Patologias Dos Membros Superiores Flashcards

1
Q

O que é o manguito rotador?

A

Um grupo de músculos envolvidos na articulação do ombro.

Os músculos que compõe são:
- supraespinhal
- infraespinhal
- redondo menor
- subescapular

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2
Q

Qual a principal função do manguito rotador na articulação do ombro?

A

Fazer a estabilização dinâmica da articulação.

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3
Q

Dos músculo que compõem o manguito rotador, qual o mais comum de sofrer lesão? Por quê?

A

Supra-espinhal.

Por causa da anatomia local. Esse músculo passa acima do úmero e abaixo do acrômio, estando suscetível a compressões.

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4
Q

Em caso de lesão do supra-espinhal, quais movimentos ficam alterados ou impossibilitados?

A

Primeiros 30 graus de abdução dos ombros

Elevação do ombro no plano da escápula.

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5
Q

Dê exemplo de uma forma de lesão do supra-espinhal em indivíduos musculosos.

A

O encurtamento do deltoide causa a ascensão cefálica da cabeça do úmero em direção ao acrômio, o que gera a compressão e possível lesão do supra-espinhal.

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6
Q

Quais os movimentos efetuados pelos músculos do manguito rotador?

A

Supra-espinhal: 30 graus de abdução do ombro e elevação do ombro no plano da escápula.

Infra-espinhal: rotação externa do ombro

Redondo menor: rotação externa do ombro

Subescapular: rotação interna do ombro

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7
Q

O que é a estrutura de rédea no ombro?

A

São os músculos do manguito rotador estabilizando a articulação ao pressionar o úmero contra a glenoide.

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8
Q

Qual a principal causa da síndrome do manguito rotador em jovens? E em idosos?

A

Jovens: lesões traumáticas

Idosos: degeneração tendinosa

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9
Q

Quais os 2 tipos de mecanismos possíveis de desencadear a síndrome do manguito rotador? Esses mecanismos podem estar associados?

A

Mecanismo intrínseco: vascular e degenerativo.

Mecanismo extrínseco: compressão.

***pode haver a associação entre eles. Por exemplo, a compressão pode causar um dano vascular.

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10
Q

Qual a clínica da síndrome do manguito rotador?

A

Dor na porção anterolateral do ombro e face anteromedial do braço

Dor noturna

Perda da força com restrição ativa dos movimentos

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11
Q

Por que a síndrome do manguito rotador é caracterizada por dor noturna?

A

Porque já houve todo o desgaste e lesão local durante o dia, devido ao uso da articulação.

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12
Q

O que busca-se identificar ao exame físico do paciente com síndrome do manguito rotador? (4)

A

Assimetrias
Hipotrofias
Cicatrizes
Deformidades da coluna

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13
Q

Como é feita a palpação em casos de suspeita de síndrome do manguito rotador?

A

Faz-se a palpação de pontos dolorosos:
- tuberosidade do bíceps
- acrômio
- coracoide
- cabeça umeral

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14
Q

Quais os testes utilizados em suspeita de síndrome do manguito rotador?

A

Neer: pronação com elevação frontal.

Palm-up: mão supinada, flexão do ombro em 90 graus e força contra-resistência.

Jobe: abdução no plano da escápula (60 graus), flexão 90 graus e força contra-resistência.

Pate: abdução 90 graus, cotovelo a 90 graus e rotação externa.

Bear hug: mão espalmada sobre o ombro contralateral e rotação interna contra resistência.

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15
Q

Qual músculo é avaliado por cada um dos seguintes testes?

Neer:
Palm-up:
Jobe:
Pate:
Bear hug:

A

Neer: supra-espinhal.

Palm-up: cabo longo do bíceps.

Jobe: supra-espinhal.

Pate: infra-espinhal e redondo menor.

Bear hug: subescapular.

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16
Q

Quais os exames complementares podem ser solicitados em suspeita de síndrome do manguito rotador?

A

RM do ombro
USG do ombro

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17
Q

Por que não solicitar Rx e TC em suspeita de síndrome do manguito rotador?

A

Porque não permitem a visualização de partes moles.

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18
Q

Qual o tratamento conservador da síndrome do manguito rotador?
Quando é recomendado?

A

Analgesia, mudanças comportamentais, alongamento e reforço muscular.

Indicado em casos de tendinopatias, lesões parciais, lesões degenerativas totais em baixa demanda e elevado risco cirúrgico.

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19
Q

Quais as formas de tratamento cirúrgico para a síndrome do manguito rotador?
Quando é indicado?

A

Aberta ou artroscópica.

Em casos de lesões maciças, falha de tratamento conservador e lesões completas em indivíduos ativos.

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20
Q

Qual o movimento realizado pelos epicôndilos lateral e medial?

A

Lateral: extensão

Medial: flexão

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21
Q

Qual o nome popular da epicondilite lateral?

A

Lesão do tenista.

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22
Q

Qual o nome popular da epicondilite medial?

A

Lesão do golfista.

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23
Q

Qual a clínica da epicondilite?

A

Dor na região lateral ou medial do cotovelo

Edema local

Dor a extensão ou flexão do punho

Relação com movimentos repetitivos

Perda de força

24
Q

Ao exame físico de paciente com epicondilite, quais podem ser os achados?

A

Inspeção: hipotrofias, cicatrizes, proeminências ósseas e edema.

Palpação: dor em pontos dolorosos
- epicondilos
- massas flexora e extensora
- dor a palpação da cabeça do rádio

25
Q

Quais os testes utilizados em caso de epicondilite lateral?

A

Mill: resistência contra extensão do punho e dedos.

Cozen: extensão do punho com a mão fechada.

Cadeira: apoiar o antebraço no encosto da cadeira e pedir ao paciente para levantar a cadeira.

26
Q

Quais os testes utilizados em caso de epicondilite medial?

A

Cotovelo de golfista: flexão do punho com a mão fechada.

27
Q

Quais os exames complementares podem ser solicitados em casos de epicondilite?

A

USG de cotovelo
Rx
RM

28
Q

Quais os tratamentos para epicondilite?

A

Conservador: medidas comportamentais, alongamento muscular, reforço muscular e infiltração de corticoide.

Cirúrgico

29
Q

Qual a clínica da bursite olecraneana?

A

Dor
Edema
Hiperemia
Sensação de flutuação local

30
Q

Dê exemplos de causas de bursite olecraneana.

A

Hiperpressão local

Hiperuricemia (gota)

31
Q

Qual o nome popular da bursite olecraneana??

A

Cotovelo de estudante

32
Q

Quais alterações podem ser identificadas ao exame físico em paciente com bursite olecraneana?

A

Tumoração em região posterior ao olecrano

Tumoração fixa, aderida, pétrea, elástica ou cística

Hiperemia local

Possível fistulização

33
Q

Quais exames complementares podem ser solicitados em caso de bursite olecraneana?

A

USG
RM
Análise do líquido de punção

34
Q

Quais os possíveis tratamentos da bursite olecraneana?

A

Conservador: fisioterapia, medida locais, órtese, analgesia, mudanças comportamentais e infiltração ou drenagem.

Cirúrgico: bursectomia.

35
Q

O que é a síndrome do túnel do carpo?

A

Compressão do nervo mediano a nível do punho (túnel do carpo)

36
Q

Qual a causa da síndrome do túnel do carpo?

A

Desbalanço da relação conteúdo e contingente.

37
Q

Quais estruturas formam o túnel do carpo?

A

Ossos do carpo e ligamento carpal.

38
Q

Qual a clínica da síndrome do túnel do carpo?

A

Dor no túnel do carpo
Parestesia
Paresia
Anidrose
Edema
Hipotrofia muscular

39
Q

Qual área é exclusivamente inervara pelo nervo mediano?

A

Ponta do dedo médio.

40
Q

Quais possíveis achados ao exame físico de um paciente com síndrome do túnel do carpo?

A

Dor a palpação

Perda de sensibilidade nas áreas do nervo mediano

41
Q

Quais os testes devem ser feitos em suspeita de síndrome do túnel do carpo?

A

Tinel: percussão no trajeto do nervo.

Phallen: flexão dos punhos, pressionando um contra o outro, por 1 min.

Durkan: compressão da região do túnel do carpo e flexão do punho.

42
Q

Quais os exames complementares podem ser solicitados em caso da síndrome do túnel do carpo?

A

USG
RM
Eletromiografia

43
Q

Quais as formas de tratamento da síndrome do túnel do carpo?

A

Não cirúrgico: uso de órtese, analgesia, fisioterapia e infiltração local.

Cirúrgico: liberação do ligamento transverso do carpo.

44
Q

O que é o dedo em gatilho?

A

Tenossinovite estenosante da polia de A1

45
Q

O que são polias, quando se fala em dedo em gatilho?

A

Estruturas que prendem o tendão ao osso.

46
Q

Qual a fisiopatologia do dedo em gatilho?

A

Estreitamento da polia, o que causa o inchaço do tendão e formação de um nó no tendão, prejudicando a movimentação do dedo.

47
Q

Qual a clínica do dedo em gatilho?

A

Engatilhamento

Dor em região metacarpo-falangiana

Dificuldade de flexão do dedo

48
Q

Qual exame complementar deve ser solicitado em caso de dedo em gatilho?

A

USG

49
Q

Quais as formas de tratamento do dedo em gatilho?

A

Conservador: fisioterapia e infiltração com corticoide

Cirúrgico: liberação da polia de A1

50
Q

O que é a tenossinovite estenosante de Quervain?

A

Desbalanço da relação conteúdo-contingente do primeiro compartimento extensor.

51
Q

Quais estruturas passam no primeiro compartimento extensor do punho?

A

Abdutor longo do polegar
Extensor curto do polegar

52
Q

O que causa a tenossinovite estenosante de Quervain?

A

Uma alteração anatômica na qual passam mais de 2 estruturas pelo primeiro compartimento extensor do punho. O normal, seriam apenas 2 estruturas.

53
Q

Qual a clínica da tenossinovite estenosante de Quervain?

A

Dor na região lateral do radio

Dor a mobilização do polegar

Edema local

Hiperemia local

Nodulação local

54
Q

O que é identificado no exame físico da tenossinovite estenosante de Quervain?

A

Nódulo palpável

55
Q

Qual teste é feito em casos de tenossinovite estenosante de Quervain?
É um teste confiável? Por quê?

A

Teste de Finkelstein: adução do punho, com o polegar envolvido com os dedos.

Não é um teste confiável pela baixa especificidade (falso positivo)

56
Q

Quais exames complementares podem ser solicitados em caso de tenossinovite estenosante de Quervain?

A

USG
RM

57
Q

Quais os possíveis tratamentos pra a tenossinovite estenosante de Quervain?

A

Não cirúrgico: fisioterapia, uso de órtese e infiltração.

Cirúrgico: liberação da bainha do primeiro compartimento extensor.