PARTE 2 Flashcards

1
Q

O que é uma gestação ectópica?

A

Ocorre fora do local esperado (útero). Apenas em animais primatas, pois estes possuem nidação, enquanto os animais domésticos possuem placentação.

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2
Q

O que é uma hérnia abdominal? Diagnóstico?

A

Útero está fora do seu local correto (importante diferenciar de gestação ectópica, nesta, o útero está no local certo, mas o feto não).

Após o diagnóstico da gestação com aumento de volume localizado deve ser feita a indeitificação da hérnia e se o útero está presente ou não nesta estrutura, o local deve ser apalpado e auscultado (se for alça se escura borbulhos). Além disso é importante avaliar a presença de lacerações e se o feto está fora da cavidade abdominal. Isso é mais comum de acontecer após acidentes com pequenos animais. NÃO PODE FAZER PARTO NORMAL, pois a força não vai ser unilateral.

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3
Q

O que é uma gestação múltipla patológica?

A

Número exagerado de feto, esse número para ser considerado fisiológico ou patológico varia de acordo com a espécie (ovinos até 3, bovinos até 2, equinos até 1).

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4
Q

Como prevenir gestação múltipla em éguas?

A

Deve-se avaliar principalmente éguas grandes e fazer o diagnóstico precoce para verificar a presença de dois grandes folículos que podem vir a ovular.

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5
Q

Como diferenciar cisco endometrial de vesícula gestacional?

A

Cisto endometrial fixo, vesícula gestacional se move, portanto, os folículos ao longo do tempo vão mudar de local o cisto não.

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6
Q

Causas de Gestação múltipla:

A

Tratamentos hormonais para superovulação (uso de ECG para ciclar fora da estação reprodutiva e ausência de aplicação da PGF após coleta -> erro iatrogênico que pode acarretar.

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7
Q

O que ocorre? Por que? Ruptura do tensão púbico

A

Pode ser desencadeado pela Gestação múltipla (muito peso), é o tendão que liga o púbis até a extremidade esternaç = se romper o abdomen cai como um todo, animais sente dor e não existe a possibilidade de parto normal, pois perde a capacidade de realizar contrações (somente cesárea).

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8
Q

Qual a exceção em equinos no caso de ruptura do tendão pré púbico?

A

Pode não levar a ruptura, mas sim a desgarros musculares por excesso de peso causando laceração na musculatura com sangramentos e hematomas, é um processo muito doloroso, tratamento sintomático -> bandagem abdominal - musculatura dorsal da apoio para a abdominal.

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9
Q

A perda gestacional pode ser?

A

Precoce ou tardia. Lembrando que aproximadamente com 40 dias deixa de ser embrião e se torna feto.

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10
Q

Características de perda gestacional precoce?

A

Morte embrionária, ocorrendo antes da diferenciação e placentação, avaliação pelo US a partir de 20 dias: Batimentos cardíacos, conteúdo e anexos fetais - líquidos, volume, adesão dos anexos na parede, placenta descolando - sinal de comprometimento da gestação. ECOGENICIDADE DEVE SER ANECOICO.

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11
Q

Morte fetal ocorre por:

A

Aborto, mumificação ou maceração.

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12
Q

O que é o aborto e quais situações podem vir a ocorrer?

A

Eliminação do concepto vivo ou morto após a diferenciação.

  1. Animal com gestação confirmada e em determinado momento há presença de corrimento sanguinolento: processo de dilatação cervical do conteúdo, feto já morreu e houve perda dos estímulos de manutenção da gestação.
  2. Presença total do feto e anexos nos locais onde os animais permanecem, comum em gestações precoces, mais fácil de expulsar tudo
  3. Eliminação do líquido, mas ainda há presença da parte sólida retida no útero - avaliar na US se precisa intervir, pois o aborto ainda está em curso
  4. Eliminação apenas do feto, mas a mãe com retenção placentária. Comum em gestações mais tardias/avançadas.
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13
Q

Causas mais comuns de aborto?

A

Acidentes (torção do cordão umbilical, enforcamento), hipóxia (fêmea com anemia, geralmente cursa com tristeza parasitária), hipoglicemia, infecções, causa iatrogênica (corticoides).

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14
Q

Explique a mumificação fetal em equinos:

A

O que é: Morte do feto com sua retenção sem contaminação bacteriana. Em equinos é frequente: vai depender da superfície de contato da placenta - pode limitar o aporte nutricional e gerar o processo de mumificação de um dos fetos; isso pode comprometer inclusive o feto mais viável.

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15
Q

Mumificação fetal em bovinos:

A

Morte do feto com sua retenção sem contaminação bacteriana.
Diagnóstico: Histórico e confirmação de prenhez. Animal não cicla e não apresenta sinais que vai parir, ou seja, histórico de animal que deveria ter parido e não pariu, além de possuir CL).

Exame ginecológico: Encontrado útero reduzido de volume, conteúdo firme, sem líquido e presença de corpo lúteo (fonte de progesterona que mantém a cérvix fechada e o conteúdo retido) US não fornece grandes informações.

Prognóstico: Favorável, pois não houve contaminação e com isso não afeta as glândulas endometriais. Se houver recidivas deve-se considerar descarte do animal.

Tratamento: PGF2 Alfa + estrógeno (pode aplicar para aumentar a contração - não há contaminação presente, então é seguro).
Remoção ciru é raro, mas pode ser necessário: Perfuração do fundo de saco - traciona o corno uterino - remoção da múmia - suturação o feto é muito grande - semelhante a uma cesariana - caso raro, pois haverá estímulo de expulsão do feto.

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16
Q

Explique a maceração fetal:

A

Morte do feto com rua retenção sem contaminação bacteriana. Se torna um processo crônico, pois com a morte do feto, abre cérvix e permite a entrada de contaminantes = putrefação. VAI RESTAR APENAS A PARTE ÓSSEA DO ANIMAL.

Diagnóstico: Histórico (confirmada a gestação, mas não evolui e fêmea não cicla), exame ginecológico (corrimento vaginal pútrido, útero com volume reduzido (involuído), parede espessada (processo inflamatório), e sentir a crepitação óssea na palpação, no ovário a presença de CL em função da destruição das glândulas endometriais (primeira o CL é destruído pela ação da P4, depois com a inflamação, o endométrio, o qual é fonte de produção de P4, é destruído, então o CL volta a se desenvolver, pois o endométrio é destruído e com isso não tem P4 para destruir o CL).

Prognóstico: TOTALMENTE DESFAVORÁVEL pela perda das glândulas endometriais.

Tratamento: PG2 alfa para aumentar a defesa do útero, ATB parenteral (diminui carga bacteriana, mas não elimina totalmente), extração (possível tentar, mas existem riscos de agravamento).

EM BOVINOS SÓ SE FAZ O TRAT SE TIVER ALTO VALOR ZOOTÉCNICO - CASO CONTRÁRIO ABATE.

Em outras espécies: suínos pode ter origem viral e é necessário abordagens de controle.

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17
Q

Hidropsia?

A

Aumento de volume líquido

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18
Q

edema (Placentite):

A

Aumento do envoltório fetal, mais comum em éguas, pois a cérvix abre fácil e pode não fechar direito, além do parto ser bastante agressivo.

Sinais clínicos: Enchimento precoce da glândula mamária, indicando desordem hormonal no US se vê espessamento dos envoltórios e líquido.

Tratamento: Se faz ATB amplo, prolonga o parto com P4 ou E2, AINE e cerclagem) -> Tratamento sintomático, buscando eliminação do agente.

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19
Q

Hidrâmnio?

A

Excesso de volume de líquido amniótico, menos frequente, causa teratogênica, ocorrendo normalmente em buldogues.

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20
Q

Hidroalantoide?

A

Processo mais comum, processo de formação de placenta ocorre de forma alterada, a placenta normal possui cotilédones sobe as carúnculas e espaço livre. Já a placenta com hidroalantóide possui cotilédones acessórios que não possuem uma carúncula -> isso gera um aumento de líquido, quanto mais cotilédones acessórios, mais líquido.

Sinais clínicos: Aumento exagerado de volume abdominal, mais exacerbado no hidroalantoide, abdomen de barril, animal fica desidratado, para de comer, decaimento na condiçã clínica. Diferenciar de outros cenários (timpanismo e ascite…)

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21
Q

Diferencie Hidrâmnio de Hidroalantoide

A

O hidrâmnio é muito menos comum e seu líquido é mais fluido e viscoso (amniótico). Já o hidroalantóide é mais comum e seu líquido possui aspecto de xixi, é mais fluido e aquoso, além de ser presente em maior quantidade.

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22
Q

Qual o tratamento para Hidrâmnio e Hidroalantoide?

A

Em bovinos: Urocentese pelo flanco e drena o líquido. Essa drenagem deve ser feita lentamente para que não ocorra descompressão (choque hipovolêmico). Esse tratamento é conservativo para que a fêmea resista até o parto, podendo ser repetido se necessário, mas se tiver que fazer drenagem com muita frequência e tiver comprometimento das condições clínicas, deve-se interromper a gestação e induzir o parto com corticoides para manter a sobrevivência da fêmea.

Em equinos: Muitas intervenções sequenciais de drenagem não são possíveis, deve-se buscar outro tratamento como: Intervenção sintomática, bandagem para proteger a musculatura abdominal e avaliar a viabilidade x valor zootécnico da fêmea.

23
Q

Hidrocefalia:

A

Acúmulo de líquido na cabeça do feto que pode causar distocia, por isso é necessário avaliar se é necessário uma fetotomia para viabilizar o parto.

24
Q

Ascite?

A

Aumento significativo do abdômen, de origem cardíaca ou hepática. Pode causar distocia, determinar causa para determinar parto vaginal, cesárea ou drenagem do conteúdo.

25
Q

Anasarca

A

Edema generalizado do animal.

26
Q

Quais as principais causas do prolapso vaginal?

A

Esse problema está relacionado à alguma fragilidade individual. Exemplo de causas potenciais: idade (queda de musculatura e gordura gerando afrouxamento), posição do feto virado para a vagina, fêmeas da raça zebuina submetidas a tratamentos ovulatórios, ou então fêmeas submetidas a mesma posição por muito tempo que a deixe comprimida

27
Q

Grau 1 prolapso vaginal?

A

O prolapso só é visível em decúbito (o que gera contaminação e troca de temperatura)

28
Q

Grau 2 prolapso vaginal?

A

O tecido vai estar exposto em tempo integral (decúbito e estação).

29
Q

Grau 3 prolapso vaginal?

A

Há exposição da cérvix, ou seja, o prolapso é cervicovaginal. Normalmente, é neste caso que o veterinário é chamado.

30
Q

Grau 4 prolapso vaginal?

A

Há necrose, tecido desvitalizado

31
Q

Com o que normalmente é confundido o prolapso vaginal?

A

Cisto de Bertholin, neste caso o cisto seria drenado e se voltasse iria se fazer cauterização química com iodo.

32
Q

O que devemos fazer sequencialmente em casos de suspeita de prolapso vaginal?

A
  1. ANAMNESE: pedir fotos para o proprietário antes de se dirigir ao local, realizar perguntas para se saber o que é necessário levar.
  2. Inspecionar o local, para então saber o manejo que esta vaca recebe, qual é o foco da propriedade, condições sanitárias
  3. Inspecionar o ANIMAL, s está de pé/deitada, se há secreções, qual o comportamento, características do tecido exposto, se o animal está fazendo esforço expulsivo ou não.
  4. Exame clinico geral
  5. Exame clínico especifico: Se é gestante ou não (normalmente é) e se a cérvix está fechada ou aberta, se aberta dar continuidade ao parto.
33
Q

Quais os critérios para escolha do método de correção do prolapso de vaginal?

A
  1. Contração (se há e qual grau) -> influencia a escolha técnica pela sua capacidade de retenção; Disponibilidade de atendimento ao animal; acessibilidade em caso de recidiva.
  2. Grau de contaminação da sutura e grau de lesão tecidual (cruência) - sempre preferir a menos cruenta.
34
Q

O que fazer em caso de prolapso vaginal grau 1 ou 2 de uma doadora (não gestante)?

A

Uso de delimitadores da abertura vulvar para não exteriorizar mais o tecido; Cuidado com as faixas que precisam ser reposicionadas: Proprietário deve ser bastante cuidadoso, pois precisa ser um acompanhamento contínuo.
Outras opções seriam: Vulvoplastia (mais invasiva) método de Caslick ou Goetz; Colpectomia parcial (remover parte do tecido exposto, cuidado com a uretra).

35
Q

Prolapso vaginal de vaca prenhe grau 3 ou 4, o que fazer?

A

Pode ter a bexiga ou o reto juntamente do prolapso, complicando a situação, o tecido se não apresentar necrose pode ser facilmente reavivado;

Cérvix fechada: Presença do tampão mucoso, necessário reintroduzir o tecido e com que ele permaneça na sua posição fisiológica até o parto.

Cérvix aberta: Dilatação completa da mesma, exposição dos envoltórios fetais = Realizar o parto do animal. Durante o parto NÃOOO realizar bloqueio anestésico epidural para não dificultar a contração.

36
Q

Como realizar a correção do prolapso de vagina?

A

Bloqueio epidural baixo - anestesiar o perisataltismo do animal para que ele não defeque em cima do tecido, higienização do tecido, avaliar os danos sofridos, suspensão do tecido prolapsado:
> Devido a dobra da uretra que retem urina, se não for possível, podemos utilizar uma cânula para esvaziar a bexiga.
> Reavivar as lesões - sutura com fio absorvível e recuperar o tecido da melhor maneira possível
> Reduzir o edema com gelo/água gelada: não vai ser efetivo depois que o edema se formou.
> PRINCIPAL TÉCNICA: Bandagem/faixa/tecido (+ plástico: proteger mucosa) - enrolar no sentido caudo-cranial, sendo mais fácil nos prolapsos tubulares do que nos globosos (A intenção é que o fluido dentro do material seja comprimido em direção ao corpo da fêmea, diminua o volume e seja mais fácil de manipular.
> Logo em seguida de desfaz bandagem no sentido inverso (crânio-caudal) e conforme vai desenrolando, vai introduzindo para dentro do corpo o prolapso (gradualmente)
> O açúcar gera a desidratação do tecido e combate a agente patogênicos

37
Q
  1. Boot Lace vantagens e desvantagens:
A

Técnica com baixa capacidade de retenção, se o animal fizer contrações fortes vai romper. Vai ser útil para animais com contrações mais fracas, fácil de desfazer, limitada na cruencia, média contaminação

Desvantagens: Procedimento feito a cegas, introdução de agulha no fundo do saco vaginal e é feito um ponto bem abaixo da cérvix, então podemos acometer estruturas indesejadas (bexiga, estrangulamento do ureter)

Vantagens: Não necessita de auxílio ao parto (a cérvix dilata e o terneiro passa o ponto interno), não há contaminação, baixa cruência, aderencia do ponto dificultando a recidiva.

38
Q

Sempre que animal tiver prolapso vaginal devemos….

A

RETIRAR DA REPRODUÇÃO!!!

39
Q
  1. Michev vantagens e desvantagens:
A

Vantagens: fixação da cérvix, diminui o risco de uma lesão maior, pois temos controle na transfixação da agulha externamente para a garupa, permite o nascimento do bezerro sem auxilio e baixissima contaminação.

Cuidado com reto ou vasos calibrosos.

40
Q
  1. Bunher
A

Quando corretamente executada a fita não aparece no topo da vulva.

Vantagens e desvantagens: Promove uma ALTA retenção, porém é imprescindível o atendimento ao parto, média contaminação devido a localização do ponto e média a alta cruência, devido ao tamanho da agulha.

41
Q
  1. Flessa:
A

feito no VESTÍBULO VAGINAL, se colocar muito ventral vai atingir os lábios da vulva e só causar dor .

Desvantagens e vantagens: Técnica mais cruenta, COM ALTA CAPACIDADE DE RETENÇÃO, alta contaminação pelo acúmulo de fezes e é impreenchível o atendimento ao parto

42
Q
  1. Flessa modificado:
A

Desvantagem> Fácil reprodução, pode ficar muito apertado e gerar edema.

43
Q

O que pode ser considerado um desvio de técnica de prolapso vaginal?

A

Quando se tenta resolver o prolapso sem usar técnica ou materiais corretamente.

44
Q

Ewe Spoon

A

Ferramenta que impede o prolapso vaginal em ovelhas e permite que o animal venha a
parir sem necessidade de intervenção / auxílio. Fixação feita por sutura, mas pode ser utilizado cordas
para sua fixação, o que é menos traumático, (porém, neste caso, precisa de remoção para o parto,
então é mais utilizado em animais constantemente monitorados).

45
Q

O que ocorre na torção uterina?

A

O útero dica mantido em sua posição suspenso pelo ligamento largo (fixado ao longo do teto da cavidade, ou seja, a maior parte do útero fica em suspensão) Há situações em que o útero gira no próprio eixo

46
Q

Como definir se a torção uterina foi sentido horário?

A

Ligamento tracionado e bem distendido de forma cruzada sobre o útero indica que nessa caso a torção ocorreu em sentido horário -> É sempre importante definir o sentido da torção.

47
Q

Causas para torção uterina?

A

Forma como o animal levanta, relevo do ambiente em que o animal é criado.

48
Q

Diagnóstico da torção uterina

A

Diferenciar de problemas digestivos, anamnese (animal está gestando ou não), palpação retal.

49
Q

Como avaliar se a torção uterina é pós cervical (maioria das vezes) ou pré cervical?

A

Se for pós cervical, vai ter sinal de torção no conduto vaginal ao introduzir a mão, não vai conseguir chegar o ao fundo do saco vaginal, além disso existirãom pregas dentro do conduto que fará com que a mão seja conduzida no sentido horário ou anti-horário, vaginoscopia é um método para tirar duvidas.

Palpação retal: Se a torção for em sentido horário, o ligamento vai estar distendido da esquerda para direita.

50
Q

Como resolver a torção uterina?

A

Analisar informações importantes: Cérvix está dilatada? Tenho acesso ao feto? Se tiver acesso ao feto, pode-se utiliza-lo como ponto de fixação do útero pata que ele retome sua posição original, caso o animal esteja deitado o vet pode fazer a fixação do feto enquanto auxiliares giram o animal.

51
Q

Cérvix fechada: Método de Schaffer:

A

Torção em sentido horário: Colocar o animal em decúbito pro lado direito e exercer força sobre o útero do animal, fazendo com que o útero com feto permaneça parado, enquanto o corpo do animal está sendo girado, ANIMAL SEDADO.

Em equinos não é recomendado se a gestação estiver avançada por risco de ruptura uterina

52
Q

O que fazer se nenhuma técnica de torção uterina der certa?

A

Se nenhum dos procedimentos acima der certo, fazer laparotomia, já avaliar a função do útero
e aproveitar para fazer a cesariana

53
Q

Diferencie prolapso vaginal e uterino:

A

Prolapso vaginal: antes do parto (geralmente final da gestação), apenas a mucosa vaginal, pode ser manejado com calma, estrutura lisa e úmida, a cérvix pode ainda estar visível e posicionada corretamente.

Prolapso uterino: Depois do parto, útero está invertido e exteriorizado , emergencial, carúnculas visíveis, a cérvix está invertida.