PARTE 3 Flashcards

1
Q

Em que é dividida a Posição do feto/estática fetal?

A

Apresentação, posição, postura ou atitude

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2
Q

O que quer dizer a apresentação do feto?

A

Tem relação entre o eixo longitudinal do feto e a pelve materna (para onde a cabeça está direcionada)

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3
Q

Quais apresentações do feto são fisiológicas?

A

Anterior e posterior

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4
Q

Quais apresentações precisam de intervenção obstétrica?

A

Transversal e vertical.

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5
Q

Como saber quais membros estão na frente na palpação?

A

Quando se tem membros expostos para fora, para saber se são os posteriores ou anteriores pode-se utilizar da flexão das articulações para ter certeza de qual membro é, pois nem sempre se terá a cabeça palpável.

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6
Q

Como podem ser as apresentações transversais?

A

Transversal dorsal com a cabeça do lado direito ou lado esquerdo (dorso do feto voltado para a cavidade pélvica) ou Transversal ventral com a cabeça voltada para o lado direito ou lado esquerdo (o ventre do animal está voltado para a cavidade pélvica)

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7
Q

Qual o diagnóstico diferencial para vários membros insinuados ao mesmo tempo?

A

Partos gemelares

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8
Q

Quais são as apresentações verticais?

A

Podem ser:
1. Apresentação vertical, ventral (pois está com o ventre voltado para a cavidade pélvica) e com a cabeça voltada para baixo.

  1. Apresentação vertical, ventral e com a cabeça voltada para cima
  2. Apresentação vertical, dorsal e com a cabeça voltada para cima.
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9
Q

O que seria a posição do feto?

A

Relação dorso do feto e os quadrantes da pelve materna.

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10
Q

Quais são as posições possíveis para o feto?

A

Dorso-sacra, dorso-pubica, dorso-ilíaca esquerda ou direita.

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11
Q

O que é a postura/atitude do feto?

A

Situação das extremidades em relação ao próprio corpo. Só se descreve o que está alterado, mas deve-se lembrar que só é possível realizar a descrição do que se tem acesso, ou seja, o que está direcionado para o sentido da vagina do animal.

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12
Q

O que é o fisiológico para postura e atitude?

A

Membros do feto estejam abaixo da cabeça, e que tudo esteja estendido (não é para haver membros flexionados)

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13
Q

O que devemos descrever quando haver articulação flexionada?

A

É preciso descrever se está flexionado para a direita, esquerda, se tem flexão dorsal, ventral. Além disso, deve-se descrever qual articulação está comprometida pela dobra.

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14
Q

O que sempre é importante avaliar na apresentação anterior?

A

A distância entre a extremidade do membro e o focinho desse indivíduo (que deve estar na altura do metacarpo). Isso significa que as articulações estão todas estendidas, tornando o diâmetro desse feto o menor possível, facilitando sua passagem.

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15
Q

Quais os tipos de alterações de postura e atitude de cabeça?

A
  1. Posição dorso-sacra, flexão esternal da cabeça (pois está a cabeça voltada ao seu próprio esterno)
  2. Flexão ventral de cabeça
  3. Cabeça flexionada para o lado direito/lateralmente
  4. Flexão dorsal de cabeça - apresentação anterior e posição dorso-sacra
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16
Q

Quais são os tipos de manobras obstétricas?

A
  1. Repulsão: É a mais simples. Consiste em fazer com que o feto ou parte desse feto retorne para dentro da cavidade uterina, com objetivo de criar o espaço necessário para fazer correção de algum tipo de alteração postural.
  2. Rotação: Fazer com que o feto gire em torno do seu eixo longitudinal. Se o feto estiver em posição dorso-ilíaca ou dorso-púbica tem que fazê-lo retornar para posição dorso-sacra
  3. Reversão: Em casos de apresentação transversal ou vertical, transformar em posterior (poderia ser em posição anterior, mas a preferencia é pela posterior, pois nesse caso se terá apenas dois membros para fazer a correção.
  4. Extensão das extremidades: estender membros flexionados.
17
Q

Qual preocupação devemos ter em partos com apresentação posterior? O que podemos fazer para melhorar?

A

Apesar de ser considerada fisiológica, é necessário que se faça um parto um pouco mais rápido nesses casos, pois quando se tem a passagem da articulação do jarrete do feto pela vulva da fêmea, significa que o abdômen na altura do cordão umbilical estará sendo comprimido pelo cinturão pélvico dessa fêmea. Por isso, existe uma redução do aporte de oxigênio para esse feto e se o processo de saída desse animal demorar muito, ele vai entrar em hipóxia ou anorexia e perda da viabilidade do feto.

Para melhorar a situação é interessante transformarmos a posição do feto em dorso-iliaca, pois a pelve do bovino é achatada lateralmente e depois que passar a pelve, deve-se retorna-lo à posição dorso-sacra para que o tórax possa se encaixar e passar com facilidade pela via fetal.

18
Q

Quais são as regras de ouro da obstetrícia?

A
  1. SEGURANÇA: Física (cuidados pessoais, pois se está lidando com animais de grande porte e que podem dar coices) e biológica (preocupação com zoonoses, em caso de duvidas como brucelose é melhor não fazer o procedimento), além da parturiente (tem que ter atenção para que não ocorra nenhum tipo de alteração que acarrete em perigo de morte do animal).
  2. Higiene e Lubrificação: PARA EVITAR ATRITO (o lubrificante natural é o líquido amniótico, porém ele pode ser insuficiente, necessitando de reposição; Se falta lubrificação, haverá irritação da mucosa e edema desse tecido, diminuindo ainda mais o diâmetro da via fetal mole)
  3. Uso de 2 forças: Executadas simultaneamente e de forma contínua, A 1° FORÇA SERVE PARA GERAR ESPAÇO E A 2° PARA CORREÇÃO DA ALTERAÇÃO.
    Exemplo: Pega a extremidade distal do membro e força em direção ao corpo do indivíduo, fazendo com que elas se flexionem, gerando um espaço necessário para a correção da alteração (flexão de membro). Ou seja, flexiona o membro para abrir espaço e estende depois (para corrigir para posição fisiológica)
19
Q

Parto normal:

20
Q

Parto anormal:

A

Distócico

21
Q

Quais são as causas mais comuns de distocia?

A

Pode ser:
OBSTRUTIVA: Desproporção feto maternal (absoluta ou relativa), redução do canal do parto (fratura ou luxação), falta de dilatação cervical (quando a gestação se aproxima do fim, tem-se liberação de hormônios responsáveis pelo processo de dilatação da via fetal mole. Em algumas situações isso não ocorre adequadamente, gerando um problema), erros de apresentação, posição ou postura fetal, má formação fetal (teratogenias como fusão de fetos que deveriam ser gêmeos), hérnias, torção uterina.

INÉRCIA UTERINA
1. Primária: Não inicia o parto - Hipocalcemia.

  1. Secundária: Fadiga uterina - útero é um musculo e pode fadigar quando se tem obstrução. Exemplo: Torção uterina agrava a condição de falta de O2 e nutrientes para que o útero continue fazendo as contrações -> quanto menor o aporte sanguíneo, mais rápido o útero vai entrar em fadiga e cessar o processo de contração.
22
Q

Como deve ocorrer o atendimento ao parto?

A
  1. Anamnese
  2. Inspeção (propriedade e animal)
  3. Contenção
  4. Exame clínico geral (palpação retal faz parte)
  5. Higienização perivascular
  6. Exame clínico especifico (Grau de dilatação da via fetal mole, condições das bolsas fetais (se ainda estão íntegras ou não), características morfológicas e viabilidade do feto (tamanho do feto, por exemplo) (apresentação, posição e postura fetal)
23
Q

Como determinar a ação durante o atendimento ao parto?

A

Parto vaginal: se tiver espaço suficiente, podendo ser com extração forçada (parto auxiliado), fetotomia (no caso de feto inviável) e Sinfiseotomia (para ruminantes, aumenta a via fetal dura)

Histerotomia = Cesariana - Muito importante escolher um local de baixa contaminação

24
Q

Por que o feto se movimenta menos no inicio da gestação e ao avançar fica mais ativo?

A

No inicio da gestação o animal fica no estado de narcose, isso ocorre pela alta concentração do hormônio do bem-estar (serotonina), com o avançar da gestação a liberação desse hormônio diminui para que o feto se torne mais ativo e tenha condições de reagir a qualquer tipo de situação mais duradoura

25
Q

Como avaliar o grau de movimentação do feto?

A

Se o feto estiver completamente imóvel, isso não é bom (significa que já está em um processo de depressão profunda), se o feto estiver se movimentando de forma intensa (significa que o animal está em fase agônica) está sentindo estresse significativo e respondendo de forma excessiva.

26
Q

Como avaliar reflexos para ver como o feto reage em apresentação anterior em ordem de profundidade?

A
  1. Reflexo interdigital (pinçamento entre os dígitos do feto) -> se estiver viável o feto vai retrair o membro)
  2. Reflexo de sucção (coloca-se o dedo na boca do feto) -> Se viável, haverá o estímulo dele sugar o dedo.
  3. Reflexo de deglutição (comprimir a região da glote do feto) -> isso leva o animal a fazer um movimento de deglutição, a glote deve subir e descer
  4. Reflexo ocular (comprimir o globo ocular do animal) -> o feto deve movimentar a cabeça ou se estiver em um certo grau de depressão, vai mexer o globo ocular. Se não fizer nenhum tipode movimento - classificar como FETO INVIÁVEL
27
Q

Como avaliar reflexos para ver como o feto reage em apresentação posterior em ordem de profundidade?

A
  1. Reflexo interdigital
  2. Reflexo anal (colocar o dedo dentro do ânus ver se o esfincter se contrai)
  3. Pulso no cordão umbilical (somente quando é possível alcançar
28
Q

Se o primeiro reflexo do feto der positivo, preciso seguir fazendo os outros mais profundos?

A

Não, se o grau mais raso de profundidade já der positivo consideramos feto viável, seguimos fazendo os outros caso os testes forem dando negativo

29
Q

Como deve ser feita a avaliação pós-parto da fêmea?

A
  1. Exame uterino: Importante verificar se não existe outro feto dentro do útero, verificar se não existiu nenhum tipo de trauma ou hemorrágica.
  2. Exame físico: Verificar os sinais vitais da fêmea e o tônus muscular, pois há espécies que sofrem compressões nervosas durante o parto e não conseguem mais levantar. Nesse caso, cada minuto que esse animal permanece deitado, o próprio peso piora a situação - por isso é importante tentar fazer a fêmea levantar
30
Q

O que fazer se a fêmea estiver com um processo hemorrágico?

A

Determinar grau e verificar se é necessário fazer uma intervenção mais ou menos drásticas

  1. Se tiver situação de liberação de sangue que esteja visível e característico de laceração da via fetal mais caudal - fazer hemostasia e correção da alteração no próprio momento porque as vias ainda estarão dilatadas facilitando acesso.
  2. Situações mais complicadas: Não tem perda de sangue sendo perceptível visualmente, mas o animal apresenta uma perda de condição clínica significativa - animal com hemorragia interna Alternativas:
    a) Acesso a área lesionada: hemostasia simples por compressão, por sutura hemostática.
    b) Sem acesso: Vitamina K (auxílio na coagulação), aplicação de ocitócitos (aumenta a contratibilidade do útero e comprime vasos).
    c) Em casos de necessiadde de intervenções mais severas como laceração do útero e ocitócico não é suficiente: Uso de tocolíticos: Ação B-mimética (produto com capacidade de broncodilatação, relaxamento do tecido uterino + taquicardíaco) -> o útero se torna inerte -> da para pegar e tracionar pra fora fazer hemostasia e reposicioná-lo para a posição original.
31
Q

Cite exemplos de Tocolíticos:

A

Clembuterol (equinos), Inibina (cloridrato de isoxsuprina) - animai pequenos (porque é de uso em humanos) - usado principalmente nos casos em que se quer interromper um parto prematuro. Adrenalina/epinefrina

32
Q

Podemos aplicar o ocitócico e o tocolítico?

A

Não, se aplicarmos o ocitócico o tocolítico não funcionará.

33
Q

O que ocorre na compressão nervosa pós parto?

A

O feto fica retido no canal do parto por um período muito prolongado e vai ficar fazendo compressão ou o feto é muito maior e na hora de passar pelo canal do parto faz compressão, quando isso acontece o animal perde a capacidade de controlar os membros posteriores

34
Q

O que fazer para resolver uma compressão nervosa?

A

Já que é uma reação inflamatória devemos aplicar anti-inflamatórios, neurotônicos e principalmente tomar cuidado co a abertura excessiva dos membros que pode provocar rupturas de ligamentos. Devemos também colocar o animal em cama macia e fazr amarras, impedindo que os membros se afastem excessivamente. Fazer massagem vigorosa no local afetado, e se possível colocar a fêmea em banheira d’água (não pode ser gelada) para o animal boiar e vai tirar o peso sobre seus membros, podendo recuperar os movimentos.

35
Q

Em caso de paralisia da região de tarso-metatarso pode ser compressão de qual nervo?

A

Nervo perineal, faz perder o controle da extremidade do membro.

36
Q

O que dar para animais que precisam de reposição hidroeletrolítica?

A

Drench (via oral), volume 5%, fórmula do produto pronto no mercado ou pode fazer a própria fórmula

37
Q

Propileno Glicol:

A

Neoglicogenico que atua na produção de glicose lenda - se der uma dose muito alta pode causar atonia ruminal.

38
Q

Glicerol:

A

Da um pico de glicose no animal

39
Q

Bicarbonato de sódio:

A

cuidado para não alcalinizar demais o rumen.