    Logo, a conduta costuma ser conservadora. A exceção são os casos c/ sintomas compressivos (raros).
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96
Q

(Amarelo) A ruptura de um cisto hepático hidático pode levar a qual complicação importante?

A
  • Anafilaxia.
    O conteúdo desses cistos é muito imunogênico.
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97
Q

(PROVA) Marco anatômico q divide o fígado ao meio?

A
  • Linha de Cantlie.
    Corresponde à veia hepática média.
    → Dica: Can’t Lie (Não Posso Mentir).
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98
Q

(PROVA) A veia porta é formada pela confluência de quais veias?

A
  1. V. Esplênica;
  2. V. Mesentérica Superior.
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99
Q

(PROVA) Quais são os segmentos hepáticos superiores (5)?

A

1, 2, 4A, 7 e 8.

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100
Q

(PROVA) Q estrutura anatômica separa os segmentos hepáticos 2 e 3 (mais à esquerda) do segmento 4?

A

Veia Hepática Esquerda.

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101
Q

(PROVA) Q estrutura anatômica separa os segmentos hepáticos 6 e 7 (mais à direita) dos segmentos 5 e 8?

A

Veia Hepática Direita.

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102
Q

(Roxo) Cite 3 lesões pré-malignas do CEC peniano.

A
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103
Q

(Roxo) CEC de pênis está associado ao subdesenvolvimento? A partir de qual década de vida é + comum?

A
  • Sim, é raro em países desenvolvidos.
  • (+) comum a partir da 6ª década de vida.
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104
Q

(Roxo) Qual o principal fator protetor e o principal fator de risco p/ CEC de pênis?

A
  • Protetor: Circuncisão neonatal;
  • Risco: HPV;
  • Outros fatores de risco (4): Má higiene, HIV, Tabagismo, Zoofilia.
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105
Q

(Roxo) Quando biopsiar uma suspeita de câncer de pênis?

A

Lesões típicas ou c/ duração >3 semanas.

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106
Q

(Roxo) V ou F: “CEC de pênis pode ser N+ mesmo c/ imagem normal.”

A

Verdadeiro.

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107
Q

(Roxo) Como tratar câncer de pênis superficial não invasivo (3)?

A
  1. Quimioablação (Imiquimode, 5-fluorouracil), laser;
  2. Realizar postectomia;
  3. Re-biópsia independente do método.
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108
Q

(Roxo) Como tratar CEC de pênis invasivo (3)?

A
  1. Glandectomia,
  2. penectomia parcial,
  3. amputação peniana c/ uretrostomia perineal.
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109
Q

(Roxo) Quando está indicada linfadenectomia inguinal bilateral no CEC de pênis?

A
  • Estadio a partir de T1b, mesmo q seja N0;
    → E obviamente caso seja N1 ou N2.
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110
Q

(Roxo) Quando fazer linfadenectomia pélvica no CEC de pênis?

A

Se na linfadenectomia inguinal vier 2 ou + linfonodos acometidos, ou se algum tiver extensão extracapsular.

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111
Q

(Roxo) Cite pelo menos 2 complicações da linfadenectomia inguinal.

A
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112
Q

(Roxo) O câncer de vesícula biliar é + comum em homens ou mulheres? Em jovens ou idosos?

A

Aumenta c/ idade, + comum em mulheres.

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113
Q

(Roxo) Cite pelo menos 2 achados de USG de vesícula biliar sugestivos de câncer desse órgão (5).

A
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114
Q

(Roxo) Qual o exame a pedir p/ estadiar câncer de vesícula biliar?

A

TC de tórax, abdome e pelve.

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115
Q

(Roxo) Como é o estadio T do câncer de vesícula?

A
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116
Q

(Roxo) Quais as contraindicações à cirurgia curativa no câncer de vesícula biliar (5)?

A
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117
Q

(Roxo) Como tratar tumores irressecáveis de vesícula biliar (2)?

A
  1. Quimiorradioterapia;
  2. Se metástase à distância: Quimioterapia paliativa.
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118
Q

(Roxo) Qual a conduta perante diagnóstico de câncer incidental de vesícula biliar, nos casos T1a, T1b ou + e T2 ou +?

A
  • Se estadiamento da peça for pT1a ou in situ → Vigilância;
  • Se estadiamento da peça for pT1b ou + → Reestadiar e reoperação radical em 2-4 semanas;
  • Se estadiamento da peça for pT2 ou + → Igual ao pT1b mas associar quimio adjuvante.
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119
Q

(Roxo) V ou F: “Numa reoperação radical por câncer incidental de vesícula pT1b ou +, recomenda-se congelar o ducto cístico p/ guiar a ressecção da via biliar.”

A

Verdadeiro.

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120
Q

(Roxo) Quais os fatores de risco p/ lesão iatrogênica de vias biliares (5)?

A
  1. Variações anatômicas (são frequentes);
  2. Consequências de inflamação crônica, fibrose, colecistites de repetição;
  3. Obesidade grave;
  4. Cirurgia prévia no abdome superior;
  5. Hepatopatia subjacente.
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121
Q

(Roxo) Quais as causas cirúrgicas de lesão iatrogênica de via biliar (3).

A
  1. Lesão térmica;
  2. Clipagem / secção inadvertida da via biliar;
  3. Isquemia (lesão vascular associada).
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122
Q

(Roxo) Qual a conduta perante lesão iatrogênica de via biliar detectada no intraoperatório?

A

2 possibilidades:
1. Reparo 1ário conforme classificação de Bismuth-Strasberg, caso o cirurgião for experiente e confortável p/ tal procedimento;
2. Drenar, acabar a cirurgia e encaminhar p/ serviço especializado, se o cirurgião não for habilitado p/ o reparo.

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123
Q

(Roxo) Compare o quadro clínico de pacientes c/ estenose cicatricial da via biliar X c/ fístula biliar, 2 complicações iatrogênicas de lesões da via biliar.

A

1 - Estenose cicatricial da via biliar:
1.1. Icterícia obstrutiva - Semanas/meses após operação.
2 - Fístula biliar:
2.1. Coleperitônio/Biloma;
2.2. Febre e dor abdominal;
2.3. Icterícia;
2.4. Pós-operatório precoce.

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124
Q

(Roxo) Quais os exames (2) “padrão-ouro” p/ detecção pós operatória de lesões de via biliar?

A
  1. ColangioRM ou;
  2. Colangiografia por CPRE.
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125
Q

(Roxo) Quando podemos optar por tto conservador no manejo de fístula biliar 2ária a lesão iatrogênica?

A
  1. Fístula de ↓ débito;
  2. Coleção adequadamente drenada;
  3. Sem repercussão sistêmica;
  4. Sem peritonite.
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126
Q

(Roxo) Qual o manejo da estenose de via biliar, 2ária a lesão iatrogênica (2)?

A

1 - Presença de colangite:
1.1 Antibioticoterapia e drenagem da via biliar (CPRE/DTPH) e;
1.2 estudo c/ ColangioRM p/ correção posterior.
2 - Ausência de colangite:
2.1 Investigação c/ ColangioRM e;
2.2 Resolução conforme tipo da estenose.

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127
Q

(Roxo) Como é a lesão de via biliar do tipo Bismuth-Strasberg A? Como tratar?

A
  • Lesão: Ramos 2ários do ducto posterior direito ou luschka ou coto do cístico;
    Tto: Se baixo débito → Manter drenagem;
    Se alto débito → Papilotomia e stent na papila.
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128
Q

(Roxo) Como é a lesão de via biliar do tipo Bismuth-Strasberg B? Como tratar?

A

Lesão: Ligadura do ducto hepático direito aberrante;
Tto: Hepaticojejunostomia ou Hepatectomia se segmento inviável.

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129
Q

(Roxo) Como é a lesão de via biliar do tipo Bismuth-Strasberg C? Como tratar?

A

Lesão: Secção do ducto hepático direito aberrante;
Tto: Drenagem, derivação biliodigestiva ou clipagem do ducto.

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130
Q

(Amarelo) Onde normalmente ocorre obstrução nos casos de obstrução aguda cardioembólica?

A

Impactação de trombo em áreas de bifurcação (mudança de calibre).
+ comum: Bifurcação da artéria femoral comum.

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131
Q

(Amarelo) Qual exame de imagem é necessário p/ diagnosticar obstrução arterial aguda cardioembólica?

A

Nenhum, o diagnóstico é clínico. Exame de imagem atrasa o tto.

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132
Q

(Amarelo) 3 alterações típicas dps de revascularização, pela síndrome da reperfusão.

A
  1. Acidose,
  2. hipercalemia,
  3. mioglobinúria.
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133
Q

(Amarelo) Em q casos e pq seria necessário amputar 1 membro ANTES de fazer uma revascularização neste mesmo membro?

A

Obstrução arterial aguda c/ inviabilidade do membro (Rutherford III) em grande segmento (coxa, perna) e êmbolo cardíaco impactado acima do ponto de amputação.
1° amputa e dps faz a embolectomia.
Se fizer embolectomia antes, vai reperfundir grande segmento inviável e expor o resto do organismo desnecessariamente à acidose e dano.

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134
Q

(Amarelo) Qual o sinal + precoce de síndrome compartimental após reperfusão?

A

Dor e dor à movimentação passiva do membro é o sinal + precoce.

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135
Q

(Amarelo) Qual a indicação de fasciotomia profilática?

A

Prevenção de síndrome compartimental.
Indicada nos casos de isquemia aguda c/ >6h de evolução tratadas e reperfundidas.

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136
Q

(Amarelo) Como diferenciar pela clínica uma obstrução arterial aguda cardioembólica de uma aterotrombótica?

A
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137
Q

(Amarelo) Como indicar anticoagulação na obstrução arterial aguda cardioembólica e na aterotrombótica?

A
  • Cardioembólica: Anticoagulação imediata e permanente.
  • Aterotrombótica: Anticoagulação imediata e até revascularização.
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138
Q

(Amarelo) Qual a velocidade de fluxo carotídeo q significa pelo menos 50% de obstrução da luz? E 70% de obstrução?

A
  • 125 → 50%;
  • 230 → 70%.
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139
Q

(Amarelo) Como é o tto clínico da estenose carotídea (3)?

A
  1. Controle de comorbidades;
  2. Cessação de tabagismo;
  3. AAS + Estatina.
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140
Q

(Amarelo) Qual o nome desse procedimento?

A

Endarterectomia.

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141
Q

(Amarelo) Como deve ser o fechamento da carótida após uma endarterectomia? 1ário ou 2ário?

A

2ário, c/ patch de pericárdio bovino por exemplo.

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142
Q

(Amarelo) AVC intraoperatório na endarterectomia pode ser prevenido pelo uso de q ferramenta?

A

Shunt intraoperatório.

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143
Q

(Amarelo) Principal vantagem e desvantagem da angioplastia quando comparada à endarterectomia p/ o tto de pcts c/ estenose carotídea.

A
  • Vantagem: + rápido, (-) invasivo, anestesia local, bom p/ quem tem baixo status clínico;
  • Desvantagem: (-) segura neurologicamente (maior risco de AVC intraoperatório).
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144
Q

(Amarelo) Contraindicações (3) angioplastia p/ tto de estenose carotídea.

A
  1. Calcificação de arco aórtico, carótida comum;
  2. Variações anatômicas como arco bovino;
  3. Oclusão aorto ilíaca ou ilíaco femoral (acesso).
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145
Q

(Amarelo) Qual a definição de aneurisma e de ectasia de uma artéria?

A
  • Aneurisma: Dilatação de todas as camadas da parede da artéria, atingindo um diâmetro ≥1,5x q o diâmetro esperado;
  • Ectasia: Atinge diâmetro <1,5x q o esperado.
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146
Q

(Amarelo) Qual desses 2 tipos de aneurisma está + associado à aterosclerose? E qual é de maior risco de ruptura?

A
  • Fusiforme em geral é de origem aterosclerótica.
  • Sacular é de maior risco de ruptura.
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147
Q

(Amarelo) V ou F: “Aneurismas saculares são sempre operados, independente do diâmetro.”

A

Verdadeiro.

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148
Q

(Amarelo) Qual o único fator de risco p/ aterosclerose q não é um fator de risco p/ aneurisma?

A

Diabetes.

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149
Q

(Amarelo) Qual tipo de colágeno ↓ e qual tipo de colágeno ↑ na fisiopatologia da formação de aneurisma de aorta?

A

↓ do colágeno III (+ elástico) e ↑ aparente do colágeno tipo I (+ rígido).

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150
Q

(Amarelo) Qual é a indicação de screening de aneurisma de aorta? Q exame / frequência é indicado?

A
  • Apenas homens >65a e tabagistas.
  • Realizar 1 ultrassom de abdome c/ doppler, sem repetir nunca mais se normal.
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151
Q

(Amarelo) Qual é a indicação de cirurgia p/ aneurisma de aorta baseado no crescimento?

A
  • Crescimento acelerado: >1cm/ano ou 0,5 cm/semestre.
    → (Mesmo q não atinja o critério de diâmetro).
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152
Q

(Amarelo) “A existência de trombos dentro de um aneurisma de aorta _____ (é/não é) indicação de cirurgia, e a medida do diâmetro aórtico _____ (deve/não deve) levar o tamanho do trombo em consideração.”

A

A existência de trombos dentro de um aneurisma de aorta NÃO É indicação de cirurgia, e a medida do diâmetro aórtico DEVE levar o tamanho do trombo em consideração.

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153
Q

(Amarelo) Qual a vantagem e desvantagem das endopróteses de aorta ramificadas / fenestradas?

A
  • Vantagem: Permitem correção endovascular de aneurismas de aorta q não poderiam ser corrigidos c/ prótese convencional.
  • Desvantagem: Custo e disponibilidade, maior tempo cirúrgico, demora na fabricação.
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154
Q

(Amarelo) Basicamente, como escolher entre reparo cirúrgico endovascular ou aberto p/ aneurisma de aorta (3)?

A
  1. Aneurisma roto: Endovascular é muito melhor;
  2. Jovem/baixo risco operatório: Aberto é melhor e + durável;
  3. Alto risco operatório: Endovascular é melhor.
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154
Q

(Red) Endoleaks são complicações precoces do tto endovascular de aneurismas de aorta. De onde vem o sangue nos endoleaks tipo I, II e III? Quais deles devem ser operados?

A

Conforme a imagem: Tipos I e III devem ser operados.

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155
Q

(Red) Qual o quadro clínico e a conduta de investigação de isquemia mesentérica no pós operatório de correção de aneurisma de aorta? Se confirmar o diagnóstico, qual a conduta?

A
  • Clínica: Dor abdominal, distensão, constipação, 3º-5ºPO;
  • Investigação: Retossigmoidoscopia, colonoscopia e se indisponível, laparotomia;
  • Conduta: Retossigmoidectomia.
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156
Q

(Red) Como fazer prevenção de isquemia medular no pós-op. de cirurgia de correção de aneurisma de aorta?

A
  • Fazer a correção em momentos múltiplos (evitar cobertura de diversos ramos simultaneamente);
    E
  • Monitorar pressão liquórica e drenagem p/ descompressão.
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157
Q

(Red) Quando suspeitar de infecção de prótese aórtica? Qual o exame inicial e qual o exame confirmatório?

A
  • Hemorragia digestiva ou sepse no pós-operatório tardio, devido à fístula entre a prótese e o TGI.
  • Exame inicial: TC.
  • Exame confirmatório: EDA.
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158
Q

(Red) Como reconstruir a aorta num pós-operatório de aneurisma de aorta q evoluiu c/ infecção de prótese (4)?

A

1 - C/ nova prótese embebida em antibiótico;
2 - C/ veia safena ou femoral espiralada;
3 - C/ doação de artéria de cadáver;
4 - Via trajeto extra anatômico (enxerto axilo-bifemoral).

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159
Q

(Red) Como fazer o seguimento de imagem de pacientes tratados p/ aneurisma de aorta por cirurgia aberta ou endovascular?

A
  • Aberta: USG de aorta ilíaca doppler anual;
  • Endovascular: AngioTC de aorta e ramos anual ou USG microbolhas.
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160
Q

(Red) Quando está indicado o reparo eletivo de aneurisma de aorta torácica?

A
  • Pelo diâmetro do aneurisma: Homens >6cm e Mulheres >5,5cm.
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161
Q

(Red) V ou F: “Devido ao menor número de ramos viscerais, nos aneurismas de aorta torácica ou aorta toracoabdominal, a indicação de tto endovascular é menos forte do q nos casos de aneurismas abdominais.”

A

Falso. Nesses casos, a indicação endovascular é mais forte.

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162
Q

(Red) Definição de AIT (ataque isquêmico transitório) (2).

A

1 - Déficit neurológico agudo c/ reversão completa em <24h;
2 - Não gera infarto cerebral em TC ou RM.

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163
Q

(Red) Amaurose fugaz indica acometimento de q artéria? É ramo de carótida interna ou externa?

A

Artéria oftálmica, q irriga a retina, ramo da carótida interna.

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164
Q

(Red) Qual artéria é continuação da carótida interna: Cerebral média, anterior, posterior ou Vertebrobasilar?

A

Cerebral média.

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165
Q

(Red) Quando intervir c/ cirurgia vascular em paciente c/ AVC por estenose carotídea?

A

Entre 7º e 14º dia após evento.

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166
Q

(Red) V ou F: Pcte c/ estenose carotídea sintomática (AVC, AIT, amaurose fugaz) devem ser operados apenas se obstrução for > 70%.

A

Falso! O corte de 70% é p/ estenose assintomática.
Estenose sintomática mesmo q seja menor (40-50-60%) merece tto.

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167
Q

(Red) O q é 1ª escolha p/ tratar pcte c/ estenose carotídea sintomática: Angioplastia ou Endarterectomia?

A

Endarterectomia.

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168
Q

(Amarela) O nódulo abaixo se situa em qual lobo do pulmão esquerdo? Qual marco anatômico nos ajuda a responder esta questão?

A

→ Lobo Superior.
Vemos q o corte está na altura da carina (bifurcação da traqueia nos 2 brônquios principais). Logo, é uma lesão alta!

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169
Q

(Amarela) Na avaliação de nódulos pulmonares em uma TC, como diferenciar nódulos sólidos de nódulos subsólidos?

A

1 - Sólidos: Radiopacos. Não conseguimos ver vasos e bronquíolos no interior do nódulo.
2 - Subsólidos: C/ algum componente em “vidro-fosco” → Conseguimos ver vasos e bronquíolos no interior do nódulo.

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170
Q

(Amarela) “Nódulos pulmonares recentes costumam se apresentar à TC c/ característica _____(1) e, c/ o tempo, evoluir p/ uma característica mais _____(2).”

A

(1) Subsólida;
(2) Sólida.
Nota: Ainda q as lesões sólidas sejam + preocupantes q as subsólidas, devemos subdividir as sólidas em vidro-fosco / semissólidas (maior risco de malignidade) e completamente sólidas (chance de benignidade).

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171
Q

(Amarela) Quais são os padrões benignos de calcificação em nódulos pulmonares (4)?

A
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172
Q

(Amarela) Nódulos pulmonares q crescem c/ muita velocidade tendem a ser malignos!
Porém, velocidades muito altas podem ser sugestivas de outra etiologia.
Qual?

A

Infecciosa!
Como um nódulo por Histoplasmose, por exemplo.
Neoplasias pulmonares costumam dobrar de tamanho em 6-12m. Se o nódulo dobrou de tamanho em <6m, considere a etiologia infecciosa.

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173
Q

(Amarela) Q localização sugere nódulos pulmonares malignos: Em lobos superiores ou em lobos inferiores?

A

→ Superiores.
Lesões benignas costumam se situar em lobos inferiores ou em região subpleural (vide imagem).
Contudo, não esqueça q as metástases pulmonares predominam em lobos inferiores (pois é onde se concentram os vasos pulmonares, sendo q a disseminação das metástases é hematogênica)! Logo, não deixe de se preocupar c/ lesões mais baixas.

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174
Q

(Amarela) Nos nódulos pulmonares, além do contorno espiculado, q outra característica da borda sugere malignidade?

A

Retração Pleural.

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175
Q

(Amarela) Nódulos pulmonares podem ser biopsiados por broncoscopia, via percutânea ou cirurgia.
Qual é a opção preferível?

A

→ Percutânea.
Porém, ela demanda q o nódulo seja + periférico.
Se for + central, preferimos a biópsia via broncoscopia.

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176
Q

(Amarela) Nódulos Pulmonares: Principal complicação das biópsias percutâneas?

A

→ Pneumotórax!
Ocorre em 15% dessas biópsias.

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177
Q

(Amarela) Em geral, nódulos pulmonares suspeitos de malignidade precisam ser biopsiados.
Porém, há circunstâncias q podem nos motivar a operar de imediato, sem fazer biópsia.
Q circunstâncias são essas (3)?

A
  1. Altíssima Suspeição;
  2. Ressecções Pequenas;
  3. Baixo Risco Cirúrgico.
    Nota: Esses casos (cirurgia sem biópsia prévia) são muito raros! Ocorrem c/ + frequência nos EUA (onde não há nódulos por TB) do q no Brasil.
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178
Q

(Amarela) Dentre as neoplasias de pulmão, qual é o subtipo + importante dos tumores epiteliais do tipo neuroendócrino?

A

→ Carcinoma de Pequenas Células.
Dentre os tumores epiteliais, os principais são (4):
1. Adenocarcinoma,
2. Carcinoma de células escamosas,
3. Tumores neuroendócrinos (inclui o carcinoma de pequenas células) e
4. Carcinoma de grandes células.

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179
Q

(Amarela) Qual é o subtipo + frequente de neoplasia de pulmão?

A

→ Adenocarcinoma!
Há algumas décadas, era o carcinoma de células escamosas.
Ambos são tumores epiteliais.

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180
Q

(Amarela) Dentre as neoplasias pulmonares, temos os tumores epiteliais (adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas, tumores neuroendócrinos e carcinoma de grandes células).
Quais são os 3 principais tipos de tumores neuroendócrinos?

A
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181
Q

(Amarela) Dentre as neoplasias pulmonares, temos os tumores epiteliais (adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas, tumores neuroendócrinos e carcinoma de grandes células).
Os tumores neuroendócrinos podem ser divididos em: Carcinoide típico, Carcinoide atípico e Carcinoma de pequenas células.
O q diferencia os carcinoides típicos dos atípicos (3 características)?

A

Típico: 1. indolente, 2. sem necrose e 3. c/ <2 mitoses.
Se não cumprir esses critérios, é considerado atípico.
Em ambos os casos, o tto costuma ser cirúrgico (pois respondem pouco à QT/RT).

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182
Q

(Amarela) Particularidade da localização dos tumores neuroendócrinos de pulmão do subtipo carcinoide (sejam típicos ou atípicos)?

A

Expansão Endoluminal / Endobrônquica.

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183
Q

(Amarela) O CA de pulmão costuma produzir sintomas em seus estágios iniciais ou em seus estágios avançados?

A

→ Avançados.
Eis a importância do rastreio em pcts de alto risco! A detecção precoce permite o tto precoce, antes do surgimento de sintomas (dnça avançada).
Nota: Nas provas, o 1º sintoma q costuma aparecer é a rouquidão, decorrente de dano ao nervo laríngeo recorrente.

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184
Q

(Amarela) Onde se localiza o tumor de Pancoast e qual síndrome costuma acompanhá-lo?

A
  • Ápice Pulmonar + Estruturas Adjacentes.
  • Síndrome de Claude-Bernard-Horner (3): Composta por 1. anidrose, 2. ptose palpebral e 3. miose (acometimento do gânglio estrelado).
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185
Q

(Amarela) Qual subtipo de CA de pulmão está + associado à síndrome da veia cava superior?

A

→ Carcinoma de Pequenas Células.
Trata-se de um tumor neuroendócrino, q é um subtipo de tumor epitelial.
Revisando: Outros exemplos de tumores epiteliais (3) são: 1. Adenocarcinoma, 2. Carcinoma de células escamosas e 3. Carcinoma de grandes células.

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186
Q

(Amarela) As metástases pulmonares são + frequentes em neoplasias de quais outros sítios (4)?

A
  1. Mama;
  2. Cólon;
  3. Cabeça e Pescoço;
  4. Sarcoma.
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187
Q

(Amarela) Critérios p/ ressecar uma metástase pulmonar (4)?

A
  1. Tumor 1ário Controlado;
  2. Metástases Ressecáveis (Todas);
  3. Intervalo Livre de Doença* >2 Anos;
  4. <4 Nódulos Pulmonares.
    * Intervalo entre a ressecção do tumor 1ário e o aparecimento da metástase pulmonar.
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188
Q

(Red) O estadiamento do CA de pulmão parte da avaliação de quais estruturas anatômicas?

A

Linfonodos mediastinais.

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189
Q

(Red) O estadiamento do CA de pulmão se inicia c/ a realização de exames não-invasivos (como TC de tórax, PET-CT e RM de crânio).
Havendo sinais de metástase ou dnça avançada (>4cm), q tipo de exames/procedimentos devem ser solicitados?

A

→ Invasivos!
Como (3):
1. EBUS-TBNA*,
2. Mediastinoscopia (padrão-ouro) e
3. Videotoracoscopia.
* Sigla para “Endobronchial Ultrasound-guided Transbronchial Needle Aspiration”, ou punção aspirativa por agulha guiada por USG endobrônquico.

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190
Q

(Red) Q exame apresenta maior sensibilidade p/ avaliar o acometimento linfonodal (estadiamento) em casos de CA de pulmão: TC de tórax ou PET-CT?

A

→ PET-CT!
Sua sensibilidade é de 85%, contra 50% da TC.
A grande maioria dos pcts c/ CA de pulmão é submetida a um PET-CT!
Se tumor >2cm, não esqueça de pedir uma RM de crânio (afinal, o cérebro consome muita glicose e aparecerá marcado no PET-CT, o q nos impede de identificar metástases cerebrais).

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191
Q

(Red) No estadiamento do CA de pulmão (q demanda avaliação das cadeias linfonodais mediastinais), devemos pedir TC de tórax ou, preferencialmente, PET-CT.
Nos tumores c/ >2cm, q exame de imagem deve ser pedido, c/ vistas a complementar o PET-CT?

A

→ RM de Crânio!
Afinal, o cérebro consome muita glicose e aparecerá marcado no PET-CT, o q nos impede de identificar metástases cerebrais.

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192
Q

(Red) No estadiamento do CA de pulmão (q demanda avaliação das cadeias linfonodais mediastinais), devemos pedir TC de tórax ou, preferencialmente, PET-CT.
Qual é o critério p/ definir se, complementarmente, devemos investigar metástases cerebrais c/ uma RM de crânio?

A

Tamanho >2cm.

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193
Q

(Red) O estadiamento do CA de pulmão se inicia c/ a realização de exames não-invasivos (como TC de tórax, PET-CT e RM de crânio). Havendo sinais de metástase ou dnça avançada (>4cm), devemos solicitar exames invasivos.
Por que a Mediastinoscopia é considerada o padrão-ouro, dado q o EBUS-TBNA é + disponível?

A

O EBUS-TBNA realiza uma PAAF e, logo, permite um diagnóstico citológico.
A Mediastinoscopia, por outro lado, remove a lesão (linfonodo acometido) e permite uma análise histológica / anatomopatológica.

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194
Q

(Red) Precisamos decorar o estadiamento T (do TNM) do CA de pulmão.
Grosso modo, como ele é feito (4 níveis)?

A

T1*: <3cm;
T2: 3-5cm;
T3: 5-7cm;
T4: >7cm.
* Sendo q há uma subdivisão:
- T1a: <1cm;
- T1b: 1-2cm;
- T1c: 2-3cm.

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195
Q

(Red) No CA de pulmão, o principal componente do estadiamento T (do TNM) é o tamanho do tumor.
Porém, há outros fatores q determinam esse estadiamento e q merecem ser decorados. Quais (5)?

A
  • Tis: sem componente sólido.
  • Tmin: <5mm de componente sólido.
  • T2: invade a pleura visceral.
  • T3: invade a parede torácica.
  • T4: invade o n. laríngeo recorrente (há rouquidão).
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196
Q

(Red) No contexto do CA de pulmão, qual tto é considerado o padrão-ouro?

A

→ Lobectomia + Dissecção Linfonodal Mediastinal!
Contudo, estudos recentes demonstraram a não-inferioridade da Segmentectomia (em casos de adenocarcinoma periférico, em vidro-fosco*, c/ <2cm).
* Semissólido, c/ até 50% de componente sólido.

197
Q

(Red) Na avaliação pré-operatória de pcts c/ CA de pulmão, o 1º critério avaliado é o risco cardiovascular. Em seguida, avaliamos a função pulmonar.
Quais critérios da função pulmonar são avaliados (2) e quais são os seus pontos de corte?

A
  1. VEF1 Pós-Operatório Predito;
  2. DLCO (Difusão de CO2) Pós-Operatória Predita:
    - Se >60%, pode operar.
    - Se <60%, precisa fazer uma Ergoespirometria, p/ avaliar se a função cardíaca seria capaz de suplantar a perda de função pulmonar (se >20, pode operar; se <10, não pode).
198
Q

(Red) No contexto do CA de pulmão avançado e c/ grande acometimento mediastinal e linfonodal (ipsilateral e contralateral), a conduta é operar ou fazer QT/RT?

A

→ QT/RT!
Como há acometimento linfonodal contralateral, é N3. A partir do N2, há indicação de tto sistêmico, devido ao risco elevado de metástases.
Porém, em casos c/ baixa carga de doença sistêmica (como quando há acometimento de uma única cadeia linfonodal), podemos considerar a QT neoadjuvante seguida de cirurgia.

199
Q

(Red) Metástases pulmonares costumam ser espiculadas ou arredondadas?

A

Arredondadas.

200
Q

(Red) Metástases pulmonares costumam predominar em lobos superiores ou inferiores?

A

Inferiores.

201
Q

(Red) Em geral, a via de disseminação de neoplasias pulmonares é linfática ou hematogênica?

A

→ Hematogênica!
Logo, metástases pulmonares costumam se situar nas extremidades dos vasos intrapulmonares.

202
Q

(Red) V ou F: O Adenocarcinoma de pulmão está + associado ao uso de cigarros sem filtro do q ao uso de cigarros c/ filtro.

A

Falso.
Tal associação ocorre nos Carcinoma de Células Escamosas (CEC) de pulmão!
No caso dos Adenocarcinomas, ainda q tal associação pareça verossímil, não há evidência suficiente.

203
Q

(Roxo) Nem toda presença de ar na cavidade pleural é pneumotórax. Conceitualmente, como se define essa condição? Cite outro conceito em q há ar na pleura mas não há pneumotórax.

A
  • Pneumotórax é a presença de ar no espaço pleural, q resulta no colapso pulmonar, impedindo sua expansão fisiológica.
  • Esse conceito é diferente de “cavidade pleural residual” onde há ar na pleura mas não impede a expansão pulmonar, como nos casos pós pneumectomia ou pulmões c/ encarceramento neoplásico q não expandem por causa do tumor acometendo pleura visceral.
204
Q

(Roxo) Quais as 2 forças q determinam o fato da pressão intrapleural ser negativa?

A

A força elástica pulmonar e a força excêntrica da parede torácica.

205
Q

(Roxo) Qual o nome desse material e seu papel nas drenagens de tórax?

A

Válvula de Heimlich, atua como válvula unidirecional nas drenagens c/ Pigtail.

206
Q

(Roxo) Quais as indicações (3) de drenagem de um pneumotórax?

A
  1. Sintomas;
  2. Progressão clínico-radiológica;
  3. Acomete > 20% da cavidade pleural (ou > 32%, segundo trial recente, desde q internado e c/ seguimento radiológico, e desde q seja espontâneo 1ário unilateral).
207
Q

(Roxo) Classifique o pneumotórax desses pctes em espontâneo ou não, 1ário ou 2ário.
A) Jovem longilíneo 19a c/ dor torácica súbita e dispneia, (2 episódios prévios);
B) Edna, 70a, tabagista 100 maços-ano, DPOC, assintomática c/ achado de pneumotórax grande no RX;
C) Jorge, internado na UTI por sepse, evoluiu c/ dispneia após passagem de CVC em subclávia esquerda.

A

A) Espontâneo 1ário;
B) Espontâneo 2ário (enfisema bolhoso);
C) Não espontâneo (complicação passagem CVC).

208
Q

(Roxo) Cite 3 indicações p/ tto definitivo de pneumotórax espontâneo 1ário.

A
  1. Pcte c/ profissão de risco (mergulhador, piloto de avião),
  2. dificuldade de acesso ao hospital,
  3. 1 episódio bilateral ou pelo menos 2 episódios unilaterais prévios.
209
Q

(Roxo) Como fazer o tto definitivo cirúrgico de pneumotórax espontâneo 1ário?

A

Segmentectomia apical c/ pleurectomia e pleurodese.

210
Q

(Roxo) Cite 1 intersticiopatia cística q pode cursar c/ pneumotórax espontâneo 2ário.

A

Linfangioleiomiomatose.

211
Q

(Roxo) Como é o quadro clínico de pneumotórax espontâneo 2ário catamenial?

A

Casos recorrentes e cíclicos de pneumotórax/hidropneumotórax espontâneo em pcte na menacme c/ endometriose. Ocorrem implantes de endométrio na pleura, c/ descamação como na menstruação q erode a pleura e gera o pneumotórax.

212
Q

(Roxo) V ou F: “O uso de oxigenioterapia pode auxiliar a reabsorção do pneumotórax, pelo aumento da difusão do mesmo.”

A

Verdadeiro. Reabsorve nitrogênio q na pleura será ~78% e no intrapulmonar do pcte sob oxigenoterapia será < 78%, determinando reabsorção.

213
Q

(Amarelo) Como é o sinal de Homans e o sinal da Bandeira? Eles são confiáveis p/ favorecer ou afastar o diagnóstico de TVP?

A

Não são confiáveis.
Homans: Dor à dorsiflexão do pé.
Bandeira: Pouca mobilidade da panturrilha.

214
Q

(Amarelo) Qual a conduta a ser tomada num paciente c/ suspeita de TVP a depender do seu resultado?

A
  • Baixa probabilidade: Solicitar d-dímero p/ excluir diagnóstico.
  • Alta probabilidade (2 ou + pontos): Solicitar doppler venoso p/ confirmar diagnóstico.
215
Q

(Amarelo) Quais os achados (3) de TVP no USG?

A
  1. A veia não colaba c/ a compressão do probe;
  2. Ausência de fluxo;
  3. Perda de facilidade ao fluxo c/ a respiração.
216
Q

(Amarelo) Qual a conduta (3) se pcte c/ alta probabilidade pré-teste de TVP (Score de Wells >2) mas USG doppler (-)?

A
  1. Pedir d-dímero;
  2. Repetir USG em 24-48 horas;
  3. Só iniciar anticoagulação plena quando confirmar o diagnóstico.
217
Q

(Amarelo) Quando pensar em cirurgia p/ TVP?

A
  • Muito raramente. Reservada p/ os casos de flegmasia refratária à anticoagulação.
  • Flegmasia é isquemia 2ária ao aumento da pressão venosa.
218
Q

(Amarelo) Qual o tempo mínimo de anticoagulação numa TVP e q critérios o pcte deve ter p/ poder ficar apenas no tempo mínimo?

A
  • Tempo mínimo = 3 meses.
  • Pcte deve ter a causa da sua TVP bem definida e já resolvida (p. ex. jovem q passou por cirurgia de joelho). Além disso, deve ter tbm uma recanalização completa, estando assintomático.
219
Q

(Amarelo) Qual pcte vai se beneficiar de Heparina, e qual vai melhor c/ Enoxaparina, p/ anticoagulação numa TVP?

A
  • Heparina (não fracionada): Instáveis, ↓ função renal, necessidade de suspensão súbita breve da anticoagulação.
  • Enoxaparina (heparina de baixo peso molecular): Ponte p/ Anticoagulantes Orais Diretos (DOAC), pctes c/ neoplasia, gestantes.
220
Q

(Amarelo) Qual a causa e o quadro clínico da trombocitopenia induzida por heparina? Como fazer p/ manter esses pctes anticoagulados?

A
  • Causa: Reação imune à heparina, q causa agregação desregulada das plaquetas.
  • Quadro clínico: Tromboses arteriais e venosas + Sangramentos por plaquetopenia.
  • Como manter anticoagulado: Suspender Heparina e introduzir outro anticoagulante (Fondaparinux).
221
Q

(Amarelo) Como usar Rivaroxabana p/ tto de TVP?

A

15 mg 12/12h por 21d e 20 mg/dia após.

222
Q

(Amarelo) Quando anticoagular uma tromboflebite?

A
  • Em geral, não precisa anticoagular.
  • Está indicado apenas nas flebites próximas a região de deságue no sistema venoso profundo.
  • P. ex.: Crossa da safena, veias perfurantes, crossa da cefálica/basílica na veia axilar.
223
Q

(Red) Compare anatomicamente o sistema venoso superficial e o profundo (dos MMII).

A
  • Superficial: 10% do retorno venoso, composto pela safena magna, parva e tributárias.
  • Profundo: 90% do retorno venoso, composto pela femoral, poplítea e tibiais, drena direto pras ilíacas e cava.
224
Q

(Red) Classifique/nomeie os 3 vasos apontados nessa imagem.

A
  1. Telangectasias (epidérmicos);
  2. Reticulares (subdérmicos);
  3. Varizes (subcutâneo).
225
Q

(Red) V ou F: “Na maioria das vezes, a insuficiência venosa crônica é uma dnça de causa genética.”

A

Verdadeiro.

226
Q

(Red) Como é o quadro clínico da insuficiência venosa crônica inicial?

A
  • Dor em peso:
    1. Principalmente ao final do dia/após longos períodos de ortostase;
    2. Melhora c/ a elevação dos membros;
    3. Geralmente acompanhada de varizes visíveis.
227
Q

(Red) Como é a classificação de insuficiência venosa crônica de CEAP C0 até C6.

A

C0: Exame físico normal;
C1: Telangiectasias e reticulares;
C2: Veias varicosas;
C3: Edema ;
C4: Dermatite ocre;
C5: Úlcera cicatrizada;
C6: Úlcera ativa.

228
Q

(Red) O q define, num ultrassom doppler, q uma determinada veia tenha insuficiência?

A

A presença de refluxo dura + q 500ms, desencadeado por manobras de esforço.
Obs.: Diâmetro não é sinal necessariamente de insuficiência.

229
Q

(Red) Num pcte c/ insuficiência venosa crônica, c/ safena competente, qual o tto p/ a safena proposto? E se a safena for insuficiente, quais as 2 opções?

A
  • Safena competente: Preservar, não fazer nada c/ ela.
  • Safena insuficiente: Termoablação ou Fleboextração.
230
Q

(Red) Quais as vantagens / desvantagens da Termoablação X Fleboextração p/ tto de uma veia safena insuficiente?

A
  • Termoablação: Melhor resultado estético, melhor evolução no pós-operatório, retorno + rápido às atividades laborais. Maior custo. ↓ taxa de recanalização.
  • Fleboextração: Menor custo, pior resultado estético, dor no pós operatório, maior tempo de afastamento, taxa de recanalização é zero.
231
Q

(Red) Qual o problema dos ttos percutâneos c/ espuma p/ varizes?

A

Altas taxas de insucesso e muita complicação local. Só fazer se não houver condições de cirurgia.

232
Q

(Red) Cite 2 ttos invasivos mas não cirúrgicos p/ insuficiência venosa crônica, p/ tratar pequenos vasos.

A
  1. Escleroterapia;
  2. Criolaser crioescleroterapia.
233
Q

(Roxo) Qual a definição de síndrome de May-Thurner? Qual outro epônimo p/ esta dnça?

A

Compressão da Veia Ilíaca Comum Esquerda pela Artéria Ilíaca Comum Direita. Tbm chamada de Síndrome de Cockett.

234
Q

(Roxo) Quais os sintomas (3) da síndrome de May Thurner?

A
  1. Edema assimétrico crônico (esquerda > direita);
  2. Varizes e insuficiência venosa e maior risco de TVP à esquerda;
  3. Congestão pélvica.
235
Q

(Roxo) Como é o diagnóstico de certeza da síndrome de May Thurner e da síndrome de Nutcracker (cite os 2 métodos padrão ouro)?

A
  1. Flebografia;
  2. Ultrassom intravascular.
236
Q

(Roxo) Como tratar a Síndrome de May Thurner (havendo e não havendo trombose)?

A
  • Se há trombose aguda, remoção do trombo (fibrinólise ou trombectomia), angioplastia seguida de implante de stent não revestido na veia ilíaca comum esquerda;
  • Se não há trombose aguda, angioplastia seguida de implante de Stent não revestido na veia ilíaca comum esquerda.
237
Q

(Roxo) Qual a definição da síndrome de Nutcracker?

A

Compressão da veia renal esquerda entre a artéria mesentérica superior e a aorta.

238
Q

(Roxo) Por que a síndrome de Nutcracker pode gerar congestão e varizes pélvicas, se o defeito está na drenagem da veia renal esquerda?

A

Pois a veia gonadal esquerda não drena p/ a cava, como no lado direito, mas drena p/ a veia renal esquerda.

239
Q

(Roxo) Quais os sintomas (5) da síndrome de Nutcracker?

A
  1. Hematúria (congestão renal) sem causa urológica,
  2. varizes,
  3. dor pélvica,
  4. dispareunia,
  5. varicocele.
240
Q

(Roxo) Cite pelo menos 1 opção de tto p/ a síndrome de Nutcracker.

A
  1. Angioplastia da veia renal c/ Stent;
  2. Embolização da veia gonadal esquerda;
  3. Derivação da veia gonadal esquerda p/ ilíaca ou cava.
241
Q

(PROVA) Conduta (3) perante essa lesão após trauma torácico:

A
  1. Pneumomediastino traumático;
  2. EDA ou broncoscopia conforme suspeita;
  3. Considerar apenas observação se assintomático.
242
Q

(PROVA) Quadro clínico, laboratorial e conduta da contusão cardíaca.

A
  • Clínica (4): Dor, Instabilidade inexplicável, Associação c/ fraturas costelas/esterno, Arritmias.
  • Lab.: Aumento enzimas cardíacas.
  • Conduta: Suporte clínico.
243
Q

(PROVA) Q achados (2) devem nos fazer suspeitar de embolia gordurosa no trauma?

A
  1. Fratura óssea + 2. Algum achado (4):
    Hipotensão, Petéquias, Insuficiência respiratória, Rebaixamento neurológico.
244
Q

(PROVA) Na hora de drenar o tórax, onde fazer o procedimento e c/ q tamanho de tubo?

A
  • 5º espaço intercostal, entre linha axilar média e anterior, na borda superior da costela inferior.
  • Tubo nº 28 a 32 fr.
245
Q

(Roxo) Como é o critério de Miami p/ determinar se uma paratireoidectomia foi suficiente p/ um caso de hiperparatireoidismo 1ário?

A
  • Dosar PTH pré op, pré retirada da paratireóide e 10min após retirada da paratireóide.
  • Cirurgia foi resolutiva se cair + q 50% do valor após esses 10min..
246
Q

(Amarelo) Quais as 3 fases da cicatrização fisiológica e sua duração aproximada?

A
247
Q

(Amarelo) Quais os 2 eventos principais da fase inflamatória da cicatrização fisiológica?

A
  1. Hemostasia: Vasoconstrição, Plaquetas (hemostasia 1ária), Cascata de coagulação (hemostasia 2ária);
  2. Migração celular: Neutrófilos, Macrófagos, Mastócitos.
248
Q

(Amarelo) Quais as principais características (3) da fase fibroproliferativa da cicatrização fisiológica?

A
  1. Formação matriz extracelular pelos fibroblastos e tecido de granulação;
  2. Neoangiogênese;
  3. Reepitelização pelos queratinócitos.
249
Q

(Amarelo) “O tipo de colágeno + abundante no corpo é o tipo ___(1), mas no início da cicatrização, o predominante é o tipo ___(2). C/ o tempo, a proporção entre esses tipos ___(3).”

A

(1) I;
(2) III;
(3) volta a se normalizar.

250
Q

(Amarelo) Como é a estrutura proteica e de aminoácidos do colágeno?

A
  • 3 cadeias alfas polimerizadas e ligas (tripla hélice);
  • Trios de aminoácidos nas cadeias, sendo sempre a glicina o 1º aminoácido do trio.
251
Q

(Amarelo) Em qual fase de cicatrização fisiológica está essa ferida? Qual o aspecto + notável nessa foto?

A

Fase fibroproliferativa, notar a neoangiogênese.

252
Q

(Amarelo) Quais os 2 principais marcos da fase de remodelamento da cicatrização fisiológica?

A
  1. Equilíbrio do colágeno;
  2. Contração da ferida.
253
Q

(Amarelo) O q muda no colágeno no processo da cicatrização durante os primeiros anos após a ferida?

A

Síntese total é igual a degradação total, havendo gradual substituição do tipo III pelo tipo I, e aumento da força tênsil.

254
Q

(Amarelo) Qual célula é responsável pela contração da ferida, na 3ª fase da cicatrização fisiológica?

A

Os fibroblastos q se diferenciam em miofibroblastos são as células responsáveis por esse evento.

255
Q

(Amarelo) Cite pelo menos 3 ou 4 (8) comorbidades q interferem na cicatrização.

A
  1. Desnutrição,
  2. DM,
  3. DRC,
  4. insuficiência venosa,
  5. insuficiência arterial,
  6. dnças autoimunes,
  7. uso de antiinflamatórios ou imunossupressores,
  8. tabagismo.
256
Q

(Amarelo) Qual o fator etiopatogênico da cicatriz hipertrófica?

A

Na fase de manutenção da cicatrização, o equilíbrio do colágeno tem produção > degradação.

257
Q

(Amarelo) Quais as características da cicatriz hipertrófica? E da cicatriz queloide?

A
  • Hipertrófica: Não ultrapassam os limites da ferida, é autolimitada, tem baixo risco de recorrência, e costuma ocorrer em áreas de tensão.
  • Queloide: Ultrapassam os limites da ferida, não regride, tem alto risco de recorrência, tem predisposição genética.
258
Q

(Amarelo) Como tratar cicatriz hipertrófica? Cite pelo menos 3 (6) métodos.

A
  1. Expectante;
  2. Placa de silicone;
  3. Corticoide intralesional;
  4. Ressecção cirúrgica;
  5. Laser;
  6. Crioterapia.
259
Q

(Amarelo) Qual das colunas dessa tabela corresponde à queloide e qual corresponde à cicatriz hipertrófica?

A
260
Q

(Amarelo) Quais as 3 etiologias + comuns de feridas crônicas?

A
  1. Úlceras venosas,
  2. úlceras diabéticas e
  3. úlceras de pressão.
261
Q

(Amarelo) Qual a definição de ferida crônica p/ a cirurgia plástica?

A

Aquela q não cicatriza após 4 semanas.

262
Q

(Amarelo) Como tratar feridas crônicas na cirurgia plástica (2)?

A
  1. Controle de comorbidades / peso / nutrição, higiene e evitar traumatismo
    +
  2. Curativo (absortivo, atraumático, indolor, isolante, impermeável): Há vários métodos.
263
Q

(Amarelo) Quais as vantagens da terapia por pressão negativa p/ o tto de feridas (5)?

A
  1. Promove tecido de granulação e fluxo sanguíneo;
  2. Reduz edema e carga bacteriana;
  3. Mantém umidade;
  4. Proteção mecânica;
  5. Aproxima bordas.
264
Q

(Amarelo) O q é fechamento 1ário, 2ário e 3ário?

A

1ário: Aproximação das bordas c/ sutura, por exemplo;
2ário: Não aproxima as bordas, espera a lenta cicatrização ocorrer naturalmente;
3ário: 1ário retardado (ferida crônica q foi desbridada p/ “virar aguda” e aí então fechada primariamente).

265
Q

(Amarelo) Qual a diferença entre síndrome compartimental abdominal e hipertensão intra-abdominal?

A
  • Síndrome compartimental abdominal é HIA grau III ou IV c/ disfunção orgânica associada.
  • Hipertensão intra-abdominal (HIA) é o aumento sustentado >12 mmHg da pressão na cavidade abdominal.
266
Q

(Amarelo) O q é síndrome compartimental abdominal 1ária, 2ária e 3ária?

A

1ária: Dnça abdominal (pancreatite, hematoma, etc.) ou pós-operatório (damage control, hernioplastia incisional gigante, etc.);
2ária: Condições sistêmicas (sepse, extravasamento capilar, grandes queimados q recebem muito fluído);
3ária: Recidiva pós-tto.

267
Q

(Amarelo) Quando operar síndrome compartimental abdominal?

A
268
Q

(Amarelo) Como medir a pressão intra-abdominal?

A

Cateter intravesical, coluna d’água c/ “zero” na sínfise púbica.

269
Q

(Amarelo) Cite pelo menos 4 (7) medidas do tto clínico da hipertensão intra-abdominal.

A
270
Q

(PROVA) Qual o objetivo da antibioticoprofilaxia cirúrgica?

A

Evitar infecção de sítio cirúrgico.

271
Q

(PROVA) Quando está indicado antibioticoprofilaxia cirúrgica (2)?

A

1) Pctes ASA III, IV, V;
2) Cirurgias potencialmente contaminadas, contaminadas e de longa duração.

272
Q

(PROVA) Dê exemplos de cirurgia potencialmente contaminada VS contaminada VS infectada.

A
  • Potencialmente contaminada: Manipulação trato gastrintestinal ou geniturinário e respiratório sem contaminação, mínima quebra de técnica asséptica;
  • Contaminada: Trauma, contaminação grosseira, quebra da técnica asséptica;
  • Infectada: Ferida traumática c/ contaminação tardia, tecido desvitalizado, pus, fezes, corpo estranho.
273
Q

(PROVA) Quando indicada antibioticoprofilaxia p/ cirurgia limpa, qual é a escolha?

A

Cefalosporina 1ª geração.

274
Q

(PROVA) Numa cirurgia potencialmente contaminada c/ manipulação de vias aerodigestivas, qual uma boa droga p/ antibioticoprofilaxia?

A

Amoxicilina + Clavulanato.

275
Q

(PROVA) Numa cirurgia de próstata e vias urinárias c/ cultura pré-operatória de urina negativa, qual um bom ATB p/ profilaxia?

A

Ciprofloxacina.

276
Q

(PROVA) Quais são as 3 fases do protocolo de cirurgia segura da OMS, e quando devem ser aplicados?

A

1 – Check-in - Antes da indução anestésica;
2 - Time out - Antes da incisão na pele;
3 - Check-out - No fechamento da ferida.

277
Q

(PROVA) Em q fase do protocolo de cirurgia segura é contado compressas e perfurocortantes?

A

Check-out.

278
Q

(PROVA) Em q fase do protocolo de cirurgia segura é confirmado identidade do pcte, procedimento e lateralidade?

A

Check-in.

279
Q

(Amarelo) Qual o tipo de tumor periampular + frequente? E dele, qual o tipo histológico + comum?

A
  • Câncer de pâncreas;
  • Adenocarcinoma ductal (>90%).
280
Q

(Amarelo) Quais os 2 sintomas + comuns de serem encontrados em pctes c/ adenocarcinoma de pâncreas?

A

Icterícia e perda de peso.

281
Q

(Amarelo) Qual estrutura do sistema nervoso periférico está associada à dor abdominal do câncer de pâncreas?

A

Plexo celíaco.

282
Q

(Amarelo) Sobre o adenocarcinoma acinar de pâncreas, qual o sinal + marcante q sugere esse diagnóstico no enunciado?

A

Paniculite pancreática.

283
Q

(Amarelo) Q exames pedir p/ estadiar adenocarcinoma ductal de pâncreas?

A

TC tórax, abdome e pelve. C/ contraste fase venosa e arterial.

284
Q

(Amarelo) Qual o principal exame sérico marcador de câncer de pâncreas?

A

Ca19.9.

285
Q

(Amarelo) Como diferenciamos adenocarcinoma de pâncreas em ressecável / irressecável / borderline?

A
286
Q

(Amarelo) Qual a conduta pra adenocarcinoma de pâncreas ressecável, irressecável e borderline?

A
  • Ressecável → Cirurgia;
  • Irressecável → Biópsia p/ indicar QT paliativa;
  • Borderline → Biópsia p/ indicar QT neoadjuvante.
287
Q

(Amarelo) Quando está indicada a laparoscopia p/ estadiamento no adenocarcinoma de pâncreas (4)?

A
288
Q

(Roxo) Qual o diagnóstico radiográfico?

A

Alargamento mediastinal q pode corresponder a tumor, elevação de cúpula diafragmática esquerda, q pode corresponder à paralisia de nervo frênico.

289
Q

(Roxo) Qual o principal tumor do mediastino anterior, médio e posterior?

A
  • Anterior: Timoma;
  • Médio: Linfoma;
  • Posterior: Schwannoma.
290
Q

(Roxo) Como é a classificação de Osserman I, IIA, e IIB, p/ sintomas de miastenia gravis?

A
291
Q

(Roxo) Como é a classificação de Masaoka (I, II, III, IV) de tumores do timo?

A
292
Q

(Roxo) Quais as estruturas anatômicas numeradas?

A

1 – Timo;
2 – Traqueia;
3 – Nervo frênico;
4 – Nervo vago/região inicial da artéria braquiocefálica esquerda;
5 – Artéria pulmonar esquerda;
6 – Veias tímicas;
7 – Saco pericárdico;
8 – Diafragma.

293
Q

(Roxo) Quando devemos fazer biópsia em timoma?

A

Se tumor grande, ressecção complexa ou dúvida diagnóstica c/ linfoma. Nos demais casos, opera diretamente.

294
Q

(Roxo) Qual a lateralidade p/ acesso numa ressecção de timo?

A

Preferir pela esquerda, devido a facilidade de visualização do nervo frênico; só preferir pela direita, caso haja timoma q se lateraliza p/ este lado.

295
Q

(Roxo) Quando devemos tratar cistos benignos (broncogênico, pericárdico, duplicação esofágica) de mediastino médio?

A

Ressecção se houver efeito de massa ou risco de infecção.

296
Q

(Roxo) Qual complicação q tumores de mediastino posterior podem fazer, necessitando até de intervenção neurocirúrgica?

A

Invasão de forame e compressão de medula.

297
Q

(Red) Na revascularização por isquemia aguda em quadros de trauma vascular contuso manejados em >6h, devemos lembrar de realizar uma…

A
  • Fasciotomia.
    A ideia é manejar uma eventual síndrome compartimental por reperfusão do membro.
298
Q

(Red) Pensando no cirurgião vascular, qual é a conduta a ser tomada em casos de trauma penetrante e ausência de pulsos?

A
  • Cirurgia.
    Não precisa pedir exame de imagem! Afinal, diferente do trauma contuso, o penetrante nos indica o local exato da lesão vascular.
299
Q

(Red) Pensando no cirurgião vascular, qual é a conduta a ser tomada em casos de trauma penetrante e presença de pulsos?

A
  • Exame de Imagem: AngioTC ou Arteriografia.
  • Pode haver lesão vascular (pseudoaneurisma, fístula arteriovenosa, etc). A presença de pulsos não garante o oposto.
300
Q

(Roxo) No trauma (e, especialmente, no trauma contuso), qual região da aorta é lesionada c/ + frequência?

A
  • Aorta Torácica Descendente.
  • Ela está ligada à artéria pulmonar pelo ligamento arterioso (resquício embrionário), o q lhe dá menos flexibilidade p/ “amortecer” o impacto do trauma.
301
Q

(Roxo) O tto do trauma de aorta depende do seu grau. O manejo das lesões de grau 1 (lesão intimal) e de grau 2 c/ pequeno diâmetro (hematoma intramural) é conservador.
No q se baseia esse tto conservador (2 parâmetros e seus respectivos valores de referência)?

A
  • PAS<100;
  • FC<100.
302
Q

(Roxo) 1º passo na avaliação de um pcte c/ suspeita de trauma de carótida?

A

Avaliar déficits neurológicos.

303
Q

(Roxo) Via de regra, a conduta diante do trauma contuso de carótida é conservadora ou cirúrgica?

A
  • Conservadora.
  • Estabilizamos com antiagregação ou anticoagulação, p/ evitar trombose.
  • Se houver contraindicação às condutas acima (como TCE importante), a conduta é expectante.
304
Q

(Roxo) Tipos mais comuns de lesão de carótida no trauma penetrante (2)?

A
  1. Rotura;
  2. Pseudoaneurisma.
305
Q

(Roxo) Condutas preferenciais no trauma de carótida (separe em contuso e penetrante)?

A
  • Contuso: Antiagregação ou anticoagulação.
  • Penetrante: Stent revestido (reparo endovascular).
306
Q

(Roxo) Rede de colaterais q une a artéria mesentérica superior à artéria mesentérica inferior?

A

Arcada de Riolan.

307
Q

(Roxo) O q é a arcada de Riolan?

A
  • Rede de colaterais q une a artéria mesentérica superior à artéria mesentérica inferior.
  • No trauma, se a mesentérica inferior estiver lesionada, o fluxo da mesentérica superior pode evitar maiores isquemias e te dar tempo p/ manejar lesões + importantes.
    → Nota: O mesmo não vale p/ lesões da mesentérica superior, q é a + importante do abdome!
308
Q

(Roxo) Conceito de pseudoaneurisma?

A
  • Rotura arterial cujo hematoma foi contido por outras estruturas adjacentes (como músculos e ossos).
  • Há perda de continuidade da parede arterial.
309
Q

(Roxo) A principal medida contra o pseudoaneurisma pós-punção é a prevenção.
Quais são as 2 principais medidas de prevenção?

A
  1. Comprimir o sítio da punção (pense em como fazemos uma gasometria).
  2. Dissecar e rafiar o orifício (ou usar dispositivos de fechamento endovascular).
310
Q

(Roxo) Possíveis formas de tratar um pseudoaneurisma (3)?

A
311
Q

(Roxo) Fisiopatologia da estenose de traqueia?

A
  • A intubação prolongada gera compressão da camada submucosa (onde há vasos), gerando isquemia, inflamação e fibrose.
  • Se não houver aspiração supra-cuff adequada, secreções se acumulam e predispõem à infecção, aumentando a inflamação e a fibrose.
  • Essa fibrose centrífuga reduz a luz da traqueia.
312
Q

(Roxo) A rigor, q % de redução da luz traqueal configura uma estenose traqueal?

A

> 50%.

313
Q

(Roxo) Principais sintomas da estenose traqueal (3)?

A
  1. Dispneia;
  2. Cornagem;
  3. Estridor Laríngeo.
    → Nota: Se há sintomas, supomos que há estenose - logo, uma redução da luz traqueal >50%.
314
Q

(Roxo) Principais exames usados no diagnóstico da estenose traqueal (2)?

A
  • TC!
  • Avaliação Endoscópica: Pode ser c/ broncoscopia flexível, broncoscopia rígida ou laringoscopia de suspensão.
315
Q

(Roxo) Conduta definitiva p/ resolver uma estenose traqueal?

A
  • Ressecção e Anastomose Traqueal.
    Além disso, podemos fazer dilatação mecânica ou usar próteses.
316
Q

(Roxo) Principais complicações pós-operatórias da estenose traqueal (2)?

A
  1. Fístula Traqueo-Esofágica: Demanda correção cirúrgica (complexa).
  2. Fístula Traqueo-Inominada: Entre a traqueia e o tronco braquiocefálico (mortalidade de 87%). Se houver um médico próximo, ele deve colocar o dedo pela traqueostomia e comprimir o tronco braquiocefálico. Sobe p/ cirurgia imediata.
317
Q

(Roxo) O q é uma bronquiectasia?

A

Dilatação Irreversível dos Brônquios!
Há dilatação quando o diâmetro do brônquio supera o da sua artéria correspondente.

318
Q

(Roxo) Principais dnças q causam bronquiectasias difusas (2)?

A
  1. Fibrose Cística;
  2. Sd. de Kartagener: Dismotilidade ciliar da árvore traqueobrônquica, gerando acúmulo crônico de secreções, inflamação e dilatação dos brônquios.
319
Q

(Roxo) Principais causas de bronquiectasias localizadas (3)?

A
  1. Sequela de Tuberculose;
  2. Corpo Estranho (Crônico);
  3. Malformações Congênitas.
320
Q

(Amarelo) “O pé de Charcot é o desabamento do ______.”

A

O pé de Charcot é o desabamento do arco plantar.

321
Q

(Amarelo) Como manejar lesão não isquêmica infectada no pé de um diabético (3)?

A
  1. Internação;
  2. Antibiótico de amplo espectro, ajustar após cultura do material;
  3. Desbridamento cirúrgico imediato.
322
Q

(Amarelo) Qual o principal sinal de gangrena gasosa no exame físico (2)?

A
  1. Crepitação e
  2. enfisema de subcutâneo.
323
Q

(Amarelo) Quais pulsos devem estar presentes p/ realizar amputação transtibial (2)?

A
  1. Femoral e
  2. poplíteo.
324
Q

(Amarelo) Qual a constituição mucosa do divertículo de Meckel?

A

Mucosa gástrica ectópica.

325
Q

(Amarelo) Qual o nome da classificação de fístulas traqueoesofágicas e qual o tipo + comum?

A

Classificação de Gross: Tipo C + “C”omum.

326
Q

(Amarelo) Quais os sintomas de atresia de esôfago ao nascimento (3)?

A
  1. Salivação abundante e/ou aerada;
  2. Cianose e regurgitação às mamadas;
  3. Impossibilidade de passar SNG.
327
Q

(Amarelo) Como investigar a atresia de esôfago nas primeiras 24h de vida? São 3-4 exames.

A
  1. RX toracoabdominal;
  2. Ecocardiograma;
  3. USG de rins e vias;
  4. Broncoscopia (dispensável).
328
Q

(Amarelo) Idade e sexo + comuns no diagnóstico de estenose hipertrófica de piloro?

A
  • Meninos.
  • 2-10 semanas de vida.
329
Q

(Amarelo) Quais os distúrbios eletrolíticos e ácido-base na estenose hipertrófica de piloro (5)?

A
  1. Desidratação;
  2. Alcalose metabólica;
  3. Hipocloremia;
  4. Hipocalemia;
  5. Acidúria paradoxal.
330
Q

(Amarelo) 1º exame a pedir pro RN c/ vômitos biliosos?

A

Rx de abdome.

331
Q

(Amarelo) Quão comum é atresia colônica e qual seu tto?

A
  • Muito raro.
  • Tto = Colostomia e correção futura.
332
Q

(Amarelo) A maioria dos casos de má rotação intestinal é assintomática. Se houver manifestação, quais os quadros clínicos possíveis (2/1)?

A
  • Maioria de fato assintomática.
    1. Vômitos biliosos e
      1. distensão abdominal.
  • Se volvo → Sepse.
333
Q

(Amarelo) Quais as 2 principais causas de intestino curto em RNs?

A
  1. Enterocolite necrotizante;
  2. Vício de rotação intestinal.
334
Q

(Red) Qual a indicação de cirurgia na intussuscepção intestinal (2)?

A
  1. Falha (3x) na redução hidrostática;
  2. Complicações (peritonismo, perfuração, instabilidade).
335
Q

(Red) Qual o nome da classificação de fístulas traqueoesofágicas e qual o tipo + comum?

A

Classificação de Gross: Tipo C mais “C”omum.

336
Q

(Red) O q é a sequência de VACTREL?

A

Sequência de malformações q costumam aparecer juntas, incluindo a atresia de esôfago:
1. Vertebral
2. Anorretal
3. Cardíaca
4. Traqueoesofágica
5. Renal
6. Limbs (membros).

337
Q

(Red) Cite 03 sinais no pré-natal q levantam suspeita p/ fístula traqueoesofágica.

A
  1. Polidrâmnio;
  2. Estômago pequeno ou ausente;
  3. Coto esofágico superior dilatado.
338
Q

(Red) Como investigar a atresia de esôfago nas primeiras 24h de vida? São 3-4 exames.

A
  1. RX toracoabdominal;
  2. Ecocardiograma;
  3. USG de rins e vias;
  4. Broncoscopia (dispensável).
339
Q

(Red) Tto cirúrgico de atresia de esôfago c/ e sem fístula traqueoesofágica distal?

A
  • C/ fístula → Toracotomia ou toracoscopia, corrige a fístula e anastomosa o coto proximal e distal do esôfago;
  • Sem fístula → Alongamento ou substituição esofágica (esofagocoloplastia ou transposição gastroesofágica).
340
Q

(Roxo) Qual a definição de úlcera péptica?

A

A profundidade é o q define: Úlcera ultrapassa a muscular da mucosa.

341
Q

(Roxo) O q é a Úlcera de Cushing?

A

Aquela q se deve à elevação da pressão intracraniana.

342
Q

(Roxo) Qual a explicação fisiopatológica p/ a úlcera péptica 2ária a AINEs?

A

Inibição da ciclooxigenase, menor produção de prostaglandina, q é quem media a produção dos fatores protetores da mucosa (muco e bicarbonato).

343
Q

(Roxo) Qual o resultado destes testes da urease?

A
  • Rosa → Positivo, indica presença de H. pylori;
  • Amarelo → Negativo, ausência de H. pylori.
344
Q

(Roxo) Deve-se biopsiar todas as úlceras pépticas?

A

Teoricamente sim, p/ excluir adenocarcinoma, mas pondera-se caso a caso.

345
Q

(Roxo) Precisa pedir algum exame após tto clínico de uma úlcera péptica?

A

Nova endoscopia 8-12s após p/ controle evolutivo e checar cicatrização.

346
Q

(Roxo) Qual a classificação de Johnson das úlceras múltiplas associadas ao uso de AINE?

A

Johnson 5.

347
Q

(Roxo) V ou F:
I. Úlcera duodenal raramente é maligna;
II. Úlceras gástricas são + fortemente associadas à H. pylori q as duodenais.

A

I. V;
II. F.

348
Q

(Roxo) Como é a classificação de Sakita de úlceras pépticas? (A-H-S).

A
  • A1 e A2 “Active” - Ainda tem fibrina;
  • H1 e H2 “Healing” - Inicia convergência de pregas;
  • S1 e S2 “Scar” - Cicatriz.
349
Q

(Roxo) Qual a principal complicação de uma úlcera péptica duodenal de parede anterior e posterior?

A
  • Anterior → Perfuração e abdome agudo;
  • Posterior → Sangramento digestivo.
350
Q

(Roxo) O q está contemplado no ASA 1?

A

Sem Comorbidades.

351
Q

(Roxo) O q está contemplado no ASA 2?

A
  • Comorbidades Leves;
  • Tabagismo ou Etilismo.
352
Q

(Roxo) O q está contemplado no ASA 3?

A

Comorbidades Graves ou Mal Controladas.

353
Q

(Roxo) O q está contemplado no ASA 5?

A

Moribundo.

354
Q

(Roxo) Segundo os critérios de Lee modificados p/ avaliação pré-anestésica, quais fatores permitem a estratificação do risco cardíaco (6)?

A
355
Q

(Roxo) Qual critério é + usado p/ a estratificação de risco na avaliação pré-anestésica e q parâmetro o traduz?

A

→ Funcionalidade.
- Usamos o MET, q é o equivalente metabólico.
- O mínimo necessário p/ liberar o pcte p/ a cirurgia é de 4 METs (fazer uma caminhada rápida sem ficar cansado).

356
Q

(Roxo) Tempos de jejum pré-operatório (4, p/ grupos diferentes de alimentos)?

A

1) Líquidos Claros e Sem Resíduos: 2h;
2) Amamentação: 4h;
3) Refeições Leves ou Fórmulas Infantis: 6h;
4) Refeições Pesadas: 8h.

357
Q

(Roxo) Preditores de ventilação difícil (não é o mesmo q via aérea difícil) (5)?

A
358
Q

(Roxo) Conceito de fratura exposta?

A

Contato do osso ou do hematoma fraturário c/ o meio externo.

359
Q

(Roxo) Mnemônico q orienta o manejo inicial de fraturas expostas?

A

→ 5 “As”:
1. ATLS: Salvar a vida;
2. Antibióticos: Salvar o membro;
3. Antitetânica: Vacina e / ou imunoglobulina;
4. Analgesia;
5. Alinhamento: Mesmo q não reduza, precisa minimizar o desalinhamento (pode ulcerar, sangrar, isquemiar, etc).

360
Q

(Roxo) Classifique as fraturas expostas do tipo 1 de Gustillo-Anderson quanto a tamanho, contaminação e desvitalização.

A
  • <1cm;
  • Baixa;
  • Baixa.
361
Q

(Roxo) Classifique as fraturas expostas do tipo 2 de Gustillo-Anderson quanto a tamanho, contaminação e desvitalização.

A
  • 1-10cm;
  • Moderada;
  • Moderada.
362
Q

(Roxo) Classifique as fraturas expostas do tipo 3 de Gustillo-Anderson quanto a tamanho, contaminação e desvitalização.

A
  • > 10cm;
  • Alta;
  • Alta.
    3A: Cobertura primária possível.
    3B: Cobertura primária impossível.
    3C: Reparo vascular necessário.
363
Q

(Roxo) Pensando em fraturas expostas do tipo 3C de Gustillo-Anderson, o manejo inicial prioriza o alinhamento da fratura ou o reparo vascular?

A
  • Alinhamento.
  • A ideia é q, se o reparo vascular fosse feito 1°, o alinhamento subsequente (q poderia demandar placas, parafusos e cirurgias amplas) poderia danificá-lo e reiniciar o sangramento.
  • Nota: Em casos de risco muito elevado de perda de membro, o cirurgião vascular pode fazer um reparo provisório antes do alinhamento e, mais tarde, reabordar.
364
Q

(Roxo) Principal relevância da classificação de Gustillo-Anderson?

A
  • Definir a antibioticoterapia.
  • Se tipos 1 ou 2, damos Cefalosporina de 1ª (Cefalexina) ou 2ª geração.
  • Se tipo 3, associamos um Aminoglicosídeo (como a Gentamicina) ao tto acima. Além disso, a Cefalosporina pode ser de 3ª geração (Ceftriaxone).
365
Q

(Roxo) Antibióticos usados em fraturas expostas, segundo a classificação de Gustillo-Anderson?

A
  • Tipos 1 ou 2: Cefalosporina de 1ª (Cefalexina) ou 2ª geração.
  • Tipo 3: Cefalosporina de 1ª (Cefalexina), 2ª ou 3ª geração (Ceftriaxone) e Aminoglicosídeo (Gentamicina).
  • Nota: Se fratura em ambiente rural (terra, resíduos orgânicos, etc), adicionamos Penicilina e/ou Metronidazol.
366
Q

(Roxo) Particularidade da antibioticoterapia em fraturas expostas em ambiente rural (terra, resíduos orgânicos, etc)?

A
  • Associamos Penicilina e/ou Metronidazol.
    Não esqueça dos esquemas básicos, segundo a classificação de Gustillo-Anderson:
  • Tipos 1 ou 2: cefalosporina de 1ª (cefalexina) ou 2ª geração.
  • Tipo 3: Cefalosporina de 1ª (Cefalexina), 2ª ou 3ª geração (Ceftriaxone) e Aminoglicosídeo (Gentamicina).
367
Q

(Roxo) Valores de corte do score de Mess, q ajuda o ortopedista a definir o manejo 2ário de fraturas expostas?

A
  • 2-6 Pontos: Opera a fratura.
  • ≥7 Pontos: Provável amputação do membro.
368
Q

(Red) Cite 2 aspectos endoscópicos dessa imagem q fazem a suspeita de gastrite atrófica:

A

1 - Vasos submucosos evidentes;
2 - Ausência de pregas gástricas.

369
Q

(Red) Cite 2 dnças associadas à presença de gastrinoma:

A

1 - Sd. de Zollinger-Ellison;
2 - NEM1.

370
Q

(Red) Qual é o tumor neuroendócrino tipo 3 (esporádico)? Qual o seu prognóstico?

A

“Carcinoma neuroendócrino” → Péssimo prognóstico.

371
Q

(Red) Tto p/ tumores neuroendócrinos tipo 1, 2 e 3.

A

Tipo 1 - EDA seriada e ressecção por EDA;
Tipo 2 - Ressecção do gastrinoma (+EDA se necessário);
Tipo 3 - Gastrectomia c/ linfadenectomia D2.

372
Q

(Red) O q é sd. carcinoide e quais seus sintomas?

A

A sd. carcinóide normalmente se manifesta c/ rubor e diarreia, sibilo, palpitações, telangiectasia e dor abdominal.
Os sintomas desenvolvem-se devido à secreção de histamina, serotonina, quininas e outras aminas biogênicas decorrentes de tumores neuroendócrinos secretores funcionais.

373
Q

(Amarelo) Após qual cirurgia bariátrica costuma ocorrer fístula / deiscência? Em qual dia após cirurgia + ocorre? Como reconhecer esse quadro?

A
  • Bypass gástrico Y de Roux;
  • 5º dia pós op.;
  • Taquicardia, derrame pleural unilateral, distensão abdominal, alteração no dreno.
374
Q

(Amarelo) Em qual anastomose do bypass gástrico Y de Roux + comumente ocorre deiscência?

A

Gastrojejunostomia.

375
Q

(Amarelo) Pcte c/ dor abdominal, alteração no dreno e taquicardia no 5ºd pós cirurgia de bypass gástrico Y de Roux. Qual o diagnóstico?

A

Deiscência de anastomose.

376
Q

(Amarelo) Como tratar fístulas pós bypass gástrico em pcte estável (5) ou pcte c/ piora hemodinâmica (2)?

A

A) Pcte Estável:
1- Jejum + NPT;
2- Antibioticoterapia;
3- Hidratação;
4- Drenagem (manter dreno ou drenagem percutânea);
5- Papel importante do vácuo endoscópico.
B) Pcte piora hemodinâmica:
1- Todas as etapas clínicas acima +;
2- Cirurgia por laparoscopia (de preferência) para drenagem e lavagem da
Cavidade.

377
Q

(Amarelo) Pcte pós bariátrica c/ sintomas obstrutivos intermitentes. Qual o diagnóstico provável?

A

Hérnia interna.

378
Q

(Amarelo) Pcte pós bariátrica c/ suspeita clínica de hérnia interna, mas exame de TC veio normal. Qual a próxima conduta?

A

Laparoscopia.

379
Q

(Amarelo) Qual a complicação q + causa disfagia após uma gastrectomia vertical? Como tratar os casos graves?

A
  • Estenose da incisura angular (estômago em ampulheta);
  • Tto em casos graves conversão p/ bypass gástrico.
380
Q

(Amarelo) Qual cirurgia de obesidade está + associada à trombose de veia porta?

A

Gastrectomia vertical.

381
Q

(Amarelo) Quais as reposições a serem feitas após cirurgia bariátrica?

A

1.Vitamina B12;
2.Vitaminas A e D;
3.Carbonato de Cálcio;
4.Sulfato ferroso;
5.Ácido fólico.

382
Q

(Roxo) Quais são os preditores de coledocolitíase (separe-os em 3 fortes e 4 fracos)?

A
  • FORTES:
    1- USG c/ Cálculo;
    2- Colangite;
    3- BT >4.
  • FRACOS:
    1- Alteração de Enzimas Canaliculares;
    2- Idade >55a;
    3- Antecedente de Pancreatite;
    4- Colédoco Dilatado (>6mm).
383
Q

(Roxo) Conduta diante dos preditores fortes de coledocolitíase?

A

→ CPRE.
- Os preditores fortes são:
1- USG c/ Cálculo;
2- Colangite;
3- BT >4.

384
Q

(Roxo) Conduta diante dos preditores fracos de coledocolitíase?

A
  • Investigação adicional c/ colangiorressonância, ecoendoscopia ou métodos intra-operatórios.
  • Os preditores fracos são:
    1- Alteração de Enzimas Canaliculares;
    2- Idade >55a;
    3- Antecedente de Pancreatite;
    4- Colédoco Dilatado (>6mm).
385
Q

(Roxo) O q define a sd. de Mirizzi?

A
  • Compressão extrínseca dos dutos hepático comum ou colédoco;
  • Note como este cálculo biliar, q é grande, comprime as vias adjacentes.
386
Q

(Roxo) Tto definitivo da sd. de Mirizzi?

A

→ Colecistectomia;
- Porém, após concluída a investigação inicial c/ USG e colangiorressonância, podemos fazer 01 CPRE p/ resolver obstruções (tto-ponte) e, dps, fazer a colecistectomia.

387
Q

(Roxo) Exames usados na investigação de uma potencial sd. de Mirizzi (4)?

A
  1. USG: Importante! A investigação começa por ele.
  2. TC: Ruim, mas descarta neoplasias.
  3. Colangiorressonância: Estuda as vias biliares.
  4. CPRE: É o padrão-ouro. Funções diagnóstica e terapêutica (ponte p/ colecistectomia - faz stent e esfincterectomia).
388
Q

(Roxo) Na sd. de Mirizzi, quais são os 5 graus da classificação de Csendes?

A
389
Q

(Roxo) Bioquimicamente, os anestésicos locais são bases ou ácidos? Fracos ou fortes?

A

Bases fracas.

390
Q

(Roxo) Qual o principal mecanismo de ação dos anestésicos locais?

A

Bloqueio nervoso químico: Bloqueio de canal de sódio no neurônio.

391
Q

(Roxo) Do q depende a potência de um anestésico local? E do q depende a latência? E do q depende a duração do efeito?

A
  • Potência: Depende da lipossolubilidade.
  • Latência: Depende do pKa.
  • Duração: Depende da capacidade de ligação das proteínas plasmáticas.
392
Q

(Roxo) Dê 01 exemplo de anestésico local de baixa, média e de alta potência.

A
  • Baixa: Procaína;
  • Média: Lidocaína;
  • Alta: Bupivacaína, Ropivacaína.
393
Q

(Roxo) Qual a dose máxima de lidocaína c/ ou sem vasoconstritor?

A
  • C/ vasoconstritor: Dose máxima = 7mg/kg;
  • Sem vasoconstritor: Dose máxima = 5 mg/kg.
394
Q

(Roxo) Qual o sintoma + precoce de intoxicação por anestésico local?

A

Parestesia perioral e gosto metálico.

395
Q

(Roxo) Como o sistema cardiovascular é afetado por uma intoxicação por anestésico local?

A

1- Arritmias (taqui ou bradi);
2- Vasodilatação periférica;
3- Inotropismo negativo;
4- Choque cardiogênico e PCR.

396
Q

(Roxo) O q pode ser feito p/ diminuir o efeito sistêmico dos anestésicos locais num contexto de intoxicação?

A

Emulsão lipídica.

397
Q

(Amarelo) Quais são os 2 principais subtipos de melanoma?

A

1) Extensivo Superficial (70%);
2) Nodular (15-30%).
- O perigo do subtipo nodular está em seu crescimento vertical (invasão) precoce.

398
Q

(Amarelo) O q significa cada letra do ABCDE do melanoma?

A
399
Q

(Amarelo) Na investigação de um possível melanoma, a biópsia excisional em membros deve ser de incisão longitudinal ou transversal? Por quê?

A
  • Longitudinal, pois há menos risco de lesionar vasos linfáticos.
  • Além disso, como respeita as linhas tensionais da pele, o fechamento 1ário é + fácil.
400
Q

(Amarelo) Segundo a classificação de Breslow, q espessura (profundidade) do melanoma denota prognóstico ruim?

A
  • > 0,8 mm.
  • Nesses casos, precisamos pesquisar o linfonodo sentinela!
401
Q

(Amarelo) Suspeito q uma lesão cutânea é melanoma e solicito a biópsia excisional.
Em posse do relatório do patologista, como devo proceder quanto à ampliação de margens?

A
  • Breslow <1mm: Ampliar p/ 1cm.
  • Breslow >1mm: Ampliar p/ 2cm.
402
Q

(Amarelo) Na investigação de um potencial melanoma, a presença de sintomas ósseos (como dor) nos autoriza a solicitar qual exame de imagem?

A

Cintilografia Óssea.

403
Q

(Amarelo) No contexto dos melanomas, o q é satelitose?

A
  • Quando temos um tumor há <2cm do tumor 1ário.
  • Se superar essa distância, chamamos de “metástase em trânsito”.
404
Q

(Amarelo) Se, na investigação de um melanoma, a pesquisa do linfonodo sentinela vier (+), qual procedimento cirúrgico deve ser indicado?

A
  • Linfadenectomia Regional.
  • Não confundir c/ os linfonodos q, ao exame físico, eram suspeitos de metástase: Nestes casos, a conduta é solicitar uma PAAF (se vier (+), indica a linfadenectomia regional).
405
Q

(Amarelo) Se, na investigação de um melanoma, o exame físico revelar um linfonodo suspeito, qual procedimento deve ser indicado?

A
  • PAAF.
  • Se vier (+), indicamos a linfadenectomia regional.
  • Não confundir com a pesquisa do linfonodo sentinela q acompanha a ampliação das margens cirúrgicas da biópsia excisional do melanoma (contudo, nesses casos, o resultado (+) leva à mesma conduta - linfadenectomia regional).
406
Q

(Amarelo) O seguimento de pacientes c/ melanoma deve ser feito c/ 1 exame de imagem, 1 exame laboratorial e 1 exame específico do exame físico, solicitados a cada 3 meses.
- Q exames são esses?

A

1) RX de Tórax;
2) DHL;
3) Dermatoscopia.

407
Q

(Red) Sítio de metástase + comum dos sarcomas?

A

Pulmão.

408
Q

(Red) Os sarcomas costumam ser lesões expansivas ou infiltrativas?

A

Expansivas.

409
Q

(Red) Principal localização dos sarcomas?

A

MMII (45%).

410
Q

(Red) - Ao suspeitar de um sarcoma, devemos pedir um exame de imagem (TC).
- Se a suspeita continuar, q procedimento deve ser solicitado e qual é a sua particularidade?

A
  • Biópsia c/ Agulha Grossa (Tru-Cut).
  • Uma 2ª opção é a biópsia incisional.
411
Q

(Red) Particularidade do estadiamento dos sarcomas?

A
  • Seu formato é TNMG.
  • Além do tamanho, dos linfonodos e das metástases, avaliamos o seu grau histológico (avalia diferenciação, mitoses, necrose, etc)!
412
Q

(Red) Nos sarcomas, qual é o objetivo principal da radioterapia (caso se opte por ela)?

A

Diminuir a recorrência local.

413
Q

(Red) Principal diferença entre a investigação de um sarcoma de partes moles e o sarcoma de retroperitônio?

A
  • A biópsia é exclusiva do de partes moles.
  • Em geral, não biopsiamos os de retroperitônio! O acesso é difícil e o risco de extravasamento tumoral é muito alto. A exceção são os tumores inoperáveis (nos quais a biópsia pode ajudar a guiar o tto específico) e os casos de dúvida diagnóstica.
414
Q

(Red) V ou F: A principal modalidade terapêutica dos sarcomas é a cirurgia de ressecção.

A

Verdadeiro.

415
Q

(Red) Tamanho das margens usadas no tto cirúrgico dos sarcomas de retroperitônio?

A
  • Margens Livres.
  • Nos sarcomas de partes moles, por outro lado, as margens são de 2cm.
416
Q

(Red) Quais os pilares de tto clínico p/ aneurisma de aorta (5)?

A
  1. Diminuir estresse na aorta: Betabloqueadores;
  2. Controle de PA: Reduzir PAM e reduzir variações pressóricas;
  3. Cessação tabagismo;
  4. Controle lipídico;
  5. Evitar exercícios isométricos / valsalva.
417
Q

(Red) Qual o valor em cm de indicação de cirurgia p/ aneurisma de aorta em casos de síndromes genéticas, em casos de valva bicúspide e na população geral?

A
  • 4,5-5,0 p/ genético;
  • 5,0-5,5 p/ valva bicúspide;
  • 5,5 p/ geral.
418
Q

(Red) Qual o exame ideal p/ exclusão de dnça arterial coronariana?

A

TC de coronária c/ score de cálcio.

419
Q

(Red) Qual deve ser a FE do VE p/ indicar cirurgia de revascularização miocárdica do coronariopata bi ou triarterial (estenoses > 50%)?

A

FE ≤ 35%.

420
Q

(Red) Cite 2 artérias q se estiverem acometidas c/ estenose > 50%, mesmo q sejam a única artéria acometida, tem indicação de cirurgia de revascularização miocárdica.

A
  1. Tronco coronária E;
  2. Descendente anterior (proximal).
421
Q

(Red) Há indicação de cirurgia de revascularização do miocárdio c/ base apenas em sintomas?

A

Sim, se houver obstrução hemodinamicamente significativa, e sintomas refratários à terapia clínica otimizada, há indicação nível 1A p/ cirurgia de revascularização.

422
Q

(Red) Qual a principal fonte de enxerto arterial p/ cirurgia de revascularização miocárdica? Qual sua principal vantagem?

A
  • Artéria torácica interna.
  • Maior vantagem é a maior patência a longo prazo.
423
Q

(Red) Em pctes c/ estenose coronária + acentuada e indicação cirúrgica, prefere-se enxerto c/ safena ou c/ radial?

A

Prefere-se enxerto radial.

424
Q

(Red) É sabido q a artéria torácica interna é o melhor enxerto p/ cirurgia de revascularização miocárdica. Porém, há uma grande limitação ao seu uso. Qual?

A

Risco aumentado de mediastinite por infecção de ferida no pós-op. Se houverem fatores de risco (DM, DRC…) p/ infecção, evita-se o uso de torácica interna.

425
Q

(Red) Qual é o exame q monitora a anticoagulação sistêmica pela heparina nas cirurgias cardíacas c/ circulação extracorpórea?

A

Tempo de coagulação ativada (TCA).

426
Q

(Red) Qual a patologia congênita cardíaca + comum no geral? E qual a patologia congênita cirúrgica cardíaca + comum?

A

Respectivamente valva aórtica bicúspide, e CIV.

427
Q

(Red) Q valores (pela área valvar aórtica (AVA) e pelo gradiente VE/aorta) classificam estenose aórtica pelo ECOTT como “importante”?

A
  • AVA ≤ 1.
  • VE/AO ≥ 40.
428
Q

(Red) Quais são os achados no ECOTT e no ECG na estenose mitral importante?

A

AVM: Área Valvar Mitral.
PSAP: Pressão Sistólica A. Pulmonar.
FA: Fibrilação Atrial.

429
Q

(Red) Qual o principal sintoma e os 2 principais complicadores de estenose mitral importante, q são capazes de indicar tto intervencionista?

A

Sintoma: Dispneia.
Complicadores: Hipertensão pulmonar e FA de início recente.

430
Q

(Red) Qual a utilidade do escore ecocardiográfico de Wilkins Block?

A

Ajuda a tomar a decisão entre troca de valva mitral ou valvoplastia mitral por balão, nos pctes c/ estenose mitral.

431
Q

(Red) Qual o valor de fração regurgitante e de vena contracta q definem insuficiência mitral como “importante”?

A
  • Fração regurgitante ≥ 50%.
  • Vena contracta ≥ 0.7.
432
Q

(Red) Indicações de cirurgia no contexto de endocardite bacteriana (são 3, basicamente).

A
  1. Insuficiência cardíaca (choque cardiogênico/EAP);
  2. Infecção não tratada (fungo/multiR, abscesso, fístula, complicações locais, febre persiste apesar do ATB correto);
  3. Embolização (vegetação grande > 30 mm ou embolização recorrente apesar do tto).
433
Q

(Roxo) (V ou F) Sobre a ingestão de soda cáustica:
I. Atinge + adultos q crianças;
II. Acomete esôfago e estômago simultaneamente na maioria dos casos;
III. Evolui c/ estenose esofágica na imensa maioria dos casos.

A

I. F (acomete + crianças);
II. V;
III. F (evolui c/ estenose em 2-20% dos casos).

434
Q

(Roxo) Qual a diferença patológica (tipo de necrose, topografia e profundidade de lesões) entre a ingesta de substâncias alcalinas e ácidas?

A
  • Ingesta de subst. alcalina:
  • Necrose por liquefação;
  • Lesões + proximais e + profundas.
  • Ingesta de subst. ácida:
  • Necrose por coagulação;
  • Lesões + distais e de menor profundidade.
435
Q

(Roxo) Quais as 3 fases típicas da evolução da ingesta de cáusticos.

A

1 - Aguda (primeiros 10 dias):
* da ingesta até o surgimento dos sintomas;
* necrose da mucosa → inflamação, ulceração e edema.
2 - Traiçoeira (4-8 semanas):
* cura aparente c/ redução do processo inflamatório.
3 - Estenose cicatricial:
* disfagia progressiva;
* lesões na infância podem provocar estenose a longo prazo.

436
Q

(Roxo) “A endoscopia após ingesta de cáusticos deve ser realizada em caráter de _____ (urgência / emergência / eletivo), c/ finalidade _____ (diagnóstica-prognóstica / terapêutica).”

A

“A endoscopia após ingesta de cáusticos deve ser realizada em caráter de urgência, c/ finalidade diagnóstica-prognóstica.”

437
Q

(Roxo) Quais das seguintes condutas estão contraindicadas dentre as medidas iniciais de pronto socorro p/ um pcte q ingeriu subst. a cáustica?
1. Induzir êmese;
2. Dar água p/ diluir;
3. Dar subst. do polo ácido-base oposto p/ neutralização;
4. Sonda nasogástrica;
5. EDA p/ aspiração da subst.

A

Todas essas medidas estão contraindicadas.

438
Q

(PROVA) Conduta c/ antiagregantes plaquetários no pcte c/ HDA: em uso de profilaxia 1ária, 2ária e em uso de dupla antiagregação.

A
  • Monoterapia - profilaxia 1ária = suspender;
  • Monoterapia - profilaxia 2ária = manter;
  • Dupla antiagregação = mantém AAS e suspende o 2º antiagregante.
439
Q

(PROVA) Pcte em uso de varfarina c/ HDA, instabilidade hemodinâmica e INR > 2. Conduta?

A

Suspende warfarina, prescreve vitamina K, e concentrado de complexo protrombínico (ou plasma fresco congelado se indisponível).

440
Q

(PROVA) Conduta em pcte em uso de anticoagulante ou antiagregante e HDA por úlcera gástrica.

A

IBP uso contínuo.

441
Q

(PROVA) O q é a lesão de Dieulafoy?

A

Lesão de Dieulafoy é quando uma arteríola tortuosa erode no estômago (ou qualquer outro ponto do TGI), podendo causar hemorragia digestiva alta, e sendo de difícil diagnóstico.

442
Q

(Roxo) V ou F:
1. Lesões metastáticas em intestino delgado são + comuns q tumores 1ários nesse órgão;
2. Atualmente o tipo + comum de tumor de intestino delgado é o adenocarcinoma;
3. Tumores de delgado são raros, embora essa seja a parte + longa do tubo digestivo;
4. Autoimunidade, imunossupressão e dnça celíaca são fatores de risco p/ linfoma em intestino delgado.

A
  1. V;
  2. F (o + comum é neuroendócrino);
  3. V;
  4. V.
443
Q

(Roxo) Diga pelo menos 2 dnças q estão associadas a adenocarcinomas de intestino delgado.

A
  1. Síndromes genéticas (PAF, Lynch, Peutz-Jeghers);
  2. Dnça de Crohn;
  3. Fibrose Cística.
444
Q

(Roxo) O tumor neuroendócrino de delgado pode secretar aminas e polipeptídeos, estando portanto associado a q sd. clínica?

A

Sd. carcinoide.

445
Q

(Roxo) Sobre a sd. carcinoide, responda:
1 - Qual a principal amina na fisiopatologia?
2 - Quais os sintomas + comuns?
3 - A prevalência tem associação c/ estadiamento tumoral?
4 - Qual a principal forma de tratar?

A

1 - Qual a principal amina na fisiopatologia? Serotonina.
2 - Quais os sintomas + comuns? Flushing, telangiectasia, diarreia e cólicas, lesão de valvas.
3 - A prevalência tem associação c/ estadiamento tumoral? Sim.
4 - Qual a principal forma de tratar? Octreotide.

446
Q

(Roxo) Qual exame na urina é útil p/ o diagnóstico de sd. carcinoide?

A

Ácido 5-hidroxi-indolacético – 5-HIAA urinário.

447
Q

(Roxo) Como fazer o diagnóstico de tumores de intestino delgado, no pcte assintomático e no pcte sintomático?

A
  • Assintomático (achado de RM/TC):
    1. EnteroTC / EnteroRM;
    2. Cápsula endoscópica / Enteroscopia;
    3. PET / PET-Gálio (limitados);
    4. Cirurgia.
  • Sintomático:
    1. TC contrastatada EV;
    2. EDA / Colonoscopia c/ bópsia;
    3. Cirugia.
448
Q

(Roxo) Como tratar adenocarcinoma de delgado (3)?

A
  1. Ressecção,
  2. linfadenectomia,
  3. adjuvância se N+ ou alto risco.
449
Q

(Roxo) Como tratar tumor neuroendócrino de delgado (4)? E Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST) de delgado (3)?

A
  • Neuroendócrino:
    1. Ressecção,
    2. linfadenectomia,
    3. rastreio de lesões simultâneas e
    4. se houver metástase: Octreotide, quimioterapia, Lutécio.
  • GIST:
    1. Ressecção,
    2. Imatinib neoadjuvante nos borderlines,
    3. Imatinib sozinho se irressecável.
450
Q

(Roxo) Dnça hematológica q cursa c/ citopenia autoimune e costuma levar à indicação de esplenectomia?

A
  • Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI).
  • O baço pode ser a fonte dos linfócitos q produzirão autoanticorpos, além de hospedar macrófagos q aumentam a destruição celular.
451
Q

(Roxo) Em crianças, tendemos a adiar a esplenectomia até os 6a de idade. Por quê?

A

Risco aumentado de sepse pós-esplenectomia.

452
Q

(Roxo) Principal anemia hemolítica q pode levar à indicação de esplenectomia?

A

Esferocitose Hereditária.

453
Q

(Roxo) Havendo indicação de esplenectomia, q vacinas do SUS precisam ter sido administradas (4)?

A
  1. Influenza (Trivalente);
  2. Pneumo-23;
  3. Meningo C;
  4. Haemophilus influenzae.
    - Nota: Além delas, algumas vacinas externas ao SUS estão recomendadas (Influenza quadrivalente, meningo B e meningo ACWY).
454
Q

(Roxo) Principal indicação de fazer a esplenectomia por via laparotômica (ao invés de laparoscópica)?

A

Baço gigante, sem possibilidade de morcelar a peça (ou seja, fragmentá-la) - ocorre quando queremos uma peça íntegra p/ o estudo anatomopatológico.

455
Q

(Roxo) Fora a presença de baço acessório, qual é a principal cilada em cirurgias de esplenectomia?

A

→ Ramificação Pré-Hilar da Artéria Esplênica.
- Como ela se ramifica em diversos vasos, a tática cirúrgica fica dificultada. A saída é fazer uma “ligadura perdida” na artéria esplênica, diminuindo o fluxo sanguíneo q chega a esses ramos e te permitindo operar c/ + segurança.

456
Q

(Roxo) Uma forma de avaliar a perda de massa muscular é por meio da mensuração do tamanho de um músculo específico, via USG, TC ou RM. Qual?

A

Psoas.

457
Q

(Roxo) No contexto do suporte nutricional, o q é a abreviação do jejum?

A
  • Oferecer solução rica em carboidratos (Maltodextrina) até 2h antes da anestesia (conduta reservada p/ pntes q não apresentam risco de broncoaspiração).
  • Assim, o tempo de jejum absoluto no pré-operatório é menor.
458
Q

(Roxo) Havendo alto risco nutricional pré-operatório, a cirurgia deve ser adiada em, pelo menos, quantos dias?

A
  • 14.
  • A ideia é usar esse tempo p/ fazer a pré-habilitação (otimizar a nutrição, parar de fumar e beber, fazer exercícios físicos, tratar quadros de anemia, controlar comorbidades, etc).
459
Q

(Roxo) No pós-operatório, o q costumamos fazer c/ a oferta proteica p/ o pcte: manter, aumentar ou reduzir?

A
  • Aumentar.
  • Se era 0,8-1 g / kg / dia, subiremos para 2 g / kg / dia.
460
Q

(Roxo) Qual é o grande risco associado ao jejum prolongado no pós-operatório?

A
  • Sd. da Realimentação (Refeeding).
  • Ocorre baixa de Potássio, Fosfato e Magnésio, além de Tiamina. Pode levar a arritmias importantes.
461
Q

(Amarelo) O q é a Síndrome de Fournier?

A

Infecção necrotizante de partes moles (pele, subcutâneo, fáscia, músculo) no períneo.

462
Q

(Amarelo) Qual a diferença da fasceíte necrotizante tipo I (polimicrobiana) e tipo II (monomicrobiana)?

A
463
Q

(Amarelo) Como fazer o tto cirúrgico da síndrome de Fournier na fase aguda?

A
  • Desbridamento agressivo, deixar cicatrizar por 2ª intenção.
  • Sonda vesical e retal se necessário, derivar trânsito se necessário.
  • Curativo e cuidados locais, c/ reabordagens programadas (reconstrução tardia após resolução).
464
Q

(Red) V ou F: “Em casos selecionados, a anestesia da videolaparoscopia pode ser local ou locorregional.”

A

Falso. Anestesia sempre geral.

465
Q

(Red) “P/ iniciar uma laparoscopia, o cirurgião pode optar por 2 técnicas: a agulha de ______ (1) ou a técnica de ______ (dissecção direta) (2).”

A

“P/ iniciar uma laparoscopia, o cirurgião pode optar por 2 técnicas: a agulha de Veress (1) ou a técnica de Hasson (dissecção direta) (2).”

466
Q

(Red) Qual o gás + usado p/ fazer pneumoperitônio na laparoscopia?

A

CO2.

467
Q

(Red) Cite pelo menos 3 repercussões clínicas do pneumoperitônio numa laparoscopia.

A
468
Q

(Red) Qual a pressão ideal e máxima de insuflação de gás p/ o pneumoperitônio numa laparoscopia?

A

Ideal 12 mmHg, máxima 15 mmHg.

469
Q

(Red) Quais as 2 contraindicações absolutas à laparoscopia?

A
  1. Instabilidade hemodinâmica;
  2. TCE grave.
470
Q

(Red) Qual o melhor trimestre de gestação p/ realizar uma laparoscopia, pensando em segurança materno-fetal?

A

Segundo trimestre.

471
Q

(Roxo) USG de fígado típico na atresia de vias biliares. E qual o nome do sinal quase patognomônico da dnça, mas q raramente está presente?

A
  • Típico: dilatação de vias intrahepáticas e sem dilatação de vias extrahepáticas.
  • Sinal do cordão triangular.
472
Q

(Roxo) O q é a cirurgia de Kasai e até quando está indicada?

A
  • Até abaixo de 60-90 dias.
  • Anastomose do jejuno diretamente c/ o parênquima hepático.
473
Q

(Roxo) Indicação de transplante hepático na atresia de vias biliares.

A
  • Diagnóstico tardio (após 60-90 dias).
  • Pós Cirurgia de Kasai quando há ausência de drenagem biliar ou evolução p/ cirrose hepática.
474
Q

(Roxo) Icterícia, dor abdominal e massa palpável, c/ colangites de repetição: quadro clínico típico de q dnça?

A

Cisto de colédoco.

475
Q

(Roxo) Qual o tumor sólido extracraniano + comum na pediatria?

A

Neuroblastoma.

476
Q

(Roxo) Q exames laboratoriais pedir pra diagnóstico de neuroblastoma?

A

Catecolaminas urinárias:
-Ácido Vanil Mandélico;
-Ácido Homovanílico.

477
Q

(Roxo) O q é o tumor de Wilms e qual a idade + frequente deste diagnóstico?

A
  • Tumor renal + frequente ;
  • 2ª Neoplasia abdominal + frequente;
  • Idade média de 3 anos (maioria entre 1-4 anos).
478
Q

(Roxo) Quadro clínico Tumor de Wilms:

A
  1. Massa abdominal assintomática;
  2. Hematúria – 20%;
  3. Hipertensão arterial – 25%;
  4. Febre – 10%.
479
Q

(Roxo) Qual o marcador tumoral do hepatoblastoma? Esse câncer requer biópsia p/ o tto?

A
  • Alfafetoproteína (interpretar c/ cuidado no RN);
  • Sim, requer biópsia.
480
Q

(Red) Qual a hipótese diagnóstica perante pcte c/ dor abdominal súbita numa massa abdominal palpável, que usa anticoagulante?

A

Hematoma de parede.

481
Q

(Red) O q é o sinal de Fothergill?

A

Pcte c/ massa abdominal palpável q permanece palpável e fica + proeminente quando o pcte contrai o abdome tentando levantar do decúbito.

482
Q

(Red) Como tratar hematoma de parede abdominal?

A
  • Em geral, tto clínico (controle de INR, analgesia e suporte);
  • Quando há hematoma pulsátil e em expansão, arteriografia é opção.
483
Q

(Red) Sempre é necessária placa de retorno p/ o uso do bisturi elétrico em cirurgia?

A

Não. Se o bisturi for bipolar, não é necessário. Se for unipolar, a placa de retorno é necessária.

484
Q

(Amarelo) Qual o padrão de icterícia na coledocolitíase?

A

Icterícia flutuante.

485
Q

(Amarelo) Quais as 2 principais complicações associada à coledocolitíase?

A
  1. Pancreatite;
  2. Colangite.
486
Q

(Amarelo) Quais os 3 principais preditores de alto risco da ASGE p/ coledocolitíase?

A
  1. Cálculo no colédoco visualizado no ultrassom;
  2. Colangite;
  3. Bilirrubina > 4 mg/dL.
487
Q

(Amarelo) Quando a colangiorressonância está indicada em um quadro de obstrução de via biliar?

A

Quando se tem dúvida diagnóstica / preditores moderados de coledocolitíase.

488
Q

(Amarelo) Qual a principal indicação de colangiografia intraoperatória?

A

Quando se tem dúvida clínica / laboratorial de coledocolitíase.

489
Q

(Amarelo) Quais os principais preditores de falha da CPRE na coledocolitíase?

A
  1. Cálculo > 2 cm;
  2. Múltiplos cálculos / intra-hepáticos;
  3. Cirurgias / Abordagens prévias.
490
Q

(Amarelo) A partir de quantos anos após colecistectomia podemos considerar um cálculo 1ário de colédoco?

A

2 anos.